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CASAIS COM PAZ E VIDA

Máquina responsável por escavação precisará de reparos após ser atingida por esgoto. Segundo empresa, drenagem é realizada

O equipamento Shield, mais conhecido como “tatuzão”, permanece no túnel onde ocorreu um incidente que abriu uma cratera na Marginal Tietê, em São Paulo, no dia 1º de fevereiro, em uma obra do metrô. O equipamento foi alagado pelo líquido que vazou da rede de esgoto, que se rompeu.

Segundo a empresa Acciona, responsável pela construção da Linha 6-Laranja, tanto o tatuzão afetado como outra maquina semelhante, que operava em outro trecho na mesma obra, se encontram parados nos túneis. “Somente após a conclusão da drenagem, que está em curso,  será possível avaliar danos aos equipamentos e iniciar seu reparo”, afirmou a empresa espanhola.

A máquina entrou em operação em dezembro de 2021 e tem como objetivo percorrer cerca de 10 quilômetros no sentido sul, que compreende o trecho entre as estações Santa Marina (região onde ocorreu o incidente) e a São Joaquim. O tatuzão possui refeitório, cabine de enfermagem, esteira rolante para a retirada do material escavado, além de cabine de comando e equipamentos auxiliares. Para a sua operação são necessárias 45 pessoas.

O Shield estava três metros abaixo da tubulação de esgoto quando a mesma se rompeu e inundou a obra. Com o vazamento, a água tomou conta da tubulação e parte da pista local da Marginal Tietê, sentido Ayrton Senna começou a ceder. Em um intervado de duas horas, uma cratera gigantesca se abriu.

Para o presidente do Instituto de Engenharia de São Paulo, Paulo Ferreira, a trepidação causada pelo tatuzão é uma das hipóteses para o acidente. As causas também são apuradas pelo  Ministério Público de São Paulo.

A STM (Secretaria de Transportes Metropolitanos) afirmou que ainda não há prazo para o que IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), designado para avaliar as causas do acidente, aponte os resultados de sua investigação. A Acciona diz colaborar com as investigações.

Segundo a secretaria, ainda não é possível falar em atraso de obra já que a concessionária responsável trabalha também em outras frentes, como nas outras futuras estações, para que a linha seja construída.

Fonte: R7

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