Dormir mal aos 40 anos está ligado ao envelhecimento do cérebro, diz estudo

Trabalho mostrou que pessoas com maiores dificuldades para dormir tinham uma idade cerebral média 2,6 anos maior do que aquelas com menos problemas relacionados ao sono.

Pessoas na meia-idade (faixa etária entre 40 e 60 anos) que têm um sono ruim podem apresentar sinais de envelhecimento cerebral, de acordo com um estudo publicado no último dia 23, na revista médica Neurology, da Academia Americana de Neurologia.

O estudo não prova que a má qualidade do sono pode acelerar o envelhecimento do cérebro, mas mostra uma associação entre sono ruim, incluindo dificuldade para dormir ou despertares frequentes, e sinais de envelhecimento cerebral.

“Problemas de sono foram associados em pesquisas anteriores a habilidades de pensamento e memória ruins mais tarde na vida, colocando as pessoas em maior risco de demência”, diz o autor do estudo Clémence Cavaillès, da University of California San Francisco, nos Estados Unidos, em comunicado à imprensa. “Nosso estudo, que usou exames cerebrais para determinar a idade cerebral dos participantes, sugere que o sono ruim está associado a quase três anos de envelhecimento cerebral adicional já na meia-idade.”

Para chegar às conclusões, o estudo incluiu 589 pessoas que tinham idade média de 40 anos no início da pesquisa. Os participantes preencheram questionários de sono tanto no início do estudo e após cinco anos. Além disso, eles foram submetidos a exames cerebrais 15 anos após o início do trabalho.

A partir das respostas dos participantes, os pesquisadores enumeraram a quantidade de características associadas ao sono ruim, como:

curta duração do sono;

má qualidade do sono;

dificuldade para dormir;

dificuldade para permanecer dormindo;

despertar cedo pela manhã;

sonolência diurna.

Em seguida, eles dividiram os participantes em três grupos. O primeiro, chamado “grupo baixo”, não tinha mais do que uma característica de sono ruim. O segundo, chamado “grupo médio”, apresentava de duas a três características. Por fim, o “grupo alto” apresentava mais de três características.

No início do estudo, cerca de 70% estavam no grupo baixo, 22% estavam no meio e 8% estavam no grupo alto.

Por fim, os pesquisadores analisaram os exames cerebrais de participantes e usaram aprendizado de máquina (um tipo de inteligência artificial) para determinar a idade cerebral de cada um deles.

Após ajustar fatores como idade, sexo, pressão alta e diabetes, os pesquisadores descobriram que as pessoas no “grupo médio” tinham uma idade cerebral média 1,6 anos maior do que aquelas no “grupo baixo”, enquanto aquelas no “grupo alto” tinham uma idade cerebral média 2,6 anos maior.

“Nossas descobertas destacam a importância de abordar os problemas de sono mais cedo na vida para preservar a saúde do cérebro, incluindo manter um cronograma de sono consistente, praticar exercícios, evitar cafeína e álcool antes de ir para a cama e usar técnicas de relaxamento”, afirma a autora do estudo Kristine Yaffe, da University of California San Francisco e membro da American Academy of Neurology, no comunicado.

“Pesquisas futuras devem se concentrar em encontrar novas maneiras de melhorar a qualidade do sono e investigar o impacto de longo prazo do sono na saúde do cérebro em pessoas mais jovens”, acrescenta.

Apesar dos achados, os pesquisadores apontam para uma limitação do estudo: os participantes relataram seus próprios problemas de sono, sendo possível que esse relato não tenha sido feito com precisão. Por isso, mais estudos são necessários para validar as descobertas.

Sono e envelhecimento cerebral

De acordo com o Manual MSD, conjunto de referências médicas elaboradas pela farmacêutica Merck & Co., durante a maior parte da vida adulta, o funcionamento do cérebro é relativamente estável. No entanto, após uma determinada idade — que varia de uma pessoa para outra –, o funcionamento do cérebro diminuiu e algumas áreas podem, até mesmo, diminuir de tamanho.

A diminuição da função cerebral resultante do envelhecimento pode levar a alterações em substâncias químicas do cérebro (neurotransmissores) e nas células nervosas, alterando os níveis de substâncias tóxicas que se acumulam no cérebro, alterando o fluxo de sangue para a região. Com isso, algumas funções podem ser afetadas, como a memória a curto prazo, a capacidade de aprender coisas novas, habilidades verbais e uso das palavras, e o desempenho intelectual.

Estudos anteriores já haviam associado a má qualidade do sono na meia-idade ao processo de envelhecimento do cérebro. Um trabalho publicado na revista Neurology no início deste ano mostrou que pessoas que têm mais interrupções do sono na faixa dos 30 e 40 anos têm duas vezes mais chances de ter problemas de memória e pensamento uma década depois.

Em média, descobriu-se que os participantes do estudo dormiam cerca de seis horas por noite e cerca de um quinto do seu tempo de sono era interrompido. No geral, as pessoas que experimentam mais fragmentação do sono, ou que passam uma maior parte das horas de sono em movimento, têm maior probabilidade de receber pontuações cognitivas baixas em todos os testes, mais de uma década depois.

O sono insuficiente pode ser um dos fatores externos que afetam a cognição, conforme aponta Diogo Haddad, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em matéria publicada anteriormente na CNN. Além do sono, o tabagismo, o abuso de álcool, o sedentarismo, a alimentação inadequada e o estresse também são fatores de risco para declínio cognitivo no envelhecimento.

Fonte: CNN BRASIL

Estudo aponta contraindicação para a prática de jejum intermitente

Em camundongos, pesquisadores observaram que, no período pós-jejum, a proliferação de células-tronco intestinais e a regeneração do órgão aumentam. Porém, dependendo do que se come e do perfil genético, isso eleva o risco de tumores.

jejum intermitente e a restrição calórica têm sido apontados como benéficos para a saúde e a longevidade. Experimentos com animais divulgados na revista Nature, no entanto, sugerem que, a depender do que se come logo após jejuar e da predisposição genética do indivíduo, a prática pode aumentar o risco de desenvolvimento de tumores no intestino.

Conduzido por cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, o estudo é o primeiro a analisar as alterações de células intestinais não apenas durante a interrupção alimentar, mas no período pós-jejum. Os pesquisadores identificaram que, nesse momento específico, quando ocorre a realimentação, há uma proliferação intensa de células-tronco intestinais, o que traz benefícios, mas também riscos ao organismo, incluindo maior suscetibilidade ao surgimento de tumores.

“Isso quer dizer que o jejum intermitente causa câncer no intestinoNão. Vários estudos já demonstraram os benefícios dessa prática, inclusive para a prevenção da doença. Verificamos no nosso estudo que, por aumentar a proliferação de células-tronco no intestino, dependendo da predisposição genética e, possivelmente, do que se come após o jejumpode ocorrer um aumento do risco de desenvolvimento de tumores só pelo fato de se fazer jejum”, afirma Renan Oliveira Corrêa, coautor do artigo. Ele participou da investigação durante estágio de pesquisa no MIT, com apoio da FAPESP.

Os resultados sugerem que a prática de jejum intermitente, portanto, não seria recomendável para indivíduos com histórico de câncer de intestino na família. O achado também joga luz sobre o que comer após a realização do jejum. Dessa forma, alimentos carcinogênicos – como carne processada, produtos ricos em açúcar e bebidas alcoólicas – não seriam indicados, visto que poderiam influenciar a ocorrência de mutações genéticas nesse período mais crítico de proliferação celular.

“Embora o experimento tenha sido feito com camundongos, em condições artificiais, é possível sugerir maior cuidado para a realização de jejum intermitente”, afirma Corrêa, ressaltando que mais estudos sobre o tema precisam ser realizados. Renovação

Como explica o pesquisador, o epitélio, tecido que reveste internamente o intestino, se renova em uma frequência muito alta. Em humanos, a renovação total do epitélio ocorre de três a cinco dias, por exemplo. O processo se dá de modo natural, por meio de células-tronco que, ao se multiplicarem e se diferenciarem, são capazes de gerar todos os tipos celulares presentes no epitélio.

