A FÉ E A RAZÃO

“Confia no Senhor de todo o teu coração,
e não te estribes no teu próprio entendimento”. (Pv 3.5)

“Estribar” significa “firmar-se”, “apoiar-se” em algo. Quando se vai montar num cavalo, coloca-se o pé no estribo, que é o ponto de apoio para se tomar o impulso necessário à montaria. O mesmo equipamento ajuda no equilíbrio do cavaleiro durante a cavalgada. Alguns automóveis também possuem uma peça com este nome localizada no limiar da porta.

Qual é o nosso “estribo” na vida? Em que nos firmamos para fazer nossas escolhas, tomar nossas decisões e determinar o nosso destino? Se nos firmarmos em algo instável, poderemos ser vítimas de uma queda perigosa ou até fatal. Será a razão humana suficiente para garantir nosso êxito em todas as áreas?

Muitos desprezam a fé em Deus e vivem guiados por sua própria razão. Estão firmados no entendimento intelectual, como se este fosse totalmente eficaz e confiável para todos os fins. Trata-se de uma forma de antropocentrismo.

OS LIMITES DA RAZÃO  

O raciocínio é poderoso, porém limitado. A vida, a morte e o universo não podem ser explicados pelo homem. Por quê? A mente possui uma capacidade impressionante para processar informações. Entretanto, não temos à nossa disposição todos os dados sobre todos os assuntos, principalmente no que tange à espiritualidade. E quando recebemos algum conhecimento nesse sentido, faltam-nos parâmetros de avaliação, pois a nossa lógica está restrita a elementos terrenos.

Até no campo natural, estamos bastante limitados. A ciência, por mais avançada que seja, não sabe como funciona o cérebro de uma pulga. É verdade que muitas descobertas úteis e invenções extraordinárias têm sido produzidas, mas tudo isso está localizado dentro de um limite intransponível. Os cientistas têm muitas teorias sobre os mais variados assuntos que, muitas vezes, são apregoadas como verdades absolutas. Entretanto, em alguns casos, são apenas especulações. Incluímos aí as teorias sobre a origem da vida, a teoria da evolução e outras que pretendem explicar o comportamento humano.

A verdade é que o homem não conhece bem a si mesmo. Sabe quase nada sobre seu passado e não tem controle sobre seu futuro imediato. A falta de conhecimento limita a eficácia do raciocínio. Não estou dizendo que possamos desprezar a razão. Afinal, foi Deus quem no-la deu para que fôssemos superiores às demais criaturas terrenas. A ordem de não se estribar no entendimento não significa que devamos desprezá-lo. Entretanto, é necessário que compreendamos que existe o campo da razão e o campo da fé, embora haja uma considerável interseção entre ambos.

CONCILIAÇÃO PARCIAL

Fé e razão caminham juntas até certo ponto. Daí se falar em “culto racional” (Rm 12.1) e “razão da esperança” (I Pd 3.15), passíveis de explicação e compreensão (Pv 1.2; 1.6; 2.5; 2.9; 14.8). A fé não pode ser uma crença cega em qualquer afirmação que se faça a respeito de questões incompreensíveis. Se assim for, voltamos à estaca zero, acreditando em falsas teorias “científicas” e todo tipo de heresia. A fé autêntica é a crença e a confiança em Deus, de acordo com o que a Bíblia ensina. Como podemos confiar assim nesse livro, descartando outras idéias sobre divindade e espiritualidade?

Em primeiro lugar, podemos crer porque aquilo que a Bíblia diz funciona. Mediante a operação do poder de Deus, de acordo com a prescrição bíblica, os enfermos são curados, os cegos enxergam, os paralíticos andam e vidas são transformadas para a prática da justiça através do amor. Os sinais dependem da fé, mas olhando no sentido inverso, a fé é justificada e fortalecida pelos sinais.

Viver pela fé não significa confiar em ilusões. A ação de Deus é real na vida de todo aquele que crê. Quando vemos os resultados da fé, então a nossa razão toma conhecimento dos mesmos e, embora não possa explicá-los, também não pode negá-los. Nossa razão nos dá segurança para caminhar, mas a fé nos faz voar. Andando pela razão, teremos firmeza aparente, mas, não iremos muito longe nas questões espirituais. Em nossa vida com Deus, podemos até entender o próximo passo, mas não temos como compreender todo o caminho (Pv 20.24). Por isso, precisamos da fé.

Nossa fé não dependerá da razão, mas não será necessariamente contrária a ela. Vamos além da razão, mas nem sempre estaremos contra a razão. O bom senso não pode ser abandonado, exceto em situações necessárias, quando se faz algo aparentemente absurdo por causa de uma ordem de Deus. Foi o caso de Noé construindo a arca. Em casos extremos como esse, é imprescindível uma ordem direta de Deus, de modo que não haja nenhuma dúvida. Entretanto, algumas pessoas fazem loucuras em nome de Jesus sem que Ele lhas tenha mandado. Nesse caso, a razão e a fé foram abandonadas e a presunção tomou o seu lugar. Precisamos, sempre que possível conciliar a fé e a razão. Se abandonarmos uma das duas, correremos em direção ao fanatismo ou ao racionalismo.

A RAZÃO PODE SE TORNAR OBSTÁCULO PARA A FÉ

Aquele que crê em Deus não está imune ao uso indevido da razão. Quando o Senhor nos dá uma ordem, principalmente através dos mandamentos bíblicos, usamos a razão para compreender o que fazer. Entretanto, ela pode nos atrapalhar quando tentamos entender o porquê daquela ordem ou os motivos de Deus. Esse tipo de raciocínio pode nos conduzir à desobediência. Quando Deus mandou Noé construir a arca ou quando ordenou que Abraão sacrificasse Isaque, eles não usaram a razão para tentar entender a ordem divina. Apenas tomaram as providências necessárias ao seu cumprimento. O fator decisivo foi que eles conheciam a Deus e sabiam exatamente quem estava mandando.

Quando colocamos a razão em primeiro lugar, criamos obstáculos à operação de milagres. Pela fé, estejamos certos da ação de Deus em nossas vidas, não tentando descobrir como ou porque Deus vai agir. Somos como crianças diante dele. Imagine se os filhos dependessem de compreender todas as ordens de seus pais em todos os seus detalhes? Se, para comer verduras, o filho precisasse fazer um curso de nutrição, talvez morresse antes da próxima refeição. Entretanto, o filho conhece o pai e por isso confia e obedece.

Os ateus percebem o limite de sua dependência da razão quando se encontram num leito de enfermidade. Deus tem suas maneiras de convencer o homem. Nessa hora, pode ser que alguns se rendam à necessidade da fé. Entretanto, não é necessário esperar por isso. Renda-se ao Senhor enquanto é tempo, sabendo que a nossa vida é tão breve e que cada um de nós é um ponto insignificante no universo. Como poderíamos, com a nossa razão, compreender Deus ou negar a sua existência?

CONFIE NO SENHOR

“Confia no Senhor de todo o teu coração”, assim como uma criança confia no seu pai. “Não se turbe o vosso coração”, disse Jesus, “credes em Deus; crede também em mim”. Descanse no Senhor, mesmo não compreendendo a situação atual. Creia que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”.

A confiança em Deus não elimina a oração. Pelo contrário, é por confiarmos no Senhor que levamos a ele os nossos pedidos. Em seguida, precisamos aprender a usufruir o descanso que a confiança proporciona. A criança confia nos pais, e por isso descansa não se preocupando com o alimento do dia seguinte.

Quando entramos em um ônibus e dormimos, estamos confiando nossas vidas aos cuidados do motorista. Confiemos em Deus, entregando-lhe a direção da nossa existência. Confiança é um dos aspectos da fé. Contudo, confiar é mais do que crer simplesmente. Confiar é entregar-se.

O descanso daquele que confia não deve ser confundido com negligência. A confiança no Senhor não serve como desculpa para a preguiça. A fé conduz à ação e não à inércia. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance e depois descansar em Deus, confiando que ele cuidará daquilo que nós não podemos fazer.

A razão do enfermo lhe diz que a morte é certa. Pela fé buscamos a cura. A razão pode produzir desespero. A fé é inseparável da esperança. A razão avalia as circunstâncias. A fé se baseia na Palavra de Deus. A razão anuncia a derrota. A fé proclama a vitória.

Por Valdely Cardoso Brito

 

CULTIVANDO A MENTE DE CRISTO

“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da Terra” – (Cl 3.2)

PRINCÍPIOS:

  1. Fixar sua mente nas coisas de cima.
  2. Renovar a mente todos os dias.
  3. Ter disposição em preparar a mente para ação.

 

  1. De início é necessário fixar a mente em Cristo a fim de imitá-lO nas atitudes diárias. Assim estará seguindo o exemplo de Jesus Cristo, que manteve a Sua vontade conectada com a vontade do Pai Eterno.

Vamos lembrar o momento de maior aflição de Jesus antes de enfrentar a Cruz para fazer a vontade do Pai. Jesus disse: “Agora a minha alma está perturbada: e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isso vim a esta hora.” (Jo 12.27).

É necessário seguir sempre o exemplo de Jesus e assim manter a coerência entre as emoções alteradas com a vontade do Pai, para então dizer como Jesus: “…não seja o que eu quero, mas o que tu queres” (Mc 14.36. Só imitando ao Senhor Jesus é que estaremos no caminho de cultivar a mente de Cristo em nós). A mente de Cristo estava em constante sintonia com a vontade do Pai, portanto, fixado nas coisas de cima.

  1. A segunda etapa é praticar a renovação da mente como está determinado em Rm 12.2, Paulo diz: “… mas transformai-vos pela renovação da vossa mente”. É preciso viver em constante renovação da mente. Jesus disse: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, de seu interior correrão rios de água viva” (Jo 7.38). Esse é o exemplo do rio que corre e lava o velho e o morto. Para facilitar o entendimento, lembrar que o corpo humano produz novas células constantemente enquanto a vida durar.

