Quinta da Visão com Bianca Pagliarin: hoje na Sede Nacional da Paz e Vida

Bianca Pagliarin quer te ajudar a acabar com a sua timidez e com a falta de confiança em si mesmo, te incentivando a ter coragem e confiança para lidar com as situações do dia a dia.

Participe hoje da Quinta da Visão na Sede Nacional da Paz e Vida:
Horário: 19 horas;
Endereço: Avenida Cruzeiro do Sul, 1.965, pertinho da Rodoviária do Tietê;
Amplo estacionamento exclusivo e gratuito;
Entrada gratuita e Turminha Feliz funcionando para receber o seu filho!

Uma nova vida espera por você!

 Por Pra. Daniela Porto

Ex-funcionários de Big Techs revelam que redes sociais são projetadas para viciar usuários

Especialistas apontam falta de “regulamentação” e “controle” das empresas donas das maiores plataformas.

Tentar dissociar a tecnologia do ser humano é uma missão um tanto quanto complicada hoje em dia. Há especialistas que dizem que já somos seres biônicos e que o celular virou uma extensão dos nossos braços – se não está na mão, está sempre em um lugar de fácil alcance.

Além dos smartphones, ainda temos os notebooks, TVs, tablets… Telas, telas e mais telas.

A evolução tecnológica experienciada nos últimos anos resultou em um mundo conectado como nunca antes, com distâncias “encurtadas” e um acesso à informação muito maior. No entanto, especialistas também apontam um lado “negativo” do desenvolvimento tecnológico.

Para eles, no Vale do Silício, coração da revolução digital, existem extremos opostos: polos de desenvolvimento massivo de tecnologia e uma população cada vez mais “desconectada” da vida real.

Por lá, já são vários os ex-funcionários das “Big Techs” que decidiram expor o que veem como “falta de regulamentação” e “falta de controle” de uma indústria “que é projetada, dia a dia, para dominar a atenção e gerar vícios”.

Em entrevista à CNN, Tristan Harris, co-fundador e diretor do Center For Humane Technology (ou Centro para uma Tecnologia mais Humana, em tradução livre) e ex- designer de Ética do Google, explica que há milhares de engeheiros das Big Techs que vão trabalhar todos os dias com um único objetivo: tentar entender como prender a atenção de uma pessoa e fazer com que ela sempre volte.

Ele contou, também, que as maiores e mais efetivas estratégias têm um único alvo muito vulnerável – a psicologia humana. “A compulsividade é projetada. Há engenheiros cujo único trabalho é entender como tomar a maior parte da atenção de alguém e fazer com que ela volte no dia seguinte”.

“Dois bilhões de pessoas usam o Facebook todos os dias. Mais de um bilhão usa o YouTube. É um perigo real, e devemos fazer com que as pessoas tenham consciência disso”, acrescentou Harris.

Sintomas reais

Dados recentes apontam que as taxas de solidão dobraram em anos recentes nos Estados Unidos, e experimentos simples conseguem indicar sintomas similares aos da abstinência quando se está longe do celular – estress, suor, entre outros.

Especialistas no estudo do cérebro humano explicam o vício em telas como “ciclos de recompensas frequentes e rápidos”, com potencial para alterar a forma como interagimos com os outros e com o ambiente.

“O cérebro interpreta toda e qualquer mensagem, curtida e comentário como uma recompensa. A dopamina surge no centro de prazer do cérebro e muda a forma como a mente trabalha”, explica o neurologista Adam Gazzaley.

“É como se fosse um looping infinito, e é muito difícil resistir. A linha da distração para o vício é muito tênue”, acrescentou.

Vício pode levar ao suicídio

John Jones, um jovem americana que praticava basquete no Ensino Médio acabou abandonando seus sonhos para o vício – que quase o levou ao suicídio. Após ter sido abusado sexualmente na infância, o rapaz contou à CNN que desenvolveu uma compulsão por telas e que “quando não estava online, estava dormindo”.

“Tudo que não fosse obrigatorio, eu não fazia. Não ia às aulas e deixei de fazer basquete. Ficava muitos e muitos dias sem falar nada”, acrescentou o jovem. 

Entre jogos, vídeos no YouTube e pornografia, o John abandonou definitivamente a escola e o contato com o mundo real, até mesmo com seus próprios pais e familiares, o que, aos poucos, o levou a planejar o seu próprio suícidio.

Depois da tentativa de tirar sua própria vida, Jones entrou em uma clínica de reabilitação específica para casos de compulsão tecnológia. Por lá, em conversa com a CNN, o jovem disse ter conseguido recuperar algumas capacidades tão simples quanto a observação da natureza, se comprometeu com alguns “desafios” para retomar a vida antes do vício.

Entre outras tarefas, John listou como “metas”: Cancelar jogos, usar um celular sem acesso à internet, deixar de usar álcool, drogas e tomar café, fazer exercicio físico e promover contatos sociais.

Esperanças e esforços

Mesmo com cenários muitas vezes extremos, em que é impossível imaginar uma reversão de padrões, há quem proponha soluções para equilibrar o uso de tecnologia com as conexões “offline” da vida real.

Nas escolas Waldorf, espalhadas pelos quatro cantos do mundo, a proposta é justamente promover a educação de crianças e jovens sem o apoio de qualquer tipo de aparelho digital. A instituição defende que as crianças aprendem “vendo, fazendo, ouvindo, mexendo o corpo”, e que por isso é necessário estimular essas atividades.

Pais dos “pequenos” do Sillicon Valley têm essa percepção e, por isso, procuram soluções como as oferecidas pela Waldorf.

“Queremos continuar nutrindo a criatividade, porque sentimos que isso vai prepará-los para o que vem à medida que foram ficando mais velhos. Não queremos que eles sejam máquinas. Queremos que as crianças cresçam e se tornem bons cidadãos do mundo”, disse um dos pais dos alunos à CNN. 

Assista ao episódio completo no dia 30 de abril, às 19h15, na CNN Brasil na TV, YouTube e Prime Video.

Fonte: CNN BRASIL

Veja 7 hábitos saudáveis que podem te ajudar a prevenir a hipertensão arterial

Manter uma prática regular de atividade física e ter um sono de qualidade ajuda a manter a pressão sob controle.

Nesta quarta-feira (26) é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A data visa, principalmente, aumentar a conscientização acerca dessa doença silenciosa e sem cura que atinge três em cada dez brasileiros, de acordo com dados da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia).

A hipertensão ocorre quando a pressão arterial do indivíduo se mantém, de forma consistente, igual ou acima de 140 x 90 mmHg (milímetros de mercúrio), popularmente conhecida como 14 por 9.

Segundo o Ministério da Saúde, como a condição exige que o coração faça mais esforço que o normal para distribuir o sangue pelo corpo, ela também aumenta o risco de AVC (acidente vascular cerebral), infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. Portanto, é de suma importância prevenir a doença.

Pensando nisso, o R7 separou uma lista de sete hábitos saudáveis que podem facilmente ser integrados à rotina para ajudá-lo a diminuir o risco de desenvolver hipertensão arterial

  1. Faça atividade física

    Manter regularidade na prática de atividade física pode contribuir para evitar a hipertensão. Isso porque ela ajuda, por exemplo, a dilatar os vasos sanguíneos e a controlar os batimentos cardíacos.

    “Uma pessoa tem de fazer 40 minutos de atividade física por dia. Um dia tem 1.440 minutos, você vai pegar esses 1.440 e fazer o que bem entende, mas 40 você tem de dedicar à sua vida e à saúde”, diz Fernando Costa, médico cardiologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

    Entende-se como atividade física não apenas a ida à academia, mas sim uma caminhada, corrida, dança, natação ou até mesmo subir escada

  2. Controle o consumo de sal

    O consumo excessivo de sal está diretamente ligado ao aumento da pressão arterial, já que o sódio (o principal componente do produto) contribui para a retenção de líquido e, consequentemente, para o aumento do calibre dos vasos sanguíneos. Com essa dilatação, eles sofrem mais pressão.

    Os brasileiros, especificamente, segundo estudo divulgado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), ingerem, em média, 9,34 g de sal por dia — quase o dobro do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), de 5 g. Portanto, esse controle se faz ainda mais necessário

  3. Evite o estresse

    Estar continuamente submetido a situações de estresse afeta não apenas o psicológico, mas também a saúde do indivíduo. Durante esses episódios, há uma maior liberação de hormônios, como adrenalina e cortisol, capazes de estreitar os vasos sanguíneos e aumentar a pressão arterial.

    Quanto mais a pessoa permanecer estressada, maior é o risco de desenvolver a doença

  4. Durma adequadamente

    É durante o sono que todo o organismo humano se restabelece. Uma das atividades que ocorrem nesse período é a produção de hormônios que controlam a circulação sanguínea. Portanto, uma noite maldormida implica um controle mais deficitário da distribuição de sangue pelo corpo, o que pode levar a problemas cardiovasculares — hipertensão e doença coronariana, por exemplo. Diversos estudos já associaram a falta de sono à hipertensão.

