Do total, mais de 5,5 milhões de famílias também ganham R$ 108 do Auxílio Gás; quem tem NIS com final 1 recebe no primeiro dia.

Os beneficiários do PBF (programa Bolsa Família) começam a receber nesta sexta-feira (18) o pagamento referente a agosto. Primeiramente, a CEF (Caixa Econômica Federal) libera os valores de quem tem o NIS (Número de Inscrição Social) com final 1, depois segue em ordem crescente até o dia 31 (veja o cronograma abaixo). Neste mês, 21,1 milhões de famílias têm direito ao benefício.

Hoje também se inicia o pagamento do Auxílio Gás, que é concedido a cada dois meses às famílias em situação de maior vulnerabilidade. Em agosto, segundo a CEF, mais de 5,5 milhões de beneficiários vão receber R$ 108, o que corresponde a 100% do valor da média nacional do botijão de gás de cozinha de 13 quilos.

O PAGB (Programa Auxílio Gás dos Brasileiros) foi criado para diminuir o impacto do preço do gás de cozinha no orçamento das famílias. Os pagamentos seguem o cronograma do PBF e também são realizados de acordo com o final do NIS.

Todos os beneficiários do PBF recebem um valor mínimo de R$ 600 por mês. Desde março, foi acrescentado um complemento mensal de R$ 150 por criança de até 6 anos e, em junho, passou a ser concedido o valor adicional de R$ 50 às famílias que têm crianças e adolescentes de 7 a 18 anos e/ou gestantes.

Esse último suplemento é o BVF (Benefício Variável Familiar), e o de R$ 150 é chamado BPI (Benefício Primeira Infância). A nova versão do programa é composta, ainda, do benefício de Renda de Cidadania, de R$ 142 por indivíduo.

Calendário de pagamentos de agosto

NIS final 1: 18 de agosto
NIS final 2: 21 de agosto
NIS final 3: 22 de agosto
NIS final 4: 23 de agosto
NIS final 5: 24 de agosto
NIS final 6: 25 de agosto
NIS final 7: 28 de agosto
NIS final 8: 29 de agosto
NIS final 9: 30 de agosto
NIS final 0: 31 de agosto

Consulta e saque

Informações sobre os valores que serão liberados podem ser consultadas nos aplicativos do Bolsa Família e Caixa Tem ou pelo telefone 111.

Quem recebe as parcelas do programa social pelo Caixa Tem, em conta poupança social digital, pode movimentar os recursos pelo aplicativo. Para saque, as opções são os terminais de autoatendimento do banco, unidades lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e agências da CEF.

O cartão do programa também pode ser usado diretamente para pagar compras nos estabelecimentos comerciais, por meio da função débito.

Famílias na fila

Nesta semana, o MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), órgão do governo responsável pela gestão do PBF, informou que, neste momento, há 494.362 famílias habilitadas para o programa (que têm direito à ajuda), mas que ainda estão na “fila”, sem receber o benefício. Esse número representa uma alta de 12% em relação ao mês de maio.

Ainda segundo o Ministério, a indisponibilidade dos sistemas em junho e julho impede a comparação dos dados nesses meses.

O governo conseguiu zerar a fila do programa em março, quando o Bolsa Família foi relançado. Mas o saldo de habilitados e não beneficiados, que se forma devido a restrições do Orçamento, voltou a aumentar. A meta é chegar ao fim do ano sem fila de famílias habilitadas e não contempladas.

Em junho, o Bolsa Família bateu o recorde do valor de repasses, com um total de R$ 14,9 bilhões e pagamento médio de R$ 705,40 por família. No mês passado, o total de recursos foi menor, R$ 14 bilhões, direcionados a 20,9 milhões de famílias. O valor médio do benefício recebido por família no país em julho foi R$ 684,17. O MDS ainda não divulgou os números referentes a agosto.

Adicional adiado

O novo Bolsa Família Mais prevê o pagamento de mais um adicional de R$ 50 a seus beneficiários, o BVN (Benefício Variável Familiar Nutriz), que seria implementado em setembro deste ano, mas foi adiado — ele entrará em vigor a partir da folha de pagamentos de outubro.

Ele é destinado a famílias que tenham bebês de até 6 meses, e o valor é pago por criança, acrescido ao benefício final.

Fonte: R7

À CNN Rádio, o pesquisador Roney Coimbra, que coordenou o estudo, explicou que drogas com efeitos similares ao ecstasy e LSD destroem neurônios e prejudicam criação de novos

Um estudo inédito conduzido pela Fiocruz de Minas Gerais apontou a extensão do prejuízo ao cérebro causado por drogas sintéticas.

As substâncias químicas atuam no sistema nervoso central e provocam alucinações, e a pesquisa trouxe dados de que há “efeito devastador” aos neurônicos pelo uso delas.

O trabalho levou em consideração os compostos sintéticos 25H-NBOMe e 25H-NBOH, que são comercializados ilegalmente muitas vezes como se fossem ecstasy ou LSD.

À CNN Rádio, o pesquisador e coordenador do estudo Roney Coimbra explicou que foram utilizadas fatias de cérebros de ratos para avaliar os efeitos das drogas.

“Podemos afirmar que essas drogas são mais devastadoras, registramos morte neuronal acentuada nessas fatias de tecido durante o período de exposição às drogas”, disse.

Ele destacou que, mesmo após a interrupção da exposição aos compostos, a “morte neuronal continua.”

De acordo com o especialista, a região do cérebro chamada de hipocampo foi o alvo do estudo.

“Ela atua na formação das memórias e, a partir delas, formamos conhecimento. A partir do acúmulo dos conhecimentos adquiridos na vida que definimos nossa personalidade”, disse.

Dessa forma, a “morte de neurônios comprometerá a capacidade do indivíduo neste sentido.”

Outra função do hipocampo é abrigar as chamas “células-sementes”, que são capazes de se multiplicar e formar novos neurônios.

“Isso acende um alerta de que as drogas, além de matar neurônios maduros, também causam efeito indesejável nas sementes”.

*Com produção de Isabel Campos

Fonte: CNN BRASIL

Não importa a forma como você vai consumir, o mais importante é que o tomate ajuda o coração e tem função de prevenção contra doenças crônicas, diz estudo da Universidade de Portsmouth, Inglaterra. – Foto: Reprodução/Freepik.

Uma das hortaliças mais cultivadas em todo o mundo, o tomate, comprovadamente fazem bem ao coração e age na prevenção de doenças crônicas.

Pesquisados da Universidade de Portsmouth, Inglaterra, publicaram um artigo na revista científica Biology, apontando que o alimento é muito valioso para quem quer diminuir riscos de doenças crônicas, câncer e mais.

“Antioxidantes como o licopeno, e betacaroteno e a vitamina C, protegem as células vasculares e as lipoproteínas da oxidação, prevenindo assim a formação de aterosclerose”, disse Julio Bragagnolo, chefe da unidade de nutrição e diabetes do Hospital Ramos Mejía e professor da Universidade de Buenos Aires.

Benefícios do tomate para a saúde

No estudo, a equipe aponta que entre as propriedades benéficas do alimento, estão principalmente o combate ao Alzheimer, bem como a manutenção da pele, fertilidade, reforço do sistema imunológico e auxílio no controle da pressão arterial.

O tomate ajuda na promoção da saúde ocular, escudo contra raios UV, traz benefícios para a pele, entre outros.

Na dieta, o consumo de tomate diariamente também é muito indicado por nutricionistas e nutrólogos.

Para gestantes, mais benefícios.

O alimento é rico em cromo, um mineral que reduz a resistência à insulina, facilitando o controle do diabetes gestacional.

Mas há uma ressalva, durante a espera do bebê, o consumo pela gestante deve ser ajustado de acordo com possíveis sintomas de azia, desconfortos estomacais e flatulência, devido a acidez do ingrediente.

Consumo no Brasil

De acordo com o IBGE, um levantamento de 2019 mostrou que o Brasil alcançou uma produção de 3.917.967 toneladas do alimento.

Aproximadamente, 63% dessa produção é consumida in natura, principalmente em saladas.

Com alto teor de água, vitaminas C, B, E e D, e minerais como ferro, potássio, fósforo, cálcio e magnésio, o tomate traz uma série de benefícios para o coração e ajuda na prevenção de doenças.

“O licopeno, que é encontrado em altas concentrações no tomate, é um pigmento lipofílico que fornece a cor vermelha e laranja. Ele desempenha um papel importante na saúde humanas, mas não o sintetizamos, sua fonte é a ingestão”, disse Elizabeth Caron, nutróloga membro da equipe do Centro Médico Bionut.

Doenças crônicas

Elizabeth disse ainda que o consumo do tomate desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças crônicas.

O licopeno tem propriedades biológicas e físico químicas que combatem o câncer, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e hipertensão.

O raciocínio da nutróloga tem ligação com o que descobriram os pesquisadores de Portsmouth.

Na dieta

Depois de todos esses pontos positivos, tá esperando o que pra colocar o tomate na dieta?

Para aqueles que têm pressão arterial elevada, Julio afirmou que o alimento pode ser consumido, mas sem sal!

“É essencial ter em mente que o sal quebra o feitiço, ou seja, em casos de hipertensão, o sal não deve ser adicionado ao tomate para que sua ação anti-hipertensiva seja eficaz”, ressaltou.

O profissional aconselha substituir o sal por temperos como orégano, tomilho, sálvia e o azeite.

Como consumir

Uma dieta balanceada deve ter cinco porções de vegetais por dia, e o tomate entra nessa conta.

Como o fruto é muito versátil, dá para brincar bastante nas maneiras de ingerir o alimento.

