Saiba o que acontece com quem não declara o Imposto de Renda

Entre as penalidades, contribuinte pode ser proibido de obter empréstimos ou financiamentos bancários.

A corrida para declarar o Imposto de Renda terminou na terça-feira (31) e foram contabilizadas mais de 35 milhões de declarações entregues, segundo balanço da Receita Federal. No entanto, os contribuintes que ainda não declararam devem ficar atentos às punições.

A mais conhecida é a multa para quem entregar, com atraso, a declaração. Segundo a Receita, a multa é de 1% ao mês, sobre o imposto devido, limitado a 20% do valor do Imposto de Renda. O valor mínimo da multa é de R$ 165,74.

A penalidade é gerada no momento da entrega da declaração e o contribuinte terá 30 dias para pagar a multa. Após este prazo, começam a correr juros de mora (taxa Selic).

De acordo com David Soares, analista editorial de Imposto de Renda da IOB, caso a multa não seja paga no prazo estabelecido na notificação de lançamento emitida pelo programa IRPF 2022 e se o contribuinte tiver direito a restituição, a multa por atraso na declaração e os respectivos acréscimos moratórios decorrentes do atraso no pagamento serão deduzidos do imposto a restituir.

Em última instância, diz Soares, o contribuinte que, mesmo obrigado, deixar de apresentar a declaração ficará com CPF na situação “Pendente de Regularização”, o que o impossibilitará de obter empréstimos ou financiamentos bancários, emitir passaporte e participar de concursos públicos, por exemplo.

Para verificar qual é o imposto devido, deve-se clicar na aba “Resumo da Declaração”, no menu do lado esquerdo da tela do programa IRPF 2022 e, em seguida, no botão “Cálculo do Imposto”, e localizar o campo “Total de Imposto Devido”.

O balanço divulgado na terça-feira pela Receita Federal apontou que, até às 20 horas, foram entregues 35.525.736 declarações, superando a expectativa de 34.100.000.

Quem deve declarar

Contribuintes com rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 e, em relação à atividade rural, obtiveram receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50;

Pessoas com rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000;

Pessoas físicas residentes no Brasil que no ano-calendário de 2021 tiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizaram operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, ou que tiveram, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000

Documentos necessários:

CPF;

Informes de rendimentos da(s) fonte(s) pagadora(s), inclusive de aplicações financeiras;

Dados atualizados da conta bancária para restituição ou débitos do imposto apurado;

Nome, CPF, grau de parentesco dos dependentes e data de nascimento;

Endereço atualizado;

Cópia da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física entregue;

Atividade profissional exercida atualmente;

Recibos e comprovantes de pagamento que geram dedução no cálculo do imposto, por exemplo: despesas médicas, plano de saúde, despesas com educação / instrução;

Outros documentos como os que comprovam a aquisição ou venda de bens e direitos para serem devidamente declarados.

Calendário de restituições:

As restituições do IRPF 2022 serão feitas em cinco lotes. O primeiro foi liberado na terça-feira (31). Veja as datas dos demais lotes:

2º lote: 30 de junho de 2022;

3º lote: 29 de julho de 2022;

4º lote: 31 de agosto de 2022;

5º lote: 30 de setembro de 2022

Fonte: CNN BRASIL

Nova CNH começa a ser emitida a partir de hoje; veja as mudanças

Carteira de motorista, digital e impressa, passa a seguir padrões internacionais, mas atualização para o modelo será gradual.

A nova versão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) já está disponível. Nesta quarta-feira (1º), o documento passa a ser emitido em outro formato. A versão traz mais segurança, campos extras, identidade visual diferente e pode ser lida em português, espanhol e inglês.

O governo espera que o modelo diminua a burocracia e traga mais praticidade ao brasileiro dentro e fora do Brasil. Além de reduzir os gastos para os cofres públicos com o fim de processos analógicos e ultrapassados.

Até o momento, a emissão da nova CNH não é obrigatória e o processo de atualização da carteira será feito de forma gradual.

O novo documento foi aprovado em dezembro pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito). As alterações estão previstas na resolução 886 de 2021.