Mais recentemente, pesquisadores entenderam que a proliferação das células-tronco pode ser modulada por diferentes fatores. Em trabalho anterior, o grupo de Corrêa no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) havia mostrado que a alimentação – mais especificamente o consumo de fibras solúveis – favorece a renovação do epitélio (leia mais em: agencia.fapesp.br/41777).

“Além da regulação por nutrientes ingeridos, agora conseguimos demonstrar que essa proliferação pode também ser modulada pela frequência alimentar, como no caso do período pós-jejum”, explica Marco Aurélio Ramirez Vinolo, professor do IB-Unicamp e coautor dos dois estudos.

“Isso acontece porque as células se adaptam à condição de interrupção alimentar e respondem proliferando de modo mais intenso quando os animais foram alimentados novamente após o jejum. Isso tem um aspecto positivo, pois faz com que o epitélio seja mantido e recuperado [de um dano ou estresse, por exemplo] mais rapidamente. No entanto, verificamos um potencial risco para o desenvolvimento de mais tumores caso as mutações cancerígenas ocorram nesse exato momento de maior proliferação”, destaca Vinolo, que foi orientador de Corrêa no doutorado.

No trabalho recentemente publicado na Nature, os pesquisadores analisaram a proliferação das células-tronco em três situações distintas: quando os animais estavam em jejum, quando eles se alimentavam após serem submetidos ao jejum e ao seguir dieta normal sem pausas prolongadas de alimentação. A comparação mostrou que as células-tronco do epitélio se proliferam mais intensamente no período de realimentação (após 24 horas de jejum).

“Analisando o mecanismo envolvido, descobrimos que a proliferação mais intensa das células-tronco se dá por causa da ativação de uma via celular denominada mTORC – associada ao metabolismo celular e à síntese de proteínas. Basicamente, com a ativação dessa via, passa-se a produzir mais proteínas por meio do metabolismo das poliaminas, moléculas importantes para que ocorra a divisão celular, o que resulta na maior proliferação das células-tronco nesse período de realimentação”, explica Corrêa.

No estudo, quando os pesquisadores ativaram mutações genéticas no período pós-jejum, os camundongos apresentaram maior probabilidade de desenvolver tumores intestinais em estágio inicial.

“Nosso achado mostra, portanto, que é o caso de não dar sorte para o azar. O jejum intermitente pode ser muito eficiente, pois de fato reduz o consumo de calorias. Algumas pesquisas mostraram que, além de favorecer a perda de peso, a prática reduz o risco de diabetes e pode trazer melhorias ao sistema imune, protegendo o organismo contra alguns tipos de câncer. No entanto, identificamos que ele não deve ser indicado para todo mundo, já que o momento de realimentação é de grande proliferação celular e pode tornar as células mais suscetíveis à formação de tumores”, pontua Corrêa.

Fonte: CNN BRASIL

Participe hoje da Grande Reunião de Cura e Libertação em uma de nossas unidades!

Hoje é um dia especial em todas as Igrejas da Paz e Vida, um dia para buscar a cura e a libertação que tanto necessitamos. Venha receber a oração que pode transformar sua vida, ajudar a vencer vícios, enfermidades, traumas emocionais e cadeias espirituais.

Lembre-se de que tudo isso já foi conquistado na cruz do Calvário, pela maior prova de amor que a humanidade conheceu: o sacrifício de Jesus Cristo. Ele venceu a morte, está vivo e ama a cada um de nós de maneira incondicional. Que esse amor te alcance hoje, renovando sua esperança e fé.

Hoje reuniões acontecem às 9h, 15h e 19h, no Brasil. E, em Portugal, às 15h e 20h. Para saber nossos endereços, clique aqui.

Para saber onde tem uma Paz e Vida pertinho de você, acesse: https://www.pazevida.org.br/enderecos

Receba hoje muita Paz e Vida!

