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CASAIS COM PAZ E VIDA

Ore: Jesus desejo aprofundar e cultivar a Tua mente em mim. Amém.

O desejo de Deus é que todos os seres humanos sejam semelhantes a Cristo. A mente dos cristãos é o único aspecto da personalidade que Deus irá medir com frequência para ver seu desenvolvimento no estudo da Palavra até chegar a ter a mente de Cristo.

Características da mente de Cristo: humildade, vida, paz, e perseverança para vencer as tentações e a impureza, é preciso desejar ser puro e não colocar coisa torpe diante dos olhos. Jesus ao escolher seus discípulos olhou para a virtude da sensibilidade para aprender seus ensinos.

Ser insensível a Deus é ser espiritualmente fechado. Os discípulos demonstraram sensibilidade quando pediu para o Senhor Jesus ensiná-lo a orar (Lucas 11:1). Nos dias atuais todos os filhos de Deus devem ser sensíveis à prática da oração.

Na verdade, os discípulos perceberam em Jesus uma relação com o Pai que desejavam imitar. Jesus abriu o entendimento de seus discípulos para que compreendessem as Escrituras. O mesmo acontece aos cristãos dos dias de hoje.

Um bom começo é saturar a mente com as coisas de Deus: Memorize Filipenses 2:5-8:5 ”De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Memorizar: Filipenses 2:9-11 e Romanos 12:2.

Jesus foi sensível e responsável em refletir sobre a mente do Pai. Assim o Pai é para o Filho o que Jesus Cristo é para todos os seus servos. Ele imitou ao Pai e todos os cristãos devem imitar a Jesus Cristo.

A paz é um dos aspectos do fruto do Espírito (Gálatas 5:22). Jesus teve paz espiritual e total isenção do pecado, por isso, Ele nos oferece alívio das cargas (Mateus 11:28) e assim, todos os cristãos podem encontrar alívio ao aceitar o jugo de Cristo. Para seguir em frente olhando para o alto, leia Filipenses 2:5-11.

A mente humana tende a balançar como um barco em um mar tempestuoso. Há muita coisa a distrair, e esse é o objetivo do mundo, por isso deve-se buscar o reino de Deus em primeiro lugar e então Deus começará a conceder as virtudes da sabedoria divina e o fruto do Espírito.

Oração: Senhor, eu quero que a tua justiça passe a ser minha justiça. Guia-me em todo o processo. Ajuda-me a colocar a minha mente e meu coração em Ti. Amém.

 Jesus disse: “Não é o discípulo mais do que o mestre, e ao servo mais do que o seu senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor” (Mateus 10:24-25).

O apóstolo Pedro nos diz: ”Porque para isto fostes chamados; porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas” (1 Pedro 2:21).

No processo de chegar a ser semelhante a Cristo, exige-se um alto preço. Ore: Senhor Jesus Tu és o meu Libertador. Rogo-Te que me livre de conflito mental e que me dê domínio sobre todas as coisas que poderão me afastar desse meu propósito.

Vi que a mente de Cristo é uma mente íntegra, tem ordem, harmonia e unidade. Cada virtude interage perfeitamente com todas as outras porque a mente de Cristo não tem conflitos internos. A única paixão de Jesus era fazer a vontade do Pai.

Na véspera de sua morte, Jesus orou: “Eu te glorifiquei na Terra, completando a obra que me deste para fazer” (João 17:4). Jesus tinha a mente concentrada em sua única grande meta: fazer a vontade de do Pai. A Palavra diz: “Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estás debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Rm 6:14). É importante lembrar que a mente do servo de Cristo pode ser dominada não pela própria vontade, mas pelo poder do Espírito de Deus. Romanos 12:2 exorta: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente”.

A Palavra convida a “buscar o reino de Deus e a Sua Justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33), e essa atitude pressupõe: optar por negar a si mesmo e seguir a Cristo em todo o tempo. Lembrando que Ele diz: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” (Mateus 6:34).

Os temores indicam falta de confiança na proteção de Deus. Também são indícios da má interpretação dos propósitos de Deus que estão muito além do nosso entendimento. Exemplo: Jesus permitiu que Lázaro morresse vitimado de uma enfermidade. Porém, Jesus tinha em mente o propósito maior que daria glória a Deus quando ressuscitasse Lázaro dentre os mortos (João 11:1-45).

O apóstolo Paulo mostra como ter a mente de Cristo quando foi encarcerado, e sujeito à morte pelos perseguidores dos servos de Cristo. “Mas, segundo a minha ardente expectativa e esperança, de que em nada serei confundido, antes com toda ousadia Cristo será tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:20-21). Assim, o apóstolo Paulo estava preparado para a vida e para a morte, porque tinha fé e confiança absoluta em Deus. Por isso pode escrever a Timóteo e dizer-lhe: “Porque Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2 Timóteo 1:7).

O desejo de Deus é converter as fraquezas humanas em instrumentos que canalizem glória para Ele. A igreja de Cristo deve sempre agir como está escrito na Palavra: “…se teu irmão pecar, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Mesmo se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; tu lhe perdoarás” (Lucas 17:2-4).

Assim, o desejo de Deus é fazer com que as ofensas que outros lhe tenham causado, em vez de ressentimentos, produzam amor. É nesse sentido, o ensino de Jesus em Mateus 5:43-44: “Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem”

Por Valdely Cardoso Brito

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