Padrão internacional

O documento traz ainda uma tabela com as categorias e subcategorias de habilitação, o que permite que o condutor seja facilmente identificado quando estiver dirigindo fora do país.

Nova identidade visual

A CNH ganhou também novas cores agora. O documento tem as cores verde e amarela, o que também deve ajudar na identificação dos brasileiros.

A nova CNH vai facilitar a vida dos brasileiros em outros países. Ela atende a todos os requisitos internacionais e tem o código Zona Legível por Máquina, o mesmo usado nos passaportes. Isso permitirá que o condutor possa embarcar em terminais de autoatendimento nos aeroportos do Brasil.

Fonte: R7

Velocidade com que você caminha pode indicar demência

Estudo com quase 17 mil idosos mostra que quem anda 5% mais devagar a cada ano e apresenta sinais de declínio cognitivo tem probabilidade de desenvolver demência.

Uma caminhada mais lenta à medida que envelhecemos sempre foi um sinal de alerta de crescente fragilidade que pode levar a quedas e outras deficiências, dizem os especialistas. Pesquisas emergentes em pequenos grupos de idosos também descobriram que uma caminhada mais lenta de ano para ano pode ser um sinal precoce de declínio cognitivo. Isso pode ser devido ao encolhimento do hipocampo direito, que é a parte do cérebro associada à memória, de acordo com estudos.

Mas nem todos os sinais de declínio cognitivo predizem demência posterior –apenas 10% a 20% das pessoas com 65 anos ou mais com comprometimento cognitivo leve (CCL) desenvolvem demência no próximo ano, de acordo com o Instituto Nacional do Envelhecimento. “Em muitos casos, os sintomas do CCL podem permanecer os mesmos ou até melhorar”, afirma o instituto.

Agora, um grande e novo estudo com quase 17 mil adultos com mais de 65 anos descobriu que pessoas que andam cerca de 5% mais devagar a cada ano, ao mesmo tempo que exibem sinais de processamento mental mais lento, têm maior probabilidade de desenvolver demência. O estudo foi publicado terça-feira (31) na revista online JAMA Network Open.

“Esses resultados destacam a importância da velocidade que andamos na avaliação do risco de demência”, escreveu a autora correspondente Taya Collyer, pesquisadora da Peninsula Clinical School da Monash University, em Victoria, na Austrália.

‘Declínio duplo’ tem maior risco

O novo estudo acompanhou por sete anos um grupo de americanos com mais de 65 anos e outro de australianos com mais de 70. A cada dois anos, as pessoas no estudo foram convidadas a fazer testes cognitivos que mediam o declínio cognitivo geral, memória, velocidade de processamento e fluência verbal.

Duas vezes a cada biênio, os participantes também foram solicitados a caminhar 3 metros. Os resultados foram, então, calculados para determinar a marcha típica da pessoa.

No fim do estudo, os pesquisadores descobriram que o maior risco de demência era em casos de “declínio duplo”, ou seja, pessoas que não apenas andavam mais lentamente, mas também mostravam alguns sinais de declínio cognitivo, afirmou Joe Verghese, professor de geriatria e neurologia no Albert Einstein College of Medicine, no Bronx, em Nova York, que não esteve envolvido no estudo.

“Além disso, aqueles com declínio duplo tiveram um risco maior de demência do que aqueles com apenas marcha reduzida ou apenas declínio cognitivo separadamente”, escreveu Verghese em um editorial publicado na terça-feira na revista JAMA.

Uma dupla associação entre a velocidade de caminhada e o declínio da memória é preditiva de demência posterior, segundo uma meta-análise de 2020 feita com quase 9.000 adultos americanos.

No entanto, apesar dessas descobertas, “a disfunção da marcha não foi considerada uma característica clínica precoce em pacientes com doença de Alzheimer”, escreveu Verghese.

Exercícios podem ajudar

Há coisas que podemos fazer à medida que envelhecemos para reverter o encolhimento do cérebro que acompanha o envelhecimento típico. Estudos descobriram que o exercício aeróbico aumenta o tamanho do hipocampo, ampliando alguns aspectos da memória.