A vida espiritual é semelhante no aspecto da renovação constante, pois o que não se renova morre. Outro aspecto da renovação da mente é a capacidade de resistir às tentações Tg 4.7: “sujeitai-vos, portanto a Deus, mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.”

A renovação da mente é progressiva enquanto somos transformados de glória em glória (2 Co 3.18). Assim, a renovação da mente implica em desenvolvimento espiritual no sentido de aplicar a Palavra de Deus à própria vida. Essa transformação vai gerar energia espiritual para se dispor a trabalhar para o Mestre Jesus Cristo com vigor espiritual.

  1. O terceiro princípio consiste na disposição de levar adiante o processo de renovação constante da mente como diz a Palavra “cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo, como filhos da obediência, e não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância, pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”. (1 Pe 1.13-16).

Resumindo: Devemos ser “imitadores de Deus como filhos amados” (Ef 5.1); permanecendo fortes no Senhor” (Ef 6.10); praticantes da Palavra (Tg 1.22); “sóbrios na oração” (1 Pe 4.7) sendo “fiéis até a morte” (Ap 2.10); e sempre prontos para servir a Jesus Cristo. Amém!

Por Valdely Cardoso Brito

FÉ E GALARDÃO

Sabendo que recebereis do Senhor
o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis (Cl 3:24).

O que é preciso para entrar na Casa de Deus?

Tem-se que abandonar toda a confiança em si mesmo, na capacidade de raciocínio e naquilo que vemos. Em outras palavras só pode entrar aquele que tem o coração sincero e cheio de fé. A fé é despertada no homem pela ação do Espírito Santo (que leva à transformação interna ou à regeneração). Ela é o instrumento para a justificação que é provada em Rm 3.22; 4.11; 9.30; Hb 11.7; Fp 3.9.

Como o autor de Hebreus definiu a fé?

Ele definiu em duas direções: (Hb 11.1-3)

  • a fé em relação a realidades futuras (as coisas que se esperam);
  • fé em relação a realidades invisíveis (fatos que não se vêem).

Os dois aspectos da fé – certeza e expectativa – podem ser vistos na vida dos heróis da fé, que tinham firmes convicções sobre realidades presentes invisíveis e a forte certeza de que as promessas de Deus se cumpririam (Hb 11).

Quando temos a certeza de que Deus está no controle dessas áreas, vivemos de acordo com essa convicção, isso é fé. A maneira de vermos a Deus define a natureza de nossa fé. Se virmos que Deus é grande, fiel e todo poderoso, a nossa fé alcança esse nível. Se o Deus que vemos é menor, distante e inativo, nossa fé é limitada e muito pequena, portanto, inoperante.

A fé verdadeira tem objetivos:

  • as realidades superiores, crença na existência incontestável de Deus, do seu caráter perfeito, da sua vontade imutável, do seu plano celestial de salvação.
  • a expansão do Reino de Deus, através dos servos de Cristo. E que, sem fé é impossível agradar a Deus. Quem se aproximar de Deus deve saber que Ele atende a quem O procura, porque Ele é galardoador dos que O buscam (Hb 11.6).

Só através Cristo é possível nos livrarmos dos conflitos existenciais, porque Ele nos dá a paz interior, e o Espírito Santo nos capacita a mantermos nossa fidelidade a Deus e a continuarmos firmes na obediência aos princípios e mandamentos contidos na Bíblia. Essas verdades bíblicas são compreendidas através da fé, porque o Espírito Santo traz a revelação de Deus, que está na Palavra (Bíblia).

Ninguém pode aproximar-se de Deus, sem deixar para traz suas fantasias, superstições, crença em outros deuses terrenos, (que o homem gosta de ver e tocar), a idolatria, o espiritismo, porque tudo isso é pura manipulação feita por Satanás.

Toda crença, ou ensino que não faça de Jesus Cristo, sua morte na cruz e de sua ressurreição, o ponto central da Bíblia, não é cristã, mas manifestações astutas do Inimigo. E, a pessoa que busca essas coisas vãs, está negando a existência de Deus e continuando a negar o sacrifício Jesus Cristo.

O desafio do cristão é testemunhar de sua fé, pregando o evangelho de Jesus, porque a incredulidade é falta de fé. Diz a Palavra que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). Diz 2 Tm 4.2: “prega a Palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade (paciência) e ensino.”

Para que alguém se converta precisamos demonstrar a nossa fé através do nosso testemunho daquilo que Jesus fez e faz em nossa vida. Haja o que houver, temos que reafirmar sempre, diante dos outros, a razão da nossa esperança (1Pe 3.15: “antes, santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que está em vós;”).

As pessoas podem aproximar-se de Deus?

  1. a) achegue-se a Deus com o coração purificado, e Ele se achegará perto de você (Tg 4:8);
  2. b) humilhe-se diante de Deus, Tg 4.10; e creia, pois “…É necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna o Galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6).

 

  1. Galardão: O ensino sobre galardão está presente tanto no A.T. (Êx 20.12) como no N.T. (2 Co 5.10). Galardões ou recompensas dadas por Deus são manifestações da Sua justiça (Sl 48.11), de Seu caráter e, são inseparáveis da aliança (Dt 7.10) à qual, seus mandamentos foram anexados.

No N.T. a idéia de recompensa ou galardão está desvinculada da submissão à aliança e ligada à renúncia. Jesus prometeu galardão a seus discípulos, mas o ligou à auto-negação e ao sofrimento por amor do Evangelho. Foi eliminada a idéia farisaica de “serviço meritório”, como vemos em Lc 17.10: “Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer”.

Gn 15.1 – Abraão – teu galardão será grande

Is 40.10 – Deus virá com poder e o seu galardão está com ele…

Mt 5.12 – porque é grande o vosso galardão nos céus…

Mc 9.41 – de modo algum perderá o seu galardão…

2 Tm 4.6-8 c/c 1Co 3.14 Paulo diz combati o bom combate, guardei a fé, a coroa da justiça me está guardada, não só a mim, mas a todos quantos amam a Deus. “Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, ele receberá galardão.”

Jesus ensinou que o galardão é inseparável dEle mesmo e de Deus (Lc 6.23);

Galardão é algo a ser conquistado pela qualidade de nossos serviços no Reino de Deus aqui na terra.

Exemplos:

  1. Abel ofereceu excelente sacrifício e seu galardão foi a perpetuidade de seu testemunho;
  2. Enoque agradou a Deus em seu viver e foi arrebatado para o céu sem sofrer a morte.
  3. Noé manifestou a fé que a justiça exige (Gn 6:9) e foi tido como padrão para a condenação do mundo (2 Pe 2:5);
  4. Abraão ouviu e atendeu ao chamado pessoal de Deus e sua fé lhe foi imputada para justiça (Gn 15.6);
  5. Primeiros cristãos peregrinaram no mundo pela fé (1Pe 1.1, 17) e seguiram a Cristo renunciando a tudo e tornaram-se cidadãos do céu (Fp 3.20).

Pela fé nos apropriamos da salvação, que conduz a nossa alma ao descanso eterno em Cristo Salvador e Senhor da vida dos cristãos que cheios de esperança gozarão da vida eterna no céu.

Assim:

  1. Hb 11.1-8 – galardão depende da fé em Deus
  2. Ap 7.9-17 – Deus provê a recompensa dos salvos
  3. Ap 21.1-8 – a conduta e o galardão de Deus
  4. Meditar no verso 8 porque há perigo de se afastar de Deus e não subir ao céu.
  5. Ef 2.10 – praticar as boas obras porque isso combina com a fé.
  6. Rm 14.10 – todos comparecerão ao Tribunal de Deus.
  7. Ap 22.12 – Deus avisa sobre sua justiça galardoadora.

Como receber as recompensas, e, quais as condições para ser receptor delas?

As recompensas aos fiéis ocorrem:

1) pelo serviço espiritual: a) pela conquista de almas para Cristo (Dn 12.3); b) assistência aos necessitados (Mt 10.42); c) para os mordomos fiéis (Mt 25.23 e Mt 25.34); d) aos benevolentes (Jo 4.36, Lc 6.35).

2) pelo sofrimento tolerado, pela vitória nas tribulações: a) aos que venceram injúrias, perseguições (Mt 5.11-12); b) aos que não cometeram apostasia (2Tm 1.12, Ap 204); c) aos que praticaram o desapego das riquezas (Hb 10.34 e 11.26).

Ap. 22.12: “Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra.”

Só pela verdadeira conversão a Cristo é que poderemos perseverar na vida

cristã para alcançarmos a perfeita estatura do varão perfeito que é Cristo. “Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa” (Hb 10.36).

Que Deus contemple a nossa fé com suas bênçãos celestiais.

Por Valdely Cardoso Brito

 

ADORAÇÃO VERDADEIRA

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão
o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito,
e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4:23-24)

Para podermos adorar a Deus em espírito e em verdade temos que morrer para nós mesmos e para o pecado a fim de ressuscitarmos para Deus. É somente em Cristo que podemos efetuar essa mudança. “E se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto, por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça” (Rm 8:10). Quando o Espírito Santo (Parakletos) ilumina e aviva o nosso espírito, recebemos graça para podermos adorar ao SENHOR em espírito e em verdade. Então o nosso espírito adora dizendo: Reconheço a Tua grandeza e a minha pequenez, mas nesta hora rendo-me a Ti Senhor meu. Assim, estaremos de acordo com João 4:23-24. A adoração a Deus emana de nosso interior a fim de expressá-la ao PAI e ao Senhor JESUS, “em espírito e em verdade” o relacionamento íntimo e reverente, ressaltando as qualidades de Jesus/Deus/Espírito Santo. Pressupõe intimidade com o Rei dos Reis Jesus Cristo. Pode ser feita através da música, da oração, do serviço na Obra de Jesus.

Significado da Palavra Adoração. O verbo adorar é cultuar a divindade.

As palavras que definem adoração, no AT são: ajoelhar-se, prostrar-se. No Novo Testamento, significam mostrar reverência; ajoelhar ou prostrar-se num ato de culto e submissão e respeito como em Mt 4:10 e João 4:24. Adoração Verdadeira do ser humano sem o preparo já referido, não pode aflorar a verdade pura, porque o ser humano possui um coração enganoso e uma mente limitada (Jr 17:9; Is 55:8,9). Essas duas coisas geram erro que não é percebido facilmente pelo homem quando está envolvido no erro (2 Tm 4:3,4). A Bíblia, dada pela inspiração do Espírito Santo, é a base firme da adoração verdadeira (Hb 4:12). A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, então, tudo o que não se enquadra nela será julgado como falso (Is 8:20). Por isso, não é válido estipular uma parte da Palavra de Deus para a sustentação da adoração verdadeira, pois “Toda a Escritura é inspirada…” (II Tm 3:16; Rm 15:4). Assim, a Bíblia dada por Deus, é que define para nós o que é a adoração verdadeira. A doutrina bíblica repreende, exorta, corrige, instrui, reprova com o intuito de que haja aperfeiçoamento e obediência (II Tm 3:16,17; 4:2-6).

Agradar a Deus exige separação dos que não andam segundo a verdade (seja na igreja Rm 16:17; 1 Co 5:11; 2 Ts 3:6, 14; seja nos que estão no mundo: 2 Co 6:14-18; 1 Tm 6:3-5). Deus pergunta ao Seu povo: “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3:3). O apóstolo Paulo indaga à igreja de Corinto da Acáia: “que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?” (2 Co 6:14-16). As respostas são claras, pois a verdade é única, exclusiva e eliminatória. Todavia, o amor ágape, por natureza, é inclusivo sofre e suporta tudo (1 Co 13:4-7) e cobre uma multidão de pecados (1 Pedro 4:8). Podemos observar esse amor em ação: Deus amou a Cristo (João 17:24) e o mundo (João 3.16), Jesus amou os Seus discípulos (Jo 13:1; 15:9; Gl 2:20; Ap 1:5), os discípulos devem amar os outros discípulos (Jo 13:34; I João 3:11-14; 4:7), os esposos devem amar as suas esposas (Ef 5:25,28; Cl 3:19) e nós devemos amar o nosso próximo (Mt 5:43,44; Rm 13:9). O amor equilibrado andará junto da verdade, nunca em oposição a ela (Jo 14:15). O amor verdadeiro conduz todos os que estão no erro para que eles odeiem o seu erro (Jd 1:23; Lv 13:56,57; I Co 5:5; 2 Co 6:14-18; Hb. 1:9; 12:5).

O Apóstolo Paulo tinha amor pelo povo de Israel e desejou que eles andassem segundo a verdade (Rm 10:1; 11:14). Deus, o Amor verdadeiro, conduz-nos à Verdade (Cristo) para nossa salvação do pecado (Ef 2:4-7). Mas, para andar em santidade, por amor a Deus, somos constrangidos à obediência (2 Co 5:14), a suportar um ao outro (Ef 4:2) e a deixar o erro (II Co 5:14; 6:14-18). O andar em obediência tornou-se o nosso culto racional em amor (Rm 12:1). Somente existe crescimento espiritual na adoração quando o amor é acoplado à verdade (Fp 1:9; Ef 4:15, 16; 2 Pe 1:5-7) pois o amor é o “vinculo da perfeição” (Cl 3:14) e leva às boas obras (Hb 10:24). O amor verdadeiro não se isenta da fé, da justiça, da perseverança, da piedade, da santificação, da obediência, do poder espiritual, mas é aperfeiçoado neles (I Tm 1:5; 2:15; 4:12; 6:11; 2 Tm 1:7; 2:22; 3:10; Tt 2:2; I João 2:5; 4:18; II João 6).

Adoração Falsa. Existe adoração sem santidade, a qual é falsa. Nos últimos dias, como nos dias passados, falsos profetas virão (Mt 24:24; 2 Tm 3:1-8). Os falsos adoradores têm somente uma aparência de piedade (2 Tm 3:5). Olhando além da aparência, as vidas dos falsos adoradores revelam atração dominante para os deleites do mundo do que para agradar ao Santo Deus (2 Tm 3:4). Eles carregam a Bíblia junto com eles, estudam-na (2 Tm 3:7), mas eles não têm a obra do Espírito Santo nas suas vidas (Jo 14:26; 15:26), que leva ao conhecimento e à verdade (2 Tm 3:7) a ponto de seguir a verdade dos apóstolos (2 Tm 3:10). Estes falsos adoradores querem somente as coisas aprazíveis (Is 30:10), as fábulas (2 Tm 4:3,4); apregoam tradições de homens como se fossem mandamentos de Deus (Mc 7:7,9). São réprobos quanto àquela fé dada aos santos (2 Tm 3:8; Jd 1:3,4). Resumindo, se o seu conhecimento da Palavra de Deus não o leva a ter uma vida nova, que zela pela santidade, e santidade que influi tanto na vida pública, quanto íntima, você ainda não está adorando a Deus em espírito e em verdade. Se o fruto do Espírito Santo não está evidente na obediência à doutrina (2 Tm 3:10), a pessoa está exercitando-se em adoração falsa. A adoração na forma correta leva à substância da verdade e ao aperfeiçoamento real (2 Tm 3:16,17). Os que querem adorar em espírito e em verdade devem afastar-se daqueles que não têm a piedade (2 Tm 3:5).

