Blue Origin: Saiba como vai ser viagem ao espaço com primeiro turista brasileiro

Engenheiro de produção, mineiro Victor Hespanha foi um dos sorteados.

RIO — O brasileiro Victor Correa Hespanha, de 28 anos, foi um dos seis escolhidos para participar da próxima missão espacial NS-21, da Blue Origin, empresa de turismo espacial do bilionário Jeff Bezos. E a viagem já tem data marcada para ser iniciada. A decolagem está prevista para o próximo dia 20, sexta-feira, às 8h30, no Texas, Estados Unidos (10h30 no horário de Brasília).

O voo será feito no veículo suborbital New Shepard. Trata-se de um combo foguete-cápsula reutilizável, projetado para levar pessoas e experimentos científicos para o espaço, segundo o portal especializado “Space”. Aqueles que estiverem a bordo poderão ver a Terra em contraste com a escuridão do espaço, em um período que deve durar entre 10 e 12 minutos, desde a decolagem até o pouso.

Cada um dos astronautas a bordo do NS-21 levará ao espaço um cartão postal, em nome da fundação ligada à Blue Origin, “Club for the Future”, que tem um programa voltado a fornecer a alunos passeios no espaço, em foguetes da companhia. Segundo a empresa, a missão do clube é “inspirar as gerações futuras a seguir carreiras nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática para o benefício da Terra”.

Durante o período em que estiverem em órbita, os “passageiros” poderão deixar os seus lugares e flutuar durante alguns instantes, para aproveitar a “gravidade zero”. Neste momento, eles estarão a mais de 100 mil quilômetros de altitude.

Brasileiro na tripulação

Nascido em Minas, o engenheiro foi escolhido após adquirir um NFT (token não fungível) pela Crypto Space Agency (CSA) e será apenas o segundo brasileiro a ir até a Estação Espacial Internacional (ISS) — o primeiro foi o ex-ministro Marcos Pontes, em 2006.

Responsável por pagar a passagem do brasileiro, a CSA é uma empresa que afirma ter a missão de unir a tecnologia da indústria espacial com o mercado de criptomoedas. Em 25 de abril, ela realizou uma promoção, colocando 5.555 NFTs à disposição do público e informando que um dos sorteados teria a chance de viajar ao espaço, segundo o “G1”.

No dia 30, a empresa realizou o sorteio, selecionando o brasileiro, que relatou ter comprado o item para “diversificar seus investimentos”.

— Eu comprei pensando no potencial de valorização. Nunca imaginei que o meu seria sorteado. A CSA está realizando meu sonho de infância por meio de um NFT — disse Hespanha.

Contemplados

A CSA disse ainda que vai enviar outro dono de NFT ao espaço ainda em 2022. Além do brasileiro, haverá na tripulação a youtuber mexicana Katya Echazarreta (que será a primeira mexicana a ir ao espaço), que também apresenta séries de televisão para inspirar mulheres e outras minorias interessadas em ciências.

Já o engenheiro e investidor Evan Dick fará o trajeto pela segunda vez — após participar da missão NS-19, que também levou ao espaço Laura Shepard, filha do astronauta Alan Shepard, que é homenageado no nome do foguete.

A próxima viagem da Blue Origin também terá como passageiros Hamish Harding, presidente da empresa de jatos executivos Action Aviation; Jaison Robinson, fundador da empresa imobiliária JJM Investments; e Victor Vescovo, cofundador da empresa de investimentos Insight Equity.

Fonte: O Globo

Passarela suspensa mais longa do mundo é inaugurada na República Tcheca

A Sky Bridge 721, suspensa por cabos, fica 95 metros acima do fundo do vale e se estende entre 1.110 e 1.116 metros acima do nível do mar.

Andar de uma montanha para outra, suspenso no alto do solo com apenas um vasto vale se abrindo abaixo, não é para os fracos.

Mas os caçadores de emoções – e os amantes da infraestrutura – estarão reunidos no resort Dolní Morava, no nordeste da República Tcheca, para escalar a passarela suspensa mais longa do mundo.

