Imposto de Renda: proposta do governo deve incluir até 1,3 milhão de pessoas na faixa de isenção em 2024; entenda

Auditores da Receita Federal calcularam correção com base em anúncios do governo e nota explicativa, que prevê isenção para quem recebe até R$ 2.112. Ainda assim, defasagem da tabela do IR já chega a 151,49%.

A proposta do governo federal para ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda deve incluir até 1,3 milhão de pessoas no total de isentos em 2024. Os cálculos são da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco), feitos com base em anúncios do governo e em uma nota explicativa, que prevê isenção para quem recebe até R$ 2.112.

Caso se confirme, a proposta deverá aumentar o número de isentos dos atuais 8.944.261 para 10.294.779, um aumento de 15%. Na tabela vigente do IR – que não é corrigida desde 2015 –, não precisam pagar o imposto aqueles que recebem até R$ 1.903,98 por mês, o equivalente a quase um salário mínimo e meio. O país tem, atualmente, 39.739.161 declarantes.

Cálculos realizados pela Unafisco também mostram que, pelos dados atualizados em fevereiro, a defasagem acumulada na tabela do Imposto de Renda chega a 151,49%. A taxa é a diferença entre os atuais R$ 1,9 mil e R$ 4.788,40 – valor mensal que seria o teto da faixa de isenção caso a tabela fosse corrigida pela inflação desde 1996, segundo os auditores da Receita.

Impactos para o contribuinte

Ainda de acordo com os auditores, apenas no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a defasagem acumulada foi de 31,49%. A correção havia sido uma das promessas de campanha de Bolsonaro em 2018, e se repetiu na corrida eleitoral de 2022. O tema também foi explorado por Lula (PT) na disputa pela Presidência.

Já eleito presidente, Lula voltou a defender a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, em entrevista à apresentadora da GloboNews e colunista do g1 Natuza Nery. A proposta, no entanto, ainda está longe de ser aplicada.

O projeto mais avançado do governo sobre o tema trata justamente da elevação do piso de isenção do IR, a partir de maio, para quem ganha até R$ 2.112. A alteração, no entanto, tem que ser proposta por meio de Medida Provisória, que precisa do aval do Congresso Nacional para se tornar lei (veja mais abaixo).

Para o presidente da Unafisco, Mauro Silva, a proposta é “frustrante”, já que, segundo ele, não é corrigida nem pela inflação e só considera a faixa de isenção.

De acordo com os cálculos de Mauro Silva, a mudança proposta para a faixa de isenção deve beneficiar em R$ 15,60 cada pagante do IR. “É um pão na chapa”, exemplifica.

Trata-se de um cálculo que considera a sistemática de funcionamento da tabela do IR – e que se reflete na parcela a deduzir. Mauro explica que a mudança proposta, mesmo sendo apenas na faixa de isenção, causa um efeito cascata, atingindo igualmente todas as faixas.

A defasagem na prática

A defasagem da tabela leva pessoas com poder de compra cada vez menor para a base de contribuição – ou seja, há cada vez mais pessoas obrigadas a pagar imposto, já que os salários tendem a subir para corrigir a inflação (ou parte dela), enquanto a tabela do IR segue igual.

Como consequência da falta de correção da tabela, contribuintes também pagam uma alíquota cada vez maior em relação aos anos anteriores, já que reajustes salariais (ainda que, em muitos caso, abaixo da inflação) podem fazer com que a pessoa entre em outra faixa de renda da tabela do IR.

Proposta depende de Medida Provisória

Apesar das declarações do governo federal e da nota oficial da Receita sobre a correção da faixa de isenção do IR, a alteração precisa ser proposta por meio de Medida Provisória, que deverá ter aval do Congresso Nacional para se tornar lei. Ainda não foi anunciada uma data para que a MP seja editada.

Em entrevista à TV Globo na segunda quinzena de fevereiro, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, explicou que a faixa de isenção será ampliada para R$ 2.112 a partir de maio e que quem ganha até R$ 2.640 não pagará IR a partir do mesmo mês.

A explicação, também divulgada em nota pelo órgão, é que, além da faixa de isenção ampliada para R$ 2.112, haverá um desconto mensal de R$ 528 direto na fonte. Ou seja, sobre o imposto que seria devido pelo empregado.

