Mulher, o que te domina?

 

A mulher do século XXI assume vários papéis no decorrer da sua vida: filha, estudante, profissional, esposa, mãe, conselheira, cozinheira, arrumadeira, enfermeira, médica, entre tantas outras que fica muito difícil citar aqui.
E é pensando neste universo feminino tão diversificado que precisamos falar às mulheres. Nada de falar só com a mulher, ou só com a mãe, ou só com a profissional. Precisamos olhar para as necessidades individuais e coletivas de todas e cada uma das mulheres para compreender um pouco das atitudes muitas vezes intempestivas que adotamos mediante algumas situações.
É claro que o domínio próprio é uma característica do Fruto do Espírito Santo (Gl 5.22, 23) que deve ser “muiiiiito” cultivada por cada uma de nós em nosso dia a dia! Colocar a culpa de nossas explosões nos problemas que a vida nos apresenta é o mesmo que dizer que Jesus não venceu o mundo e Ele, com certeza, venceu e nEle somos mais do que vencedores!!!
É com pensamentos de vitória, paz, alegria, amor e fé que precisamos levantar todas as manhãs. Estes sentimentos devem permear nossas mentes e alcançar nossos corações de forma a que alcancemos o caráter de Cristo, nosso Salvador, e assim sermos luz e sal do mundo como Ele mesmo disse que deveríamos ser!
Ao deitar para dormir, nossa mente deve estar cheia de gratidão pelo dia maravilhoso na presença do Senhor, e nossos corações devem estar cheios de paz, alegria e realização.
Somos especiais em Jesus Cristo! Fomos escolhidas para fazermos a diferença e é no dia a dia que mostramos quem realmente somos.
Quem você quer ser? A mulher explosiva que ataca a todos porque não consegue lidar com as tempestades que se apresentam em sua vida? Ou a mulher equilibrada que demonstra através de suas atitudes parcimoniosas o amor de seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo?
Faça a diferença sendo a serva sábia que escolheu a melhor parte!

Por Cristiane Carvalho.

Dicas para fazer compras durante o confinamento

Se você está preocupada com a sua saúde e a saúde das pessoas ao seu redor, siga os conselhos que vamos apresentar para fazer compras durante o período de confinamento.

Os primeiros dias de confinamento foram um caos no momento de ir às compras. Algumas pessoas, por exemplo, começaram a comprar uma grande quantidade de alimentos por precaução. Contudo, com o tempo, percebeu-se que não era necessário estocar alimentos sem motivo. Por isso, recomendamos que você siga essas dicas para fazer as compras durante o confinamento e, assim, evitar riscos de contágio.

Antes de comprar

Em primeiro lugar, é importante que você planeje tudo o que vai comer ao longo da semana. Por quê? Para anotar tudo o que for essencial e, assim, sair o menos possível de casa, mesmo que agora você tenha mais tempo livre. Se for possível, anote as quantidades de acordo com o número de pessoas com quem você vive, pois é aconselhável ir apenas uma pessoa por família ao mercado.

A seguir, é importante fazer uma breve observação sobre quais são alguns dos alimentos básicos e imprescindíveis para que não faltem na sua casa.

-Frutas frescas (pelo menos 3 a 4 tipos diferentes).

-Verduras e legumes frescos, congelados ou em conserva.

-Arroz, macarrão e qualquer outro cereal, como milho, quinoa, etc. Como são produtos secos, duram bastante tempo. Além disso, você pode cozinhar uma quantidade maior para que, depois, seja mais fácil preparar qualquer prato rapidamente.

-Leguminosas crus ou cozidas.

-Peixes em conserva ou congelados. Outra opção é comprar peixe fresco e congelar quando chegar em casa.

Antes de sair de casa, lembre-se de levar suas próprias sacolas de pano ou carrinho de compras. Por um lado, para evitar o desperdício de plástico e reduzir a poluição ambiental.

Por outro lado, as sacolas também servem para não tocar nos carrinhos ou nas cestas disponíveis no supermercado, pois pode haver vestígios de partículas mesmo que tudo seja desinfetado com mais frequência. E aproveite antes de sair pela porta para lavar bem as mãos com água e sabão.

Ao chegar no mercado, lembre-se dessas dicas para fazer compras durante o confinamento

Assim que entrar ou logo antes, desinfete as mãos com o gel que o estabelecimento deixa à disposição e coloque luvas descartáveis. Embora você possa colocá-las em casa, não é o mais recomendado, pois inconscientemente você pode se coçar ou tocar em alguma superfície, como a maçaneta da porta ou o botão do elevador (lembre-se de que você pode usar as escadas se for possível).

