Segundo os astrônomos, amostras de sulfeto de dimetila foram encontradas em K2-18b, que orbita uma anã vermelha.

Cientistas afirmam que descobriram uma suposta evidência que há sim vida fora da Terra, mas que ainda são necessários mais dados para confirmar a teoria. Para isso, eles observaram um planeta que fica a cerca de 120 anos-luz de distância e identificaram uma molécula que somente seres vivos produzem.

Com a ajuda do telescópia James Webb, os astrônomos conseguiram perceber a existência de sulfeto de dimetila, no entanto a quantidade encontrada não é grande o suficiente para ser uma prova contundente.

Além disso, foram identificadas amostras de metano e gás carbonico (CO²) na atmosfera, o que pode representar a existencia de um oceano na superfície de K2-18b, também conhecido como EPIC 201912552 b.

“Na Terra, o sulfeto de dimetila é produzido apenas pela vida. A maior parte dele na atmosfera terrestre é emitido pelo fitoplâncton em ambientes marinhos”, disse Nikku Madhusudhan, da Universidade de Cambridge, que liderou a pesquisa, em entrevista para a BBC.

O professor Madhusudhan, ressalta que é necessário ter cautela com essas afirmações, já que os dados ainda são muito escassos. Na última vez em que uma molécula que teoricamente representa a vida foi supostamente encontrada nas nuvens de Vênus, em 2020, a hipótese foi refutada pouco tempo depois.

K2-18b, foi um dos primeiros a ser investigado pelo James Webb, por conta de seu “primo”, o telescópio Hubble, ter identificado vapor de água no planeta, que é nove vezes maior que a Terra.

Os pesquisadores alegam que o EPIC 201912552 b preenche todos os requisitos para haver vida (temperatura adequada, presença de carbono e provavelmente de água líquida), mas mesmo assim não há garantias que ela realmente exista.

Mesmo assim, a possível existência moléculas que somente a vida pode produzir, anima, e em muito, os estudiosos dessa área.

Fonte: R7