Enterrado no lobo temporal do cérebro, o hipocampo é um órgão de formato estranho que é responsável pelo aprendizado, consolidação de memórias e navegação espacial, como a capacidade de lembrar direções, locais e orientações.

O treinamento com exercícios aeróbicos aumentou o volume do hipocampo anterior direito em 2%, revertendo a perda relacionada à idade no órgão de um para dois anos, de acordo com um ensaio clínico randomizado de 2011. Em comparação, as pessoas que fizeram apenas exercícios de alongamento tiveram um declínio aproximado de cerca de 1,43% no mesmo período.

Exercício aeróbico deriva de “ar” e é um tipo de treino em que a frequência cardíaca e a respiração aumentam, mas não tanto que você não possa continuar o treino. Os tipos de exercícios aeróbicos podem incluir caminhada rápida, natação, corrida, ciclismo, dança e kickboxing, bem como todos os aparelhos de cardio em sua academia local, como esteira, aparelho elíptico, remador ou alpinista.

Fonte: CNN BRASIL

Hoje tem “A Quinta da Visão” com Bianca Pagliarin

Todo ser humano tem um sonho para realizar ou um projeto de vida. A reunião “A Quinta da Visão” com Bianca Pagliarin tem este objetivo: te direcionar para o caminho mais produtivo na realização dos seus sonhos. E tudo isso baseado na Palavra de Deus. Então, experimente e venha hoje na Sede Nacional da Paz e Vida.

Horário: 19 horas;
Endereço: Avenida Cruzeiro do Sul, 1.965, pertinho da Rodoviária do Tietê e com amplo
estacionamento exclusivo e gratuito.

A entrada também é gratuita e Turminha Feliz funcionando para receber o seu filho!

Por Pastora Daniela Porto

Hoje tem milagre para você na Paz e Vida!

Chegou o meio do ano e junho está só começando. Que tal buscar o Espírito Santo hoje na Paz e Vida e ter um mês mais que produtivo e cuidado por Deus?

Você também vai receber a oração da Campanha “Os Milagres de Jesus em minha Vida” e tomar posse da palavra que vai te ajudar a viver estes milagres nos dias de hoje.

As reuniões acontecem às 9, 15 e 19 horas, no Brasil. Em Portugal, o horário é às 9, 15 e 20 horas.

E se você quer saber os nossos endereços, clique aqui.

Deixe o Espírito Santo de Deus cuidar de você!

Por Pastora Daniela Porto 

Será que podemos mudar a ideia de Deus?

Será que é possível mudar a ideia de Deus? Será que se tem respaldo bíblico para tal indagação?

Este o assunto do podcast de hoje, às 10h, com @Juanribe Pagliarin. Se você tem dúvidas a respeito deste assunto, ouça e seja edificado!

Procure por Juanribe nas melhores plataformas de podcast ou acesse: anchor.fm/juanribe-pagliarin e tenha acesso ao conteúdo de áudio do Pastor Juanribe com as ilustrações e mensagens impactantes que vão te levar para mais perto de Deus. E sabe do melhor? Você pode baixar no seu celular e ouvir até mesmo quando não estiver conectado à internet.

Não perca mais tempo! Ouça diariamente o canal de podcast do Pastor Juanribe Pagliarin!

Por Pastora Daniela Porto

Covid: com aumento nos casos e nas internações, máscaras voltam a algumas cidades e escolas

Proximidade do inverno e indicadores em alta levam gestores a repensar flexibilização.

Alçadas ao posto de item de primeira necessidade ao longo dos últimos anos, as máscaras de proteção contra a Covid-19 foram, recentemente, sumindo do rosto dos brasileiros. O fenômeno, felizmente, foi fruto do avanço da imunização contra o coronavírus e de um maior controle dos índices epidemiológicos da doença. Mas esse panorama tem mudado com a proximidade do inverno e o crescimento da incidência das doenças respiratórias.

Nas últimas semanas, o acessório voltou a aparecer nas recomendações de escolas e prefeituras. Sem o alarde de antes, a ideia agora é conter a possibilidade de novos surtos localizados, que são fruto, justamente, da flexibilização generalizada que os estados realizaram no último trimestre.