Isso porque o governo quer manter a promessa de deixar isentos todos que ganham até dois salários mínimos – a partir de maio, o valor do mínimo será de R$ 1.320.

Na prática, somando os dois mecanismos, quem ganha até R$ 2.640 não pagará IR – nem na fonte, nem na declaração de ajuste anual.

Perguntado pelo g1 sobre a elaboração da Medida Provisória, o Ministério da Fazenda não se manifestou até o fechamento desta reportagem.

Deduções defasadas

Os cálculos divulgados pelos auditores também apontam a desatualização dos limites das deduções permitidas e das parcelas a deduzir de cada faixa de renda.

Na declaração deste ano, correspondente aos rendimentos de 2022, o teto do desconto por dependente é de R$ 2.275,08 por ano. Esse valor não deve ter alteração na declaração de 2024 com base na proposta de faixa de isenção feita pelo governo.

Com a correção integral pela inflação, no entanto, poderia chegar a R$ 5.721,66 na declaração do ano que vem, correspondente aos rendimentos de 2023, segundo dados atualizados pela Unafisco.

Já a dedução com gastos relacionados à educação está limitada a R$ 3.561,50 por ano pela tabela atual – e deve se manter diante da proposta do governo. Para repor toda a defasagem inflacionária, o valor corrigido deveria ser de R$ 8.956,91.

Resultado para os cofres públicos

A arrecadação federal com imposto de renda para o ano-calendário 2023, Exercício 2024, está estimada pelos auditores em R$ 403,60 bilhões. Qualquer correção da tabela representa uma perda de arrecadação para o governo.

A Unafisco estima que a alteração proposta pelo governo federal deve reduzir o montante em R$ 6,68 bilhões, chegando a R$ 396,92 bilhões. No caso de correção integral da tabela pela inflação, a cifra que entra nos cofres públicos cairia R$ 236,24 bilhões, chegando a R$ 167,36 bilhões – menos da metade do valor atual.

Fonte: G1

Coreia do Norte diz ter testado drone subaquático com capacidade de desencadear “tsunami radioativo”

Segundo relatório da KCNA, a arma está em desenvolvimento desde 2012 e passou por mais de 50 testes nos últimos dois anos.

Coreia do Norte afirmou nesta sexta-feira (23) ter testado um drone subaquático capaz de carregar uma ogiva nuclear que poderia criar um “tsunami radioativo” – no entanto, analistas pediram ceticismo.

Um relatório da agência estatal de notícias central coreana (KCNA) disse que o drone, chamado de “Navio de ataque nuclear subaquático não tripulado ‘Haeil’”, foi testado de 21 a 23 de março, navegando nas águas da costa leste do país por mais de 59 horas antes de sua ogiva de teste ser detonada na tarde de quinta-feira (23).

“A missão dessa arma estratégica nuclear é se infiltrar furtivamente em águas operacionais e fazer um tsunami radioativo em superescala por meio de explosão subaquática para destruir grupos de atacantes navais e os principais portos operacionais do inimigo”, disse o relatório da KCNA.

O relatório revelou que a arma está em desenvolvimento desde 2012 e passou por mais de 50 testes nos últimos dois anos.

O teste desta semana “verificou sua confiabilidade e segurança e confirmou totalmente sua capacidade de ataque letal”, disse o relatório da KCNA, acrescentando que o drone pode ser implantado de qualquer porto ou rebocado por um navio de superfície para iniciar suas operações.

Analistas lançaram dúvidas sobre as afirmações da Coreia do Norte.

“A mais recente alegação de Pyongyang de ter um drone subaquático com capacidade nuclear deve ser recebida com ceticismo” porque a Coreia do Norte não ofereceu nenhuma prova, disse Leif-Eric Easley, professor associado de estudos internacionais na Ewha Womans University em Seul.

Escrevendo nas redes sociais, Ankit Panda, especialista em política nuclear do Carnegie Endowment for International Peace, disse: “Eu costumo levar a Coreia do Norte a sério, mas não posso descartar a possibilidade de que seja uma tentativa de fraude/operação psicológica”.

“Seria imprudente alocar fizmat limitado (material físsil) para uma ogiva para ir nesta coisa, IMO, contra mais mísseis balísticos móveis rodoviários”, acrescentou Panda. A ideia de um submersível não tripulado carregando uma ogiva nuclear não é exclusiva da Coreia do Norte.