Por Pra. Daniela Porto

Bianca Pagliarin recebe Augusto Carrara hoje no Culto da Visão!

Nesta quinta-feira, nossa querida Bianca Pagliarin traz um super convidado: Augusto Carrara, mentor empresarial e palestrante de destaque! Venha com toda a família participar desta reunião especial na Sede Nacional da Paz e Vida (Av. Cruzeiro do Sul, 1965, Santana, SP) e aproveite o estacionamento gratuito!

Turminha Feliz preparada para receber as crianças com muita diversão e alegria!

Não perca essa oportunidade de transformação e crescimento!

E mais: Às 17h30, sintonize o Clube da Visão pela Feliz FM e YouTube!

Venha viver essa transformação!

Por Pra. Daniela Porto

Por que o dólar está subindo e quais são as expectativas do mercado?

Divisa norte-americana valorizou quase 1% e passou de R$ 5,76 nesta terça-feira (29), maior cotação em mais de três anos.

O dólar encerrou o pregão desta terça-feira (29) em alta de 0,95%, cotado a R$ 5,762. Este é o maior patamar que a moeda atinge desde 30 de março de 2021, quando encerrou o dia na faixa de R$ 5,774.

Entre os fatores para este salto, analistas ouvidos pela CNN destacam incertezas com cenário fiscal, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmar que o aguardado pacote de corte de custos não tem previsão para ser divulgado.

A cena global também deu força para a divisa em meio a disputa das eleições nos Estados Unidos e os próximos passos dos juros pelo Federal Reserve (Fed).

Por volta de 15h45, o ministro Fernando Haddad afirmou na portaria da Fazenda que não há um prazo para o envio de um aguardado conjunto de medidas de contenção fiscal. Segundo o chefe da equipe econômica, o andamento depende de aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Está avançando a conversa, estamos conversando com o [Ministério do] Planejamento [e Orçamento]. Estamos fazendo as contas para a gente fazer algo ajustadinho”, disse o ministro da Fazenda.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, comentou no dia 22 de outubro que a área econômica do governo vai apresentar em breve um pacote de contenção de gastos ao presidente Lula. Ela é enfática ao dizer que “chegou a hora de levar a sério” a revisão de gastos públicos no Brasil.

Nos dias seguintes aos comentários, o câmbio mostrou certo controle.

As falas de Haddad, porém, não caíram bem no gosto do mercado.

“Haddad declarando que não tem data para entregar o plano e sinalizando que o número sondado pelo mercado é fantasioso, estressa os investidores”, comenta Jefferson Laatus, estrategista-chefe do grupo Laatus.

Questionado pelos jornalistas sobre o tamanho do corte, Haddad disse que o número apresentado pela imprensa nunca havia sido comentado por ele, e que o anúncio oficial depende da decisão final do presidente.

“Ele meio que jogou a responsabilidade para Lula. Ele mostra que existe a intenção de cortar os gastos, mas que quem vai decidir é o presidente. Não sabemos o que vem a partir disso, e aí gera estresse e o mercado acaba não entendendo tão bem”, pontua Daniel Teles, especialista da Valor Investimentos.

Cenário externo

Além da questão fiscal, há também fatores externos por trás dos problemas do real. O que mais tem atraído a atenção dos investidores é a eleição presidencial dos EUA, sobretudo com apostas apontando para a vitória de Donald Trump, que, pela visão do mercado, deve pressionar a inflação.

Um grupo de economistas vencedores do prêmio Nobel aponta que as medidas econômicas planejadas pelo ex-presidente tendem a aumentar drasticamente a inflação no país.

Entre os pontos citados estão “orçamentos fiscalmente irresponsáveis”, além de políticas comerciais e de imigração.

“O mercado vem precificando uma vitória de Donald Trump, com base nos números de casas de aposta, o que é lido por Wall Street como potencialmente inflacionário, dadas as medidas protecionistas apoiadas pelo candidato, e consequentemente um vetor de valorização do dólar”, diz Paula Zogbi, gerente de Research e head de conteúdo da Nomad.

Enquanto o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) começa agora a aliviar os juros no país, após uma longa campanha para controlar a alta dos preços, uma vitória de Trump pode prejudicar esse movimento, forçando o Fed a manter os juros elevados por mais tempo.

“Há uma grande fuga de capital de países emergentes. A expectativa é de que Donald Trump vença, e se isso acontecer, os juros devem seguir pressionados por mais tempo no país”, afirma Laatus.

Expectativas

O boletim Focus, que reúne as expectativas do mercado para uma série de indicadores, mostrou o dólar encerrando o ano em R$ 5,45, conforme publicado nesta segunda, a terceira semana seguida de alta das previsões.

Para Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank, passadas as eleições nos EUA e com novos cortes pelo Fed, a aversão ao risco deve baixar, favorecendo mercados emergentes.

Porém, há uma percepção no mercado de que enquanto não houver um controle nos gastos domésticos, não haverá confiança no cenário econômico do país e o real seguirá desvalorizando ante o dólar.

“Notamos que de forma geral moedas de países emergentes também vêm sofrendo frente ao dólar ao longo do ano, o que sugere que o espaço para fortalecimento do real tende a ser limitado”, diz Paula Zogbi, da Nomad.

Tendo em vista um cenário no qual a política fiscal brasileira acabe moderando, a expectativa da Nomad é de que o dólar encerre o ano em torno de R$ 5,45.

Caso contrário, com maiores estresses, a casa aponta para um câmbio chegando a R$ 6.

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Fonte: CNN BRASIL

Conheça as substâncias químicas que estão desregulando seus hormônios

Substâncias presentes em produtos domésticos comuns podem afetar hormônios e causar problemas de saúde, alertam especialistas; medidas preventivas são recomendadas

Uma classe de substâncias químicas –– provavelmente presentes em produtos em muitas residências –– pode estar afetando sua saúde hormonal. A questão é: quão preocupadas as pessoas deveriam estar com esses materiais que atuam disruptores endócrinos (EDCs, na sigla em inglês), como ftalatos, BPA ou bisfenol A, e retardantes de chama bromados?

A literatura científica sobre EDCs ainda está em desenvolvimento, mas associações têm sido sugeridas entre a exposição e problemas de saúde, incluindo desenvolvimento cerebral, fertilidade e puberdade, disse o Dr. Michael Bloom, professor de saúde global e comunitária na Faculdade de Saúde Pública da Universidade George Mason em Fairfax, no estado norte-americano da Virgínia.

E embora ainda existam muitas questões que os pesquisadores querem explorar sobre os EDCs, organizações como o Environmental Working Group, uma organização sem fins lucrativos que pesquisa e defende produtos mais seguros, estão incentivando as pessoas a tomar medidas para evitar a exposição.

Os químicos disruptores endócrinos afetam os hormônios, que são substâncias que desempenham o importante papel de carregar mensagens por todo o corpo para coordenar diferentes funções em órgãos, pele, músculos e outros tecidos, conforme a Cleveland Clinic.

Os químicos disruptores endócrinos não são produzidos pelo corpo humano, mas influenciam a maneira como seus hormônios funcionam, disse Bloom. Os hormônios são essenciais para muitos processos biológicos no corpo, como puberdade, reprodução e desenvolvimento cerebral.

Alguns desses químicos podem imitar os hormônios que seu corpo produz, como estrogênio ou testosterona. Outros EDCs afetam a síntese hormonal, fazendo com que o corpo produza mais ou menos de um hormônio, ou alterando como ele é decomposto, acrescentou.

Os ftalatos, por exemplo, são químicos sintéticos que os fabricantes frequentemente usam em centenas de produtos, como recipientes para alimentos e bebidas e filme plástico. Esses EDCs interferem na produção de testosterona, de acordo com a Sociedade de Endocrinologia.

Os retardantes de chama bromados são usados em eletrônicos, roupas e móveis, e estão associados à função anormal da tireoide, que tem um papel fundamental no desenvolvimento infantil, disse a sociedade.