Para os nutricionistas, a melhor maneira de comer o tomate é procurar frutos maduros e vermelhos. Para aumentar a absorção de licopeno, o consumo do tomate deve ser cozido ou na forma de molho.

Assim, que tal pegar o papel e caneta e anotar essa receita de tomate confitado?

Fica uma delícia e super combina com torradas, por exemplo!

Receita de tomates confitados

Ingredientes

500g de tomate cereja ou grape;

1 colher (sopa) de açúcar;

1/2 colher (sopa) de sal;

Pimenta-do-reino a gosto;

4 dentes de alho laminados;

Azeite de oliva até cobrir os tomates

Alguns ramos de tomilho fresco, louro, manjericão, orégano ou ervas da sua preferência.

Modo de preparo

Coloque os tomates, o açúcar, o sal, a pimenta, as ervas e os dentes de alho e cubra tudo com azeite.

Leve ao forno durante 1 hora em 160°C

Transfira o tomate ainda quente para um pote já esterilizado.

Na geladeira, o alimento pode durar até 15 dias.

Fonte: sonoticiaboa

Segundo nutricionistas ouvidos pela CNN, afirmação não é falsa, mas também não é completamente verdadeira.

Muita gente já ouviu falar que as gelatinas são uma opção saudável de lanche, especialmente porque, de acordo com o senso comum, elas fazem bem para os ossos.

Porém, a relação entre as gelatinas e uma alimentação saudável não é tão direta.

Nutricionistas ouvidos pela CNN explicam que a afirmação de que o alimento é bom para os ossos não é falsa, mas também não é completamente verdadeira.

“A presença de colágeno na gelatina de origem animal ajuda na elasticidade e firmeza da pele e dos ossos. Contudo, também conseguimos encontrar a mesma proteína em alimentos como carne ou peixe”, aponta Daniela Duarte, nutricionista na clínica Agita Kalorias.

A gelatina é também associada ao fortalecimento das unhas e cabelo. “Mas a quantidade de colágeno presente nelas não é significativa a ponto de poder surtir tais benefícios”, completa Rita Ribeiro, nutricionista na clínica Fisiogaspar.

De modo geral, a gelatina ajuda, mas não faz milagres para a sua saúde.

“Apesar de já existirem opções enriquecidas com proteína, na versão convencional a gelatina não apresenta um teor significativo, principalmente em comparação com outros alimentos ricos em proteína como a carne e os ovos”, acrescenta Rita Ribeiro.

Os pesquisadores ainda estudam os efeitos da gelatina, mas a evidência “é ainda insuficiente e pouco robusta” quanto aos benefícios na saúde óssea e das articulações se for combinada com suplementos de colágeno ou vitamina C.

De que é feita a gelatina?

Há muitos tipos de gelatinas. Mas se considerarmos a categoria mais comum, elas não diferem na sua composição.

“A gelatina de origem animal é a mais comum, embora as opções vegetais sejam cada vez mais encontradas no mercado”, explica Daniela Duarte.

E o que leva uma gelatina de origem animal? “É obtida a partir de colágeno, extraído dos ossos, pele, cartilagens e tendões de animais”, concretiza Rita Ribeiro.

Já a gelatina de origem vegetal é obtida através de algas marinhas, nomeadamente a ágar-ágar.

Vai bem sozinha?

Os especialistas também explicam qual é a melhor maneira de consumir o alimentos, já que ele é usado como alternativa de doce mais saudável em muitas dietas.

Mas a gelatina deve ser comida sozinha como um lanche, ou combinada com outras coisas?

“É pouco calórica. Aquilo que pode acontecer caso seja a única fonte de energia do lanche é sentir fome mais cedo e ter tendência a não controlar os mecanismos de saciedade, acabando por comer mais depois”, descreve Daniela Duarte.

E com que frequência podemos comê-la? “Embora não deva fazer parte do dia a dia, é por vezes uma estratégia em alguns planos de perda de peso”, completa.

Rita também reconhece que, “sendo uma opção pouco calórica, refrescante e com sabor adocicado, inserida em quantidades controladas e no contexto de um plano alimentar saudável, poderá ser uma opção interessante a incluir para quem está em processo de emagrecimento”.

Como a gelatina pode conter açúcar, adoçantes ou outros ativos, bem como corantes –que não fazem bem à saúde– aqui fica uma sugestão das nutricionistas: consuma gelatina neutra, incolor, sem adição de açúcar, juntando depois fruta para lhe dar sabor.

Animal ou vegetal?

Para as nutricionistas, a composição das gelatinas de origem animal e vegetal são bem diferentes.

“A gelatina de origem animal apresenta um teor proteico superior, ainda que baixo”, aponta Rita Ribeiro.

Daniela Duarte explica que, enquanto a gelatina animal é “maioritariamente rica em proteína”, a gelatina vegetal é “rica em hidratos de carbono”.

* Publicado por Iasmin Paiva. Com informações da CNN Portugal

Fonte: CNN BRASIL