A verdadeira adoração é uma via de mão dupla, porque é resultado de intimidade com Deus. A verdadeira adoração libera a voz profética (2Rs 3:15-17; 1 Sm 10:5-10). A adoração verdadeira implica em liberar a honra, o prostrar-se, o serviço na Obra, a reverência da mente e do corpo em obediência total aos princípios de santidade. A adoração é fruto da primeira “semente” que Deus plantou no coração do homem ao criá-lo (Gn 1:26-27), antes que o diabo plantasse a semente da rebelião e desobediência. É a presença da semente divina que leva o ser humano a buscar a Deus. A semente pode ficar adormecida, mas não pode ser retirada do ser humano. O homem foi criado para a Glória de Deus (Ef 1:1, 5, 6, 12, 14). E o porquê da adoração: Jesus disse ao Diabo: “Vai-te, Satanás porque está escrito: “Ao SENHOR teu Deus adorarás e só a Ele servirás (Mt 4:10).” Jesus usou Êx 20:4-5, que proíbe o povo de Israel adorar imagem de escultura.  No Sl 18:1 Davi diz: “Eu te amo ó Senhor” e Jesus demonstrou seu amor incondicional ao Pai: “a minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra (Jo 4:34) e Rm 8:35: “quem nos separará do amor de Cristo”. Rm 8:39: “Assim, “nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”

Por Valdely Cardoso Brito

Seu encontro marcado hoje é com o Espírito Santo de Deus, o Parakletos!

PARAKLETOS faz de você testemunha fiel! As Escrituras testemunham que Jesus ressuscitou
em carne e ossos, mas há religiões que ensinam que Ele nem morreu e outras que dizem que Ele ‘‘ressuscitou em espírito’’, o que é uma total incoerência. São falsas testemunhas de Deus. Diante de tantos despautérios, como ser uma testemunha verdadeira e provar que Jesus está
vivo para sempre e tem todo poder nos céus e na terra? Através de
Parakletos e Seus sinais. Jesus disse: ‘‘Quando vier o Parakletos […] esse dará testemunho de mim […]. E também vós dareis testemunho’’ (João 15:26-27). Pedro insistia com a multidão que eles viram e conviveram com o Jesus ressuscitado, mas quase ninguém acreditava. Pedro só provou que Jesus realmente estava vivo quando apresentou um conhecido coxo de nascença totalmente restaurado. E disse: ‘‘Vós matastes o Príncipe da Vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas. E, pela fé no Seu nome, fez o Seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por Ele deu a este coxo de nascença, na presença de todos vós, esta perfeita saúde’’ (Atos 3:15-16). O batismo com Espírito Santo e com fogo dá a você
o poder de ser uma testemunha verdadeira de Jesus”  (PAGLIARIN, 2019, p. 46).

Participe hoje da Reunião da Busca do Espírito Santo e ministrado pelos pastores da Paz e Vida.

Também estaremos orando na Campanha de Oração: Minha Família no Altar de Deus.

As reuniões acontecem hoje às 9, 15 e 19 horas, no Brasil. Em Portugal o horário é às 9, 15 e 20 horas. E se você quer saber os nossos endereços, clique aqui.

Para você que está em algum lugar onde ainda não temos Igrejas da Paz e Vida, participe pela internet: é só você acessar https://www.youtube.com/pazevidaoficial  ou também pelo facebook da Paz e Vida @comunidadecristapazevida

Por Daniela Porto

Terça é dia de um encontro especial na live do Ministério Mulheres de Paz e Vida!

Todas as terças, a partir das 20h, as mulheres têm a oportunidade de crescer e se sentirem acolhidas na Live do Ministério Mulheres de Paz e Vida pelo Instagram, Youtube e Facebook. É só você procurar pelo @mulheresdepazevida e ser edificada com conteúdo pertinente ao universo feminino.

Participe, cresça, seja edificada e compartilhe!

 Por Daniela Porto

Maioria dos bares e restaurantes não se recuperou da pandemia

Para 48% dos estabelecimentos, processo de recuperação do faturamento pode levar até três anos, aponta ANR

Mais de três em cada cinco (63%) bares, restaurantes, cafés e lanchonetes relatam que ainda não se recuperaram das perdas causadas pela pandemia do novo coronavírus no ambiente de negócios.

Os dados, apresentados por um levantamento da ANR (Associação Nacional de Restaurantes), mostram ainda que 48% dos estabelecimentos afirmam que o processo de recuperação do faturamento pode levar até três anos.

