Estudo sugere que pessoas “otimistas” podem viver mais

Pesquisa descobriu que pensamento positivo é bom para longevidade, mesmo em grupos raciais e diferentes etinias.

“Escolha ser otimista. Parece melhor”, disse Dalai Lama. Também pode prolongar sua vida. Níveis mais altos de otimismo estão associados a uma vida útil mais longa e a uma maior chance de viver além dos 90 anos, de acordo com um novo estudo com quase 160 mil mulheres de diferentes raças e origens.

Fatores de estilo de vida saudável, como a qualidade da dieta, atividade física, índice de massa corporal (IMC), tabagismo e consumo de álcool, foram responsáveis ​​por menos de um quarto da associação entre longevidade e otimismo, de acordo com o estudo publicado quarta-feira (8) no Jornal da Sociedade Americana de Geriatria.

“Embora o próprio otimismo possa ser modelado por fatores estruturais sociais, nossas descobertas sugerem que os benefícios do otimismo para a longevidade podem se estender a grupos raciais e étnicos”, disse o principal autor Hayami Koga, estudante de pós-doutorado na Harvard TH Chan School of Public Health em um comunicado.

“O otimismo pode ser um importante alvo de intervenção para a longevidade em diversos grupos”, acrescentou Koga.

Um corpo crescente de pesquisas

Este não é o primeiro estudo a encontrar uma forte ligação entre longevidade e olhar para o lado positivo da vida. Um estudo de 2019 descobriu que homens e mulheres com os mais altos níveis de otimismo tinham uma expectativa de vida média de 11% a 15% maior do que as pessoas que praticavam pouco pensamento positivo. Na verdade, os otimistas com pontuação mais alta eram mais propensos a viver até os 85 anos ou mais.

Os resultados foram reais, segundo o estudo, mesmo quando foram considerados o nível socioeconômico, condições de saúde, depressão, tabagismo, engajamento social, má alimentação e uso de álcool.

Otimismo não significa ignorar os estressores da vida, dizem os especialistas. Mas quando coisas negativas acontecem, as pessoas otimistas são menos propensas a se culpar e mais propensas a ver o obstáculo como temporário ou mesmo positivo. Os otimistas também acreditam que têm controle sobre seu destino e podem criar oportunidades para que coisas boas aconteçam no futuro.

Ser otimista também melhora sua saúde, segundo estudos. Pesquisas anteriores encontraram uma ligação direta entre otimismo e hábitos de dieta e exercícios mais saudáveis, bem como melhor saúde cardíaca, sistema imunológico mais forte, melhor função pulmonar e menor risco de mortalidade, entre outros.

Você também pode ser otimista

Estudos de gêmeos descobriram que apenas cerca de 25% de nosso otimismo é programado por nossos genes. O resto depende de nós e de como reagimos aos limões da vida. Se é mais provável que você fique azedo quando estressado, não se preocupe. Acontece que você pode treinar seu cérebro para ser mais positivo.

Uma das formas mais eficazes de aumentar o otimismo é chamada de método “Melhor Eu Possível”, de acordo com uma meta-análise de estudos existentes. Nesta intervenção, você se imagina em um futuro em que alcançou todos os seus objetivos de vida e todos os seus problemas foram resolvidos.

Comece a escrever por 15 minutos sobre os detalhes que você realizou e passe cinco minutos imaginando como essa realidade se parece e se sente. Praticar isso diariamente pode melhorar significativamente seus sentimentos positivos, dizem os especialistas.

Em um estudo de 2011, os alunos praticaram o exercício “Melhor Eu Possível” por 15 minutos uma vez por semana durante oito semanas. Não só eles se sentiram mais positivos, como os sentimentos duraram cerca de seis meses.

Outra maneira de reforçar o otimismo é manter um diário dedicado apenas às experiências positivas que você experimentou naquele dia. Com o tempo, esse foco no positivo pode reformular sua perspectiva, dizem os especialistas.

Tirar alguns minutos todos os dias para escrever o que o faz grato também pode melhorar sua visão da vida. Vários estudos mostraram que praticar a gratidão melhora as habilidades de enfrentamento positivo, quebrando o típico estilo de pensamento negativo e substituindo o otimismo. Contar bênçãos até diminuiu o comportamento problemático em adolescentes.