Em construção nos últimos dois anos, a extensão de 721 metros de comprimento (2.365 pés), apropriadamente chamada Sky Bridge 721, foi oficialmente inaugurada nesta sexta-feira, 13 de maio. A passarela promete vistas espetaculares das montanhas Jeseníky e nuvens e uma experiência geral eletrizante, embora um pouco aterrorizante.

Novo recorde mundial

A blogueira austríaca Victoria Fellner visitou a Sky Bridge 721 no início desta semana como parte de um evento de pré-inauguração, compartilhando fotos em sua conta do Instagram.

Fellner disse à CNN Travel que dar o primeiro passo na ponte lhe d “embrulhou o estômago”.

Mas esse medo inicial diminuiu enquanto ela admirava a paisagem ao redor.

“Tive medo de que a ponte tremesse muito, mas não foi tão ruim assim”, disse Fellner. “A vista é realmente impressionante e dá até para ver a floresta lá embaixo pela treliça! Felizmente não tenho medo de altura.”

A Sky Bridge 721, suspensa por cabos, fica 95 metros acima do fundo do vale e se estende entre 1.110 e 1.116 metros acima do nível do mar. A ponte pode ser acessada por teleférico e atravessar é um caminho só de ida.

Ao sair da passarela do outro lado, os visitantes podem seguir por um caminho de floresta pavimentado com placas que detalham a história tcheca. Há também um jogo de telefone de realidade virtual correspondente.

A Sky Bridge de 1,2 metros de largura é aberta para crianças de todas as idades e alturas, mas não é adequada para pessoas com carrinhos de bebê ou cadeiras de rodas.

Atualmente, os viajantes devem reservar os bilhetes Sky Bridge 721 com antecedência, com preços para adultos a partir de 350 coroas tchecas (cerca de R$ 75).

Dolní Morava, situado na fronteira tcheca com a Polônia, é um destino de férias que também abriga pistas de esqui, uma montanha-russa alpina, supostamente a segunda mais longa da Europa, um restaurante no topo da montanha e uma atração chamada Sky Walk – uma estrutura curva com passarela de madeira e escorregador localizado a 1.116 metros acima do nível do mar.

A Sky Bridge da República Tcheca é 154 metros mais longa do que a atual passarela suspensa do Guinness World Record, a passarela Baglung Parbat na província de Gandaki, Nepal.

A Sky Bridge 721 fica a cerca de 2,5 horas de carro da capital tcheca, Praga.

Fonte: CNN BRASIL

Juanribe Pagliarin está cheio de fé para ministrar hoje o seu coração!

Hoje tem Encontro Especial na Sede Nacional da Paz e Vida com JUANRIBE PAGLIARIN, Fundador e Presidente da Comunidade Cristã Paz e Vida. A reunião acontece em dois horários: 10h ou 18h.

E você também dá continuidade na Campanha de Oração “Os milagres de Jesus em minha vida”. Você será ministrado com poder e autoridade do Alto e sairá da Sede Nacional cheio de unção e alegria para vencer mais uma semana.

Anote o endereço da Sede Nacional da Paz e Vida: Avenida Cruzeiro do Sul, 1965, Santana, pertinho do Metrô Portuguesa-Tietê e com amplo estacionamento gratuito para carros e motos.

E você pode trazer seus filhos porque o Ministério Infantil Turminha Feliz estará funcionando normalmente.

Venha e tenha uma semana de vitórias!

Por Pastora Daniela Porto

Você sabe qual é o lugar mais difícil para você ser cristão?

Um dos maiores desafios do cristão é ser uma pessoa de Deus dentro da sua própria casa e com aqueles que ele ama profundamente. A verdade é que grandes batalhas são travadas dentro do lar e se não colocarmos em prática tudo o que a Palavra ensina provavelmente a família está fadada ao fracasso.

Você que entende que sua família é um presente de Deus e que você precisa cuidar dela com zelo, amor e respeito, precisa vir hoje na Paz e Vida e participar da Reunião da Família. Você também vai receber a oração da Campanha: Os Milagres de Jesus na Minha Vida e verá o impossível se tornar realidade!

As reuniões acontecem no Brasil às 8h, 15h e 18h. E em Portugal, às 10h, 15h e 18h.

Na Sede Nacional em São Paulo temos 5 reuniões neste domingo: às 6h30, 8, 10, 15 e 18 horas.

Para mais endereços de Paz e Vida, clique aqui.

Sua família é um presente de Deus!

 Por Pastora Daniela Porto

Sexta-feira 13? Não tenha medo!

Nada de crendice ou superstição! Nada de ficar com medo de gato preto ou desviando de escada. O cristão é abençoado por Deus, porque Ele próprio disse: “em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3).

Então, ao invés de ficar se lamentando por ser sexta-feira 13 e tomando cuidado para não dar “sorte para o azar” venha na Comunidade Cristã Paz e Vida e torne-se, de uma vez por todas, bendito do Senhor.

Participe da Reunião de Cura e Libertação em uma de nossas unidades de Paz e Vida e seja livre do medo, da opressão, da ansiedade, do desespero, da angústia, da enfermidade e do caos.

Tome nota dos horários e de como você consulta o endereço de Paz e Vida:

Horário: às 9, 15 e 19h nas nossas Igrejas no Brasil e em Portugal, às 9h, 15h e 20h!

Acesse: pazevida.org.br/enderecos e veja onde tem uma Paz e Vida pertinho de você!

Paz e Vida: lugar de cura e libertação!

Por Pastora Daniela Porto

Onde você se imagina nos próximos 5 anos?

Quando você projeta o seu futuro, o que você vê? Realização e conquistas ou tudo acontecendo sempre do mesmo jeito e sem nenhuma mudança?

Para crescer, prosperar e mudar de vida é necessário dar o primeiro passo: por isso venha hoje na Sede Nacional da Paz e Vida receber estratégias do Alto de quem passou por muita coisa, boa e ruim, para chegar onde chegou, Bianca Pagliarin. Ela tem autoridade do céu para te ajudar!

Participe hoje da Quinta da Visão!
Horário: 19 horas;
Endereço: Avenida Cruzeiro do Sul, 1.965, pertinho da Rodoviária do Tietê e com amplo estacionamento exclusivo e gratuito.
A entrada também é gratuita e Turminha Feliz funcionando para receber o seu filho!

Não é hora de desistir!

Por Pastora Daniela Porto

‘Minha mãe salvou minha vida ao me resgatar da cracolândia’

Bianca Pagliarin Coura Belucci viu sua carreira de modelo, saúde e amor próprio se esvaírem com o uso de drogas na adolescência. Diante da morte e sem esperanças, encontrou no amor da mãe, dona Arlete, a força para lutar contra o vício. Hoje aos 41 anos, comunicóloga e mãe, ela conta sua história neste Dia das Mães (08/05/22).

“Desde muito pequena, eu vivi um conflito interno e uma vontade de fugir de mim mesma. Eu tinha problemas com a comida e autoestima muito baixa. Me lembro de ver uma foto minha com quase oito anos usando roupas da minha mãe, bem acima do meu tamanho. Eu me vestia como uma adulta, não cabia em roupas de criança por ser gordinha. Essa é minha primeira lembrança de autorrejeição.

Naquela época, anos 80, não se falava em bullying. Eu era uma menina com um enorme vazio interior. A compulsão pela comida virou uma droga para mim, nem sabia direito o que era sentir fome, porque o que eu tinha mesmo era fissura por comida. Uma relação de amor e ódio pelos alimentos e eu não conseguia parar de comer. Eu estava sempre insatisfeita e buscando uma dose mais forte de ‘anestésicos’ para ‘curar’ a minha alma’. Nunca falei disso para ninguém, nem mesmo para minha mãe, que sempre foi muito amiga. Eu parecia só ser uma criança acima do peso e nada mais.

Passei por muitos momentos tristes, de chacotas e piadinhas por ser uma menina fora dos padrões. Era mais alta do que a maioria, muito quieta e calada, sem falar que uma outra menina e eu éramos as únicas evangélicas da nossa sala de aula e eu ainda era a única filha de pastor da turma.

No final dos anos 80 passava a novela Top Model, que mostrava a vida das mocinhas que queriam ser modelos. Eu achava era o máximo. Uma cena me marcou: quando a personagem da atriz Suzy Rêgo foi criticada pelos bookers porque estava ‘acima do peso’ e precisaria emagrecer. Ela pegou tudo quanto era guloseima do armário da cozinha e jogou no lixo. Eu até cheguei a fazer o mesmo, algumas vezes, mas na minha cabeça eu nunca seria como elas.

Por volta dos 12 anos comecei a trabalhar com meu pai na sua agência de propaganda, na Avenida Paulista, em São Paulo. No primeiro mês eu me sentia tão cansada que chegava em casa e só queria dormir, sem jantar. Minhas calças ficaram muito largas e precisei comprar roupas novas – mas não porque engordei, pela primeira vez foi porque tinha emagrecido. Da calça jeans tamanho 44 apertada, pulei para o 40 largo.

Com o incentivo da minha mãe, que havia se matriculado em uma academia no nosso bairro, comecei também a fazer ginástica. Passei a ter vontade de me cuidar. Nessa mesma academia um caça talentos me viu e convidou para o casting de uma grande agência de modelos. Achei que ele estava brincando. ‘Eu nem tenho corpo de modelo’, falei. ‘E daí? Emagrece mais, ué’, ele me respondeu.

Desde o início, minha mãe sempre me apoiou e achou muito legal ter uma filha modelo. Ela foi comigo a quatro agências e em todas o diagnóstico foi o mesmo: eu precisava emagrecer 20 quilos. Muito determinada e com a perspectiva de ser aceita, emagreci 30 quilos. Estava como as modelos: altas e esquálidas.
A partir de então, passei a atuar em desfiles e comerciais de TV, sempre com minha mãe do lado. Dona Arlete é o ser humano mais generoso, amável, íntegro que já conheci na vida. Nossa conexão vai muito além e sempre foi muito forte. Mas em determinado momento achei que precisava me enturmar mais para conseguir mais trabalhos. Pedi para ela não me acompanhar mais, eu precisava ter amigos, como qualquer outra adolescente.

Nessa fase, para me enturmar, procurei agir como as outras modelos agiam. E o que muitas faziam? Fumavam muito. Diziam que ajudava a controlar o apetite. Comecei a fumar também. Aos 15, fui me afastando dos meus pais e ficando cada vez mais desconectada da minha família. Logo vieram baladas regadas a muita bebida. Agora eu tinha uma turma, que me chamava para sair e que parecia curtir minha companhia. Assim como eles, passei a fumar maconha. Alguns amigos usavam cocaína, mas preferi não experimentar.

Certa vez, me envolvi com um modelo muito problemático e tive minha primeira grande decepção sentimental. Para aliviar e esquecer aquela ‘dor de cotovelo’, me joguei ainda mais nas drogas químicas. Com isso, a depressão vinha sem dó e eu ficava bem mal.
Meu corpo começou a mostrar sinais do que eu andava fazendo comigo mesma e, em poucos meses vivendo dessa forma, desenvolvi uma espécie de alergia na testa que provocava bolhas na pele que coçavam e ardiam muito.

Numa madrugada, comecei a cutucar e cavar a minha pele com uma faca. Fiquei toda marcada e ferida. Pedi ajuda da minha mãe, que me abraçou, chorou comigo e me acalmou. Nessa altura, ela já percebia que eu me tornara outra pessoa. Não era mais sua menininha de antes. Ela se propôs a me ajudar a vencer tudo aquilo.

