Começa hoje o Seminário Profético: As 7 Bênçãos da Semana Santa!

Começa hoje o Seminário Profético “As 7 bênçãos da Semana Santa”.

Neste Seminário de Páscoa você aprenderá quais foram os sete lugares onde Jesus derramou o Seu sangue e quais são as bênçãos preparadas para quem tomar posse!

Hoje as reuniões acontecem no Brasil: às 9, 15 e 19 horas. E, em Portugal, às 9h, 15h e 19h30.

No sábado, no Brasil: às 9, 15 e 19 horas. E, em Portugal, às 9h, 15h e 19h30.

No domingo, com as Santa Ceia da Ressurreição: as reuniões acontecem às 8h, 15h e 18h, no Brasil. E, em Portugal, às 9h, 15h e 18h. Na Sede Nacional em São Paulo temos 5 reuniões: às 6h30, 8, 10, 15 e 18 horas.

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Sua vida nunca mais será a mesma!

Por Pra. Daniela Porto

A Jornada da Transformação Financeira: hoje, na Sede Nacional, com Bianca Pagliarin e Nicolli Francini!

Prepare-se para uma oportunidade única de transformação financeira com Bianca Pagliarin! Chegou o momento de dar um salto em direção aos seus maiores sonhos, enquanto abre as portas para uma jornada de prosperidade e tranquilidade sem igual.

Não perca essa chance de assumir o controle da sua vida financeira e deixar que a fé seja o seu guia rumo a um futuro abundante e repleto de realizações! Com o louvor inspirador de Nicolli Francini e a Palavra do Alto compartilhada por Bianca Pagliarin, prepare-se para uma experiência que vai mudar sua vida para sempre.

Venha hoje, às 7 da noite, na Sede Nacional da Paz e Vida. Avenida Cruzeiro do Sul, 1965 – Santana – São Paulo, bem pertinho do metrô Portuguesa-Tietê.

Imperdível!

Chuvas preocupam estados do Sudeste pelos próximos 10 dias

Com solo está encharcado, e qualquer quantidade de chuva representa risco.

As condições para chuva continuam altas sobre toda a região Sudeste e preocuparão moradores e o poder público pelos próximos 10 dias, pelo menos. Segundo a Metsul Meteorologia, os eventos extremos da semana passada são responsáveis pelo alarde.

Não há previsão de repetição dos eventos climáticos dos últimos dias. No dia-a-dia a chuva irá ocorrer com intensidade de fraca a moderada, e, em geral, o acumulado em 24 horas não deverá ultrapassar a marca dos 15 aos 30 milímetros.

Contudo, a Metsul afirmou que o excesso de chuvas que caiu sobre a área no último final de semana deixou o solo das áreas de encosta, sobretudo na serra fluminense e em parte de Minas Gerais e Espírito Santo, encharcado. Assim, qualquer quantidade de chuva representa risco de transtornos.

Em caráter de exceção, áreas do Leste de Minas, Rio e Espírito Santo poderão somar mais de 100 mm, com até 150 mm na divisa entre Rio e Espírito Santo, e no Triângulo Mineiro.

Enquanto isso, o estado de São Paulo terminará o mês de março com temperaturas abaixo da média e baixo volume de chuvas, que terão intensidade de fraca a moderada. Os próximos dias serão de céu nublado e com ventos persistentes vindos do mar em direção ao continente.

O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo (CGE) informou que nesta quarta-feira (27) a temperatura mínima oscilará em torno dos 18 °C e a máxima não supera os 23 °C no período diurno.

A umidade do ar na região se manterá elevada com valores entre 70% e 95%. No período da noite, muitas nuvens e chuviscos pontuais, principalmente nas regiões mais próximas da serra do Mar.

Com previsões que apontam no mesmo sentido, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo para o Sudeste na sua última atualização.

Fonte: CNN BRASIL

Menos da metade dos estudantes brasileiros termina ensino médio na idade certa

Irregularidade é maior entre estudantes negros, pardos, indígenas e com deficiência.

Menos da metade dos alunos brasileiros concluem o ensino médio na idade correta, ou seja, até os 18 anos. De acordo com pesquisa feita pela Fundação Itaú, apenas 41% dos estudantes concluem a educação básica sem intercorrências como reprovação, abandono ou evasão. Além disso, 52% conseguem terminar o ensino fundamental.

Divulgado nesta segunda-feira (18), o levantamento analisou dados publicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) que observaram o grupo de pessoas nascidas entre 2000 e 2005. Foram excluídos do estudo os alunos com registro de falecimento ou que apresentaram trajetórias improváveis, como erros de registro.

A pesquisa produziu um “indicador de trajetória educacional” dividido em quatro categorias: a trajetória regular, a com pouca irregularidade, a com muita irregularidade, e a trajetória interrompida. A primeira delas se satisfaz somente quando o aluno ingressa no ensino fundamental aos 7 anos e conclui os ensinos fundamental e médio nas idades corretas (15 e 18 anos, respectivamente).

Enquanto isso, pertencem às demais categorias os estudantes que tiveram sua trajetória educacional atrapalhada por intercorrências. Na última delas, se encaixam os alunos que deixaram de frequentar a escola, seja no ensino fundamental ou médio, e jamais retornaram.

De modo geral, os estudantes da educação básica apresentam trajetórias pouco regulares, sobretudo aqueles do sexo masculino, que estudam em escolas de baixo nível socioeconômico, com deficiência, negros e indígenas e moradores das regiões norte e nordeste.

Em todas essas categorias foi possível observar a persistência de desigualdades raciais e sociais. A maioria dos alunos que concluem o ensino médio na idade correta são brancos, com 53% de regularidade, seguidos por pretos e pardos, com 31% e 36% respectivamente, e então pelos indígenas, com apenas 17% de regularidade.

Isto é, a trajetória escolar dos indígenas é mais do que três vezes mais irregular que a de estudantes brancos.

Os estudantes de nível socioeconômico mais alto apresentam trajetória escolar expressivamente melhor que os estudantes de menor nível socioeconômico. Cerca de 60% do primeiro grupo terminam o ensino médio na idade certa, enquanto o segundo grupo fica na casa dos 30%, uma diferença de 30 pontos percentuais.

É importante ressaltar que os dados se reproduzem quando analisados os recortes das trajetórias limitadas ao ensino fundamental, com poucas diferenças percentuais.

Toda essa irregularidade e disparidade, segundo os autores da pesquisa, implica em vulnerabilidades e menos oportunidades de desenvolvimento para os jovens, além de apontar para uma ineficiência dos gastos públicos com educação.

Desigualdades entre grupos sociodemográficos existem na trajetória escolar e precisam ser explicitadas, segundo os autores. Eles ainda destacaram que o Censo Escolar divulgado pelo Inep é um instrumento adequado para a avaliação e o monitoramento da equidade entre grupos sociais e ao nível municipal, e que a produção de diagnósticos como esse da Fundação Itaú é fundamental para melhorar a qualidade e equidade da educação no Brasil.

Fonte: CNN BRASIL

O que faz o cérebro envelhecer mais rápido? Novo estudo indica fatores de risco

Pesquisadores listaram fatores genéticos e modificáveis, como tabagismo, poluição e diabetes, relacionados ao maior risco de demência.

Um novo estudo, publicado nesta quarta-feira (27), mostrou quais são os fatores de risco genéticos e modificáveis que podem influenciar para o envelhecimento precoce do cérebro e, consequentemente, aumentar o risco para doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

Publicado na revista científica Nature Commucations, o estudo analisou exames cerebrais de 40 mil participantes do Biobank, um banco de dados do Reino Unido, que tinham mais de 45 anos. Os pesquisadores também analisaram 161 fatores de risco para a demência e classificaram o seu impacto em uma área do cérebro mais suscetível para o envelhecimento precoce.