Assim como o exercício, os exercícios de otimismo precisarão ser praticados regularmente para manter a perspectiva positiva do cérebro em boa forma, dizem os especialistas. Mas uma vida mais longa, mais feliz e mais positiva não vale o esforço?

Fonte: CNN BRASIL

Escolha o que você quer para sua vida: tristeza ou abundância de alegria?

Se você tem vivido dias de tristeza, medo e solidão participe hoje de uma das reuniões de Paz e Vida e tome posse do que a Palavra de Deus declara: “[…] na tua presença há abundância de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente”(Sl 16.11).

Somente na presença de Deus você pode experimentar ser feliz de verdade. Sem Ele, tudo o que você viver será sem sentido, raso e passageiro.

Venha experimentar ser feliz de verdade!

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Por Pastora Daniela Porto

Hoje tem “A Quinta da Visão” com Bianca Pagliarin

Você vai esperar mais quanto tempo para realizar o sonho de Deus na sua vida? Na reunião da Quinta da Visão, Bianca Pagliarin divide com você toda sabedoria do Alto e conhecimentos adquiridos nas áreas de inteligência emocional. Experimente e venha hoje na Sede Nacional da Paz e Vida.

Horário: 19 horas;
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Por Pastora Daniela Porto

Inflação alta não é exclusividade do Brasil; veja situação nas maiores economias

Fenômeno tem causas comuns, mas particularidades pioraram cenário em alguns países.

Brasil enfrenta, desde 2021, um dos piores quadros inflacionários da economia nas últimas décadas, com a inflação passando dos dois dígitos e se mantendo em níveis elevados em 2022. Mas o país não é o único que tem batalhado contra o fantasma da inflação, em um fenômeno com raízes e difusão globais.

A perspectiva, porém, é que inflação alta ao redor do mundo comece a dar trégua ainda neste ano, se estendo com grau menor para 2023, conforme os países elevam suas taxas de juros, principal instrumento para combatê-la.

O Brasil, por exemplo, atingiu em maio uma inflação de 12,13%, mas o mercado enxerga o valor como um pico, que tende a cair, já que a taxa básica de juros, a taxa Selic, passou por um forte ciclo de alta em menos de dois anos e foi de 2% a 12,75% ao ano.

Economias mais desenvolvidas, caso dos Estados UnidosReino Unido e Canadá começaram o processo de alta de juros mais tarde, mas também enfrentam níveis recordes de inflação. Outros países, como Argentina, Turquia e Rússia, têm seus quadros inflacionários piorados por questões internas.

Causas comuns

O grande fator que liga as pressões inflacionárias pelo mundo é a pandemia de Covid-19. A obrigatoriedade de realização de lockdowns para evitar a disseminação da doença desorganizou as cadeias de produção, fornecimento e transporte, reduzindo a oferta de uma série de produtos.

Conforme as economias foram reabrindo, em especial com o avanço da vacinação, a demanda retomou com intensidade, mas os gargalos não foram resolvidos na mesma velocidade, e o descompasso levou a pressões inflacionárias pelo lado da oferta.

Nos setores de automóveis e de eletrônicos, por exemplo, a falta de chips obrigou a redução na entrega de carros, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Como a demanda por esses produtos cresceu, os preços dispararam.

Já no caso do transporte marítimo, os fretes foram encarecidos por uma combinação de combustíveis mais caros, falta de contêineres para atender à demanda e muitos navios parados com a tripulação infectada ou em quarentena, gerando um efeito em cadeia nos preços de diversos produtos.

Outro setor bastante impactado pela crise foi o de energia, com destaque para o petróleo. A produção da commodity foi abalada pela pandemia, e os principais fornecedores, reunidos na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) limitaram a oferta para evitar quedas nos preços pela demanda baixa. Quando a demanda retomou, a organização não elevou a oferta, gerando a alta nos preços.

Entretanto, quando o cenário parecia um pouco mais leve no início de 2022, outro elemento comum à inflação ao redor do mundo surgiu: a guerra na Ucrânia.

O conflito envolveu não apenas disrupções de cadeias que passavam pelos países, em especial as de fornecimento de gás e petróleo para a Europa, mas também uma série de sanções de países Ocidentais contra a Rússia que buscaram isolar o país da economia mundial.

Como consequência da guerra e das sanções, produtos produzidos nos dois países, como grãos, fertilizantes, petróleo e gás, atingiram níveis recordes. E como os preços internacionais valem para todos os países, houve um efeito em cadeia.

As especificidades

Mas também existem fatores específicos que agravaram, ou reduziram, o quadro inflacionário em cada nação.

Os Estados Unidos empregaram durante a pandemia uma forte política de assistência financeira à população, que alguns analistas apontam como geradora de uma inflação de demanda.

Com as pessoas tendo mais recursos, consumiam mais, e os preços subiam, em um ciclo que aqueceu a economia, impulsionou o Produto Interno Bruto (PIB), reduziu o desemprego e também gerou mais inflação.

No caso do Brasil, especialistas citam fatores adicionais como a instabilidade política e o risco fiscal, que desvalorizaram o real ante o dólar com a saída de investimentos, e a pior crise hídrica nas últimas décadas, que elevou as contas de luz e afetou a produção agrícola.

Economias mais estagnadas, como a do Japão, foram menos impactadas, com inflação menor.

No caso da zona do euro, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse por meses que não seria necessário subir juros pois as causas da inflação eram de oferta, e portanto passariam, e que havia o risco das elevações desacelerarem excessivamente uma economia já com sinais de fraqueza.

A guerra na Ucrânia mudou o cenário, e agora a expectativa é que o BCE seja em breve o último grande banco central a iniciar o ciclo de alta de juros.

A própria Rússia deve atingir níveis recordes de inflação devido ao conflito. Há ainda a situação da Turquia, cuja moeda desvalorizou fortemente devido a intervenções do governo no banco central, gerando uma subida íngreme da inflação.

Dentro do G20, as 20 maiores economias do mundo, a projeção mais recente do Fundo Monetário Internacional (FMI), de abril deste ano, é que a Turquia deve ultrapassar a Argentina, também com fortes problemas inflacionários atrelados ao câmbio, e ter a maior inflação do grupo.

Inflação ao redor do mundo

Em seu relatório mais recente, o FMI projetou como estará a inflação em centenas de países ao fim de 2022. No caso do G20, as diferenças nos graus e temporalidade do processo inflacionário leva a perspectivas conflitantes: alguns países devem ter índices maiores que os de 2021, caso dos Estados Unidos, e outros menores, como o Brasil.

A expectativa do FMI é que, em dezembro de 2022, a inflação no acumulado de 12 meses no Brasil seja de 6,7%, valor abaixo das projeções do mercado. Na média do ano, a projeção está na casa dos 8%, mais próxima do que o mercado espera.

Com isso, o Brasil cairia para a quinta posição entre as maiores inflações do G20, ante a terceira em 2021, atrás de Turquia, Argentina, Rússia e Reino Unido.

Já as menores inflações devem ser registradas na Arábia SauditaChina e Japão.

Desemprego

Em praticamente todos os países do grupo, o quadro inflacionário também deve resultar em redução na taxa de desemprego, mesmo que pequena, devido ao aquecimento da economia.

Uma exceção é a África do Sul, que deve manter a liderança dos últimos 22 anos no ranking. Já a Índia não divulga as informações sobre o tema para a organização.

A projeção do FMI é que o Brasil mantenha a segunda posição, com uma taxa ainda de dois dígitos, apesar de analistas brasileiros serem mais otimistas quanto a esse dado, projetando um resultado melhor, abaixo de 10%.

PIB

Um dos indicadores mais tradicionais da economia, o PIB (Produto Interno Bruto) representa a soma de toda a riqueza produzida em um país em um determinado período. O PIB costuma ser calculado trimestralmente e anualmente, mostrando o desempenho e a situação econômica de um país.

Pelas previsões do FMI, o quadro entre as maiores economias não deve mudar muito. Os Estados Unidos permanecerão na liderança, seguidos pela China e pela União Europeia.

A organização projeta que a Itália, o Japão e a Turquia terão recessão em 2022. A expectativa é que o PIB brasileiro suba 0,8%, com o país ficando na 11ª posição. A África do Sul deve continuar tendo o menor PIB do G20.