Rússia afirma ter desenvolvido o torpedo Poseidon, um veículo submarino não tripulado movido a energia nuclear capaz de transportar munições convencionais e nucleares. Seu sistema de propulsão nuclear daria ao Poseidon um alcance virtualmente ilimitado.

Mas a Rússia não ofereceu nenhuma prova de um teste bem-sucedido do Poseidon e os analistas suspeitam que pode levar anos para a implantação.

A suposta nova arma subaquática da Coreia do Norte tem diferenças importantes em relação ao Poseidon.

Ele tem propulsão convencional e não é lançado de um submarino, o que significa que não estaria no mesmo nível do torpedo russo, disseram os analistas.

Testes de mísseis

A alegação de teste de drones da Coreia do Norte ocorre ao mesmo tempo em que Pyongyang disse que testou mísseis de cruzeiro com capacidade nuclear esta semana.

Quatro dos mísseis subsônicos atingiram alvos no Mar do Leste, também conhecido como Mar do Japão, depois de voar em padrões ovais e em forma de 8 de 1.500 e 1.800 quilômetros na quarta-feira, informou a KCNA.

O exercício de quarta-feira (22) “permitiu que as unidades estratégicas de mísseis de cruzeiro se familiarizassem com os procedimentos e processos para realizar as missões de ataque nuclear tático”, disse o relatório.

O Rodong Sinmun, administrado pelo estado, divulgou uma série de fotos em seu site, supostamente mostrando os mísseis de cruzeiro e o drone subaquático.

O relatório da KCNA disse que o desenvolvimento de armas nucleares de Pyongyang era necessário para combater “as provocações militares imprudentes que estão sendo intensificadas pelos EUA e pelas autoridades sul-coreanas”.

As forças dos EUA e da Coreia do Sul têm realizado seus maiores jogos de guerra em cinco anos na parte sul da Península Coreana.

A Coreia do Norte tem testado vários mísseis ao mesmo tempo, incluindo o teste de um míssil balístico intercontinental na semana passada e os testes de mísseis de menor alcance, como os mísseis de cruzeiro testados na quarta-feira.

Analistas dizem que Pyongyang está transmitindo uma mensagem aos EUA e seus aliados na região.

“Os testes de ICBM da Coreia do Norte são ameaças veladas de que poderiam potencialmente destruir cidades americanas”, disse Easley.

“Seus recentes disparos de mísseis de curto alcance tentam aumentar a credibilidade, o comando e o controle de suas autoproclamadas unidades de armas nucleares táticas destinadas à Coreia do Sul e ao Japão”.

Fonte: CNN BRASIL

Tanzânia confirma surto do vírus Marburg, de alta letalidade

Marburg é uma febre hemorrágica viral altamente infecciosa da mesma família da doença mais conhecida do vírus do Ebola.

As autoridades sanitárias da Tanzânia confirmaram na terça-feira (21) um surto da doença do vírus Marburg, um dos mais letais do mundo. No total, são pelo menos oito casos confirmados em cidades do Noroeste e cinco mortes do país africano até o momento.

“Até agora, cinco dias depois de ter sido noticiado (o aparecimento de uma rara febre hemorrágica no nordeste da Tanzânia), oito pessoas foram infectadas, das quais cinco morreram e três ainda estão em tratamento”, disse a ministra da Saúde da Tanzânia, Ummy Mwalimu.

“Conseguimos controlar esta doença, que não continuou se alastrando a partir da zona afetada”, acrescentou Ummy, que pediu calma à população. Os casos confirmados em laboratório foram detectados nas cidades de Bulinda e Butayaibega, ambas localizadas no distrito Noroeste de Bukoba, fronteira com Uganda e perto das fronteiras de Ruanda e Burundi.

Tumaini Nagu, especialista em Medicina do governo da Tanzânia, disse à imprensa local que os pacientes com Marburg apresentaram febre, vômito, sangramento em várias partes do corpo e insuficiência renal. Também pediu aos tanzanianos que evitem tocar em possíveis pacientes e seus fluidos, bem como relatar às autoridades sanitárias sobre quaisquer casos prováveis.

Marburg é uma febre hemorrágica viral altamente infecciosa da mesma família da doença mais conhecida do vírus do Ebola. Atualmente, há outro surto ativo na Guiné Equatorial, onde há pelo menos nove casos, incluindo um diagnóstico confirmado, quatro casos prováveis e quatro suspeitos, segundo dados recolhidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Anteriormente, a doença já foi detectada em Gana (três infecções confirmadas em 2022), Guiné (2021), Uganda (2017, 2014, 2012 e 2007), Angola (2004-2005), República Democrática do Congo (RDC) (1998 e 2000), Quênia (1990, 1987 e 1980) e África do Sul (1975).

Assim como o Ebola, Marburg provoca hemorragias repentinas e pode causar a morte em poucos dias, com período de incubação de 2 a 21 dias e taxa de mortalidade de até 88%.

A doença, para a qual não existe vacina nem tratamento específico, foi detectada em 1967 na cidade alemã de Marburg – origem de seu nome – por técnicos de laboratório que foram infectados enquanto investigavam macacos trazidos de Uganda.

Fonte: CNN BRASIL

Começa hoje na Paz e Vida a Campanha de Oração: Os 7 livramentos de Deus

Hoje em todas as unidades de Paz e Vida acontece a Reunião de Cura e Libertação, juntamente com o início da Campanha de Oração: Os 7 Livramentos de Deus.

Do que você precisa de um livramento urgente de Deus? O que tem te aprisionado? O que só Deus pode resolver?

Venha hoje na Paz e Vida e renove as suas esperanças na Campanha de Oração: Os 7 Livramentos de Deus. Nossas reuniões acontecem às 9, 15 e 19h nas nossas unidades no Brasil. E em Portugal, às 9h, 15h e 20h!

Acesse: pazevida.org.br/enderecos e veja nossos endereços!

Volte a ter esperança!

Por Pra. Daniela Porto

Quinta da Visão com Bianca Pagliarin: hoje na Sede Nacional da Paz e Vida

Qual a sua expectativa de vida para os próximos anos? O que você espera fazer e realizar nos próximos anos? Hoje, Bianca Pagliarin quer te ajudar a voltar a sonhar para que você possa ser alguém que realiza o que projeta.

Participe hoje da Quinta da Visão com Bianca Pagliarin.

A reunião acontece hoje na Sede Nacional da Paz e Vida, às 7 da noite, na Avenida Cruzeiro do Sul, 1965 – Santana – São Paulo. A igreja possui um amplo estacionamento gratuito e departamento infantil funcionando para receber os seus filhos.

Participe!

Por Pra. Daniela Porto

OS 7 LIVRAMENTOS DE DEUS PARA A SUA VIDA

No Antigo Testamento são mencionadas três espécies de libertação:

  1. 1. Libertação da escravidão do Egito para se tornar um povo especial de Deus, um reino de sacerdotes e uma nação santa (Êx 19:3-6; 1Pd 2:9; Ap 1:6 e 5:10). Foi Deus que por sua soberana graça, que trouxe essa libertação (Êx 20:1-20). Essa libertação da opressão e da penúria no Egito para a liberdade e opulência da Palestina (Êx 3:8: Dt 89:7); foi libertação da servidão do Faraó para o serviço de Deus (Lv 25:55). Cada uma dessas fases da libertação de Israel do Egito pode ser encontrada no Novo Testamento.

Os cristãos estão livres da servidão de Satanás e do mundo (Ef 2:1-3; Rm 6:16) para formar um reino de sacerdotes (1Pd 2:9) e de servos do Senhor (Mt 10:24: Lc 17:10: Rm 1:1).

 

  1. 2. Libertação de escravos. A dignidade do homem era preservada na lei para a libertação dos escravos a cada 7 anos ou no ano do jubileu, o que acontecesse primeiro, e no tratamento humanitário (Êx 21:2-11; Lv 25:39-55; Dt 15:12-15; Jr 34:8:11-14).

 

  1. 3. Libertação de Israel. Se Israel obedecesse a Deus, o povo gozaria de paz e liberdade (Dt 28:1-14), porém a rebelião e a idolatria os levariam a serem escravos de outras nações (Dt 28:15-69). Entretanto uma gloriosa libertação foi prometida com a vinda do Messias (Is 61:1), e esta situação está dividida em duas partes. O Senhor Jesus Cristo citou e cumpriu a primeira. “O Espírito do Senhor está sobre mim…” para “anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lv 4:16-20) em sua primeira vinda (v. 21), enquanto a segunda, o dia da vingança do Senhor ainda deverá ser cumprida pouco antes de seu segundo advento. Com esse retorno milenal, Ele conduzirá todos os salvos à maior libertação, da qual participarão tanto a igreja como Israel (Jl 2:32; Am 9:11; cf. Rm 11:26; Ob 17; Zc 14:1 ss (cf. Rm 4:16; Hb 11:39, 40).