Em seguida, classificaram esses fatores modificáveis — ou seja, que podem ser alterados ao longo da vida — em 15 categorias:

Pressão arterial;
Colesterol;
Diabetes;
Peso;
Consumo de álcool;
Tabagismo;
Depressão;
Inflamação;
Poluição;
Audição;
Sono;
Socialização;
Dieta;
Atividade física;
Educação.

“Sabemos que uma constelação de regiões do cérebro degenera mais cedo no envelhecimento e, neste novo estudo, mostramos que essas partes específicas do cérebro são mais vulneráveis ​​ao diabetes, às doenças relacionadas à poluição atmosférica — cada vez mais um fator importante para a demência — e o álcool, de todos os fatores de risco comuns para a demência”, afirma Gwenaëlle Douaud, que liderou o estudo, em comunicado à imprensa.

De acordo com a pesquisadora, diversas alterações genéticas também influenciam nesta rede cerebral e estão relacionadas a mortes cardiovasculares, esquizofrenia, doenças de Alzheimer e Parkinson. Além disso, o estudo descobriu que dois antígenos de um grupo sanguíneo pouco conhecido, chamado antígeno XG, também é um fator de risco. “Essa foi uma descoberta totalmente nova e inesperada”, comentou.

Lloyd Elliott, coautor do estudo e professor da Universidade Simon Fraser, no Canadá, concorda: “Na verdade, duas das nossas sete descobertas genéticas estão localizadas nesta região específica que contém os genes do grupo sanguíneo XG, e essa região é altamente atípica porque é compartilhada pelos cromossomos sexuais X e Y. Isto é realmente bastante intrigante, pois não sabemos muito sobre estas partes do genoma; nosso trabalho mostra que há benefícios em explorar mais profundamente esta terra incógnita genética.”

Para os autores, o atual estudo esclarece alguns dos fatores de risco mais críticos para a demência e fornece novas informações que podem contribuir para a prevenção de doenças neurodegenerativas e estratégias futuras para intervenções específicas.

Fonte: CNN BRASIL

Fazer exercícios 2 a 3 vezes na semana reduz risco de insônia, diz estudo

A pesquisa também mostrou que a atividade física regular ajuda a atingir a quantidade de sono recomendada de 6 a 9 horas por noite.

Não é nenhuma novidade que a prática regular de exercícios físicos traz uma enorme variedade de benefícios para a saúde. Além de contribuir para a manutenção do peso, melhorar a saúde mental e evitar doenças cardiovasculares, a atividade física também pode ajudar a prevenir e reduzir os sintomas de insônia, segundo um novo estudo.

A pesquisa, publicada na revista científica BMJ Open nesta terça-feira (26), mostra que se exercitar de duas a três vezes na semana está relacionado a um menor risco de insônia à longo prazo. Além disso, a prática regular de exercícios ajuda a atingir a necessidade de 6 a 9 horas recomendadas de sono todas as noites.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram a frequência, a duração e a intensidade da atividade física semanal e os sintomas de insônia, sono noturno aumentado e a sonolência diurna entre adultos de meia-idade em nove países da Europa.

No total, foram 4.399 participantes no estudo, cujos dados foram colhidos da Pesquisa de Saúde Respiratória da Comunidade Europeia. Os participantes responderam perguntas sobre frequência e duração da atividade física no início do estudo. Dez anos depois, voltaram a responder questões sobre atividade física, duração do sono e sonolência diurna.

Os participantes que praticavam exercícios físicos pelo menos duas vezes na semana, durante 1 hora por semana ou mais, foram classificados como fisicamente ativos.

Durante o período de 10 anos, 37% dos participantes permaneceram inativos; 18% deles se tornaram fisicamente ativos; 20% ficaram inativos; e 25% eram ativos durante todo o tempo do estudo.

Depois de ajustarem os dados para idade, sexo, peso (IMC), histórico de tabagismo e região onde os participantes moravam, o estudo descobriu que aqueles que sempre foram ativos tinham 42% menos chance de ter dificuldade para dormir, 22% menos probabilidade de ter qualquer sintoma de insônia e 40% menos chances de ter dois ou três sintomas associados ao distúrbio.