Com essa marca no meio da testa, abandonei a vida de modelo. Me sentia um fracasso total, não queria ver mais ninguém. Comecei a comer loucamente, misturando tudo que encontrasse pela frente. Já não me reconhecia no espelho. Fiquei um ano e meio só no meu quarto trancada. Meus pais tentavam me ajudar, em vão.

Diversas vezes, mamãe me dizia, chorando, que se pudesse estaria passando tudo aquilo no meu lugar sem nem pensar duas vezes. Só as mães são capazes de fazer isso. Foram inúmeras as ocasiões em que minha mãe conversou comigo, buscando me motivar, me levantar, me incentivar. Tentou me levar a psicólogos e psiquiatras e nada dava jeito. Perdi as contas de quantos abraços apertados de conforto ela me deu e quantas lágrimas derramou ao meu lado. Chegou uma fase, que eu só saía de casa para comprar cigarros. Em questão de poucos meses, pulei dos 50 quilos para quase 100.

Em 1999, já com 19 anos, fui para um cursinho pré-vestibular. Mas logo no primeiro dia um ‘engraçadinho’ se referiu a mim como assombração. Fiquei com medo e vergonha. Me juntei à galera que trocava as aulas pelo bar ao lado do cursinho. Foi quando experimentei cocaína pela primeira vez. Ninguém me ofereceu, fui eu quem quis.

O submundo dos usuários da cocaína se encontra em muitos pontos com o dos usuários do crack. Quis experimentar também. Logo na primeira tragada, acho que já me viciei. E aí, começaram três anos de um sofrimento pavoroso, que me acompanhou dos 19 aos meus 21 anos de idade.

Comecei a dormir fora de casa por dias seguidos, dizendo que ia estudar. Mas eu ficava era vagando pelas ruas como um zumbi em busca de mais uma pedra. Queria viver de acordo com minhas próprias regras. Passei a praticar furtos dentro e fora da minha casa para sustentar meu vício. Eu já não me importava com mais nada. Nem tinha medo de ser pega, de ser presa ou de morrer. Eu só pensava que iria fazer o que fosse preciso fazer porque não conseguia mais parar de usar o crack.

Quando a pedra acabava, vinha o desespero e o sentimento de morte, que é insuportável. E vinha também a culpa. Eu não via mais saída. Fui parar até a cracolândia, onde passei dias naquelas pensões imundas de viciados, me drogando por dias e dias intermináveis.

Eu já estava usando, há mais de seis meses, mais de 10 pedras de crack por dia, mas é como se no tempo em que estava usando sem minha mãe, mantinha a coisa no meu mundinho fechado.

Eu desabei e foi aí que a coisa se tornou real para mim. O mais ridículo é que eu ainda quis negar. Depois assumi, mas prometi que eu ia mudar de vida. Eu gostaria de dizer que isso me fez mudar totalmente, mas não foi o que aconteceu. Eu me afundei ainda mais após decepcionar a minha mãe.

Fugi de casa e fiquei longos períodos andando com traficantes, bandidos, prostitutas. Vi gente apanhando de traficante, tendo overdose perto de mim. Era horrível. Eu não tinha mais esperanças. Quando sentia uma sensação de morte, pensava na minha mãe e no quanto eu queria um abraço dela.

Um dia, em um hotel boca de lixo, três homens vestidos de branco vieram me buscar. Tentei resistir, eu já sabia o que estava acontecendo. Acordei numa clínica de reabilitação para dependentes químicos onde fiquei por seis meses me recuperando. Minha mãe me resgatou do inferno. Só que eu ainda não tinha entendido algo muito sério e que é o único jeito de qualquer pessoa que sofreu com o vício um dia se recuperar: é preciso internalizar a verdade que não dá para usar e ponto final. Ao total, fui internada quatro vezes. Na última, a realidade bateu forte: se eu usasse de novo, sabia que iria morrer.

Um dia, em um método da clínica chamado confronto, um monitor leu uma conversa com a minha mãe. Me mostrou que ela não aceitaria mais que eu a destruísse, enquanto eu me matava lentamente. Foi o segundo pior dia da minha vida. Tive um forte impacto emocional e decidi que era hora de dar um basta. Impacto esse que se deu pelo amor imensurável que sinto pela minha amada mãe.

