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CASAIS COM PAZ E VIDA

À CNN Rádio, o professor da UFSCar Tiago Alexandre da Silva explicou como a deficiência da vitamina aumenta em quase 80% o risco de desenvolver fraqueza muscular.

Uma pesquisa conduzida pela UFSCar apontou que a falta de vitamina D amplia em quase 80% o risco de desenvolver fraqueza muscular. À CNN Rádio, o professor do Departamento de Gerontologia da UFSCar, Tiago Alexandre da Silva, que orientou o estudo, explicou os resultados.

Segundo ele, a vitamina D é “tão complexa que é considerada um hormônio.”

“Ela é sintetizada nas camadas mais profundas da pele através da incidência da luz solar, passa por fígado e rim, e tem ações em todo nosso corpo.”

A novidade, segundo ele, é que ela tem ação “muito importante dentro dos nossos músculos.”

A vitamina D age dentro do músculo, como uma “chave e fechadura”: “Quando ‘gira a chave’, ela desencadeia uma série de ações.”

Ela pode se ligar no núcleo, atuando na síntese de proteínas para manter a quantidade de músculos, essa produção é uma das funções.

Ao mesmo tempo, quando se liga no citoplasma, ajuda na contração do músculo, na “sinética da contração”, que gera força.

“Quando está deficiente, o que acontece que é tenho menos vitamina para ligar e desencadear a síntese de músculo, e aí começa a ter fraqueza.”

Para reverter este quadro, é importante tratar a vitamina D baixa: “O primeiro ponto é a alimentação, além da exposição da pele ao sol.”

Essa exposição deve acontecer, segundo o orientador da pesquisa, de 15 a 20 minutos, no sol da manhã, abrangendo braços e pernas e evitando os raios mais fortes da tarde.

Tiago Alexandre alertou que “não é todo mundo que precisa de suplementação de vitamina D.”

Ele lembra que é importante que se procure um médico para fazer o exame de sangue e receber a orientação correta.

*Com produção de Ramana Rech

Fonte: CNN BRASIL

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