    Durante o sono, além de ocorrer a produção desses hormônios, a frequência cardíaca e a pressão arterial passam por uma redução, para que o sistema cardíaco possa descansar. Privar-se desse momento de regeneração mantém a frequência cardíaca e a pressão arterial elevadas

  5. Evite o tabagismo

    Segundo o Ministério da Saúde, o tabaco afeta quase todos os órgãos do corpo humano e pode levar também a um estreitamento das artérias (vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para os diversos tecidos do corpo). Por essa razão, o produto tem efeito prejudicial sobre a pressão arterial e deve, sempre, ser evitado
  6. Esteja ciente dos grupos de risco

    Manter consultas médicas periódicas para medir a pressão arterial é essencial para qualquer parcela da população, mas especialmente para grupos de risco. Pessoas sedentárias, obesas, diabéticas, homens acima de 55 anos e mulheres acima de 65 anos têm de estar atentos.

    Uma vez encontrados sinais da condição (dor de cabeça, tontura e dor no peito, por exemplo), o acompanhamento especializado é fundamental

  7. Meça regularmente a pressão

    Para o Ministério da Saúde, medir de forma regular a pressão arterial é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. Dessa forma, a pessoa pode observar possíveis alterações e evitar complicações.

    Portanto, pessoas com mais de 20 anos devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Se houver histórico familiar de hipertensão arterial, deve-se medir, no mínimo, duas vezes ao ano.

    “Uma vez não tratada, a hipertensão desencadeia alterações no sistema cardiovascular que, consequentemente, podem evoluir para efeitos ruins e até a morte”, alerta Costa

Fonte: R7

Nova pesquisa sugere que consumo de batata frita pode estar ligado à depressão

A ligação foi mais percebida entre homens mais novos e consumidores jovens.

Batatas fritas são gordurosas, fontes de carboidratos e reconfortantes para muitos. No entanto, alimentos fritos pode ter um impacto negativo na saúde mental.

Uma equipe de pesquisa em Hangzhou, na China, descobriu que o consumo frequente de frituras, especialmente batatas fritas, estava associado a um risco 12% maior de ansiedade e 7% maior de depressão do que em pessoas que não comiam frituras.

A ligação foi mais percebida entre homens jovens e consumidores mais jovens.

Esses resultados “abrem um caminho na importância de reduzir o consumo de frituras para a saúde mental”, de acordo com o artigo publicado na revista PNAS.

No entanto, especialistas que estudam nutrição disseram que os resultados são preliminares e não está necessariamente claro se as frituras estavam causando problemas de saúde mental ou se as pessoas com sintomas de depressão ou ansiedade se voltaram para as frituras.

O estudo avaliou 140.728 pessoas com mais de 11 anos. Um total de 8.294 casos de ansiedade e 12.735 casos de depressão foram encontrados naqueles que consumiram alimentos fritos, enquanto especificamente batatas fritas apresentaram um aumento de 2% no risco de depressão em relação carne branca frita.

A pesquisa também descobriu que os participantes que consumiam mais de uma porção de frituras regularmente eram mais propensos a serem homens mais jovens.

“O componente humano deste estudo pode indicar exatamente o que ele pretende: que uma maior ingestão de frituras aumenta o risco de ansiedade/depressão”, disse o Dr. David Katz, um especialista em medicina do estilo de vida que não esteve envolvido no estudo, por e-mail.

“No entanto, o caminho causal poderia facilmente ir para o outro lado: pessoas com ansiedade/depressão recorrem a ‘comida reconfortante’ com frequência crescente para alguma aparência de alívio”, acrescentou Katz.

Alimentos não saudáveis e má nutrição podem diminuir o humor e progredir uma condição de saúde mental, conforme encontrado em um estudo anterior citado neste novo. O mesmo vale para o peixe-zebra.

No novo estudo, os pesquisadores sugerem que a acrilamida, uma substância química formada durante o processo de fritura, principalmente nas batatas fritas, é a responsável pelo maior risco de ansiedade e depressão.

Em um artigo separado referenciado no novo estudo, os pesquisadores expuseram o peixe-zebra ao produto químico, descobrindo que a exposição a longo prazo fez com que o peixe vivesse em zonas escuras dentro do tanque, um sinal comum de um nível de ansiedade mais alto no peixe.

