Skip to content

CASAIS COM PAZ E VIDA

Embora o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) tenha acumulado mais de 10%, em 2021, o reajuste médio obtido pelos trabalhadores por meio de negociações coletivas foi de 9,5%, segundo o “Salariômetro” da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Ou seja, a maior parte dos reajustes não foi suficiente para cobrir a inflação média.

Na distribuição dos reajustes 67,2% das negociações coletivas para aplicação de reajuste de salarial dos trabalhadores do setor privado encerraram o ano de 2021 abaixo do INPC, acumulado no período. No ano passado, 19,7% dos reajustes ficaram iguais e somente 13,1% superaram o índice de preços.

De acordo com o “Salariômetro”, as datas-base até maio devem ocorrer com INPC acumulado de 2 dígitos. A partir de junho, as previsões para a inflação começam a cair, chegando à casa dos 5% em dezembro.

Segundo a pesquisa, os últimos três anos foram difíceis para os trabalhadores. Em 2019 e 2020, o reajuste mediano tinha empatado com a inflação. Na pandemia e principalmente em 2021, cresceu a presença de escalonamento e de teto de aplicação dos reajustes. Entre 2020 e 2021, parte dos benefícios perdeu da inflação. A contribuição dos sindicatos laborais cresceu 15,7% para um INPC acumulado médio de 9%.

Veja os setores mais impactados

Os trabalhadores do setor de serviços tiveram os menores ganhos nas negociações salariais. A diferença entre o reajuste em relação ao INPC foi de 38,9%. Confira a tabela abaixo com os dados por setor e a comparação em relação às regiões do país.

Fonte: Extra Globo

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE