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COP 27: países africanos e pequenas ilhas cobram reparação de danos em conferência do clima no Egito

Territórios como Samoa não têm contribuição significativa para efeito estufa, mas correm risco de desaparecer por conta de catástrofes climáticas, explica ex-presidente do Greenpeace. Cobrança recai sob países desenvolvidos.

A COP 27, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, começou no último domingo (6). Realizado há 27 anos, trata-se do maior e mais importante evento anual relacionado ao clima do planeta.

A edição deste ano acontece no Egito, em Sharm El Sheikh, e reúne as principais lideranças globais para debater o futuro do planeta, ameaçado pelo aquecimento global – em 2015, todos os países que participaram do Acordo de Paris concordaram em cortar emissões de carbono conter a temperatura média da Terra.

“O momento é de implementação de tudo que foi prometido”, resume Ana Toni, ex-presidente do conselho do Greepeace Internacional e diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade em entrevista à Renata Lo Prete.

A realização da conferência no Egito encurrala países desenvolvidos a debater a reparação climática e os danos causados especialmente em territórios africanos e pequenas ilhas Oceania que devem desaparecer, explica Ana.

Intitulada agenda de perdas e danos, a demanda de países pobres e vulneráveis é para que “os países desenvolvidos, que foram os maiores causadores dos danos se comprometam em ajudá-los a lidar agora com o que vem […] Eles estão perdendo parte de seus territórios, parte de suas populações.”

Fonte: G1

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