O peixe-zebra também exibiu uma capacidade reduzida de explorar seus tanques e socializar, pois não nadava próximo a outro peixe-zebra, embora ele seja conhecido por formar cardumes com suas espécies.

“Os peixes-zebra foram presumivelmente escolhidos porque já eram conhecidos por serem vulneráveis à toxicidade da acrilamida e porque suas respostas comportamentais à ansiedade são estabelecidas e consistentes – oferecendo uma fonte de dados biológicos e comportamentais”, disse Katz.

O Dr. Walter Willett disse que os resultados “devem ser considerados como muito preliminares, especialmente a conexão com frituras e acrilamida”.

“Os efeitos dos alimentos fritos na saúde dependerão muito de qual alimento é frito e que tipo de gordura é usado para fritar”, disse Willett, professor de epidemiologia e nutrição da Harvard TH Chan School of Public Health, por e-mail.

“As batatas são uma preocupação para possíveis efeitos de humor, porque podem causar grandes picos de açúcar no sangue e, em seguida, respostas hormonais a esses picos.

No entanto, esses picos são parcialmente atenuados pela gordura, que seria fornecida pela gordura da fritura”.

Ele também disse que os dados do peixe-zebra “são difíceis de interpretar em relação à saúde humana porque obviamente somos muito diferentes, e os autores reconheceram isso”.

Ansiedade e depressão em ascensão

O pesquisador da Universidade de Zhejiang, Yu Zhang, autor do estudo, disse à CNN em um e-mail que “não há necessidade de entrar em pânico com os efeitos adversos dos alimentos fritos”.

Mas manter um estilo de vida saudável e reduzir o consumo de frituras pode ser útil para a saúde mental, além da saúde geral.

Os pesquisadores apontaram para um aumento recente de depressão e ansiedade em todo o mundo, com 2020 registrando um aumento de 27,6% e 25,6%, respectivamente.

Organização Mundial da Saúde (OMS) também estima que mais de 5% dos adultos sofrem de depressão, globalmente, conforme observado no artigo.

Ao observar os efeitos do consumo de alimentos fritos em humanos e a exposição à acrilamida no peixe-zebra, os pesquisadores compararam os dois para sugerir que o consumo frequente do produto químico comumente encontrado em alimentos fritos poderia ter um efeito negativo sobre saúde mental.

A falta de variedade na alimentação também demonstrou diminuir o bem-estar, de acordo com Katz.

“A qualidade geral da dieta e a seleção de alimentos saudáveis são profundamente importantes para todos os aspectos da saúde – mental e físico”, disse Katz.

Willett disse que também existe a possibilidade de causação reversa – que as pessoas podem mudar suas dietas porque têm depressão ou ansiedade.

“Essas mudanças de humor são, em geral, mais difíceis de estudar porque podem ir e vir, ao contrário do diagnóstico de um grande câncer ou ataque cardíaco, o estudo nesta análise não foi projetado para enfrentar esses desafios”, disse ele.

Fonte: CNN BRASIL

Uso de maconha pode afetar capacidade de pensar e planejar, diz estudo

Impacto da maconha no cérebro pode ser particularmente prejudicial para o desenvolvimento cognitivo dos jovens, alertam pesquisadores.

À medida que mais e mais estados se movem para legalizar a maconha nos Estados Unidos, os efeitos entorpecentes estereotipados da maconha se tornaram ultrapassados, muitas vezes substituídos por uma aceitação da droga como uma forma aceitável de socializar, relaxar e dormir melhor.

No entanto, enquanto a sociedade pode ter esquecido o impacto que a maconha pode ter no cérebro, a ciência não deixou de se dedicar a essa investigação.

Estudos há muito mostram que ficar chapado pode prejudicar a função cognitiva. Uma revisão da pesquisa de janeiro de 2022, publicada na revista Addiction, descobriu que o impacto pode durar muito além do efeito inicial, especialmente para adolescentes.

“Nosso estudo nos permitiu destacar várias áreas de cognição prejudicadas pelo uso de cannabis, incluindo problemas de concentração e dificuldades de lembrar e aprender, que podem ter um impacto considerável na vida diária dos usuários”, disse o coautor Alexandre Dumais, professor clínico associado de psiquiatria na Universidade de Montreal.

“O uso de maconha na juventude pode, consequentemente, levar a um menor desempenho educacional e, em adultos, a um desempenho ruim no trabalho e direção perigosa. Essas consequências podem ser piores em usuários regulares e intensos”, disse Dumais.