Em relação ao total de horas noturnas de sono e à sonolência diurna, os participantes que sempre foram ativos tinham 55% maior probabilidade de dormir normalmente, 29% menos chance de ter sono curto, com seis horas ou menos de duração, e 52% menos chance de ter sono longo, com mais de 9 horas de duração.

Entre aqueles que se tornaram ativos ao longo dos 10 anos de estudo, as chances eram 21% maiores de terem sono normal do que aqueles que permaneceram inativos durante todo esse período.

“Os nossos resultados estão em linha com estudos anteriores que demonstraram o efeito benéfico da [atividade física] nos sintomas de insónia, mas o estudo atual mostra adicionalmente a importância da consistência no exercício ao longo do tempo, porque a associação foi perdida para indivíduos inicialmente ativos que se tornaram inativos”, afirmam os autores do estudo, em comunicado à imprensa.

Fonte: CNN BRASIL

Hoje é dia de buscar o Espírito Santo em todas as unidades de Paz e Vida!

Não deixe escapar a oportunidade única de vivenciar uma transformação radical em sua vida. Junte-se a nós e entregue-se ao poder renovador do Espírito Santo! Esteja pronto para ser completamente renovado e restaurado em todas as esferas de sua existência!

As reuniões acontecem às 9, 15 e 19 horas, no Brasil. Em Portugal, o horário é às 9, 15 e 19h30.

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Imperdível!

Por Pra. Daniela Porto

Começa nesta Sexta o Seminário Profético: As 7 Bênçãos da Semana Santa!

A Páscoa está chegando e com ela vem a importância de lembrarmos como a morte de Jesus por nós mudou a história de cada cristão e como a Sua ressurreição mostra o poder e autoridade Daquele que nos amou.

Por isso, em todas as Igrejas da Paz e Vida, estará sendo realizado o Seminário Profético “As 7 bênçãos da Semana Santa”.

Neste Seminário você aprenderá quais foram os sete lugares onde Jesus derramou o Seu sangue e quais são as bênçãos preparadas para quem tomar posse!

O Seminário Profético começa nesta sexta, dia 29/03, continuando no sábado (30/03) e as reuniões acontecerão às 9, 15 e 19 horas. Domingo é o último dia do seminário e as reuniões acontecem às 8, 15 e 18h. Na Sede Nacional temos cinco reuniões: 6h30, 8, 10, 15 e 18h. No domingo de Páscoa, será o encerramento do Seminário com a Santa Ceia da Ressurreição.

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Sua vida nunca mais será a mesma!

Por Pra. Daniela Porto

ONU dá “alerta vermelho” após mundo quebrar recordes de calor em 2023

Temperaturas médias atingiram o nível mais alto em 174 anos; aquecimento do oceano também é crítico.

Todos os principais recordes climáticos globais foram quebrados no ano passado, e 2024 pode ser ainda pior, segundo alertou a Organização Meteorológica Mundial (OMM) nesta terça-feira (19).

Além disso, o chefe da organização expressou ainda mais preocupação com o aquecimento dos oceanos e a redução do gelo marinho.

A agência meteorológica da ONU afirmou em seu relatório anual sobre o estado do clima global que as temperaturas médias atingiram o nível mais alto em 174 anos de documentação por uma margem clara, atingindo 1,45 °C acima dos níveis pré-industriais.

As temperaturas dos oceanos também atingiram o índice mais alto em 65 anos de dados, com mais de 90% dos mares enfrentando condições de ondas de calor durante o ano, disse a OMM, o que prejudica os sistemas alimentares.

“A comunidade da OMM está soando o Alerta Vermelho ao mundo”, advertiu a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, que assumiu o cargo em janeiro.

“O que testemunhamos em 2023, especialmente com o calor sem precedentes dos oceanos, o recuo dos glaciares e a perda de gelo marinho na Antártida, é motivo de particular preocupação”, ressaltou.

Mais tarde, ela pontuou aos repórteres que o aquecimento do oceano é particularmente preocupante, porque é “quase irreversível”, possivelmente levando milênios para reverter o quadro.

“A tendência é realmente muito preocupante e isso se deve às características da água que mantêm o conteúdo de calor por mais tempo que a atmosfera”, avaliou.

As alterações climáticas, impulsionadas pela queima de combustíveis fósseis, juntamente com o surgimento do padrão climático natural El Niño, levaram o mundo para um território recorde em 2023.

O chefe de monitoramento climático da OMM, Omar Baddour, disse aos repórteres que há “alta probabilidade” de que 2024 estabeleça novos recordes de calor, destacando que o ano seguinte ao El Nino é tipicamente ainda mais quente.

O relatório desta terça-feira mostrou uma grande diminuição no gelo marinho da Antártica, com o nível máximo medido em 1 milhão de km² abaixo do nível anterior – uma área aproximadamente equivalente ao tamanho do Egito.

Essa tendência, combinada com o aquecimento dos oceanos, que provoca a expansão da água, contribuiu para mais do dobro da taxa de subida do nível do mar na última década, em comparação com o período 1993-2002, afirmou.

O aquecimento dos oceanos se concentrou no Atlântico Norte, com temperaturas médias 3 °C acima da média no final de 2023, informa o relatório.

As temperaturas mais altas dos oceanos afetam os delicados ecossistemas marinhos e muitas espécies de peixes fugiram desta área para o norte em busca de temperaturas mais frias.

Saulo, uma meteorologista argentina que prometeu fortalecer os sistemas globais de alerta para desastres climáticos, concluiu que espera que o relatório aumente a conscientização sobre a “necessidade vital de aumentar a urgência e a ambição da ação climática”.

“É por isso que falamos sobre o Alerta Vermelho, porque devemos cuidar das pessoas e de como elas sofrerão com esses eventos mais frequentes e mais extremos”, ressaltou aos repórteres.

“Se não fizermos nada, as coisas vão piorar e isso será nossa responsabilidade”, finalizou;

Fonte: CNN BRASIL

Cerca de 3,4 bilhões de pessoas têm alguma doença neurológica, diz estudo

De acordo com levantamento publicado no The Lancet, número de pessoas que vivem ou morrem devido a doenças como AVC e Alzheimer cresceu nos últimos 30 anos.

O número de pessoas que vivem ou morrem devido a doenças neurológicas, como AVC (Acidente Vascular Cerebral), Alzheimer e outras demências e meningite, aumentou nos últimos 30 anos. De acordo com uma nova análise, cerca de 3,4 bilhões de pessoas no mundo tiveram alguma condição de saúde relacionada ao sistema nervoso, em 2021.

O levantamento foi feito pelo Global Burden of Disease, Injuries and Risk Factors Study (GBD) e foi publicado na revista The Lancet Neurology, no último dia 14.

A análise sugere que, em todo o mundo, o número geral de incapacidade, doenças e morte prematura — uma medida conhecida como anos de vida ajustados por incapacidade (DALYs) — causadas por condições neurológicas aumentou 18% nos últimos 31 anos, passando de 375 milhões de anos de vida saudável perdidos, em 1990, para 443 milhões de anos em 2021.

De acordo com o levantamento, as principais doenças neurológicas que contribuíram para a perda da saúde neurológica em 2021 foram o AVCencefalopatia neonatalenxaquecadoença de Alzheimer e outras demências, neuropatia diabéticameningiteepilepsiacomplicações neurológicas do parto prematuro, transtorno do espectro do autismo e tumores no sistema nervoso.

As consequências neurológicas decorrentes da Covid-19, como comprometimento cognitivo e síndrome de Guillain-Barré, ocuparam o 20º lugar no ranking de doenças que mais contribuíram para a redução da saúde neurológica, representando 2,48 milhões de anos de vida saudável perdidos em 2021.