Tome-se, por exemplo, a cidade de Londrina, a 380 quilômetros da capital Curitiba (PR). Na semana passada, o município decidiu indicar novamente o uso das máscaras em ambientes fechados. Os abertos só têm indicação de uso quando há aglomerações, diz a prefeitura. A medida de contenção, embora ainda seja classificada como “orientação” é baseada no aumento de 370% nos casos de Covid-19 nos últimos 30 dias.

— É um decreto que recomenda, mas não impõe o uso. Tivemos um grande aumento de novos diagnósticos, alta no índice de transmissão e, na contramão disso, baixa procura pela vacinação. Tudo isso nos preocupa muito, principalmente porque estamos no outono, época em que a disseminação de doenças respiratórias começa a entrar em evidência — diz Felippe Machado, secretário municipal de Saúde.

Cidades de pelo menos cinco estados já voltaram a recomendar o uso da proteção. O movimento coincide com o fim do Estado de Emergência de Importância Nacional (Espin) da pandemia, que passou a vigorar na semana passada, depois dos 30 dias de adequação concedidos pelo Ministério da Saúde.

Decisões municipais

Na contramão dessa sinalização, até agora, além de Curitiba e Londrina, São Bernardo do Campo (SP), Maringá (PR), Poços de Caldas (MG), Petrópolis (RJ), Canoas (RS) aumentaram as precauções e voltaram a recomendar o uso de máscaras de proteção.

Boletim divulgado pela Fiocruz na última quinta-feira mostra que há tendência de aumento de casos de Covid-19 em todas as regiões do país. De acordo com a análise, 48% dos registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ocorreram por conta da Covid-19. Dos óbitos por SRAG, 84% são relacionados ao coronavírus.

— Desde que começou a arrefecer a onda da Ômicron, começamos com uma série de flexibilizações. Retomamos as atividades presenciais, o uso de máscara ficou cada vez menos frequente, e as legislações associadas à obrigação de uso também foram caindo. Vimos um crescimento muito forte de outros vírus respiratórios — afirma Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe da Fiocruz.

As prefeituras não são as únicas a se movimentar. Diversas escolas em estados como Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo, assim como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), passaram a indicar o uso de máscaras como medida para impedir surtos localizados — o que levaria as instituições a ter que recorrer outra vez ao ensino remoto.

A Escola Castro Alves, da rede particular de Diadema (SP), por exemplo, não só orientou o uso do item como também decidiu isolar classes inteiras em caso de ocorrência de Covid-19. No Colégio Franciscano Pio XII, na capital paulista, um placar de casos ajudou a retomada das máscaras, há pouco mais de uma semana.

Em tempos de baixas temperaturas, com mais aglomeração em lugares de pouca ventilação, o equipamento pode ser útil para prevenir outras infecções, diz o infectologista e epidemiologista Bruno Scarpellini. Há, por exemplo, impacto no contágio pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Influenza e tuberculose. No caso da Covid-19, afirma o médico, ela não basta:

— A máscara não é a única variável. Temos sempre que considerar a ventilação, rastreio de casos positivos, proximidade entre pessoas .

Outro fator de peso é a imunização. Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, apenas 42,46% da população tomaram dose de reforço contra a Covid-19. O ciclo primário cobre 77,1% dos brasileiros. Para o presidente do Conselho Nacional de de Secretários de Saúde (Conass), Nésio Fernandes, é preciso alcançar os 90%.

— Há redução da testagem e da percepção de risco pela população. Podemos estar diante de um silêncio epidemiológico, porque alguns municípios têm relatado aumento de internações e oscilações de óbitos, sem correspondência de casos — alerta.

Ao GLOBO, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admite que alta de casos tem relação com a flexibilização das restrições, mas crê que o cenário é de estabilidade.

— Apesar do fim da Espin, as políticas vigentes continuam e as vacinas estão disponíveis — afirma.

(*Estagiária sob a supervisão de Mariana Rosário)

Fonte: O Globo

Semana de 4 dias, tênis, home office: empresas mantêm mudanças trazidas pela pandemia

Distanciamento social provocado pelo coronavírus mostrou que certas regras profissionais não são essenciais. Com isso, muitos escritórios adotaram novo estilo de trabalhar.