A avaliação de retomada lenta tem relação com o nível de endividamento das empresas, que teve uma pequena melhora, ao recuar de 55% para 48% na passagem de setembro para novembro. A maior parte das dívidas (78%) está nos bancos e é seguida dos tributos em atraso (48%).

Para o diretor-executivo da ANR, Fernando Blower, o estudo revela que a recuperação está apenas no início e o setor tem um longo caminho a percorrer para um crescimento consistente. “O processo de recuperação será longo e ainda vivemos momentos de muita apreensão com o aumento de casos de Covid-19 na Europa e a chegada dessa nova variante”, afirma ele.

Com o avanço da vacinação no segundo semestre e a abertura do setor sem restrições na maior parte do Brasil, as empresas dizem esperar um faturamento 39% maior neste segundo semestre, na comparação com o período entre janeiro e junho, período marcado por medidas restritivas para conter a disseminação do novo coronavírus.

A respeito do faturamento total do ano, 53% das empresas afirmam que devem terminar 2021 com aumento do lucro em relação ao ano passado. Outras 20% disseram que seguem em estabilidade e 17% com prejuízo. A inflação (64%) e a atração de novos clientes (68%) aparecem como os principais desafios citados.

“O setor certamente terá que se equilibrar no ano que vem entre esses desafios de buscar a retomada, se desenvolver e ainda ter que lidar com a inflação crescente. Seguiremos em um cenário de incertezas, tanto em relação à política quanto à macroeconomia”, observa Blower.

Consumo

A pesquisa também perguntou aos proprietários se os clientes voltaram a consumir como antes da pandemia. A resposta foi negativa de 47% e outros 34% responderam afirmativamente.

Dezoito por cento dos entrevistados representam lojas que foram abertas na pandemia. Um dos fatores que ajudam a explicar a situação atual do segmento é a quantidade de empresas que afirmaram operar com número de funcionários abaixo do ideal, 69%.

Sobre trabalhos temporários, a maior parte das empresas (53%) alega que não vai contratar. As demais (47%) admitem que devem ampliar o quadro de colaboradores para o período festivo.

Fonte: R7

Água sólida, a aposta inovadora do México para combater grandes secas; entenda

Polímero utilizado na agricultura capturam até 250 vezes seu peso em água e o retêm na forma de um gel

As secas não deram trégua ao México e tudo indica que só vão piorar no futuro. No entanto, não há desafio que a criatividade humana e a pesquisa não possam enfrentar. Hoje, múltiplos cultivos já se beneficiam de uma invenção que permite economizar água, disponibilizá-la quando e na quantidade que precisam e melhorar a qualidade de seus produtos: a água sólida.

Água sólida? Sim. Não é gelo, claro, mas o nome pelo qual eles batizaram um polímero superabsorvente desenvolvido especialmente para a agricultura.

Os cristais desse polímero capturam até 250 vezes seu peso em água e o retêm na forma de um gel, que é colocado ao redor das raízes das plantas de qualquer cultura criando uma reserva de água subterrânea que pode durar muito tempo.

Para entender o conceito, Amílkar Mendizábal, Diretor de Marketing e Operações de Água Sólida, propõe esta comparação: imagine um copo ou garrafa que se enche aos poucos com água de chuva ou irrigação, reserve a água de 30 a 45 dias no máximo e a libere lentamente para atingir “umidade estável” no solo. “Conforme a planta precisa, a água sólida vai liberar essa umidade” e mantê-la onde é necessária: na zona da raiz.

Os polímeros superabsorventes têm sido usados ​​por muitos anos em diferentes indústrias. Porém, a Água Sólida decidiu desenvolvê-los para serem compatíveis com a agricultura: vão liberar água conforme a necessidade das lavouras, são biodegradáveis ​​e atóxicos.

A meta: 80%

No México, o principal uso da água potável é para atividades agrícolas (76%), seguido do abastecimento público (14,4%), indústria (4,9%) e energia elétrica (4,7%), de acordo com o Water Advisory Council , uma organização civil dedicado a este problema.

Mendizábal explica que o uso de água sólida economiza 80% do recurso (líquido) destinado às lavouras.

Além disso, explica Amílkar Mendizábal, quando uma planta é regada, 80% da água vai para o fundo, onde a raiz não chega, e o restante evapora. Com água sólida, eles podem “mudar aquele funil de resíduos”. “Podemos colocar apenas 20% dessa água e funciona como o 100% que a planta precisa”, afirma.

Como usar água sólida

Existem duas versões do polímero: uma para culturas temporárias, como o milho, que dura dois ou três anos, e outra de longa duração, que é usada em árvores frutíferas que levam anos para se desenvolver. Isso se aplica, por exemplo, ao cultivo de abacates e limões, e deve durar cinco ou seis anos .

Nessas lavouras temporárias, a dose adequada de pó, água sólida, é despejada na moega do trator agrícola, na semeadora de precisão.

No caso das árvores frutíferas, é feito um rotor e o solo é misturado, ficando a quantidade de água sólida necessária.

