Skip to content

CASAIS COM PAZ E VIDA

Participação da população nessa faixa etária vem crescendo 0,5 p.p. a cada ano.

Das mais de 108 milhões de pessoas que compõem a força de trabalho no Brasil, cerca de 23,5 milhões têm 50 anos ou mais.

A participação dessa população vem crescendo 0,5 p.p. a cada ano. Consequentemente, a taxa de desemprego nessa faixa etária é inferior quando comparada à média geral.

De acordo com o estudo Mercado de Trabalho 50+, elaborado pelo Instituto de Longevidade MAG, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente ao segundo trimestre (encerrado em junho), enquanto o desemprego era de 5,2% entre as pessoas com mais de 50 anos, a proporção para a população total era de 9,3%.

Na última divulgação do índice na última quinta-feira (27), o desemprego no trimestre encerrado em setembro foi de 8,7%.

Para o diretor do Instituto de Longevidade MAG e diretor de estratégias públicas da MAG Seguros, Arnaldo Lima, as empresas têm adotado como estratégia diversificar os perfis de seus colaboradores, por isso têm contratado pessoas com mais de 50 anos.

“As empresas que desejam ser mais competitivas devem dispor de políticas de gente e gestão que potencializam as qualidades dos diferentes públicos, independentemente da idade. A receita do sucesso é unir as habilidades de tecnologia da informação da nova geração com a visão estratégica dos mais experientes”, ressalta Lima.

Esse resultado positivo também é reflexo de uma disponibilidade menor desse público para o mercado de trabalho, segundo ele.

“A maior demanda dos empregadores por longevos se dá em um contexto no qual menos pessoas dessa faixa etária buscam emprego. Assim, quando se compara a taxa de atividade, definida como a proporção da população economicamente ativa (PEA) em relação à população em idade ativa (PIA), constata-se uma menor oferta de mão de obra dos com mais de 50 anos. Ou seja, até os 50 anos, 72,9% das pessoas buscam emprego. No caso dos mais velhos, apenas 41,5% desejam trabalhar”, afirma.

Entre a porcentagem empregada, a maior parte está atuando no setor privado com carteira assinada ou em negócios próprios. As principais áreas de atuação dos trabalhadores com mais de 50 anos são: comércio, educação, saúde e serviços sociais.

Além disso, o grupo ocupa, em comparação à população em geral, cargos que exigem uma qualificação maior. Logo, o rendimento é 14% superior à média do país.

Fonte: CNN BRASIL

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE