Mesmo com ECA, violência contra crianças mais do que dobra e supera 70 casos por hora no Brasil

Entre janeiro e junho deste ano, houve 318 mil violações de jovens até os 17 anos ante 148 mil registros no mesmo período de 2021.

O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) comemora, nesta quarta-feira (13), 32 anos. No dia em que a legislação responsável por garantir a proteção integral às crianças e aos adolescentes do país, por meio do acesso a direitos fundamentais, completa três décadas e dois anos, 1.759 violações contra essa parcela são registradas pelo Disque 100, o canal denúncias do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Isso significa dizer que, por hora, 73 crianças sofrem violências, desde agressões físicas, psicológicas e abusos até a falta de acesso à alimentação e educação adequada.

De acordo com o painel de dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, entre os meses de janeiro de junho deste ano foram registradas 318.419 violações contra crianças e adolescentes até os 17 anos. No ano passado, foram 148.545. O aumento de 114,8% no número de casos de violência se deve, sobretudo, ao retorno presencial das atividades após o isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19.

Muitos casos de violência contra crianças e adolescentes foram denunciados apenas após a volta das atividades em creches e escolas, segundo o advogado especialista em direitos humanos Ariel de Castro Alves, presidente da Comissão de Adoção e de Direito à Convivência Familiar de Crianças e Adolescentes da OAB-SP e membro do Instituto Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.

“A maioria das violações de direitos de crianças e adolescentes são situações de negligência e violência doméstica”, afirma o advogado. “As violações também aumentaram com a ampliação das vulnerabilidades familiares, com maior incidência da pobreza, fome, desemprego e perda de renda das pessoas e famílias.”

A pandemia de Covid-19 provocou impactos profundos nas próximas gerações que devem ser sentidos ainda por algum tempo. “Houve uma diminuição do acesso aos meios de denunciar formas de violência”, ressalta Ana Cláudia Cifali, coordenadora jurídica do Instituto Alana e membro da coordenação da Agenda 227, movimento que reúne organizações da sociedade civil pelo direito de crianças e adolescentes. “Prevíamos que o retorno das atividades escolares faria o número de violações e denúncias crescer bastante, mas ainda assim é importante dizer que há subnotificação. Eles [os casos notificados] são a ponta de um iceberg.” Legislação: avançada no papel, mas patina na prática

Embora o ECA seja considerado uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à garantia de direitos de crianças e adolescentes, alguns aspectos da lei ainda não são postos em prática. Na avaliação de Cifali, os últimos sete anos foram marcados por crises e pela ausência de políticas públicas, o que resultou em impactos para essa parcela da população.

“Este ano é o pior momento para crianças e adolescentes desde a redemocratização do Brasil”, diz ela. Fatores como a fome e o empobrecimento da população têm impacto direto na vida dos jovens. “Nesse contexto, crianças e jovens sofrem exploração sexual, são forçados a trabalhar e se veem obrigados a reduzir a frequência escolar”, diz a advogada.

A redução do orçamento do governo federal destinado às áreas de proteção às crianças e adolescentes provocou um forte impacto nas políticas públicas voltadas para essa população. De acordo com um levantamento realizado pelo Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), os gastos com assistência à criança e ao adolescente eram de R$ 531,60 milhões em 2019 e caíram para R$ 382,20 milhões em 2021, uma redução de 28%.

O advogado Ariel de Castro Alves afirma que cortes geram descontinuidades em programas e serviços essenciais. “A redução de recursos públicos viola a Constituição Federal, que prevê prioridade absoluta aos direitos de crianças e adolescentes”, afirma. Alves ressalta ainda que as reduções têm impactos em índices que vinham apresentando melhora, como a mortalidade e o trabalho infantil.

Outro aspecto estabelecido pelo ECA mas que não existe na prática é a criação de varas de Justiça especializadas e exclusivas da infância e juventude. “O que ocorre é que, normalmente, os magistrados têm de trabalhar com diversos temas, entre eles a infância e juventude. Eles acabam não conseguindo se especializar em aspectos que requerem uma análise mais apurada que privilegie o interesse da criança”, avalia Cifali.

A advogada enfatiza que, segundo o estatuto, é “dever da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar com prioridade a efetivação dos direitos à vida, saúde, alimentação, educação, esporte, lazer, entre outros, a este público”. “É uma obrigação estatal”, diz ela. “Mas, nos últimos anos, a palavra ‘adolescente’ nem sequer apareceu nas políticas orçamentárias. São polícias que não aparecem nos territórios, nos equipamentos e nos serviços onde os atendimentos são realizados.”

Outro ponto apontado por Cifali é que o ECA não consta como disciplina obrigatória nas principais faculdades de direito do país. “É preciso superar esse olhar que coloca as crianças como seres com menos direitos e colocá-las no mesmo patamar dos adultos. Elas ainda têm mais direitos por serem sujeitos em formação.”