PIB per capita

Uma vez calculado, o PIB pode ser dividido pela população total do país, dando origem a um novo indicador: o PIB per capita. Ele dá um indicativo de qual seria a “renda média” do país.

Isso não significa, porém, que toda a população receba um valor próximo a ele, já que questões ligadas à desigualdade afetam essa distribuição de renda. Questões demográficas, como o tamanho da população, também acabam influenciando no indicador.

Em 2022, os Estados Unidos devem manter a liderança nesse quesito, enquanto o Brasil continuará entre os cinco piores, com a Índia mantendo o pior resultado.

Dívida bruta

Conforme os países reduzem os gastos públicos ligados ao combate à pandemia e a programas de assistência econômica durante o período, a relação dívida bruta/PIB deve continuar uma trajetória de redução vista em 2021 na maioria das nações.

Uma exceção, porém, deve ser a China. O governo do país já prometeu aumentar os gastos públicos como forma de incentivar a economia do país, que deu sinais de desaceleração no fim de 2021, com um cenário piorado a partir de março após lockdowns em Xangai e Pequim, dois centros econômicos importantes.

O Japão, que busca constantemente injetar dinheiro para aquecer a economia, manterá a liderança, com a dívida bruta correspondendo a 262,54% do PIB.

Já o Brasil deve conseguir reduzir essa proporção pelo segundo ano consecutivo, chegando a 91,8%, mas figurando na sexta posição entre os países com maiores dívidas. A menor deve ser registrada, novamente, na Rússia, de 16,77%.

Fonte: CNN BRASIL

Fome chega a 14 milhões de novos brasileiros em um ano

Cerca de 15,5% da população, o equivalente a 33,1 milhões de pessoas, enfrenta insegurança alimentar no Brasil, diz Vigisan.

A insegurança alimentar ganhou novas formas com a pandemia de Covid-19. No intervalo de um ano, o número de brasileiros que passam fome saltou 73,3%, de 19,1 milhões para 33,1 milhões, segundo dados apresentados pela segunda edição da pesquisa Vigisan.

O estudo revela a maior proporção das famílias com renda inferior a um salário mínimo em situação grave de insegurança alimentar, especialmente entre aquelas que recebem até 25% do salário mínimo per capta, o equivalente a R$ 303. Entre elas, 43% convivem com a fome, o dobro do percentual apurado ao fim de 2020.

A situação também é grave entre os lares afetados pelo desemprego, assim como naquelas famílias que recorreram ao endividamento, à venda de bens e ao corte de despesas essenciais ou não essenciais, ou ainda nas famílias em que alguém teve que abandonar os estudos.

Conforme o levantamento, 14,3% dos domicílios tinham pelo menos um morador em busca de emprego, e em 8,2% dos lares a pessoa responsável pela família estava desempregada no período de coleta da pesquisa.

De acordo com os pesquisadores, as evidências “revelam um preocupante agravamento da insegurança alimentar em um contingente expressivo da população brasileira, iniciado pela crise econômica e desestruturação de políticas públicas nacionais, desde 2016, e acentuado pela pandemia de Covid-19, que continuava a se propagar”.

Diante da crise sanitária que assolou o país a partir dos primeiros meses de 2020, o agravamento da situação de insegurança alimentar é citado como fruto das dificuldades de recomposição das rendas do trabalho em emprego formal ou informal, da retomada de negócios e de atividades produtivas, em particular no meio rural.

O estudo cita ainda a persistência de “opções governamentais negligentes, pautadas pelo falso dilema entre economia e saúde”, como um dos agravantes para a evolução da fome no Brasil ao longo do último ano.

Norte

Na análise entre as regiões, as situações mais delicadas são encontradas no Norte e no Nordeste, que têm, respectivamente, 25,7% e 21% da população em situação de insegurança alimentar grave. Nas regiões Sul (9,9%), Sudeste (13,1%) e Centro-Oeste (11,7%), o nível não alcança os 15%, média nacional.

“Embora os números indiquem a precarização das condições alimentares para o conjunto do país, os traços do empobrecimento e das estratégias de sobrevivência das famílias se manifestam desigualmente entre as regiões”, destaca a pesquisa.

O agravamento da situação é também assolador quanto às famílias afetadas pela combinação de falta de alimentos e insegurança hídrica, sem elementos mais vitais da existência humana. Segundo o estudo, 42% dos lares que enfrentam a situação estão também sujeitos à fome.

A pesquisa, intitulada Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, foi coordenada pela Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutriciona) e executada pelo Instituto Vox Populi.

Fonte: R7

Por que devo consumir fibras?

A medicina já vem estudando e comprovando a importância da microbiota intestinal para a prevenção de doenças degenerativas e para a manutenção da saúde de forma geral.

As fibras são substâncias encontradas em alimentos de origem vegetal e que não são absorvidas pelo organismo durante a digestão. Seus benefícios vão além do bom funcionamento do intestino, passando pelo controle da glicemia e do colesterol, até aumentar a saciedade e diminuir a fome.

Porem, além disso tudo, recentemente, pesquisadores do Japão descobriram que as fibras solúveis são capazes de estimular o fortalecimento das boas bactérias no intestino, ajudando a reduzir o risco do surgimento de enfermidades, como a demência.

O estudo foi feito com mais de 3.500 adultos e publicado na revista científica Nutritional Neuroscience, e mostrou que os adultos que consumiam mais fibras, particularmente as fibras solúveis, eram menos propensos a desenvolver demência, comprovando que existe uma interação entre intestino e cérebro.

O estudo aponta que, embora o risco de desenvolver demência, incluindo a doença de Alzheimer, possa ser influenciado pela genética, a alimentação pode ter um importante papel de prevenção. Vale lembrar que o Alzheimer atinge quase 35 milhões de pessoas no mundo. Projeções indicam que uma em cada 85 pessoas serão afetadas pela doença em 2050.

O Japão tem grande histórico de pesquisas sobre os hábitos alimentares de sua população. E segundo alguns desses estudos, um dos maiores fatores de risco genético para a demência se encontra no gene da apolipoproteína E (APOE), que atua no metabolismo dos lipídeos, levando o colesterol pelas células. As fibras conseguiriam reduzir este risco, justamente por serem capazes de “varrer” o excesso de colesterol, reduzindo sua absorção pelo nosso organismo. Esse é o papel das fibras solúveis.

Esse tipo de fibra, é assim chamado porque literalmente se dissolve na água e se transforma em uma espécie de gel, que além de “ir pegando” pelo caminho o excesso de colesterol, também vai trazendo glicose, e ajudando a manter os níveis de açúcar no sangue. Entre outras funções, a fibra solúvel também mantém os níveis de minerais adequados e aumenta o tempo de absorção dos nutrientes no intestino delgado, o que auxilia na maior produção de bactérias boas e no aumento do volume fecal, e por consequência, na eliminação dos resíduos e excessos. Todo esse processo também ajuda a manter a saciedade por mais tempo, já que o esvaziamento gástrico se faz de forma mais demorada. Esse tipo de fibra pode ser encontrada em alimentos como verduras, legumes, frutas e frutos, e alimentos que contem aveia, centeio e cevada.

Outro tipo de fibra que existe é a insolúvel, ou seja, que não dissolve na água. Por isso, elas passam mais rapidamente pelo intestino. É como se ela fosse correndo enquanto as solúveis fossem andando, e na correria, ela leva o bolo fecal mais rápido, ajudando-o a atravessar o longo caminho pelo intestino de forma bem mais eficiente, evitando a prisão de ventre e o câncer de cólon, por exemplo. Essas fibras podem ser encontradas no farelo de trigo, arroz integral, feijão e cereais matinais integrais, e também em algumas frutas como pera, ameixa com casca, laranja e tangerina.

De volta ao estudo japonês, a associação de fibras e demência ainda traz pontos a serem elucidados, mas uma grande possibilidade pode estar na explicação de que a fibra solúvel, através da regulação da composição das bactérias intestinais possa afetar, de forma positiva, a neuroinflamação, que desempenha um papel no início da demência.

Assim como tudo na vida, o equilíbrio é fundamental, e apesar de serem ótimas, as fibras também não devem ser consumidas em excesso. Recomenda-se 14 gramas de fibras a cada 1.000 calorias consumidas por dia. Infelizmente, ainda estamos longe de sofrer por excesso desse consumo, mas sim, pela falta.

Fonte: O Globo

Pessoas com excesso de peso perdem de 16 a 23 quilos com medicamento para diabetes, diz estudo

Tirzepatide, que é vendido sob a marca Mounjaro, foi estudado em pessoas sem diabetes em três dosagens.

Uma dose semanal de um medicamento recentemente aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), agência semelhante à Anvisa dos Estados Unidos, para tratar diabetes tipo 2 pode ajudar adultos sem diabetes a perder peso também, segundo um novo estudo.

O tirzepatide, que é vendido sob a marca Mounjaro, foi estudado em pessoas sem diabetes em três dosagens: 5, 10 e 15 miligramas. Os participantes com obesidade ou que estavam acima do peso e tomaram a dose de 5 miligramas perderam uma média de 16 quilos, aqueles na dose de 10 miligramas perderam uma média de 22 kg e os participantes na dose de 15 miligramas perderam uma média de 23,6 kg.

“Quase 40% dos indivíduos perderam um quarto de seu peso corporal”, disse a coautora Ania Jastreboff, codiretora do Yale Center for Weight Management em um comunicado.

“Os dados foram bastante impressionantes”, disse Robert Gabbay, diretor médico da American Diabetes Association, que falou à CNN das 82ª Sessões Científicas da ADA em Nova Orleans, onde os resultados do estudo foram apresentados.

“A perda de peso que eles obtiveram neste estudo foi ainda maior do que o que havia sido observado em estudos anteriores de pessoas com diabetes“, disse Gabbay, que não esteve envolvido no estudo.

“A faixa intermediária de perda de peso para as pessoas neste novo estudo foi de 49 libras [22 kg] – 49 libras é muito”, disse ele. “É a faixa de perda de peso que normalmente pensamos ser possível apenas por meio de cirurgia”.

Ao todo, as pessoas sem diabetes perderam uma média de 15% a 20,9% de seu peso corporal inicial ao longo do ensaio clínico de 72 semanas, publicado no sábado (4) no The New England Journal of Medicine. Os participantes que receberam placebo, uma substância sem qualquer efeito para o organismo, perderam entre 2,4% e 3,1% de seu peso corporal, em média.

Em comparação, estudos com pessoas com diabetes que usaram tirzepatide indicaram uma média de perda de 15% do peso corporal inicial, disse Gabbay.

“Esta não é uma observação incomum”, disse ele. “O impacto de medicamentos anteriores para perda de peso são menos eficazes em pessoas com diabetes e, honestamente, não sabemos exatamente o porquê”.

No entanto, o impacto da tirzepatide em pessoas com diabetes ainda é “profundo”, disse Gabbay, “fornecendo muito mais do que outras ferramentas que tivemos”.

Dose auto-injetada

Para o novo estudo, injeções semanais de tirzepatide foram testadas em mais de 2.500 pessoas sem diabetes que tinham um índice de massa corporal (IMC) acima de 30 ou 27 e tinham pelo menos uma condição de saúde relacionada ao peso, como pressão alta, colesterol alto ou doença cardiovascular. Uma medida da relação altura/peso de uma pessoa, um IMC de 25 ou superior é considerado excesso de peso em adultos.

No início do estudo, os participantes tinham um peso médio de 104,8 kg e um IMC médio de 38.

Os adultos do estudo se injetaram com tirzepatide ou placebo uma vez por semana, usando “um pequeno dispositivo semelhante a uma caneta com uma agulha minúscula”, disse Gabbay. “A picada dessa agulha é menos dolorosa do que, por exemplo, pessoas que picam os dedos para medir a glicose no sangue”.

As pessoas no estudo também receberam sessões de aconselhamento para ajudá-las a manter uma dieta saudável com um déficit diário de 500 calorias, bem como pelo menos 150 minutos de atividade física por semana. Embora isso certamente tenha ajudado, não explica a magnitude da perda de peso observada no estudo, disse Gabbay.