Por esse motivo, use as luvas exclusivamente para fazer as comprar e jogue-as no lixo mais próximo do mercado. Use a máscara sem removê-la em nenhum momento e evite tossir, espirrar ou falar perto dos alimentos (especialmente perto daqueles que são vendidos a granel), e nem pense em ir às compras mascando chiclete.

Sempre tente respeitar a distância mínima de segurança de 1,5 a 2 metros ao caminhar pelos corredores procurando pelos produtos que você estiver precisando.

No momento de pagar

Primeiro, respeite sua vez na fila do caixa, sempre mantendo a distância recomendada dos outros consumidores e dos funcionários do mercado. Procure dar preferência aos cartões no momento do pagamento. No entanto, você também pode levar o dinheiro contado e, assim, reduzir o risco de contaminação, pois o metal é o material em que o vírus permanece por mais tempo.

Quando chegar em casa

Deixe as sacolas no chão para evitar o contato com a superfície de manipulação e de consumo dos alimentos. Em seguida, guarde os produtos que comprou e, depois de fazer isso, lave bem as mãos com água e sabão.

Por fim, lave e desinfete todas as frutas e os legumes usando uma mistura de água e água sanitária. Embora o coronavírus não seja transmitido pelos alimentos, isso ocorre com outros microrganismos.

Em resumo: prevenção acima de tudo, para a sua saúde e a de outras pessoas, especialmente para os mais vulneráveis, como as crianças, os idosos e as pessoas com defesas baixas.

Fonte: Sou Mamãe

Professor de Stanford diz que é possível ensinar empatia

O psicólogo Jamil Zaki afirma que atributo, tão necessário hoje em dia, pode ser desenvolvido.

No domingo, esse blog tratou do preconceito contra os idosos, exacerbado durante a pandemia. Um bom antídoto para tal tipo de comportamento é exercício da empatia. Ao contrário da crença generalizada de que se trata de um atributo que faz parte (ou não) da personalidade de cada um, trata-se de uma habilidade que pode ser ensinada e desenvolvida. Essa é a tese de Jamil Zaki, professor de psicologia na Universidade de Stanford e diretor do laboratório de neurociência social da instituição, e tema do livro “The war for kindness: building empathy in a fractured world” (em tradução livre, “A guerra pela bondade: construindo empatia num mundo partido”). Em resumo, como ele diz: “empatia é como um músculo que, se não for trabalhado, atrofia”.

Em fevereiro, Zaki deu uma palestra em Stanford que está disponível on-line, na qual expõe sua teoria e as técnicas que utiliza. O professor lembra que a espécie humana conseguiu sobreviver e prosperar graças ao espírito colaborativo. “No entanto, na vida moderna, isso se torna cada vez mais difícil. O trabalho em conjunto e a vida em comunidade são raros em cidades enormes. Jovens americanos entre 18 e 34 anos têm dez vez mais chances de viver só do que seus antepassados um século atrás. A mediação tecnológica criou relações anônimas e transacionais e o fenômeno da polarização, que caracteriza o tribalismo contemporâneo, virou a empatia do avesso. As pessoas se empenham em produzir sofrimento em quem discorda delas”, afirmou.

Qual a saída, então? Na sua opinião, nossas experiências moldam a capacidade da empatia em relação a terceiros e é possível ensinar escolhas que nos conectem aos outros seres humanos. Sua equipe usou a realidade virtual para que voluntários puderam vivenciar a rotina de um sem-teto e o resultado foi uma mudança significativa de como os participantes passaram a enxergar os moradores de rua. O psicólogo também realizou, com sucesso, um trabalho com cerca de 850 alunos do 7º. ano cujo roteiro seguia as seguintes etapas: criação de uma norma social focada na empatia dentro da escola; motivação dos estudantes através da valorização desse atributo; medição da mudança de comportamento.

O potencial da realidade virtual para ativar redes neurais no cérebro e aumentar a habilidade de se identificar com as pessoas é tema de pesquisa publicada na revista científica “eNeuro”. Entender o ponto de vista alheio é fundamental para qualquer relacionamento dar certo, mas há quem não consiga fazer isso naturalmente. Nesse caso, experimentar o que é estar na pele do outro, como fez o time do doutor Zaki com voluntários, pode ser bem eficiente. No estudo divulgado, os participantes tiveram suas reações monitoradas por aparelhos de ressonância magnética enquanto assistiam a uma animação na qual um homem agredia verbalmente uma mulher. A vivência era, claro, do ponto de vista da vítima, e provocou sentimentos fortes de angústia e repúdio mesmo em se tratando de uma dificuldade virtual. Ou seja, não vamos culpar a genética e o ambiente.

Fonte: G1go, esse blog tratou do preconceito contra os idosos, exacerbado durante a pandemia. Um bom antídoto para tal tipo de comportamento é exercício da empatia. Ao contrário da crença generalizada de que se trata de um atributo que faz parte (ou não) da personalidade de cada um, trata-se de uma habilidade que pode ser ensinada e desenvolvida. Essa é a tese de Jamil Zaki, professor de psicologia na Universidade de Stanford e diretor do laboratório de neurociência social da instituição, e tema do livro “The war for kindness: building empathy in a fractured world” (em tradução livre, “A guerra pela bondade: construindo empatia num mundo partido”). Em resumo, como ele diz: “empatia é como um músculo que, se não for trabalhado, atrofia”.

Cachorros na quarentena: falta de atividade pode deixar pets ansiosos mesmo com a casa cheia

Brinquedos interativos, treinos de comandos e música clássica podem ajudar a entretê-los. Colo e atenção o tempo inteiro podem gerar ansiedade de separação quando isolamento acabar.

Além de mudar hábitos, a quarentena também está interferindo na rotina dos cachorros. O número de passeios diminuiu – ou deixou de existir – e as saídas são mais curtas e cheias de cuidados.

Para entender como o isolamento mexe com os cachorros, como estimulá-los em casa e quais cuidados devem ser tomados, o G1 conversou com especialistas em comportamento canino.

As dicas gerais são:

-Crie rotinas de brincadeiras e aposte em brinquedos interativos;

-Mantenha a alimentação como nos dias normais;

-Estabeleça limites e momentos em que o cão fique sozinho;

-Não dê colo nem carinho o tempo inteiro;

-Fique atento às alterações de comportamento;

-Aproveite o momento para treinar comandos com o pet.

Criatividade para gastar energia em casa

A falta de atividade pode ser o grande problema para os cachorros. “O cão pode ficar mais agitado e ter comportamento diferentes, como fazer xixi e coco em lugares errados, começar a destruir alguma coisa dentro de casa. Tudo por frustração pela falta de passeio mesmo”, explica Helen Maltasch.

A especialista em comportamento de cães na empresa Cão Carioca também destaca que o passeio não é importante apenas para o físico do animal:

“Ao sair, eles ficam em contato com cheiros diferentes, ar fresco, natureza, além da socialização com outros cães. Tudo isso que deixa o cão mais equilibrado.”

Para os donos que optem em passeios, a orientação é limpar as patas na volta e tentar higienizar a guia, além dos cuidados de lavar a mão da pessoa que saiu de casa. 

Uma forma de deixar o cão equilibrado é criar uma rotina de atividades em casa, que vale até para o tempo fora da quarentena. Intercalar brinquedos e investir no enriquecimento ambiental são dicas de Ricardo Tamborini, especialista em comportamento canino.

“O dono pode dividir uma porção do dia e colocar em um brinquedo. Isso vai manter o cão ocupado por muito tempo e é psicologicamente saudável”, afirma Tamborini.

Ainda sobre os brinquedos, a orientação é não deixar tudo disponível sempre. “Escolha um por dia e deixe por um determinado tempo. O brinquedo é um artifício para entretê-lo, mas se fica ali o tempo todo, ele enjoa rápido”, explica.

Um dos pontos positivos para o cão é que a família esteja em casa o tempo inteiro na quarentena. Isso pode significar carinho e atenção o tempo inteiro, mas não é saudável a longo prazo.

Subir e descer escadas é uma possibilidade indicada por Cleber Santos, do ComportPet, centro de treinamento para cães: “Isso já vai dar um alívio muito grande ao cão e ele cansa muito mais rápido do que se tivesse dando volta na rua”.

Ele também tem uma dica cult para os pets: ouvir música clássica. “Não é mágica, mas lá pelo sexto dia ouvindo por uma hora, o cão começa a relaxar toda a parte da musculatura e da mente”, explica Santos.

Carinho, colo, carinho, colo

Por mais que não se tenha uma data definida para que as atividades voltem ao normal, em algum momento a rotina seja retomada e o cão vai voltar a ficar horas sozinho. Pensou nisso?

Os especialistas alertam que uma interrupção abrupta pode gerar ansiedade de separação. “Ele vai sentir muito a falta do dono, achar que está sendo abandonado e que o dono não vai voltar”, afirma Tamborini.

Para evitar o problema, os tutores precisam criar momentos do cão sozinho: “Ele tem que entender que está tudo bem ficar sozinho em alguns momentos e o mundo não vai acabar por conta disso”, ensina o especialista, que já alerta que a postura dá mais dó para as pessoas do que para o animal.