O impacto da maconha no cérebro pode ser particularmente prejudicial para o desenvolvimento cognitivo dos jovens, cujos cérebros ainda estão se desenvolvendo, disse a pesquisadora Megan Moreno, professora de pediatria da Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin, que não participou do estudo.

“Este estudo fornece fortes evidências dos efeitos cognitivos negativos do uso de cannabis e deve ser considerado uma evidência crítica para priorizar a prevenção do uso de cannabis na juventude”, disse Megan. “E, ao contrário da época de Cheech e Chong [dupla humorística que abordava o tema da maconha nos anos 1970 e 1980], agora sabemos que o cérebro continua a se desenvolver até os 25 anos.”

“Os pais devem estar cientes de que os adolescentes que usam cannabis correm o risco de danificar seu órgão mais importante, o cérebro”, alerta.

Pensamento de alto nível

A revisão de janeiro de 2022 analisou estudos com mais de 43 mil pessoas e encontrou um impacto negativo do tetrahidrocanabinol ou THC, o principal composto psicoativo da cannabis, nos níveis superiores de pensamento do cérebro. Essas funções executivas incluem a capacidade de tomar decisões, lembrar dados importantes, planejar, organizar e resolver problemas, bem como controlar emoções e comportamentos.

Você pode recuperar ou reverter esses déficits? Os cientistas não têm certeza.

“A pesquisa revelou que o THC é um composto solúvel em gordura que pode ser armazenado na gordura corporal e, assim, gradualmente liberado na corrente sanguínea por meses”, disse Dumais, acrescentando que pesquisas de alta qualidade são necessárias para estabelecer o impacto a longo prazo dessa exposição.

Alguns estudos dizem que os efeitos negativos no cérebro podem diminuir depois que a maconha é descontinuada, mas isso também pode depender da quantidade, frequência e anos de uso da maconha. A idade em que o uso de maconha começou também pode desempenhar um papel, se estiver dentro do período crucial de desenvolvimento do cérebro jovem.

“Até agora, as alterações mais consistentes produzidas pelo uso de cannabis, principalmente seu uso crônico, durante a juventude foram observadas no córtex pré-frontal”, disse Dumais. “Tais alterações podem potencialmente levar a uma interrupção de longo prazo das funções cognitivas e executivas.”

Além disso, alguns estudos mostraram que “o uso precoce e frequente de cannabis na adolescência prediz cognição ruim na idade adulta”, acrescentou.

Enquanto a ciência resolve isso, “medidas preventivas e interventivas para educar os jovens sobre o uso de cannabis e desencorajá-los de usar a substância de maneira crônica devem ser consideradas… já que os jovens permanecem particularmente suscetíveis aos efeitos da cannabis”, disse Dumais.

Fonte: CNN BRASIL

Participe da Campanha de Oração: A Carta de Afronta em todas as unidades de Paz e Vida!

Estamos na segunda semana da Campanha de Oração: A Carta de Afronta. Em todas as unidades de Paz e Vida você vai apresentar a Deus os seus problemas e do mesmo jeito que o rei Ezequias recebeu a resposta de Deus, você também vai receber.

Participe com fé hoje!

Em todas as nossas unidades, as reuniões acontecem às 9, 15 e 19 horas, no Brasil. Em Portugal, o horário é às 9, 15 e 20 horas.

E se você quer saber os nossos endereços, clique aqui.

Por Pra. Daniela Porto

Por que imunizar todo ano? Confira 10 perguntas e respostas sobre a vacina da gripe

Imunizante é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a população com o risco de agravamento pela doença.

A campanha de vacinação contra a gripe acontece em todo o Brasil para grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. O imunizante é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a população com o risco de agravamento pela doença. A meta da pasta é vacinar pelo menos 90% do público-alvo – confira aqui quem pode se vacinar.

vacina contra o vírus influenza não é capaz de provocar gripe, ao contrário dos boatos que circulam nas redes sociais todos os anos. As doses são compostas por vírus inativados, portanto, não podem induzir o desenvolvimento da doença. Entre os possíveis efeitos da vacina estão uma sensação de dor no corpo ou eventual febre baixa, que tendem a desaparecer em poucos dias.