Se em 2019 alguém falasse que trabalha quatro dias na semana e folga três, você acharia que isso só acontece na Suécia ou qualquer outro país superdesenvolvido.

Levar o cãozinho para o escritório – ou simplesmente não ir até ele – usar chinelo, tênis e roupas mais casuais, escolher que beneficio quer receber – tudo isso parecia muito distante.

Mas a pandemia de Covid-19 trouxe essa nova realidade que muitas empresas passaram a adotar naturalmente. E o que parecia que nunca ia dar certo, hoje é estratégia para atrair novos talentos e reter os profissionais na companhia.

“Com o trabalho em casa que a pandemia forçou, as pessoas aprenderam que elas podem ser até mais produtivas sem seguir tantas regras que eram consideradas essenciais”, diz Caroline Marcon, professora de gestão estratégica de pessoas e liderança da Fundação Getulio Vargas (FGV) e consultora organizacional.

A primeira a cair foi a regra de que trabalho à distância não funciona. Mas vieram abaixo outras também. Confira o que mudou:

Home office para sempre

A startup Daki, de compras de supermercado com entregas rápidas criada em janeiro do ano passado, quando a vacinação nem tinha começado ainda. Até hoje, a empresa não tem – e nem nuca teve – uma sede física ou escritório para os funcionários administrativos. E já são 280 nessa condição.

Quando é preciso se encontrar, eles usam uma sala na primeira dark store da marca, em Pinheiros, São Paulo. “Fizemos uma pesquisa interna e a maioria das pessoas prefere continuar assim, se encontrando só quando precisa, sem regra de ir tal dia para tal lugar”, diz Andreza Venício, diretora de recursos humanos da empresa.

Para ela, a lição aprendida pelas empresas é que não é preciso controlar o trabalho dos funcionários. “Ao contrário, ao se estabelecer uma relação de confiança, deixando claro os objetivos, as tarefas, os prazos, o trabalho flui melhor.” Tanto é que hoje, muita gente não aceita trabalhar se não for à distância.

Semana de quatro dias

E já imaginou trabalhar de casa e só quatro dias na semana? É isso que empresas como a marca de acessórios para pets Zee.Dog e a empresa de software para marketing Winnin fizeram.

“Adotamos a semana de quatro dias em março de 2020 e fomos a primeira empresa brasileira a testar o modelo. Pausamos temporariamente com o início da pandemia, pelo cenário incerto daquele momento, mas retomamos em 2021”, conta Thadeu Diz, co-fundador e diretor criativo da Zee.Dog.

Na Winnin, a ideia veio da organização do trabalho durante a pandemia. Com o “home office”, a empresa percebeu que perdia menos tempo com reuniões desnecessárias.

“Não adianta querer fazer o trabalho de cinco dias em quatro. É preciso organizar tudo antes”, diz Gian Martinez, presidente da empresa carioca. A Winnin diminuiu o número de reuniões e a duração das que ainda acontecem.

E rituais que faziam as pessoas perder tempo no trabalho – como o trânsito, a hora de almoço, o cafezinho – a própria pandemia se encarregou deles. Assim, toda sexta-feira é folga para os 75 funcionários da companhia que tem sete anos no mercado.

E está dando certo? “Nossa receita triplicou em 2021 e queremos triplicar de novo este ano”, diz Martinez. Na Zee.Dog, onde as folgas acontecem às quartas-feiras, Thadeu Diz afirma que houve um ganho de colaboração e engajamento.

“A iniciativa precisava funcionar para toda a empresa. Então os times passaram a se ajudar mais para que as entregas fossem feitas com a qualidade necessária e em menos tempo”, avalia.

Roupa social nunca mais

Salto alto, calça social, camisas bem passadas, cinto com a letra inicial do nome. Tudo isso agora é símbolo de uma empresa que está no passado.

“O que as pessoas querem é conforto. Você olha para os funcionários de grandes empresas agora e eles não estão mais de terno e gravata. Estão de tênis, com roupas de cortes amplos, de tecidos como moletom, viscose”, diz Isac Silva, estilista de moda.