Minha mãe foi a pessoa que não desistiu de me encontrar, mesmo precisando ir aos lugares mais horríveis e imundos atrás de mim. Ela me salvou quando decidiu tomar as rédeas da situação. Ela salvou minha vida inúmeras vezes. Ela me salvou quando e porque decidiu se salvar também.

Durante esse tempo todo que estive imersa no mundo das drogas, dona Arlete definhou, ficou abatida, fraca. Seu olhar, que antes era cheio de vida, tornou-se cansado, exausto, vazio. Era muito sofrimento. Foi ela quem procurou ajuda para mim e neste processo, encontrou ajuda para ela se curar também, passou a procurar grupos de apoio a familiares de dependentes químicos.  Assim como o drogado adoece, a família também. Minha mãe adoeceu e eu precisei ver o quanto de destruição eu estava causando. E ela não merecia isso.

Tenho muita gratidão pelo ‘Narcóticos Anônimos’, pois sem frequentar as reuniões dificilmente teria esse processo, repleto de altos e baixos, quanto me libertei desse vício, aos 21 anos. Desde então, estou limpa. Nunca mais usei crack ou outra droga, não bebo álcool e não fumo. Desde o meu renascimento, são mais de sete mil dias livre do crack e de qualquer outra dependência química.

Aos poucos, fui descobrindo algo que amo fazer que é me comunicar e ajudar outras pessoas que também se encontram perdidas, sem rumo. Me dediquei totalmente e iniciei vários cursos de auto ajuda e transformação. Me formei na faculdade de comunicação social.

Em 2010 conheci o João, amor da minha vida, e nos casamos em 2015. Dei à luz nosso filho, João Mateus, em dezembro de 2016. Desde o seu nascimento, percebi que precisava resolver a minha inabilidade de lidar com minhas emoções. Precisava reaprender a me amar.

Em 2018, fiz meu primeiro curso de coaching na Febracis e fiz cursos nacionais e internacionais, onde descobri coisas lindas em mim, como o quanto eu me importo com as pessoas, como sou inteligente, bem humorada, corajosa, amorosa e amada. Aceitei de vez a minha história, passei a ter orgulho de contá-la. Aprendi a compartilhar a minha dor e a me amar de um jeito tão extraordinário e tão consciente que já pude ajudar muitas pessoas a se descobrirem tão fortes quanto para também vencerem os seus piores pesadelos.

Eu sei que todos desistiram de mim, por mais que quisessem acreditar, eu não parecia ter saída. Mas hoje, dedico a minha vida e a minha vitória a dona Arlete. Perdi quase tudo que tinha, menos o amor e a esperança da minha mãe”.

Fonte: Revista Marie Claire

 

Caixa libera até R$ 1.000 do FGTS a trabalhadores nascidos em abril

No sábado (14), será a vez dos trabalhadores que fazem aniversário em maio; calendário vai até 15 de junho.

A Caixa Econômica Federal libera nesta quarta-feira (11) o saque extraordinário de até R$ 1.000 do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para profissionais nascidos em abril. No sábado (14), será a vez dos trabalhadores que fazem aniversário em maio. O calendário segue até 15 de junho (veja datas abaixo), mas o valor ficará disponível até 15 de dezembro deste ano.

O dinheiro é depositado de forma automática, em nome do trabalhador, na conta poupança social digital, que é movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. Todos os trabalhadores que têm conta do FGTS com saldo disponível terão direito ao saque extraordinário, com exceção daqueles que anteciparam o saque-aniversário.

Os recursos podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem. Na plataforma, além de transferir a grana para uma conta-corrente, é possível pagar contas essenciais, boletos e realizar compras em estabelecimentos comerciais. Também é possível efetuar saque nos terminais de autoatendimento da Caixa e nas casas lotéricas.

Confira o calendário

Nascidos em janeiro – 20 de abril
Nascidos em fevereiro – 30 de abril
Nascidos em março – 4 de maio
Nascidos em abril – 11 de maio
Nascidos em maio – 14 de maio
Nascidos em junho – 18 de maio
Nascidos em julho – 21 de maio
Nascidos em agosto – 25 de maio
Nascidos em setembro – 28 de maio
Nascidos em outubro – 1º de junho
Nascidos em novembro – 8 de junho
Nascidos em dezembro – 15 de junho

Se o valor não for creditado?

Caso o crédito do saque não seja feito de forma automática, o trabalhador deverá entrar no aplicativo FGTS, acessar o menu Saque Extraordinário, confirmar/complementar os dados cadastrais e clicar em Solicitar Saque para a liberação do valor.

Segundo a Caixa, os trabalhadores que não utilizaram o saque emergencial em 2020 podem precisar atualizar o cadastro e solicitar o saque no aplicativo FGTS, de forma digital, sem precisar ir a uma agência. Nesse caso, o crédito será realizado no Caixa Tem no próximo lote.

Quem tem direito?

Neste ano, cada trabalhador poderá retirar até R$ 1.000, independentemente do número de contas que tenha no fundo. Se o resgate não for realizado, os recursos voltarão para a conta vinculada do FGTS.

Caso o trabalhador tenha mais de uma conta no FGTS, o saque será feito na seguinte ordem: primeiro, as contas relativas a contratos de trabalho extintos, com início pela conta que tiver o menor saldo; em seguida, as demais contas vinculadas, com início pela conta que tiver o menor saldo.

Quem antecipou o saque-aniversário do FGTS e ficou com o valor bloqueado na conta não poderá retirá-lo nesta etapa. Isso ocorre porque a nova rodada de saques só poderá ser feita para contas com recursos liberados.

Quem não quer receber

O trabalhador também pode optar por não receber o saque extraordinário do FGTS, para que sua conta não seja debitada. Nesse caso, ele deverá acessar o aplicativo FGTS ou se dirigir a uma das agências do banco para informar que não quer receber o crédito.

Após a realização do crédito na conta poupança social digital, o trabalhador pode, ainda assim, optar pelo desfazimento do crédito automático, também pelo app FGTS, até 10 de novembro de 2022.

Caso o crédito dos valores tenha sido feito na poupança digital do trabalhador e essa conta não seja movimentada até 15 de dezembro de 2022, os recursos serão retornados à conta do FGTS, devidamente corrigidos e sem nenhum prejuízo ao trabalhador.

Fonte: R7

Supremo julga nesta quarta se é dever do governo garantir creches a crianças de até 5 anos

STF entendeu que processo é de repercussão geral, ou seja, a decisão da Corte valerá para casos semelhantes.

O Supremo Tribunal Federal julga nesta quarta-feira (10) um recurso extraordinário que questiona se é dever do governo assegurar o atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 5 anos de idade. O município de Criciúma (SC) entrou com o recurso depois que um mandado de segurança do Ministério Público de Santa Catarina contra a Secretaria Municipal de Educação da cidade catarinense determinou que fosse garantida a matrícula de uma criança em uma creche. A decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC).

O recurso impetrado pelo município de Criciúma alega que o Poder Judiciário não pode interferir em atribuições do Poder Executivo, impor a destinação dos recursos a situações individuais e fazer o município abandonar planos e metas administrativas.

Ainda de acordo com a peça, “a disponibilidade de vagas em estabelecimento pré-escolar é meta programática que o poder público tem o dever de implementar na medida de suas possibilidades”.

O recurso argumenta também que o Judiciário não pode interferir em questões orçamentárias do município, “visto que não é possível impor aos órgãos públicos obrigações de fazer que importe gastos, sem que haja rubrica própria para atender à determinação”.

O Supremo entendeu que o caso é de repercussão geral, ou seja, a decisão da Corte poderá ser aplicada em processos semelhantes que estavam suspensos aguardando julgamento.

Fonte: R7