“O tipo de perda de peso que vemos quando as pessoas se exercitam e alteram sua ingestão de calorias está em algum lugar na ordem de 5% a 7%”, disse ele. “Este estudo mostrou uma perda de peso profundamente maior, muito acima do que imaginamos com mudanças no estilo de vida”.

Os efeitos colaterais mais comuns relatados foram náuseas, diarreia e constipação. Entre 2,6% e 7,1% dos participantes interromperam o tratamento devido a eventos adversos.

O medicamento Mounjaro traz um aviso em caixa sobre tumores da tireoide e não deve ser usado por pessoas com histórico familiar de condições específicas da glândula.

“A obesidade deve ser tratada como qualquer outra doença crônica – com abordagens eficazes e seguras que visam (causas de) doenças subjacentes … e esses resultados ressaltam que a tirzepatida pode estar fazendo exatamente isso”, disse Ania, do Yale Center for Weight Management em um comunicado da American Diabetes Association.

“Esses resultados são um importante passo à frente na potencial expansão de opções terapêuticas eficazes para pessoas com obesidade”.

Fonte: CNN BRASIL

Quer ser feliz de verdade?

Você quer ser realmente feliz? Feliz por completo, com sorriso no rosto, mesmo passando por uma adversidade? Quer acordar de manhã, em meio a um furacão, e só conseguir abrir os seus lábios para agradecer a Deus?

O Espírito Santo de Deus, o Parakletos, se você convidar, faz morada no seu coração e enche a sua vida do fruto Dele: “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio” (Gl 5.22).

E hoje em todas as nossas unidades realizaremos a Busca do Espírito Santo.

As reuniões acontecem às 9, 15 e 19 horas, no Brasil. Em Portugal, o horário é às 9, 15 e 20 horas.

E se você quer saber os nossos endereços, clique aqui.

Venha ser feliz de verdade na Paz e Vida!

Por Pastora Daniela Porto 

Quanto vale a sua alma?

Tem uma hora que o desgaste das lutas, dificuldades e desafios que todo ser humano enfrenta vem cobrar a conta. O cansaço e o desânimo provocados por tantas questões fazem com que o homem, a mulher, queiram aliviar o estresse de alguma forma.

Muitos, fazem uma atividade física, outros leem, mas, uma parte bem grande entrega-se ao vício em drogas, bebidas, jogos, sexo esquecendo que tem Alguém que o criou e quer cuidar também dos seus problemas.

Em “Quanto vale a sua alma”, @Juanribe Pagliarin, vai alegrar o seu coração e te lembrar do seu valor inestimável para Deus.

Ouça a partir das 10h da manhã.

Procure por Juanribe nas melhores plataformas de podcast ou acesse: anchor.fm/juanribe-pagliarin e tenha acesso ao conteúdo de áudio do Pastor Juanribe com as ilustrações e mensagens impactantes que vão te levar para mais perto de Deus. E sabe do melhor? Você pode baixar no seu celular e ouvir até mesmo quando não estiver conectado à internet.

Não perca mais tempo! Ouça diariamente o canal de podcast do Pastor Juanribe Pagliarin!

Por Pastora Daniela Porto

Cúpula das Américas começa nesta segunda (6) nos EUA sem Cuba, Nicarágua e Venezuela

Jair Bolsonaro (PL) deve viajar à Califórnia para participar da cúpula e reunir-se com o presidente norte-americano, Joe Biden, entre os dias 6 e 10 de junho.

Cúpula das Américas começa nesta segunda-feira (6) e reunirá líderes de todo o continente. A reunião, prevista para durar até o dia 10, é sediada em Los Angeles, nos Estados Unidos, e o governo do país teve a atribuição de escolher os convidados para o evento.

ausência de convites para Cuba, Nicarágua e Venezuela, confirmada na noite deste domingo (5), provocou instabilidade diplomática no continente, e a presença de alguns líderes ainda é incerta.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, disse que só participaria da reunião se todos os países do hemisfério ocidental fossem convidados.

Segundo fontes do governo norte-americano ouvidas pela Reuters, as preocupações com os direitos humanos e a falta de democracia nos três países pesaram na decisão  de não convidar seus representantes.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), deve viajar à Califórnia para participar da cúpula e reunir-se com o presidente norte-americano, Joe Biden, entre os dias 6 e 10 de junho.