A consultora Caroline Marcon concorda. Quando uma pessoa se veste, ela quer comunicar algo. “Hoje, se você usa o social de antes, com salto alto, terno, quer dizer que você está seguindo um padrãozinho. Quem veste algo diferente, mostra que tem mais autonomia. E hoje esse é um valor muito importante para as empresas.”

Usar peças de grifes menores, da própria cidade, e não roupas de grandes marcas, o fast-fashion de lojas de shopping, também é uma tendência, segundo Isac. “Mostra mais personalidade.”

Vale-alimentação ou vale-internet?

Na empresa Listo, de tecnologia para o mercado financeiro, os funcionários agora podem escolher que benefícios querem ter. Alguns continuam conforme a obrigatoriedade de cada categoria profissional. Mas o funcionário pode escolher ter vale-internet em vez de vale-refeição.

Pode aumentar a categoria do seu plano de saúde e diminuir a de outro benefício. “O trabalho mudou. Então não fazia mais sentido oferecer os mesmos benefícios de sempre, iguais para todo mundo”, diz Olavo Cabral Netto, fundador e presidente da empresa, que tem 700 funcionários.

Mais verde e sol

As empresas que precisam ter um escritório estão apostando em um ambiente mais acolhedor, com plantas e luz natural, segundo a arquiteta Andréa de Paiva, arquiteta especialista em neuroarquitetura e idealizadora do projeto Neuro AU.

Paiva estuda como, por exemplo, a luz branca artificial da maioria dos escritórios pode afetar, no longo prazo, a saúde das pessoas. “Muitas empresas não estão só mais preocupadas no conforto ergonômico dos funcionários. Elas estão pensando na saúde e no bem-estar deles no longo prazo. A luz branca, por exemplo, afeta o sono”, diz ela.

Antes da pandemia, lembra a arquiteta, os profissionais se deslocavam de casa para a empresa e vice e versa – e nesse período estavam expostas à luz natural. “O impacto da luz natural nos olhos, faz o cérebro produzir serotonina. Sem isso, com o ‘home office’ e a predominância da luz artificial nos ambientes, o sono fica prejudicado e pode haver mais predisposição à depressão”, afirma. Por isso os escritórios mais inovadores têm iluminação natural, janelas abertas e muito verde.

Para quem trabalha em casa, ela diz que é importante delimitar onde é espaço profissional e onde é de descanso – para um não invadir o outro – e a pessoa acabar se sentir cansada e pressionada na própria casa. Um tapete, uma cor diferente na parede, tudo isso ajuda a definir onde é espaço para o trabalho e onde é área de descanso. Plantas por perto é até velas ajudam a espairecer o cérebro.

E massagem também!

No escritório da Alpargatas em São Paulo, a fabricante da Havaianas, resolveu fazer uma pesquisa para saber como os 400 funcionários queriam que o ambiente fosse na volta ao presencial (a empresa está no modelo híbrido).

“Por sugestão dos funcionários, implantamos uma sala com massagem, iluminação e música para garantir o bem-estar”, conta José Roberto Daniello, principal executivo de gestão de pessoas da empresa, onde mesmo antes da pandemia já era permitido ir trabalhar de chinelos.

As chamadas “salas de descompressão”, como ficaram conhecidas no início dos anos 2000, não são uma novidade. Mas agora, com o nome de salas de bem-estar, elas combinam mais com a filosofia das empresas, de que as pessoas necessitam se sentir bem no trabalho. “O escritório precisa ser um ambiente de colaboração entre as pessoas”, diz Daniello. Com a nova sala, segundo ele, as pessoas estão mais alegres e interagem melhor.

Sai a fofoca…

Esse é um costume que deve entrar em desuso com a nova configuração do trabalho, segundo Caroline Marcon. Em companhias onde as pessoas estão mais focadas no trabalho, com mais eficiência para aproveitar melhor o tempo restante com a família e a vida pessoal, a fofoca perde o sentido.

…e entram os pets

Na sede da Nestlé, em São Paulo, os funcionários podem levar seus pets todos os dias para a empresa. O Brasil é o primeiro mercado da Nestlé na América Latina a implementar esse projeto que nasceu nos Estados Unidos.

