9. A SALVAÇÃO TOTAL, AO ALCANCE DE TODOS!
9 – A SALVAÇÃO TOTAL, AO ALCANCE DE TODOS!
Cremos que da parte da Santíssima Trindade tudo já foi feito:
O Pai, por amor à Humanidade, já “deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna” (Jo 3:16).
O Filho, por obediência ao Pai e amor a cada criatura, já deu a Sua vida e derramou todo o Seu sangue “para a remissão dos nossos pecados” (Mt 26:28).
E o Espírito Santo fala dia e noite no coração de cada um, para convencer o ser humano “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16:7-11).
Deus, desde o Éden, respeita a livre escolha do ser humano, que continua livre para exercer sua soberana vontade e livre-arbítrio. Por isso Jesus, apesar de ter derramado Seu sangue por toda a Humanidade, sabe muito bem que não são todos que O querem. Por isso disse na última noite de vida: “...isto é o meu sangue, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados” (Mt 26:28).
Juridicamente, a “remissão” é uma quitação total da dívida oferecida pelo credor, mas a dívida só se extingue quando a remissão é formalmente aceita pelo devedor. Não basta o credor oferecer o perdão da dívida: o devedor tem de aceitar o perdão oferecido. Deus é o Credor; o pecador é o devedor, que tem uma dívida impossível de ser paga com recursos humanos (Sl 49:7). Portanto: ou o devedor aceita a única remissão possível oferecida pelo Credor, que é Deus, através do sangue de Jesus, ou não haverá perdão.
Cremos que só o sangue de Jesus, nosso Deus Salvador, pode remir o pecador! Ninguém pode ser salvo por boas obras e justiça própria, ou chegar ao céu por supostas reencarnações, porque ninguém consegue viver sem pecar, conforme a Palavra de Deus diz que não há pessoa que não peque, “não há sequer um” (Sl 14:2-3, Is 64:4-8, Rm 3:10, 20). Assim, todos precisam do sangue de Jesus para serem salvos.
A salvação é presente de Deus, que só produz resultado se tal presente for recebido (Jo 1:12, 3:16, Ef 2:8-9, I Co 15:3, II Tm 1:9).
Mesmo sendo este Deus Trino “o Senhor dos Exércitos”, Ele não obriga ninguém a abandonar os seus pecados e maus caminhos, porque diz: “Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4:6).
Cremos que não existe pecado que não possa ser perdoado, a não ser aquele que Jesus deixou fora do Seu sacrifício na cruz, que é “a blasfêmia contra o Espírito Santo” (Mt 12:31-32). Para este tipo de pecado não haverá resgate nunca! Fora esta exceção feita pelo Senhor Jesus, cremos que qualquer outro pecado pode ser perdoado e esquecido por Deus (Jr 31:34, Hb 8:12, I Jo 1:7, Ap 1:5), e a Salvação concedida a todo e qualquer pecador (Jo 1:12, 3:16, I Tm 2:3-5, Tt 2:11), desde que haja uma CONVERSÃO VERDADEIRA ao Senhor Jesus, recebendo-O como único, suficiente, exclusivo e eterno Salvador.