No Novo Testamento a libertação assume uma natureza muito mais teológica. O Novo Testamento fala de uma libertação mais espiritual do que física. O Senhor Jesus Cristo citou Is 61:1 e falou de seu cumprimento com a sua vinda (Lc 4:16-20; confira João 8:34-36; 41:44 e Mc 3:27; cf. Lc 10:17). Suas palavras cobrem a libertação: (1) de Satanás e de seu poder ao considerarmos que estamos mortos para o pecado e que ele não terá poder sobre os salvos (Rm 6:6, 7: 11-23); (2) de Satanás e seu poder demoníaco (Lc 10:17; Cl 1:13; confira Ef 6:10-18); (3) da lei como meio de redenção (Rm 6:14; 7:5-15; 8:2-4; Gl 4:21ss; 5:1,2; (4) da abolição do cerimonialismo que acompanha a lei (Gl 2:5; Hb 7:26; 12:27); 5) da morte e do temor da morte, não no sentido de que o cristão não irá morrer mas, de que sua natureza pecadora será eliminada e ele terá um corpo ressuscitado (Rm 6:9, 10; 9:18-23; Hb 14:12-15; 6) das superstições pagãs. O cristão não é mais escravo de idéias politeístas e das práticas de paganismo (1Co 10:23; Rm 14:1 ss).

A libertação espiritual protege contra dois extremos: primeiro proibindo a libertinagem e para que a graça seja mais abundante (Rm 3:8 e 6:1,2); segundo não ensina o legalismo, isto é a salvação pelas obras, pela perfeita obediência às leis. Somente Cristo pode cumprir a lei para nossa salvação. Portanto, a autojustificação está condenada (Rm 3:19-20; Gl (5:4). A liberdade do cristão deve ser mantida por uma vida de justificação progressiva dentro dos limites da lei (Mt 5:17-19, 21, 27, 43, 48; 22:35-40; Rm 23:8-10. Gozamos de liberdade quando vivemos de acordo com seus preceitos; portanto ela é chamada de “lei perfeita da liberdade”(Tg 1:25); “lei real” Tg 2:8 e lei da liberdade (Tg 2:12). Livramento de Deus é abrangente libertação.

Por Valdely Cardoso Brito

Nova técnica identifica “impressão digital” do câncer em amostras de saliva e urina

Método transforma as amostras em vapor, de onde são extraídos compostos voláteis para identificar alterações que servem como “impressões digitais” da doença.

Cientistas brasileiros desenvolveram uma técnica para o diagnóstico de câncer a partir da análise de amostras de saliva e de urina. O método transforma as amostras em vapor, de onde são extraídos compostos voláteis para identificar alterações que servem como “impressões digitais” da doença. Embora a técnica seja experimental, os resultados obtidos em estudo abrem perspectivas para a utilização futura de uma alternativa de custo reduzido e não invasiva para o diagnóstico de diferentes tipos de tumores. Os resultados foram publicados no periódico científico Journal of Breath Research.

“Para diagnosticar o câncer, os médicos utilizam diversos exames, como mamografia, tomografia, ressonância magnética, endoscopia, colonoscopia, exames de sangue e biópsia. Esses métodos são seguros e eficazes. No entanto, esses procedimentos costumam ser invasivos, trabalhosos, envolvem custos consideráveis e exigem profissionais altamente qualificados”, disse o farmacêutico bioquímico Bruno Ruiz Brandão da Costa, primeiro autor do artigo, em comunicado.

O especialista defende a criação de técnicas acessíveis, rápidas e não invasivas de diagnóstico como uma demanda crítica na área da saúde. Costa explica que os compostos orgânicos voláteis (VOCs) são substâncias químicas produzidas naturalmente pelo organismo humano.