Ainda de acordo com o estudo, os distúrbios neurológicos mais prevalentes em 2021 foram dores de cabeça do tipo tensional (cerca de 2 bilhões de casos) e enxaqueca (cerca de 1,1 bilhão de casos). A neuropatia diabética é a que mais cresce entre todas as condições neurológicas.

“O número de pessoas com neuropatia diabética mais do que triplicou globalmente desde 1990, chegando a 206 milhões em 2021”, disse a coautora sênior do estudo, Liane Ong, do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME), da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. “Isso está de acordo com o aumento na prevalência global de diabetes.”

Além disso, para mostrar que os distúrbios neurológicos podem ocorrer em qualquer estágio da vida, os pesquisadores descobriram que as doenças relacionadas ao neurodesenvolvimento e condições neurológicas em crianças representaram 18% de todos os DALYs em 2021, equivalendo a 80 milhões de anos de vida saudável perdidos em todo o mundo.

80% das mortes e perdas de saúde neurológica ocorreram em países de baixa e média renda

A análise também mostrou um contraste no impacto das doenças neurológicas entre países de baixa e alta renda. As estimativas revelam que nas regiões com a melhor saúde neurológica (como o Pacífico Asiático de alta renda e a Austrália), a taxa de DALYs e mortes foi inferior a 3 mil e 65 por 100 mil pessoas, respectivamente, em 2021.

Por outro lado, nas regiões mais pobres da África Subsaariana ocidental e central, a taxa de DALYs e mortes foi até cinco vezes maior (mais de 7 mil e 198 mil por 100 mil pessoas, respectivamente) em 2021.

“A perda de saúde do sistema nervoso impacta desproporcionalmente muitos dos países mais pobres, em parte devido à maior prevalência de condições que afetam recém-nascidos e crianças menores de 5 anos, especialmente complicações relacionadas ao parto e infecções”, diz Tarun Dua, chefe da Unidade de Saúde Cerebral da OMS (Organização Mundial da Saúde) e um dos coautores sêniores do estudo.

“A melhoria na sobrevivência infantil tem levado a um aumento na incapacidade de longo prazo, enquanto o acesso limitado a serviços de tratamento e reabilitação contribui para a proporção muito maior de mortes nesses países”, completa.

Os autores do estudo destacam ainda que, até 2017, apenas um quarto dos países do mundo tinha um orçamento especial para condições neurológicas, e apenas cerca de metade tinha diretrizes clínicas estabelecidas para essas doenças.

Além disso, os profissionais de saúde que cuidam de pessoas com condições neurológicas estão distribuídos de forma desigual ao redor do mundo, com países de alta renda tendo 70 vezes mais profissionais neurológicos por 100.000 indivíduos do que os de baixa e média renda.

Evitar os fatores de risco e investir em prevenção é essencial

O estudo também mostrou que, se os fatores de risco para as doenças neurológicas fossem evitados ou modificados, as mortes e DALYs globais seriam significativamente reduzidas.

Por exemplo, a análise sugere que modificar 18 fatores de risco ao longo da vida poderia prevenir 84% dos DALYs globais por AVC. Além disso, controlar a exposição ao chumbo poderia reduzir a taxa de deficiência intelectual em 63%, enquanto reduzir a glicose no sangue para níveis normais reduziria as taxas relacionadas à demência em 15%.

“A carga neurológica mundial está crescendo muito rapidamente e colocará ainda mais pressão sobre os sistemas de saúde nas próximas décadas”, disse o coautor sênior do estudo, Valery Feigin, diretor do Instituto Nacional de Acidente Vascular Cerebral e Neurociência Aplicada da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia.

“No entanto, muitas estratégias atuais para reduzir as condições neurológicas têm baixa eficácia ou não estão suficientemente implementadas (…). Para muitas outras condições, não há cura, destacando a importância de maior investimento e pesquisa em intervenções inovadoras e fatores de risco potencialmente modificáveis”, completa.

Fonte: CNN BRASIL