Fonte: CNN BRASIL

Ponte de vidro mais longa do mundo fica no Vietnã e ganha recorde do Guinness

A Bach Long é uma ponte suspensa de 632 metros de comprimento com fundo transparente e que pode receber 450 pessoas por vez.

A maior ponte com fundo de vidro do mundo foi aberta ao público em Son La, no Vietnã, no sábado, 28 de maio, com direito a bênçãos de uma dança do dragão.

A ponte Bach Long (White Dragon) é uma ponte suspensa de 632 metros de comprimento com fundo transparente feito de três camadas de vidro temperado de 40 mm de espessura, que pode acomodar 450 pessoas por vez.

A ponta liga dois cumes de montanhas em um vale de 150 metros de profundidade e é completado com um caminho de 342 metros que abraça um penhasco.

Um representante do Guinness World Record esteve na cerimônia de abertura oficial para entregar a placa que certifica seu reconhecimento.

A China era o detentor do recorde anterior para a ponte com fundo de vidro em Guangdong, medindo 526 metros.

Fonte: CNN BRASIL

Olhe para o céu! Impressionante tempestade de meteoros ocorre nesta noite

Fenômeno terá seu ápice às 2h15 de terça-feira (31) e poderá ser observado a olho nu de todo o Brasil.

Uma tempestade de meteoros, uma chuva incomum de fragmentos de corpos celestes, poderá ser vista no Brasil na madrugada de segunda (30) para terça-feira (31) e deve produzir um show de luzes no céu. A previsão é que milhares de meteoros poderão ser vistos por hora cruzando o céu. O surto, como é chamado o ápice do fenômeno, é esperado às 2h15.

Segundo Rodolfo Langhi, coordenador do Observatório de Astronomia da Unesp (Universidade Estadual Paulista), para assistir ao fenômeno não será necessário nenhum equipamento específico, como binóculos ou telescópios. Um fator essencial é não ter nuvens no céu, caso contrário não será possível enxergar as luzes.

“A melhor maneira de se observar uma chuva de meteoros é estar deitado no chão, olhando para cima, ou naquelas cadeiras espreguiçadeiras, de piscina ou de praia, de preferência em um lugar que seja longe da cidade, um lugar bem escuro”, orienta Langhi.

O astrônomo também explica que a melhor posição para ver as luzes é olhando para o horizonte Norte, já que o radiante, o ponto único em que todos os rastros da tempestade se unem, estará nessa direção. É possível usar a bússola do celular para localizar essa direção.

Quem mora nos estados do Norte e do Nordeste será privilegiado e terá mais chances de enxergar os meteoros iluminando o céu. Na América do Norte, as possibilidades serão ainda maiores.

“Mas, mesmo nas piores condições calculadas, vai ser uma tempestade de meteoros fascinante”, afirma Langhi.

De acordo com o especialista, o último fenômeno semelhante que chamou tanta atenção foi em 1833 e deixou a população muito assustada, já que, em razão das poucas informações sobre o assunto na época, as pessoas acreditavam que era o fim do mundo.

Mas o que é uma tempestade de meteoros?

Langhi explica que o termo “chuva de meteoros” é bem mais conhecido e divulgado, porque é a expressão usada quando é observada uma maior quantidade de meteoros cruzando o céu.

“Os meteoros sempre acontecem todas as noites, é possível ver um. No entanto, a chuva de meteoros acontece quando conseguimos ver vários meteoros por hora na noite”, diz o especialista.

Segundo Langhi, isso acontece porque a Terra, quando gira em volta do Sol, passa por rastros deixados por cometas ou asteroides no espaço. “São partículas pequenininhas, do tamanho de um grão de arroz, às vezes até 0,01 grama de massa. Então, quando elas atingem a atmosfera da terra se queimam completamente. Isso são as chuvas”

Nesta próxima chuva de meteoros, a Terra irá entrar em contato com uma concentração maior de fragmentos do cometa 73P/Schwassmann-Wachmann 3 (SW3) que, em 1995, se despedaçou.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques

Fonte: R7