“No entanto, em casos de doenças como o câncer, ocorrem alterações metabólicas que podem gerar novos VOCs ou modificar a concentração dos que já estão presentes no organismo. Essas mudanças no perfil podem ser detectadas por meio de análises químicas”, afirma. “Neste sentido, o objetivo principal da nossa pesquisa foi comparar o perfil dos VOCs presentes no fluido oral e na urina de pessoas saudáveis e de pacientes com câncer. Com isso, buscamos identificar se existe uma diferença significativa entre o perfil dessas substâncias nos dois grupos, o que poderia ser útil no diagnóstico da doença”, prossegue.

Os pesquisadores coletaram amostras de saliva e de urina em pessoas saudáveis e em pacientes com câncer de cabeça e pescoço e gastrointestinal dos ambulatórios da área de Oncologia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. As análises foram realizadas no Laboratório de Análises Toxicológicas Forenses do Departamento de Química da instituição.

Para a análise, o material foi colocado em um frasco fechado, aquecido e agitado. Como as substâncias de interesse são voláteis, elas passavam para a fase de vapor, também chamada de headspace, que era então analisada.

“Essas substâncias presentes no headspace eram então injetadas no equipamento de cromatografia em fase gasosa com detector de ionização (GC-FID), o qual realiza a separação desses compostos”, diz Costa. “Após a separação, os compostos são detectados e geram um sinal analítico que chamamos de ‘pico’. O conjunto de picos presentes em toda a análise é chamado de ‘cromatograma’”.

O que é a “impressão digital” do câncer

Os cientistas compararam os perfis das amostras a partir de análises estatísticas. A investigação permitiu verificar se haveria diferenças significativas entre as amostras de pessoas saudáveis e pacientes com câncer.

“Para comparar os perfis cromatográficos das amostras, utilizamos análises estatísticas para verificar se há diferenças significativas entre as amostras de pessoas saudáveis e com câncer, identificando assim as ‘assinaturas do câncer’”, diz o pesquisador.

O especialista acrescenta que não foram identificadas as substâncias presentes nas amostras, o que precisaria de equipamentos mais caros e específicos. “A diferenciação foi feita exclusivamente pelos diferentes perfis dos picos presentes no cromatograma, o que também é chamado de fingerprint, ou uma ‘impressão digital’ do câncer”, diz.

A pesquisa avaliou a eficácia do diagnóstico tanto com os dados obtidos apenas de um material biológico, quanto com ambas as amostras doadas, denominado pelos especialistas como “análise híbrida”.

Os modelos individuais que apresentaram os melhores resultados em termos de sensibilidade e especificidade foram o de câncer de cabeça e pescoço em urina, com 84,8% e 82,3%, e o de câncer gastrointestinal em saliva, com 78,6% e 87,5%.

“Com relação aos modelos híbridos, para câncer de cabeça e pescoço, obtivemos 75,5% de sensibilidade e 88,3% de especificidade. Já para câncer gastrointestinal, os índices foram de 69,8% e 87%”, afirmou.

Diversas pesquisas buscam relacionar o diagnóstico do câncer à análise de compostos voláteis. “Nossos resultados são promissores, porém, o número de voluntários que participaram da pesquisa foi relativamente pequeno. É necessário continuar a pesquisa com um número muito maior de participantes para depois pensar em usar o método nos serviços de saúde. Porém acredito, e espero, que um dia isso possa acontecer”, avalia o professor.

(Com informações de Júlio Bernardes, do Jornal da USP)

Fonte: CNN BRASIL

Cientistas desenvolvem soro contra veneno de abelhas com resultados promissores

Anualmente, o Brasil registra cerca de 20 mil acidentes com abelhas e 50 óbitos.

Pesquisadores brasileiros avançam no desenvolvimento de um soro contra o envenenamento causado pela picada da abelha africanizada, da espécie Apis mellifera. Uma parceria do Instituto Butantan, da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) de Botucatu e do Instituto Vital Brazil, o produto deve entrar na fase 3 de ensaios clínicos neste ano.

O soro, que já foi patenteado, obteve resultados promissores nas fases 1 e 2 dos estudos clínicos. Os resultados foram divulgados no periódico científico Frontiers in Immunology.

O medicamento é destinado a pessoas que levam múltiplas picadas de abelha. Nesses casos, os indivíduos recebem uma grande quantidade de veneno, que pode ser nociva à saúde. As toxinas podem causar hemorragias, queda de pressão, tontura, náuseas e taquicardia, como explica o pesquisador Daniel Pimenta, do Laboratório de Bioquímica do Butantan, um dos detentores da patente.