E este momento não precisa ser chato, muito pelo contrário, deve ser legal para o cão. “Reserve um espaço da sua casa, enriqueça o ambiente com brinquedos, a própria petball, e deixe o cachorro lá por um tempo”, explica Helen.

Outra dica é criar hábitos que podem continuar quando o isolamento acabar. “Vou brincar perto do café da manhã, porque quando voltar a trabalhar posso continuar por algum tempo com essa rotina”, diz a médica veterinária Juliana Gil.

Transformando tédio em aprendizado

Sem brincadeiras estimulantes, o cachorro pode ficar entediado e passa a demonstrar isso lambendo excessivamente as patas e latindo por qualquer barulho em casa ou na rua.

Assim, para evitar o sofrimento do cãozinho, outra possibilidade de entretê-lo é treinar comandos básicos, como sentar, dar a pata e deitar, nesta quarentena. Há tutorais no YouTube e também perfis no Instagram de empresas especializadas com esse tipo de conteúdo.

Para Fernanda Guillen, adestradora da Tudo Cão, como os cachorros já estão saindo menos, é importante estimular a atividade mental e isso pode ser feito com os treinos em casa.

“Quando a gente associa uma palavra a um movimento, por exemplo, ‘senta’, o cachorro faz e eu dou uma recompensa depois. Assim, ele consegue entender que está se comunicando com o dono”, explica.

“Essa atividade dá muita confiança, porque quando a gente fala normal, eles podem até notar o tom de voz, mas não entendem, de fato, o que estamos dizendo. Isso muda com o treino, porque eles passam a entender e ficam mais relaxados, mais confiantes porque a comunicação melhorou”, continua.

Donos também podem aproveitar o tempo extra em casa para um momento gostoso escovando seus cachorros. “Além de melhorar o vínculo afetivo entre os dois, também pode ser a hora em que o dono vai ver algum desconforto, como carrapato, no cachorro”, afirma Helen, da Cão Carioca.

Quanto às crianças, a ideia é ensiná-las a respeitar o espaço do cão. Se a interação dos pequenos passar do limite, os adultos precisam intervir: “Se fosse o contrário, o cão não levaria bronca?”, questiona Tamborini.

Fonte: G1

Emagrecer com saúde: Substitua o óleo de cozinha por óleo de coco

O óleo de cozinha, principalmente o óleo de soja – um dos mais usados nas cozinhas brasileiras -, não é benéfico à saúde, nem favorável em uma dieta de emagrecimento. Assim, um ótimo substituto para usar no cozimento de alimentos é o óleo de coco.

PARA EMAGRECER COM SAÚDE: USE ÓLEO DE COCO

O óleo de coco é uma das gorduras mais saudáveis ​​que existe. Estudos mostram que o óleo de coco pode aumentar o metabolismo, reduzir o colesterol, dar energia, aumentar a sensação de saciedade, além de ajudar a queimar gorduras.

Outras pesquisas também revelaram que o consumo de óleo de coco pode levar à perda de gordura na barriga. Em uma dessas pesquisas, homens obesos tomaram óleo de coco todos os dias, durante 12 semanas. Esses homens perderam uma média de 2,86 cm de suas cinturas, sem alterar suas dietas ou rotinas de exercícios. No entanto, vale lembrar que cada caso é diferente e que existem algumas controvérsias a respeito de todos os benefícios do óleo de coco. Além disso, esse tipo de óleo é rico em calorias. Por isso, o recomendado é inserir o óleo de coco na dieta aos poucos. Dessa forma, além de se acostumar ao sabor, será possível avaliar os resultados no seu caso específico.

Dica: O óleo de coco não perde suas propriedades quando aquecido (diferente do azeite). Especialistas em emagrecimento saudável recomendam aquecê-lo em fogo baixo, usando-o no preparo de verduras e legumes, como tempero, e até mesmo adicionando ao café.

Fonte: falauniversidade

O papel de vitaminas e minerais na imunidade diante do coronavírus

Professora explica como a inclusão de alguns nutrientes em uma dieta equilibrada reforça as defesas do corpo contra infecções como a Covid-19

O sistema imunológico é um conjunto de células que tem a função de proteger nosso corpo de qualquer substância ou micro-organismo que não for por ele reconhecido. Nesse sentido, o papel da alimentação é também manter esse sistema atuante, fornecendo a ele os nutrientes capazes de ajudar a modular suas respostas.

Os minerais e as vitaminas fazem parte desse grupo de nutrientes. E, embora ainda não sejam considerados nutrientes em si, os compostos bioativos encontrados nos alimentos, assim como os pré e os probióticos que influenciam a microbiota intestinal, também são elementos que participam da proteção do organismo.

