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Valor do condomínio supera inflação e sobe até 16% em um ano

Segundo um levantamento da Lello, a inadimplência no pagamento do condomínio oscilou apenas 0,4 ponto percentual.

valor do condomínio mensal na cidade de São Paulo aumentou até 16% nos quatro primeiros meses deste ano na comparação com o mesmo período de 2022.

O índice ficou bem acima da inflação, que acumula alta de 3,94% nos últimos 12 meses, o menor nível desde outubro de 2020 (3,92%), segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE.

O levantamento é da Data Lello, frente estruturada de dados da Lello Condomínios. Segundo os dados, a inadimplência no pagamento de condomínio oscilou apenas 0,4 ponto percentual em um ano, tendo ficado em 2,76% do total de boletos em aberto após 60 dias de vencimento.

O maior aumento no custo do condomínio, de 16%, foi verificado nos prédios ou conjuntos de edifícios com mais de 300 apartamentos.

Os prédios entre 151 e 300 unidades apresentaram alta média de 15% no valor do condomínio. Já naqueles com 81 a 150 apartamentos, a alta foi de 14%, enquanto os empreendimentos com 31 a 80 unidades tiveram reajuste de 12% no valor do condomínio mensal.

Os edifícios com até 30 apartamentos registraram 11% de aumento no valor da cota no primeiro quadrimestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022.

Segundo Angélica Arbex, diretora da Lello Condomínios, a alta nas taxas condominiais, bem acima dos índices de inflação, se explica pelo expressivo aumento nas despesas com salários de funcionários e encargos, assim como os gastos com concessionárias de energia elétrica, água e gás, que, somados, são responsáveis por mais de 70% dos custos gerais dos edifícios.

Ela explica que também houve influência do congelamento no orçamento dos condomínios durante os anos de pandemia de Covid-19.

O levantamento da Lello mapeou os dez bairros com os valores mais altos de condomínio. Higienópolis, Vila Nova Conceição, Itaim Bibi, Indianópolis, Campo Belo, Paraíso, Cerqueira César, Moema, Perdizes e Sumaré são os que têm a média mais alta — chegando a cerca de R$ 2.216,50, no caso de Higienópolis, e a R$ 1.204,18, no Sumaré.

Fonte: R7

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