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A DOUTRINA BÍBLICA DA ORAÇÃO

Gênesis 2 a 4. Texto áureo: Gênesis 4.26“A Sete também nasceu um
filho, a quem pôs o nome de Enos. Foi nesse tempo que os homens começaram
a invocar o nome do Senhor” – Gn 4.26

 Vamos falar com Deus e ouvir sua voz

A oração no panorama bíblico e na igreja de hoje

Um tema doutrinário e inspirativo

Este tema é considerado como o mais pessoal e particular para a vida de todo cristão, que deve viver a intimidade com o Senhor Deus. A vida moderna nos afasta cada vez mais dos momentos de reflexão e meditação. O estudo da doutrina bíblica da oração é imprescindível, para propiciar a conexão com Deus como fez o Senhor Jesus, pois temos os nossos momentos a sós com o Pai. No entanto, lembremos: Oração não é algo para ser aprendido por orientação de livros ou de quem quer que seja. Vida de oração é resultado de intimidade com Deus, inspirada pelo Espírito Santo e abençoada pela graça de Cristo.

Gênesis 2.15-17 – A oração de mão única

No ambiente do Paraíso, na perfeição edênica, antes que o pecado ali penetrasse para subverter a ordem, Deus falava, ordenava e as coisas aconteciam naturalmente por vontade suprema do Senhor. A oração era a expressão prática da vontade superior do Pai cumprindo-se na vida do homem.

Gênesis 2.18-22 – O início da mão dupla na oração

Nesse segundo texto, Deus vai abrir a via de mão dupla: No primeiro momento, apenas ele fala e sua vontade se cumpre na vida do homem: Gênesis 2.18-20: “Disse mais o Senhor Deus…”. Mas, no segundo momento, o ser criado vai se manifestar. A via de mão dupla começa a se estabelecer: “Então disse o homem…” (Gn 2.21-25).

Gênesis 3.1-8 – A quebra desta unidade

Infelizmente este relacionamento único e harmonioso vai romper-se. A entrada do pecado quebra o diálogo que se fazia tão íntimo e pessoal entre o homem e Deus. O casal se esconde da presença do Pai como podemos ler em Gênesis 3.8: “E ouvindo a voz do Senhor Deus… esconderam-se da presença do Senhor Deus, por entre as árvores do jardim.” Sim, a presença do mal vai afastar o homem da presença do Pai

.Gênesis 3.9-19 – Uma transformação no Éden

De repente, tudo mudou. O ambiente de paz e tranquilidade foi alterado pelo de medo e tensão. A conversa, em monólogo ou diálogo que fluía naturalmente passa a ser de desconfiança e juízo, como podemos ler em Gênesis 3.9: “Mas chamou o Senhor Deus ao homem…”. Daí em diante, o receio e o medo se instalaram no relacionamento da criatura para com o seu Criador.

Gênesis 3.20-24 – Uma nova relação

Assim, o que começou numa atmosfera de paz e concórdia, se transformou numa via de mão dupla, onde o Senhor continuará percorrendo o seu curso em relação ao ser criado, mas este, em razão do pecado, e do mal em que se vê envolvido, se distancia mais e mais do Pai. E Ele os lança fora do Jardim: “O Senhor Deus, pois, o lançou para fora… ” (Gn 3.23).

Gênesis 4.1-7 – O diálogo reticente

O relacionamento foi contaminado pela desconfiança e o temor por parte do homem em seu contato com Deus. Ele se mostra sempre temeroso do diálogo com o Pai, sentindo-se culpado e em débito com o Senhor. O primeiro diálogo com a segunda geração da criação de Deus demonstra claramente isto. Em Gn.4.6: “Então o Senhor perguntou a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar”.

Gênesis 4.8-26 – A ausência do diálogo

Este distanciamento foi de tal ordem, que a descendência de Caim não mais estabeleceu este contato com o Senhor nas seis gerações seguintes. E a descendência de Adão precisou ser reiniciada com Sete, e surge a sua terceira geração, e esta busca o diálogo com o Senhor. Em Gênesis 4.26 lemos: “ A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do Senhor”. Invocar significa buscar uma bênção no nome do Senhor e reconhecer o bom propósito de Deus para todos e tomar lugar como seu povo. Essa prática foi zelosamente levada adiante pelo seu filho Enos.

Para refletir:

  • O que leva o cristão a orar?
  • O que significa a oração na vida cristã?
  • Há reflexão sobre a importância da oração em nosso viver?
  • A oração é uma via de mão dupla?
  • É preciso orar mais?

 Por Valdely Cardoso Brito

 

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