Entre os micronutrientes mais estudados por seu papel no sistema imunológico estão o zinco, o selênio e as vitaminas A, C e D.

Atingir os níveis preconizados dessas substâncias com a dieta é ainda mais desafiador na população idosa, que é justamente o grupo de maior risco para a Covid-19.

Alguns fatores contribuem com isso: consumo de dietas desbalanceadas devido a dificuldades de renda, isolamento e aquisição e preparo da comida; sensação de sede diminuída e menor ingestão de líquidos; próteses dentais mal ajustadas, que dificultam a mastigação; redução na capacidade de digerir os alimentos; diminuição da absorção de minerais e vitaminas pelo organismo…

Todos esses fatores aumentam o risco de esse público em particular sofrer com déficits nutricionais capazes de impactar na imunidade — o que exige um maior olhar da família ou dos cuidadores para a dieta dos idosos.

Os nutrientes aliados da imunidade

Mas não é só quem tem mais de 60 anos que deve dar atenção à escolha dos alimentos e buscar adequar com eles os níveis de micronutrientes. Por isso aponto, a seguir, as vitaminas e os minerais mais estudados por exercerem um papel nas defesas do nosso corpo.

Zinco

É o mineral que possui maior importância para o sistema imune. Em geral, idosos possuem deficiência de zinco, que tantas vezes é observada pela sensação de diminuição do paladar. Ele é encontrado em carnes, frutos do mar como ostras e mariscos, fígado e vísceras, peixes, ovos e cereais integrais. Pessoas que seguem dietas vegetarianas estritas também podem ter carência da substância.

Vitamina A

Entre suas propriedades, ajuda a modular a imunidade. É encontrada na natureza em sua forma ativa pré-formada (o retinol) em alimentos de origem animal, bem como nos seus precursores, os carotenoides, que aparecem em vegetais — o corpo tende a aproveitar melhor a versão de origem animal. As principais fontes de vitamina A são o fígado e os óleos de fígado de peixe. Já os carotenoides se encontram em vegetais de cor alaranjada ou verde escura.

Vitamina D

Famosa por sua ação nos ossos, também tem um papel relevante no sistema imune. A principal forma de obtê-la é pela exposição aos raios solares, que tornam possível sua síntese pela pele. Mas pescados, óleos naturais de fígado de peixes, alimentos fortificados e suplementos podem contribuir para alcançar e manter os níveis ideais. Na Europa, a deficiência da vitamina foi observada em pessoas infectadas pelo novo coronavírus, mas isso já podia ser esperado, uma vez que os pacientes contraíram a doença em pleno inverno, quando há uma diminuição à exposição solar. No entanto, embora o Brasil seja um país tropical e mais quente, sabemos que grande parcela da população não está com concentrações adequadas da vitamina, muito provavelmente devido ao uso do protetor solar.

Selênio

É um mineral de alto poder antioxidante, mas que também tem função imunológica. Participa, portanto, do controle de radicais livres, moléculas que se formam naturalmente, inclusive com a resposta do sistema imune a infecções, mas cujo excesso causa danos em células e nos órgãos. O alimento mais rico em selênio do mundo é a castanha-do-brasil (ou do Pará) — e basta uma unidade (5 gramas) para alcançar a recomendação diária. O teor do mineral na castanha depende da quantidade do elemento no solo de cultivo.

Vitamina C

Importante nutriente antioxidante, é estudada há muito tempo pelo seu possível papel preventivo e terapêutico em doenças como as do sistema respiratório. Entretanto, apesar de muito consumida, ainda não temos dados científicos robustos a respeito desse efeito. Em relação a resfriados comuns e gripes, já foi observado que pode auxiliar reduzindo o tempo de duração dos episódios. Ainda assim, o corpo tira bom proveito da ingestão regular de fontes de vitamina C, caso de acerola, goiaba e frutos cítricos.

Uma palavra sobre a suplementação

Os dados expostos reforçam que uma alimentação balanceada e saudável contribui para a melhor resistência do corpo a infecções, entre elas a Covid-19. Mas isso, claro, não ocorrerá de um dia para o outro. Falamos de um cuidado que deve acontecer na rotina e, se necessário, contar com orientação profissional.

Da mesma forma, diante de uma avaliação por nutricionista ou médico, podemos recomendar a suplementação de minerais e vitaminas, especialmente para os idosos, que têm maior dificuldade de obtê-los via dieta.

* Dra. Silvia Cozzolino é nutricionista, professora titular da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) e membro do Comitê Científico e de Administração do ILSI Brasil

Fonte: Saúde Abril