O ministério destaca que as vacinas têm um perfil de segurança excelente e, geralmente, são bem toleradas. Manifestações, como dor no local da injeção, são comuns e ocorrem em 15 a 20% dos pacientes, sendo benignas e geralmente resolvidas em 48 horas.

infectologista e diretor do Departamento de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, explica que a campanha de vacinação contra a gripe ocorre, no Brasil, há mais de 20 anos. “É uma campanha sazonal, ou seja, é realizada todos os anos, na mesma época. Todas as pessoas devem se informar no seu município e nos canais oficiais do governo federal quais são os grupos prioritários”, detalha.

Veja dez perguntas e respostas para dúvidas comuns sobre a vacina contra a gripe:

  1. Qual a importância da vacinação?

“A gripe não é um resfriado comum. Ela pode evoluir para formas mais graves, que podem matar. Por isso, é uma doença que requer cuidado”, diz Gatti.

A lista de grupos prioritários inclui pessoas mais vulneráveis. Diferentemente de uma pessoa mais jovem, por exemplo, o idoso corre maior risco de complicações. “Além de ficar mais abatida, a pessoa idosa pode desenvolver pneumonia, com consequências graves.”

As coberturas vacinais apresentam queda a cada ano, estima o Ministério da Saúde.

“Com o objetivo de retomar o quanto antes as altas coberturas, ou seja, a alta proteção, a orientação do Ministério da Saúde é que os municípios iniciem a vacinação com todos os grupos prioritários ao mesmo tempo, para dar mais oportunidade às pessoas de atualizar a caderneta”, afirma Gatti.

  1. Quais são os grupos prioritários?

Os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde são:

Idosos com 60 anos ou mais; crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes e puérperas; povos indígenas; trabalhadores da saúde; professores das escolas públicas e privadas; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; forças de segurança e salvamento; Forças Armadas; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, e população privada de liberdade.

  1. Como é o esquema vacinal das crianças?

Todas as crianças que receberam pelo menos uma dose da vacina influenza em anos anteriores, devem receber apenas uma dose em 2023.

“Para a população indígena e pessoas com comorbidades, a vacina está indicada para as crianças de 6 meses a menores de 9 anos de idade. Deve ser considerado o esquema de duas doses para as crianças de 6 meses a menores de 9 anos, que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a primeira dose”, diz Gatti.

  1. Por que a vacina deve ser tomada todos os anos?

Os imunizantes utilizados no SUS são trivalentes, produzidos pelo Instituto Butantan e distribuídos para toda a rede pública de saúde.

A composição da vacina muda a cada ano, de acordo com as cepas do vírus que mais circulam no momento, informadas nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Como o vírus influenza sofre constantes mutações, é importante tomar a vacina atualizada todos os anos para manter a proteção.

“Isso acontece porque é preciso elevar o número de anticorpos no organismo. Os vírus sofrem mutações constantes. Além disso, há vários tipos de influenza que circulam no mundo. Por isso, existe uma vigilância global, exercida pela Organização Mundial da Saúde, para saber que tipo de vírus está circulando. Essa vigilância dita, justamente, qual é a composição da vacina. Então, ano após ano, a vacina muda”, detalha o especialista.

  1. A vacina causa efeitos colaterais?

A vacina é segura e composta de vírus não ativado, de acordo com o ministério. Como qualquer imunizante, ela estimula o sistema imunológico a produzir defesa.

“É comum a pessoa ter uma sensação de dor no corpo ou uma eventual febre baixa. Isso nada mais é do que o próprio organismo reagindo contra os antígenos que foram injetados com a vacina. Esse é o primeiro passo para a pessoa ter garantida a sua proteção. Esses eventos são raros, mas quando acontecerem, não devem preocupar. É simplesmente o corpo reagindo e criando defesas”, pontua.

  1. Quanto tempo dura a proteção da vacina?

A detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas depois da vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses. O pico máximo de anticorpos ocorre após 4 a 6 semanas.

“A proteção conferida pela vacinação é de aproximadamente um ano, motivo pelo qual ela é feita anualmente”, acrescenta o infectologista.

  1. A vacina da gripe pode ser aplicada junto à vacina da Covid-19 ou outras?

A aplicação da vacina da gripe pode, sim, ser feita em conjunto com outras vacinas. O Ministério da Saúde orienta que os municípios aproveitem a oportunidade da visita das pessoas à unidade de saúde para atualizar também a imunização contra a Covid-19 e, se for possível, atualizar outras vacinas pendentes no calendário de cada um.

  1. Qual a orientação para vacinação de gestantes e puérperas?

As gestantes apresentam maior risco de doenças graves e complicações causadas pela influenza, podendo ser vacinadas em qualquer idade gestacional.

Todas as mulheres no período até 45 dias após o parto estão incluídas no grupo-alvo de vacinação. Para isso, deverão apresentar documento que comprove o puerpério (certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o parto, entre outros) durante o período de vacinação.

  1. Onde são fabricados os imunizantes contra a gripe?

No Brasil, são utilizadas no SUS vacinas produzidas pelo Instituto Butantan.

Serão distribuídas aos estados mais de 80 milhões de doses de forma escalonada, de acordo com o avanço da campanha.

  1. Quem não faz parte dos grupos prioritários pode se vacinar?

Quem não faz parte dos grupos definidos pelo ministério pode tomar a vacina na rede privada, os valores variam de uma região para outra. Em média, a dose é ofertada por valores que vão de R$ 89 a R$ 180 reais.

A composição do imunizante é semelhante à da dose disponibilizada pelo SUS, com o acréscimo de uma cepa do vírus da gripe.

Fonte: CNN BRASIL

Dinheiro rasgado ou danificado não tem mais valor? Entenda

O Banco Central explica que as cédulas inadequadas à circulação podem ter valor ou não, dependendo do dano apresentado.

dinheiro rasgado ou danificado é inadequado à circulação, mas pode ter valor ou não. Isso vai depender do grau do dano apresentado pela cédula, de acordo com o BC (Banco Central). A instituição, que é responsável pela emissão das notas, afirma que o saneamento visa manter o dinheiro em circulação em boas condições de uso.

No entanto, o dinheiro deve ser retirado de circulação nas seguintes situações:

  • cédulas manchadas, sujas, desfiguradas, gastas ou fragmentadas;
    • com marcas, rabiscos, símbolos, desenhos ou quaisquer caracteres a elas estranhos;
    • com cortes ou rasgos em suas bordas ou interior;
    • queimadas ou danificadas por ação de líquidos, agentes químicos, explosivos etc. Cédulas inadequadas à circulação, COM VALOR
  1. Cédulas não utilizáveis— São aquelas inteiras, mas desgastadas pelo uso. Têm valor e podem ser utilizadas normalmente pelo público. Por estarem muito desgastadas, os bancos devem, ao recebê-las, encaminhá-las ao Banco Central para destruição.
  2. Cédulas dilaceradas— São aquelas que se encontram com algum dano, podendo apresentar-se inteiras ou fragmentadas, devendo, nesse último caso, possuir mais da metade de seu tamanho original em um único fragmento. Elas têm valor somente para depósito, pagamento ou troca na rede bancária. Assim sendo, os bancos devem recebê-las do público e trocá-las por seu valor integral ou aceitá-las em pagamentos ou depósitos. Posteriormente, essas cédulas devem ser encaminhadas ao Banco Central para destruição.

Cédulas inadequadas à circulação, SEM VALOR

  1. Cédulas mutiladas — São aquelas que não têm valor porque não apresentam um fragmento com mais da metade do seu tamanho original.
  2. Encaminhamento de cédulas MUTILADAS para exame no Banco Central — O Banco Central possui, nas suas dez representações, um serviço para exame de cédulas que suscitam dúvidas quanto à sua valorização.

Dessa forma, essas cédulas podem ser entregues à rede bancária, que, mediante recibo, deve acatá-las e encaminhá-las ao Banco Central para análise e possível valorização.

A seguir, estão listados alguns exemplos de cédulas que não possuem um fragmento com mais da metade do seu tamanho original, mas que podem ser entregues aos bancos para ser remetidas ao Banco Central para exame de valorização.

Fonte: R7

Cientistas criam biochip capaz de acelerar cicatrização de feridas

Descoberta pode ser a chave para o tratamento de feridas crônicas em idosos e pessoas com diabetes.

Uma equipe de cientistas da Universidade de Freiburg, na Alemanha, desenvolveu um biochip especialmente projetado para usar eletricidade e acelerar a cicatrização de feridas em até três vezes mais rápido do que o normal. O dispositivo é capaz de ampliar o efeito natural do campo elétrico do corpo humano, que já é conhecido por guiar a movimentação de células da pele em direção ao local de uma lesão.

Embora não seja capaz de curar lesões graves com a rapidez dos heróis da Marvel, o biochip pode reduzir drasticamente o tempo de recuperação de pequenas lacerações e cortes. Para pessoas com feridas crônicas que levam muito tempo para cicatrizar, como idosos, diabéticos ou pessoas com má circulação sanguínea, a recuperação rápida de cortes frequentes pode ser literalmente uma questão de vida ou morte.