Após os dois primeiros anos de pandemia, muitas crianças e adolescentes passaram a trabalhar informalmente para completar a renda familiar. Nesse aspecto, também não há uma política nacional para amenizar os impactos. Dados do Inesc mostram que, do valor de R$ 1,9 milhão autorizado para ações de enfrentamento do trabalho infantil e estímulo à
aprendizagem, R$ 331,9 mil foram executados, ou seja, 17,7% do recurso disponível para o ano. Em relação à diferença entre 2019 e 2021, a queda das despesas foi de 95%.Avanços, prevenção e trabalho em rede

O trabalho de prevenção a violações de direitos de crianças e adolescentes é considerado um dos maiores avanços do ECA. “É um aspecto ainda pouco explorado. Precisamos olhar para a prevenção para não pensar na redução da maioridade penal”, ressalta Cifali. O trabalho conjunto de profissionais de diversas áreas do conhecimento também é visto por especialistas como um diferencial da legislação. “Todas as redes têm de conversar para definir encaminhamentos de prioridade absoluta.”

Segundo os advogados, o ECA, ao ser promulgado, na década de 1990, rompeu com a lógica de adolescentes em situação irregular para começar a abordá-los como sujeitos de direito. “Foi uma das maiores mobilizações sociais, temos que honrar essa mobilização e fazer com que essa lei saia do papel”, afirma Cifali.

Fonte: R7

Superlua dos Cervos: maior Lua do ano acontece nesta quarta-feira

Fenômeno ocorre quando satélite natural está em fase cheia ao mesmo tempo em que atinge menor distância em relação à Terra.

A Superlua dos Cervos poderá ser vista no céu em todo o Brasil nesta quarta-feira (13), das 17h42, aproximadamente no mesmo horário em que o Sol se põe, até as 7h49 de quinta-feira (14), pelo horário de Brasília.

De acordo com Rodolfo Langhi, coordenador do Observatório de Astronomia da Unesp (Universidade Estadual Paulista), uma superlua acontece quando a Lua está em sua fase cheia ao mesmo tempo em que atinge a menor distância em relação à Terra.

“Ao longo de sua órbita de aproximadamente 27 dias em volta da Terra, a Lua muda de fase todo dia. A Lua cheia pode ocorrer em qualquer momento dentro deste período, mas quando a Lua fica cheia perto do perigeu lunar, ponto mais próximo da Terra, damos o nome astronômico de ‘Lua Cheia de Perigeu’, mais conhecido popularmente como superlua”, explica o especialista.

Segundo o astrônomo, isso ocorre porque a órbita lunar não é perfeitamente circular, mas sim ligeiramente oval, traçando um caminho chamado de elipse. Assim, a distância da Lua à Terra varia entre 406,7 mil Km e 356,5 mil Km, e, durante esta trajetória, ela pode ficar mais distante do planeta – ao que chamamos de apogeu –, ou mais próxima da Terra, que é o perigeu.

“A Lua fica mais próxima da Terra e, por isso, o disco da Lua que vemos no céu parece ficar ligeiramente maior para nós. A Lua Cheia fica também um pouco mais brilhante. Tudo isso, porque está mais próxima de nós. É como você aproximar uma bola do seu rosto e depois afastá-la. Ela vai parecer ficar maior e depois menor em tamanho.”

Langhi ainda comenta que a Lua tem recebido diversos nomes diferentes com base na cultura de cada país, dos costumes locais e da época do ano. Alguns nomes ficam mais famosos e conhecidos do que outros, como “Lua dos Cervos”, que foi atribuído para a Lua, conforme divulgado por um antigo almanaque norte-americano chamado “The Old Farmer’s Almanac”, em razão dos chifres dos cervos terminarem de crescer em julho nos Estados Unidos.

Para ver o fenômeno desta quarta-feira não é preciso nenhum equipamento específico, basta olhar para a Lua a olho nu. Mas, a dica do astrônomo é, caso tenha um binóculo ou telescópio em casa, vale a pena apontar para ela e arriscar algumas belas fotos com a câmera do seu celular na lente ocular dos instrumentos.

É a segunda vez no ano que ocorre um fenômeno deste tipo, depois da Superlua de Morango no último mês.

Outros fenômenos em julho

Ainda no mês de julho, quatro conjunções vão ocorrer envolvendo a Lua e alguns planetas do Sistema Solar. De acordo com o professor Carlos Fernando Jung, pesquisador e proprietário do Observatório Espacial Heller & Jung, uma conjunção é um momento em que ocorre a proximidade visível pelo observador de dois ou mais corpos espaciais.

“As conjunções mais apreciadas pelas pessoas ocorrem entre a Lua e os planetas Vênus, Mercúrio, Marte, Júpiter ou Saturno. Claro que os planetas não se aproximam da Lua no espaço. Mas devido as suas órbitas os planetas e a Lua parecem estar perto no céu para os observadores na Terra”, explica Jung.

No dia 15 de julho vai ocorrer a conjunção Lua-Saturno. Assim, Saturno será o primeiro planeta que poderemos visualizar próximo a Lua. O especialista pontua que a conjunção poderá ser vista às 20h20, quando a Lua estará brilhando com uma magnitude, ou seja, um brilho de -12,7, e Saturno com uma magnitude de 0,4. O fenômeno também poderá ser observado a olho nu, bastando olhar na direção leste, onde nasce o Sol.

Já no dia 21 de julho ocorre a conjunção Lua-Marte, que poderá ser vista às 03h47, e que também incluirá Júpiter. A sequência de observação será Júpiter, Lua e Marte, observados da mesma forma que a Lua-Saturno, a leste, sem o uso de equipamentos.

A conjunção Lua-Vênus vai acontecer no dia 26 de julho e a única possibilidade de enxergá-la será às 7h, também ao leste. No entanto, o Sol estará nascendo e vai prejudicar a observação, segundo Jung.

No dia 29 de julho, teremos a última conjunção do mês, a Lua-Mercúrio, que será igualmente prejudicada porque vai ocorrer às 10h, quando a Lua estará visivelmente próxima ao Sol. De acordo com Jung, Mercúrio, que já possui baixa magnitude, ou seja, pouco brilho, e dificilmente poderá ser visto.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Fabíola Glenia

Fonte: R7

Começa hoje na Paz e Vida a Campanha de Oração: “Os 9 dons do Espírito Santo”!

Começa hoje a Campanha de Oração “Os 9 Dons do Espírito Santo”, em todas as Unidades de Paz e Vida.

Os 9 dons são citados na carta que o apóstolo Paulo escreveu e você pode conferir em I Coríntios 12.7-11:

PALAVRA DA SABEDORIA * PALAVRA DA CIÊNCIA * FÉ * DONS DE CURAR * OPERAÇÃO DE MARAVILHAS
PROFECIA * DOM DE DISCERNIR OS ESPÍRITOS * VARIEDADE DE LÍNGUAS * INTERPRETAÇÃO DAS LÍNGUAS.

Venha na Paz e Vida e participe da Reunião da Busca do Espírito Santo e da campanha de oração hoje em todas as nossas unidades.

As reuniões acontecem às 9, 15 e 19 horas, no Brasil. Em Portugal, o horário é às 9, 15 e 20 horas.

E se você quer saber os nossos endereços, clique aqui.

Participe!

Por Pastora Daniela Porto

Assista hoje a uma programação especial para você na TV!

Assista hoje o programa: Paz e Vida no seu lar. Escolha a emissora:

Na TV Gazeta, canal 11, sempre a partir das 23h, de segunda a sábado. E aos domingos, a partir das 18h.

Na RBI, canal 14.1, em São Paulo. A programação vai ao ar de segunda a sábado, às 8h e também às 22h.

Na Megatv, canal 16.1, em São Paulo. A programação vai ao ar aos domingos, a partir das 6h.

As mensagens e ilustrações de Juanribe Pagliarin, bem como suas ministrações, fenômenos de audiência nas rádios em todo Brasil, agora disponíveis na TV para você e toda a sua família.

A apresentação do programa fica por conta dos pastores Giancarlo Pagliarin e Neilton Rocha.

Paz e Vida na TV: seja edificado pela palavra de Deus!

Por Pastora Daniela Porto

Escassez de medicamentos: Ministério da Saúde e Anvisa admitem risco de desabastecimento

Soro, dipirona e contrastes estão entre os itens em falta em drogarias e unidades de saúde.

O empresário Ismael Leão chegou à quarta farmácia que visitou na última quinta-feira, em Brasília, em busca de um antibiótico infantil para a sua filha. No balcão, ouviu a mesma resposta que já havia recebido nas outras três: o produto estava em falta.

— Vou continuar a busca. Tenho que procurar para a minha filha — desabafou.

Em pleno inverno, o desfalque nas prateleiras constatado por Leão evidencia uma espécie de apagão de remédios e insumos pelo país. Além de antibióticos, faltam itens indispensáveis ao Sistema Único de Saúde (SUS) e listados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) 2022, como o antibiótico amoxicilina, e dipirona, aliada de primeira hora no combate a dores e febre. Tanto o Ministério da Saúde quanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já admitem risco de desabastecimento de medicamentos no mercado.

A escassez, que já dura ao menos dois meses, extrapola os limites das drogarias. Uma pesquisa da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), feita com 106 estabelecimentos como hospitais, clínicas especializadas e empresas que fornecem serviço de home care em 13 estados e no Distrito Federal, revela que o problema também atinge unidades de saúde.

O levantamento constatou a falta de soro em 87,6% das instituições pesquisadas; dipirona injetável (para dor e febre), em 62,9%; neostigmina (combate doença autoimune que causa fraqueza nos músculos), em 50,5%; atropina (tratamento de arritmias cardíacas e úlcera péptica), em 49,5%; contrastes (usado em exames radiológicos), em 43,8%; metronidazol bolsa (para infecções bacterianas), em 41,9%; aminofilina (contra asma, bronquite e enfisema), em 41%; e amicacina injetável (contra infecções bacterianas graves), em 40%.

A ausência de mercadorias causa efeitos colaterais sensíveis: 40% das entidades que participaram do levantamento informaram que adquiriram o soro num preço duas vezes maior do que o praticado no mercado. Com a neostigmina (de combate à doença autoimune que causa fraqueza nos músculos), 53% apontaram que o estoque atual não chega a 25% do necessário.

Segundo o presidente da CNSaúde, Breno Monteiro, o preço médio do soro para unidades de saúde ficava em torno de R$ 3,50 antes da crise:

— Com relação aos soros, a maioria das empresas produz no Brasil. O que se observou na pesquisa é um escalonamento no aumento do preço. Outra situação é a falta do insumo, em que (as empresas) não estão conseguindo entregar no volume que se comprava — afirma o médico, que explica que a pesquisa traça um cenário nacional por ter respostas de todas as regiões.

Cerca de 95% dos insumos para produzir medicamentos , incluindo o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), o chamado insumo fundamental, vêm da China e da Índia. Entre os principais motivos para a escassez, estão: a alta do dólar e do barril de petróleo, cujos derivados são usados para produzir embalagens, e o aumento pela demanda por medicamentos como antibióticos durante o inverno. Além disso, a inflação também eleva o custo da cadeia de transportes.

Segundo entidades do setor, esses fatores fazem com que o custo de venda para farmácias — com teto delimitado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) — não cubra os gastos com a produção. Fortalecer o complexo industrial e o parque fabril no Brasil ajudariam a arrefecer o cenário:

— Temos o desafio da química fina, em que ficamos para trás da Ásia. Hoje, estamos com dificuldade de IFA de dipirona, o que é inaceitável — disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à Comissão de Fiscalização e Controle do Senado na quarta-feira. — Se, lá atrás, planejamos ter um acesso universal, integral, igualitário e gratuito para atender 200 milhões de brasileiros, isso não pode ser dissociado de ter, por exemplo, um complexo da saúde forte e profissionais de saúde para atender nesse sistema.

Municípios

Tanto o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) quanto o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) vêm alertando o Ministério da Saúde sobre o risco de desabastecimento no Brasil.

Noutro levantamento obtido pelo GLOBO, o Conasems identificou que a dipirona e os antibióticos amoxicilina, clavulanato de potássio e azitromicina são os mais “faltosos” entre as 284 cidades pesquisadas na última sexta-feira.

— O desabastecimento de medicamentos é uma grande preocupação do Conasems, motivo pelo qual estamos com várias iniciativas de capacitação de farmacêuticos e gestores para um melhor monitoramento da ponta. Isso nos permite apontar aos órgãos reguladores nacionais o cenário de escassez e de dificuldade de insumos e produtos e pedir providências — diz o secretário-executivo do Conasems, Mauro Junqueira.

Ao GLOBO, o ministério confirmou que articula junto à Anvisa medidas para combater o problema. A pasta informou que “trabalha sem medir esforços para manter a rede de saúde abastecida com todos os medicamentos ofertados pelos SUS”.

Uma das ações foi liberar que a CMED, a quem cabe regular o mercado de medicamentos, reajustasse preços de determinados produtos ameaçados de desabastecimento. Outra foi diminuir o imposto de importação de insumos para dipirona, neostigmina e bolsas para soro, por exemplo. A Anvisa também confirma a atuação. Diz que “está monitorando os relatos de desabastecimento de medicamentos de forma a identificar situações que possam estar relacionadas a sua área de atuação”.

O secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Gustavo Pires, detalha outros problemas gerados pela falta de insumos.

— Os riscos (da escassez) são inúmeros. Quando você não tem a dipirona injetável no ambiente hospitalar, muitas vezes, tem que usar um medicamento muito mais potente e mais caro, aumentando o risco de efeitos adversos e complicações para o paciente — declara Pires.

Gestores ouvidos pelo GLOBO veem o tema com preocupação, mas afirmam não ser possível mensurar os impactos para a saúde pública: as carências, apesar de afetarem diferentes estados do país, não são uniformes. Ou seja, um determinado medicamento pode não ser encontrado numa unidade da federação e não apresentar escassez em outra.

Nas farmácias

O GLOBO percorreu a Rua das Farmácias, na região central de Brasília, e comprovou a falta de medicamentos na ponta. No local, que reúne cerca de 25 drogarias de grandes redes e farmácias de manipulação, além de comércio de produtos hospitalares, encontrou casos de falta de antibióticos como amoxicilina — sobretudo na versão infantil — e azitromicina e também de xaropes contra tosse, que apresentaram maior demanda diante do aumento de doenças respiratórias no inverno.

— Já procurei o Frontal (nome comercial do alprazolam) no Núcleo Bandeirante, no Gama, em Santa Maria (regiões administrativas do Distrito Federal) e, agora, na Rua das Farmácias. Não encontrei até agora — lamenta a administradora Carla Chaves, que conta passar pelo problema a cada dois meses em busca do antidepressivo para o pai.

Outro lado

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), contudo, nega o risco de desabastecimento. Segundo a entidade, que reúne empresas com mais de 95% do mercado nacional de remédios, é preciso modernizar a regulação de preços dos medicamentos — definidos pela CMED — para adequar os custos, que foram influenciados pela pandemia. A pandemia intensificou o cenário “quando os preços internacionais de IFAs e logística explodiram, precipitando o problema atual”.

“Por causa de um controle de preços que vigora há 19 anos, ultrapassado e desconectado da realidade, os preços de inúmeros medicamentos tradicionais e confiáveis, de uso disseminado em clínicas e hospitais no país, ficaram defasados, enquanto subiam gradativamente os preços de IFAs (insumos farmacêuticos ativos), embalagens (frascos, vidros etc.) e outras matérias-primas importadas e cotadas em moeda forte”, diz a nota do Sindusfarma.

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) informou que nenhuma rede associada notificou “escassez generalizada de medicamentos”. Já a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) diz que não se pronuncia sobre o assunto.

Fonte: O Globo

 

Cansaço constante pode ser sinal de insuficiência cardíaca, diz cardiologista

Em entrevista à CNN, o médico Roberto Kalil afirmou que sedentarismo e tabagismo podem ser fatores de risco para o coração.

No Dia Nacional de Alerta contra a Insuficiência Cardíaca, que ocorre neste sábado (9), o presidente do InCor e chefe da cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, Roberto Kalil, falou sobre os sintomas, tratamentos e prevenção do problema em entrevista à CNN. Um dos sintomas de insuficiência cardíaca que podem se manifestar é um cansaço constante e atípico. “A pessoa muitas vezes tem cansaço, pode ser em repouso, mas muitas vezes no exercício. Por exemplo, se antes ela dava uma volta no quarteirão e não sentia nada, agora não consegue, cansa, tem falta de ar”, afirmou, ponderando que esses sintomas também podem ser apresentados por outras doenças.

Segundo o especialista, a insuficiência cardíaca é o enfraquecimento do músculo do coração, responsável por bombear o sangue para todas as partes do corpo. Uma menor eficiência do músculo cardíaco, pode causar diversas consequências.

“Várias doenças podem levar ao enfraquecimento do músculo do coração”, disse, citando o infarto, problemas nas válvulas do coração e a miocardite, uma inflamação causada por vírus que atinge o músculo cardíaco.

O tratamento da doença, de forma geral, depende de seus causadores. Há casos em que há chances de corrigir a insuficiência e retomar o bombeamento adequado de sangue, e outras vezes em que o órgão não responde adequadamente ao tratamento. Nessas situações, o transplante cardíaco pode ser uma opção.

No caso da insuficiência causada pelo infarto, por exemplo, intervenções como o cateterismo e a angioplastia podem contribuir com o tratamento da insuficiência.

A melhor forma de tratar a patologia é “detectando a causa e tentando corrigir”, segundo Kalil. “É importante dizer que o Sistema Único de Saúde [SUS] dispõe de todo o tratamento medicamentoso da insuficiência cardíaca”.

Para prevenir a insuficiência cardíaca, é importante prevenir suas causas em primeiro lugar. “Tendo um sintoma, [é importante] procurar atendimento médico para fazer o diagnóstico o quanto antes. Em se fazendo o diagnóstico de insuficiência cardíaca, vá atrás da causa, veja o que pode ser reversível ou não. Tem uma gama de medicações desde comprimidos, até a via final, que é o transplante cardíaco”.

Infartos, Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) e hipertensão estão entre os principais causadores da insuficiência, e, de acordo com o médico, ao prevenir essas patologias, também está se prevenindo a insuficiência: “Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo, colesterol alto, são fatores de risco, por exemplo, para aumentar a chance de infarto. Você consegue se prevenir cuidando desses fatores de risco antes que você tenha essa doença.”

Fonte: CNN BRASIL

Mães denunciam falta de inclusão em escolas de São Paulo

Para familiares, desenvolvimento das crianças é prejudicado pela falta de cuidados e de apoio adequado.

Mães denunciam falta de inclusão em escolas de São Paulo. Elas afirmam que as instituições não oferecem condições adequadas para o desenvolvimento das crianças e que a lei não é cumprida integralmente.

V.M. — ela não quis se identificar por mover um processo, que está em segredo de Justiça, contra uma escola da rede Adventista em São Paulo — conta que o filho de 11 anos, superdotado, não recebeu o atendimento adequado e hoje sofre de ansiedade.

“Aos 5 anos, meu filho já me perguntava sobre política e astronomia, sempre foi um menino muito curioso e isso me chamou a atenção”, diz V.M. “Fomos atrás de profissionais especializados e descobrimos que ele é superdotado.”

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, uma criança superdotada não é aquela que domina todos os assuntos. Segundo o MEC (Ministério da Educação), um aluno com altas habilidades ou superdotação precisa de atendimento especializado, com atividades que o estimulem e possam encorajá-lo.

“Caberia à escola diminuir as barreiras, pôr em prática um PEI [Plano Educacional Individualizado]. Ele não é um aluno que vai tirar nota 10 em tudo, tem dificuldade em algumas matérias, mas vai muito bem em outras, o que seria resolvido com uma sala de recursos, mas nada disso foi oportunizado”, diz a mãe do estudante G.M.F.

Denise Arantes Brero, psicóloga e presidente do Conbrasd (Conselho Brasileiro para Superdotação), explica que uma criança superdotada pode possuir habilidades acima da média em áreas específicas, de forma isolada. “Um aluno é excelente em matemática, mas regular nas demais matérias”, diz. “Alguns têm um perfil multitalentoso, mas é um mito acreditar que aquela criança vai se destacar em tudo.”

“No geral, os superdotados são curiosos, principalmente nos assuntos em que têm interesse, aprendem muito rápido, são mais sensíveis e intensos”, explica Denise. “Quando a escola não observa essas características, as crianças tendem a ficar entediadas e desatentas, por isso é importante que seja elaborado um PEI, com atividades que possam aprofundar as habilidades que possuem e desenvolver aquelas em que as crianças têm dificuldade.”

Para Denise, quando uma criança apresenta um comportamento inadequado ou irritabilidade, isso, na verdade, é um pedido de socorro. “Muitas escolas não validam as características daquele estudante. Costumo ouvir muito: ‘Mas justo você, que é superdotado, tira essa nota?!’ ou ‘Não vejo superdotação neste aluno’. Se há um problema de comportamento, a escola precisa observar o que se passa, pois crianças que não são vistas e respeitadas tendem a desenvolver questões emocionais como ansiedade e depressão.”

A família de G.M.F. ofereceu ajuda e apoio psicológico, mas, segundo V.M., a escola não aceitou. “Ele sempre foi sociável e carinhoso; hoje meu filho se vê como um menino problema e irritado, sintoma que a falta de atendimento educacional adequado gerou.” O garoto deve começar o segundo semestre em outra escola.

A Rede de Educação Adventista informa que “o processo todo corre em segredo de Justiça, mas trabalha com a educação inclusiva, leva a sério e prioriza esse direito. Durante o período de um ano, tempo em estudou em uma de nossas escolas, o aluno foi acompanhado de perto, diariamente, pelos professores e outros profissionais”.

Ainda segundo a nota, “mesmo com adaptações no procedimento educativo/práticas pedagógicas, feitas para atender crianças com o perfil de superdotação, a avaliação do rendimento do discente em sala de aula foi normal, dentro da média da classe. Mediante a afirmação e exigências da mãe, sem apresentar um laudo oficial que comprove plenamente essa condição, a escola requereu uma perícia técnica para atestar essa condição”.

Por fim, “ressaltamos também que a Rede de Educação Adventista prioriza e se compromete  com o desenvolvimento integral e bem-estar do aluno, bem como trabalha fortemente com a formação de cidadãos responsáveis pela construção de uma sociedade melhor”.

Ivanilda Rodrigues Dantas é mãe de Davi Diniz Martins, um menino com síndrome de Down. “Pela lei, meu filho tem direito ao acompanhamento de uma psicopedagoga na escola, e fiz essa solicitação”, diz. “Em um primeiro momento, a direção da escola até demonstrou interesse, mas após uma reunião alegou que há uma profissional capacitada para acompanhar o Davi.”

“O Davi usa sonda. Preciso ir à escola com frequência, e eu o vejo isolado, não existe inclusão de fato”, afirma. “Sei do potencial do meu filho, e ele tem o direito de aprender como os outros, mas não é o que está acontecendo na prática.”

A família entrou com uma ação contra a decisão da direção da Emef Gilmar Taccola, na zona leste de São Paulo. “O Ministério Público aceitou o nosso pedido, mas o juiz negou. Entramos com recurso, mas sem sucesso, o Judiciário desconsiderou todos os relatórios que comprovam o déficit educacional do Davi”, observa o advogado Juliano Gagliardi. “Uma psicopedagoga não vai quebrar a hierarquia da escola ou causar algum dano. Ao contrário, pode contribuir para o desenvolvimento da criança.”

Em nota, a SME (Secretaria Municipal de Educação) informa que a escola “reúne todas as condições de atendimento ao estudante”.

Veja a nota na íntegra:

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), informa que a EMEF Prof. Gilmar Taccola reúne todas as condições para atendimento do estudante citado. A unidade escolar dispõe de Auxiliar de Vida Escolar (AVE) e estagiária do Programa “Aprender sem Limites” para os casos que necessitam de Educação Especial.

No dia 20 de junho foi realizada uma nova reunião entre a equipe gestora da unidade, em conjunto com a coordenação do CEFAI (Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão) e o responsável pelo aluno para que ele se sinta mais seguro ao deixá-lo na escola, o que o auxilia a adquirir autonomia, sob o olhar de toda a equipe e acompanhamento pela AVE nas Atividades da Vida Diária (AVDs).

A Educação Inclusiva tem o objetivo de assegurar o acesso, permanência, participação plena e a aprendizagem de bebês, crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação nas unidades educacionais e espaços educativos da Secretaria Municipal de Educação.  O Currículo da Cidade e a Política Paulistana de Educação Especial não são compatíveis com um atendimento individual por considerarem o ambiente escolar como um espaço de interação social e aprendizagem.

Hoje, o público-alvo da Educação Especial da rede municipal é de 18 mil alunos, composta por bebês, crianças, jovens e adultos. A rede municipal possui mais de 4 mil profissionais atuando em Educação Especial, em diversas áreas, entre Professor de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (PAAI), Professores de Atendimento Educacional Especializado (PAEE), Auxiliar de Vida Escolar (AVE) e estagiários do programa Aprender sem Limites. Ainda existem equipes multidisciplinares compostas por assistentes sociais, fonoaudiólogos e psicólogos em cada uma das Diretorias Regionais de Educação e os 13 Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI.

Aos estudantes também é oferecido um conjunto de atividades e recursos pedagógicos e de acessibilidade, prestado em caráter complementar ou suplementar às atividades escolares, destinado ao público-alvo da Educação Especial que dele necessite, como, por exemplo, as Salas de Recurso Multifuncionais.

Fonte: R7

Como é a rotina nas empresas que testam semana de 4 dias úteis

Novo modelo de trabalho, com apenas quatro dias de atividades durante a semana, começa a ser testado, com resultados positivos.

Mais de um século desde a adoção da semana de cinco dias de trabalho pelo americano Henry Ford, que virou regra no mundo todo, um novo modelo com apenas quatro dias de atividades começa a ser testado, com resultados positivos.

No Brasil, companhias que instituíram a nova jornada veem melhorias de eficiência, bem-estar dos trabalhadores, retenção de talentos e até aumento de receitas. Por ora, a mudança tem sido adotada mais pelas companhias de tecnologia, como Crawly, NovaHaus, Winnin, AAA Inovação, Gerencianet e Eva.

Mas o modelo, que reduz a carga horária de 40 horas para 32 horas semanais sem alteração de salário, exige um planejamento prévio com atenção à legislação trabalhista e à cultura organizacional. Além disso, para ter êxito em termos de gestão de pessoas e negócios, é necessário revisar metas e tarefas diárias e mensurar com frequência os resultados.

O conceito vem de experiências de empresas em países como Islândia, Reino Unido, Bélgica, Nova Zelândia, Escócia e EUA. Muitas decidiram adotar regimes mais flexíveis diante do fenômeno da “grande debandada” (profissionais pedindo demissão) e do esgotamento profissional provocado pelo trabalho, condição oficializada na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No país, 61% dos trabalhadores brasileiros consideram mudar de emprego em caso de problemas de saúde mental e 74% acreditam que seriam mais produtivos em uma semana de quatro dias. Dados da plataforma de recrutamento Indeed, obtidos com exclusividade pelo Estadão, indicam ainda que 79% concordam em aumentar as horas diárias de trabalho para ter uma semana mais curta, e a maioria está disposta a apoiar a empresa na implementação do novo modelo (84%).

De acordo com a pesquisa, a redução da carga também melhoraria a saúde mental (85%) e o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal (86%). É o que vem ocorrendo com Gabriele Lima Silva, analista de experiência do cliente da Gerencianet, desde que ganhou a sexta-feira livre. “Aproveito o momento para estar mais próxima da minha família, filho e cachorro, além de cuidar mais de mim.”

O diretor de vendas da Indeed Brasil, Felipe Calbucci, afirma, porém, que a semana de quatro dias pode não fazer sentido para todo tipo de negócio, o que requer avaliar bem a mudança. Isso implica atenção especial à cultura organizacional, diz Evanil Paula, presidente da Gerencianet.

A empresa de meios de pagamentos adotou a sexta-feira livre no início de julho e manteve o controle do ponto para as oito horas de serviço diárias de segunda a quinta. Para implementar o modelo, a Gerencianet fechou acordo com os sindicatos para um novo contrato com os profissionais, atualizando a jornada por seis meses de teste. “Isso é importante, porque a empresa consegue reverter a decisão, caso necessário, sem traumas.”

De forma semelhante, a startup Eva organizou uma assembleia e fechou acordos individuais com os funcionários para reduzir a carga horária a partir de julho. “Antes de definir o dia do descanso, é fundamental um estudo para avaliar os impactos e alinhar às expectativas de todos”, diz o presidente da empresa, Marcelo Lopes.

Novo modelo vira estratégia para retenção de funcionários

A semana de quatro dias de trabalho tem se mostrado uma boa estratégia para retenção de talentos. Num cenário de mercado aquecido em que sobram vagas e faltam profissionais em vários setores, ao oferecer um dia a mais de descanso como benefício, as empresas conseguem disputar mão de obra com companhias estrangeiras que têm salários maiores.

Na empresa de produtos digitais NovaHaus, essa redução da rotatividade já teve impacto nos custos. O presidente da empresa, Leandro Pires, diz que houve perda na entrega, mas não na produtividade. Ou seja, as pessoas diminuíram a jornada de trabalho em 20%, mas deixaram de produzir somente 7%. “Todavia, essa porcentagem foi compensada com a queda da rotatividade e com um aumento de receita.”

A redução da jornada foi definida por acordos individuais e, inicialmente, tem duração de oito meses contados a partir de março. Entre os benefícios aos funcionários, ainda consta um “vale-cultura”, no valor de R$ 400, e duas assinaturas de streaming, os quais têm sido muito bem aproveitados pela gerente de contas Alyne Passarelli.

Para medir o sucesso da estratégia, a NovaHaus adotou como indicadores de avaliação o comparativo de entregas, pesquisas internas para medir o nível de felicidade, valores dos projetos e a quantidade de faltas. “Os funcionários estão mais felizes, faltam menos e a receita aumentou.”

Resultados semelhantes foram observados na Crawly, empresa de coleta de dados online e análises, que instaurou a semana mais curta em março. “Tivemos um aumento de demanda por causa do comercial e do marketing, e conseguimos entregar tudo sem atrasos”, afirma a gerente financeira da empresa, Luisa Lana Stenner.

Processos internos

Tanto para Crawly quanto para a consultoria AAA Inovação, o sucesso da estratégia é atribuído a uma reorganização dos processos internos. “Acabamos com o e-mail, grupos de WhatsApp, e adotamos metodologias e ferramentas ágeis de gestão de projetos e comunicação interna, como Slack, Runrun.it e Discord”, diz o presidente da AAA, Juan Pablo Boeira.

A empresa adotou a jornada mais curta em janeiro. Em cinco meses, foi verificado crescimento de 120% do faturamento. “Quando a gente percebeu que estava mais eficiente, criamos o ‘Reset Day’ (dia de redefinir) às sextas-feiras.” Além de monitorar semanalmente aspectos como entregas (performance), custos fixos, eficiência e saúde mental, a AAA Inovação mantém contato com os clientes para saber o nível de satisfação.

“A decisão de adotar a semana de quatro dias diz muito mais sobre como evoluir a sua produtividade e eficiência do que reduzir um dia de trabalho”, diz o presidente da plataforma Winnin, Gian Martinez. A empresa adotou a sexta-feira livre em agosto de 2021 e já vê melhora de bem-estar dos trabalhadores e redução da rotatividade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: CNN BRASIL

Hoje tem Pastor Juanribe Pagliarin em dose tripla na Sede Nacional da Paz e Vida em São Paulo!

“Vem cear, o Mestre chama, vem cear”, participe da Santa Ceia do Senhor Jesus no Encontro Especial com Juanribe Pagliarin e Giancarlo Pagliarin. Pai e filho ministrarão a sua vida e as bênçãos de Deus correrão atrás de ti!

Hoje, às 10h da manhã na Sede Nacional da Paz e Vida.

Às 18 horas – Reunião Relâmpago com Juanribe Pagliarin.

Às 19 horas – Reunião Geral de Líderes Espirituais na Sede Nacional e com transmissão para todas as Sedes Estaduais de Paz e Vida.

Tome nota do endereço: Avenida Cruzeiro do Sul, 1965, Santana, pertinho do Metrô Portuguesa-Tietê e com amplo estacionamento gratuito para carros e motos.

O próximo milagre é o seu!

Por Pastora Daniela Porto

Hoje é dia de Santa Ceia em todas as unidades da Paz e Vida

Venha participar da Santa Ceia do Senhor Jesus em todas as Igrejas da Paz e Vida.

Nesta reunião, todos são convidados a lembrar do sacrifício de Jesus por cada um, olhar para cruz com gratidão e celebrar ao Rei que vive para todo sempre.

Você que se já é batizado nas águas não pode perder esta oportunidade.

Em grande parte do Brasil e Portugal temos um endereço de Paz e Vida para você comparecer: Para saber nossos endereços, clique aqui.

Hoje reuniões acontecem às 8h, 15h e 18h, no Brasil. E, em Portugal, às 9h, 15h e 18h. Na Sede Nacional em São Paulo temos 5 reuniões: às 6h30, 8, 10, 15 e 18 horas

Vem cear, o Mestre chama, vem cear!

Por Daniela Porto