Nos eventos oficiais, algumas pautas devem ser priorizadas nas discussões entre os líderes e ministros, em especial sobre o tema do evento: “Construindo um futuro sustentável, resiliente e igualitário”.

No entanto, este tipo de evento também possibilita encontros informais entre as principais lideranças das Américas, o que pode promover frutos para a diplomacia entre vizinhos.

Os cinco pilares das discussões estabelecidos pelos EUA são: Saúde e Resiliência nas Américas, Futuro Verde, Aceleração da Transição para Energia Limpa, Transformação Digital e Governança Democrática.

Na esfera econômica. especialistas consultados pela CNN dizem esperar um evento com algumas sinalizações e discursos, mas poucos avanços práticos nas relações comerciais entre os países.

Mesmo não fazendo parte do evento, um nome tem papel central na estratégia norte-americana: a China. Se na década de 1990 praticamente todos os países do continente tinham os Estados Unidos como principal parceiro comercial, o cenário é bem diferente atualmente.

Desde o início dos anos 2000, países como Chile, Brasil, Argentina, Peru e Uruguai passaram a ter a China como principal parceiro comercial, levando a uma perda de espaço e influência dos Estados Unidos na região.

Agora, o governo do presidente Joe Biden busca reverter o cenário, mas enfrenta dificuldades tanto pela sinergia menor com as economias da região quanto pelo foco maior em outros problemas e regiões pelo mundo.

Os eventos oficiais, com a presença das delegações de diferentes países, começam a partir da quarta-feira (8). Confira a agenda dos líderes durante o evento, no horário de Brasília:

Quarta-feira (8 de junho)

Reunião Ministerial do Grupo de Revisão de Implementação da Cúpula: Será liderada pelo secretário de estado dos Estados Unidos, Antony J. Blinken. O grupo de revisão é responsável por reportar aos ministros de relações exteriores dos países o progresso alcançado nas medidas estipuladas pelas Cúpulas anteriores. Nesta reunião, ministros também devem comparecer e revisar as decisões de edições anteriores da Cúpula das Américas;

Cerimônia Inaugural da Cúpula das Américas, oferecida pelo presidente e primeira-dama dos Estados Unidos, Joe e Jill Biden.

Quinta-feira (9 de junho)

Sessão de abertura do Plenário dos Líderes: o plenário é o ambiente onde as principais discussões entre os líderes ocorrem oficialmente, seguindo as pautas do evento;

Jantar dos líderes: oferecido pelo presidente e primeira-dama dos EUA é uma reunião entre os líderes sem pautas oficiais, onde algumas discussões podem ocorrer;

Recepção dos ministros: oferecida pelo secretário de estado dos EUA;

Recepção dos delegados: oferecida pela cidade de Los Angeles.

Sexta-feira (10 de junho)

Segunda sessão do Plenário dos Líderes;

Mesas redondas dos líderes com representantes da sociedade civil, do setor privado e da juventude;

Almoço e pausa dos líderes: oferecidos pelo presidente dos Estados Unidos;

Almoço dos ministros;

Terceira sessão do Plenário dos Líderes;

Além dos eventos reservados aos líderes dos países e delegações diplomáticas, outras reuniões acontecerão nos dias de congresso:

Nono Fórum da Sociedade Civil (6 a 8 de junho)

Na reunião que ocorre desde 1999, representantes da sociedade civil são chamados para discutir os pilares de cada Cúpula das Américas. Entre eles estão líderes de comunidades, redes de Organizações Não Governamentais (ONGs) e atores sociais.

Quarta Cúpula dos CEOs das Américas (7 a 9 de junho)

A Cúpula também promove encontros entre os principais atores do setor privado dos países. Neste ano, além das grandes empresas, representantes de negócios de médio e pequeno porte também foram convidados.

Fórum da Juventude das Américas (8 e 9 de junho)

Jovens dos países que participam da Cúpula poderão participar de mesas e reuniões com líderes diplomáticos e governamentais para discutir propostas para as futuras gerações. Além das discussões, eles também poderão optar entre treinamentos e palestras oferecidos.

*Sob supervisão.

Fonte: CNN BRASIL