Do que é feito o biochip?

Segundo o artigo, publicado na revista ‘Lab on a Chip’, o dispositivo é composto por uma plataforma bioeletrônica, na qual foram cultivadas células artificiais chamadas queratinócitos, que são o tipo mais comum de células da pele e cruciais para o processo de cicatrização. Os pesquisadores compararam a aplicação de campos elétricos em um lado da ferida com campos alternados em ambos os lados da ferida.

Os queratinócitos saudáveis e os projetados para se assemelhar aos de pessoas com diabetes migraram até três vezes mais rápido do que as células sem interferência elétrica, com um empurrão elétrico de apenas um lado da ferida se mostrando o mais eficaz na reparação da pele artificial em menos tempo. Felizmente, nenhuma das células foi danificada pelos campos elétricos testados.

Próximos passos

A próxima etapa será testar o dispositivo em feridas reais em seres humanos, em vez de células da pele cultivadas em laboratório. O desafio será traduzir os materiais baratos e facilmente disponíveis usados no experimento para situações do mundo real.

Os cientistas estão entusiasmados com o potencial do biochip para tratar feridas crônicas que levam muito tempo para cicatrizar. “Feridas crônicas são um grande problema social do qual não ouvimos falar muito“, diz Maria Asplund, cientista em bioeletrônica da Universidade de Freiburg e da Universidade de Tecnologia de Chalmers, na Suécia.

Nossa descoberta de um método que pode cicatrizar feridas até três vezes mais rápido pode ser um divisor de águas para pessoas com diabetes e idosos, entre outros, que muitas vezes sofrem muito com feridas que não cicatrizam“, completa.

objetivo final é desenvolver um conceito para “escanear” feridas e adaptar a estimulação elétrica com base nas necessidades individuais de cada ferida. Os pesquisadores acreditam que isso pode ser a chave para ajudar efetivamente pessoas com feridas de cicatrização lenta no futuro.

Fonte: Portal N10
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Novas espécies de árvores com frutos comestíveis são descobertas no Rio

A natureza se supera! Duas novas espécies de árvores que produzem frutos comestíveis foram descobertas no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Maricá, no Rio de Janeiro. A descoberta é uma novidade e tanto para a biodiversidade brasileira!  Além dos frutos, as árvores têm flores lindas.

A Eugenia delicata e Eugenia superba, batizadas de uvaia-pitanga e cereja-amarela-de-niterói, foram encontradas em uma área de conservação administrada pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente, o Inea.

Os responsáveis pela pesquisa foram pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) em conjunto com profissionais do Jardim Botânico do Rio.

Ameaçadas de extinção

Só encontradas nos municípios de Niterói e Maricá, as duas novas espécies estão ameaçadas de extinção. A uvaia-pitanga tem cerca de seis exemplares espalhados ao longo do parque, enquanto a cereja-amarela-de-niterói conta com três.

“As unidades de conservação assumem um papel de protagonismo na proteção dos patrimônios ambientais fluminense e descobertas como essa comprovam que nosso trabalho tem sido bem-sucedido na missão”, comemorou vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.

As pesquisas começaram em 2008, quando foram coletados exemplares das árvores ao realizar um inventário florístico no parque.

Em 2022, o grupo identificou que não se tratava de uma árvore catalogada! Com os dados em mãos, os pesquisadores publicaram um artigo científico, oficializando a descoberta no Rio de Janeiro.

Características

Ambas as espécies são árvores bem altas, de 12 a 15 metros de altura. A Eugenia delicata tem uma casca espessa e marrom-acinzentada, contando com folhas pequenas.

Já a Eugenia superba, tem troncos descamantes, que soltam placas finas e esfarelam ao tato.

As espécies também têm outra característica em comum, ambas produzem flores ornamentais e frutos comestíveis para humanos e fauna local.

O Parque

O Parque Estadual da Serra da Tiririca (Peset) é a primeira unidade de conservação do Estado do Rio de Janeiro.

Criado em 1991, a ação foi uma iniciativa a partir de mobilização de movimentos ambientalistas e comunitários da região.

O Preset tem cerca de 3.500 hectares e está situado entre os municípios de Niterói e Maricá. Ao longo do ano, o parque recebe visitantes que vão atrás de trilhas e da mata nativa que só existem por lá.

Fonte: SóNotíciaBoa