Um projeto que reúne gerações

É um projeto de família: o pai do sócio fundador e diretor geral da empresa dona da Agua Sólida, Asdrúbal Mendizábal, era engenheiro químico especialista em polímeros da UNAM. “Ele disse-me ‘filho, a água vai acabar’”, recorda Asdrúbal anos depois, e a sua previsão tornou-se realidade: “estamos a ficar sem água”.

Seu pai afirmava que os polímeros poderiam contribuir com seu “grão de areia” para ajudar a gerenciar a água de maneira inteligente. O filho pegou a luva e deu início à tarefa e, após anos de pesquisas com a participação da academia, conseguiram desenvolver este produto.

12 anos atrás, eles começaram a comercializá-lo. Hoje, eles atingem milhares de pequenos, médios e grandes produtores em todo o país: produtores de abacate, plantadores de cana-de-açúcar, plantadores de milho, plantadores de feijão.

Além de permitir um melhor aproveitamento da água, essa água sólida faz com que a germinação acelere em até 30%, os caules são mais largos e as folhas mais robustas, dizem.

Além de uma solução para o problema da água, para Asdrúbal é uma demonstração do que os mexicanos são capazes. “É incrível ver o quão brutalmente criativos são os mexicanos, com um palito e com um pouco de investimento em equipamentos de laboratório corretos, conseguimos coisas a tal ponto que podemos nos empurrar com os principais laboratórios agronômicos do mundo”, reflete.

Fonte: CNN

Preço médio da gasolina comum cai pela quarta semana consecutiva no Brasil

Estado do Rio de Janeiro registra maior valor do combustível no país

O preço médio da gasolina comum teve a quarta queda semanal consecutiva para os consumidores brasileiros, segundo os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (10). Foram consultados 4,6 mil postos de combustíveis pelo país.

Nesta semana, entre 5 e 11 de dezembro, o preço do litro da gasolina comum passou de R$ 6,742 para 6,708. Trata-se de uma queda de 0,50%. A redução no valor do combustível acontece desde o 14 de novembro, quando o litro do insumo era vendido, em média, por R$ 6,752 ao consumidor final.

Entre os estados brasileiros, o Rio de Janeiro apresenta o maior preço da gasolina comum. Nos postos fluminenses, o valor médio do litro do produto foi comercializado a R$ 7,223, podendo chegar em até R$ 7,909 em alguns municípios do estado. O preço médio mais em conta para o consumidor fica no Amapá, onde o litro custou R$ 5,941.

O preço do gás de cozinha, GLP de 13kg, registrou um preço médio de R$ 102,60, apresentando uma leve alta na comparação com a semana passada (R$ 102,40). O valor máximo do botijão foi de R$ 140, segundo os dados da ANP.

Já o valor do óleo diesel ficou praticamente estável nesta semana. O insumo teve um recuo de R$ 5,355 para R$ 5,354 no período. O insumo é usado principalmente por caminhoneiros e, por isso, o preço do combustível impacta indiretamente o valor de outros produtos por conta do frete.

Nesta sexta-feira (10), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a inflação ficou em 0,95% em novembro. Foi a maior variação para um mês de novembro desde 2015. O resultado do indicador no mês passado foi puxado pela gasolina, pressionado pelo valor do óleo diesel.

Fonte: CNN

Brasileiro participa de projeto da Nasa que descobriu 301 exoplanetas

Um brasileiro está brilhando na Nasa! O cientista e professor universitário Pedro Gerum, fez parte do grupo de 13 cientistas escolhidos pela agência espacial que descobriu 301 novos exoplanetas, o que pode ajudar a identificar outras formas de vida.

O programa começou em 2018, mas apresentou resultados somente nas últimas semanas.

O grupo de cientistas utiliza uma ferramenta de inteligência artificial chamado de “Exominer” e resolve um dilema que astrônomos enfrentaram por anos.

Projeto

O Exominer faz uma “mineração de dados” que diferencia novos planetas de outros dados que podem sinalizar errado a existência de um planeta.

Pedro explica que este é um trabalho extremamente minucioso. Imagens de satélite são usadas para acompanhar cada detalhe.

“Esse projeto na Nasa tem o objetivo de buscar planetas fora do sistema solar, planetas que não fazem parte desses oito que a gente ouve todo tempo. São planetas que estão orbitando estrelas que não são o sol”, explica.

Novas missões espaciais

A participação de Pedro já foi encerrada, mas ele continuará trabalhando nos Estados Unidos como professor.

Segundo ele, voltar a morar em Jundiaí ainda não está nos planos. “Quero expandir ainda mais os conhecimentos”.

Inclusive, o cientista não descarta de participar novamente de outros projetos da Nasa, já que a nova ferramenta não ficou exclusiva ao trabalho feito pela equipe.

Ela poderá ser aplicada a novas missões espaciais no futuro e ajudar a descobrir ainda mais novos planetas.

“Foi muito incrível poder fazer parte desse time de três cientistas fantásticos, aprendi muito com eles. Eu acho que foi uma experiência única e muito válida, fiquei muito feliz”, concluiu.

Fonte: sonoticiaboa