“O principal alvo do veneno da abelha é o rim: o paciente pode ter falência renal e morrer. O soro antiapílico age neutralizando o veneno”, afirma Pimenta, em comunicado.

Anualmente, o Brasil registra cerca de 20 mil acidentes com abelhas e 50 óbitos. Nos últimos cinco anos, o país registrou cerca de 100 mil casos de acidentes desse tipo, de acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), divulgados pelo Ministério da Saúde. Entre os casos registrados, 303 foram fatais.

Para pessoas que têm casos graves de alergia, uma única picada da abelha pode desencadear choque anafilático – a forma mais grave de reação alérgica, que pode ser fatal. Para esses pacientes, o tratamento comum inclui medicamentos anti-histamínicos e anti-inflamatórios.

No entanto, o efeito tóxico do veneno só ocorre a partir de dezenas de picadas, quando o indivíduo é atacado por um enxame. Para esses casos, o soro poderá ser aplicado quando disponível, após os processos de avaliação de segurança e de eficácia.

O estudo clínico de fases 1 e 2 contou com 20 voluntários adultos, com idade média de 44 anos. O número de picadas variou de sete a 2 mil. Não foi observado nenhum efeito adverso grave e todos os pacientes tiveram melhora. A pesquisa foi conduzida no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unesp-Botucatu e no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão (SC).

Nesta etapa, os cientistas projetam o protocolo da fase 3, que deve durar cinco anos, para submissão à apreciação pela a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Da caracterização do veneno à produção do soro

Para a formulação do soro, os pesquisadores se debruçaram sobre a análise das características bioquímicas do veneno. Após o entendimento da composição, os especialistas passaram a pensar na viabilização da produção do soro.

Tradicionalmente, os soros são produzidos em cavalos, a partir da inoculação de uma pequena quantidade de veneno de um animal peçonhento. Depois, ocorre a coleta e purificação do plasma, que contém os anticorpos produzidos pelo animal.

“No entanto, no caso do veneno da abelha, os cavalos podiam ter reação alérgica e choque anafilático. A solução que encontramos para isso foi remover, em laboratório, todas as substâncias alérgenas [capazes de provocar alergia grave] da toxina”, aponta Daniel.

A estratégia tornou possível a produção do soro nos cavalos. Os primeiros lotes foram desenvolvidos na Unesp de Botucatu, e a produção em maiores quantidades foi feita no Instituto Vital Brazil, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. De acordo com o Butantan, se aprovado pela Anvisa, o soro também poderá ser produzido na sede do instituto em São Paulo.

Sobre as abelhas africanizadas

As abelhas africanizadas são resultado do cruzamento da abelha-africana, Apis mellifera scutellata, com a espécie europeia A. mellifera ligustica, introduzida nas Américas na década de 1950.

O objetivo era criar abelhas adaptadas ao clima tropical para a produção de mel. A principal característica da abelha africanizada é a “agressividade” (comportamento defensivo), além da grande facilidade de formar enxames, alta produtividade e tolerância a doenças.

Devido a essas características, as abelhas africanizadas começaram a substituir as nativas e foram migrando pelo continente, até chegarem aos Estados Unidos nos anos 2000.

“Elas se adaptaram muito bem ao ambiente urbano, o que fez com que a frequência de acidentes aumentasse. Quando elas decidem migrar, vai a colmeia inteira, e elas atacam quem estiver no caminho caso se sintam ameaçadas”, diz Daniel.

As regiões brasileiras com maior incidência de acidentes são o Sul e Nordeste, mas as maiores taxas de letalidade ocorrem no Centro-Oeste e Norte, em áreas com maior dificuldade de acesso a atendimento médico. A maioria dos casos ocorre de outubro a março, na zona urbana, com homens de 20 a 64 anos, e os óbitos são mais frequentes em pessoas acima dos 40.

Fonte: CNN BRASIL

NASA começa a construir seu primeiro veículo lunar robótico

Os engenheiros da NASA (Agência espacial dos Estados Unidos) estão progredindo na construção do Volatiles Investigating Polar Exploration Rover (VIPER), o primeiro rover lunar robótico, cuja missão é explorar e estudar a Lua para entender melhor a origem e a distribuição da água lunar e outros recursos potenciais.

Ele está sendo montado no Johnson Space Center da NASA em Houston, e a primeira etapa da montagem — a placa inferior do chassi e as partes inferiores da estrutura do rover — já foi concluída.

“Acabamos de concluir as primeiras etapas integrando os componentes do rover que um dia estará na superfície da Lua”, disse David Petri, líder de testes e integração de sistemas do VIPER em um comunicado. “Os hardwares estão chegando de todo o mundo, incluindo alguns fabricados em vários centros da NASA. É realmente hora de ‘ir.”

No Ames Research Center da NASA no Vale do Silício, Califórnia, os engenheiros de software continuam desenvolvendo e testando o “cérebro” do rover, antes de integrá-lo ao hardware.

Nos próximos meses, engenheiros e técnicos continuarão a montagem do VIPER, acrescentando subsistemas como aviônicas, energia, telecomunicações, sistemas térmicos e de navegação, entre outros.

Assim que a montagem for concluída, o rover será submetido a uma série de testes de função, desempenho e operação, seguidos de testes de ambientação de vibração, acústica e vácuo térmico, garantindo que ele esteja pronto para a missão.

A data prevista para o pouso lunar do VIPER é de 10 de novembro de 2024, escolhida para otimizar a quantidade de energia solar que ele pode coletar. A missão está prevista para durar 100 dias.

Se tudo ocorrer bem na montagem, o rover será entregue à Astrobotic, uma empresa aeroespacial com sede em Pittsburgh, em meados de 2024. Ele chegará à superfície lunar através da iniciativa Commercial Lunar Payload Services da NASA, em um foguete Falcon Heavy, fabricado pela SpaceX.

Fonte: TecMundo

Pesquisadores descobrem como transformar gordura ruim em boa

Já pensou em transformar aquela gordura ruim que você tem no corpo em uma gordura boa que pode te ajudar a viver mais? Nosso corpo tem três tipos de tecidos, marrom, bege e branco. Uma recente descoberta pode ser revolucionária na prevenção de doenças: é possível transformar a gordura branca, conhecida por ser ruim, em gordura marrom, muito útil e benéfica para os seres humanos.

O estudo, que foi realizado por pesquisadores da Universidade de Califórnia em Davis, nos Estados Unidos, e da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, mostrou ser possível, ao desligar um número de genes nas células de tecido adiposo branca, transformá-la em marrom.

A gordura marrom é muito boa para os seres humanos, sendo responsável pela queima de muitas calorias criando calor por meio de um processo chamado de termogênese.

Agora eu perco essa gordurinha!

Só de pensar em ter mais gordura a gente já assusta, né? Mas no caso da marrom é algo muito positivo! Quanto mais gordura marrom boa tivermos, menor o risco de doenças cardíacas, diabetes e obesidade.

Os pesquisadores, em laboratório, fizeram alterações genéticas nas células das gordura branco, que ao final do processo se converteram em gordura marrom. Magnífico, onde compra?!

Essas células de gordura marrom, cultivadas em laboratório, foram injetadas em ovelhas que sofriam com excesso de peso. Os animais foram capazes de usar a gordura marrom injetada para queimar a gordura branca. Isso pode ser testado em mim?

Copenhague

Em Copenhague, pesquisadores já haviam testado uma droga que aumentaria a queima de calorias da gordura marrom, que aumenta com a exposição ao frio. O problema é que o método aumentava o estresse e a pressão arterial, uma vez que o corpo lutava contra si mesmo para tentar manter-se quente.

A gordura marrom está presente em abundância em recém-nascidos, mas ela vai diminuindo à medida que envelhecemos. Por outro lado, a gordura branca aumenta e vai criando inflamações ao longo do envelhecimento.

A temida gordura branca tem como principal função o armazenamento do excesso de açúcar e carboidratos.

O estudo mostrou que homens jovens saudáveis, ao serem expostos ao frio por duas horas por dia durante 20 dias, foram capazes de aumentar em 45% o volume de gordura marrom corporal.

A descoberta de que a exposição ao frio é a melhor maneira de aumentar o tecido adiposo de gordura marrom, pode ser um dos pontos mais positivos no combate a crise da obesidade que assola o mundo.

A Organização Mundial da Saúde afirmou que no ano de 2022 existiam mais de 1 bilhão de pessoas obesas em todo o mundo, sendo 650 milhões de adultos, 340 milhões de adolescentes e 39 milhões de crianças.

Fonte: Só Notícia Boa