“Os químicos disruptores endócrinos afetam de alguma forma a comunicação hormonal”, disse Bloom. “E a comunicação hormonal é uma via crítica pela qual nosso cérebro se comunica com os tecidos, e os tecidos se comunicam entre si, e o funcionamento diário que nos mantém vivendo, esperamos que com alta eficiência.”

A exposição crônica a uma substância que bloqueia ou altera a atividade hormonal pode ter consequências sérias, acrescentou Alexa Friedman, cientista sênior da equipe de vida saudável do Environmental Working Group.

“Qualquer coisa que afete seus hormônios é muito provável que afete outros resultados de saúde”, disse ela.

A crescente literatura científica sugere que os disruptores endócrinos podem desempenhar um papel em condições como transtorno de déficit de atenção e transtornos de controle de impulsos, acrescentou Bloom.

“Os hormônios desempenham um papel enorme no desenvolvimento do cérebro e no funcionamento normal do cérebro, então ser exposto a esses EDCs no início da vida pode alterar seu desenvolvimento”, disse Friedman.

Esses químicos também podem estar ligados à tendência de puberdade precoce em meninas, que “está associada a um risco aumentado de problemas psicossociais, obesidade, diabetesdoenças cardiovasculares e câncer de mama“, disse a Dra. Natalie Shaw, chefe do Grupo de Neuroendocrinologia Pediátrica no Instituto Nacional de Ciências da Saúde Ambiental.

Estudos também mostraram preocupações em torno da sensibilidade à insulina e diabetes, obesidade e fertilidade, disse Bloom.

O problema em aprofundar a pesquisa investigativa é que é difícil estudar os EDCs e seus impactos prejudiciais no corpo humano, acrescentou. A maior parte das evidências vem do uso de modelos celulares, nos quais tecidos ou células em uma placa são expostos a altas concentrações dos químicos –– mais altas do que a maioria das pessoas jamais entraria em contato naturalmente, disse Bloom.

Para entender o que um nível de exposição mais “biologicamente realista” faria, os pesquisadores podem analisar amostras de urina, checar se há presença de EDCs e comparar os níveis com diferentes marcadores de saúde, disse ele.

Mas a literatura científica atual é controversa, conforme apontou Bloom. Alguns estudos dizem que sim, a exposição a EDCs é um fator de risco significativo para piores resultados de saúde, enquanto outros relatórios contradizem isso.

“Estamos em uma posição em que é como, “é melhor prevenir do que remediar?””, acrescentou.

Pesquisadores, órgãos reguladores e indivíduos estão lutando para decidir se vale a pena fazer mudanças agora, caso a pesquisa mostre que é necessário eliminar os EDCs, ou esperar para evitar o custo e o esforço que vêm com a substituição de produtos para aqueles que têm menor risco de exposição aos químicos, disse Bloom.

Pode ser desafiador eliminar totalmente a exposição a disruptores endócrinos, disse Friedman.

“O maior problema com os EDCs é que eles são tão onipresentes no ambiente e em tudo o que usamos”, acrescentou.

Produtos para cuidados com a pele e produtos de cuidados pessoais são fontes de exposição tanto para crianças quanto para adultos, tanto na composição química dos próprios produtos quanto na embalagem plástica em que estão, disse Bloom. Pesticidas usados na agricultura e encontrados em produtos agrícolas podem ter disruptores endócrinos, e a água subterrânea também pode estar contaminada, acrescentou Friedman.

CNN entrou em contato com a Associação Nacional de Manejo de Pragas e o Conselho de Produtos de Cuidados Pessoais dos Estados Unidos para comentários.

“Acredite ou não, concentrações bastante significativas são encontradas na poeira doméstica”, acrescentou Bloom. A presença na poeira é especialmente preocupante quando se trata de bebês e crianças pequenas que passam muito tempo perto do chão, disse ele.

Muitas pessoas de cor são expostas a níveis mais altos de disruptores endócrinos, disse Bloom. Alguns pesquisadores especularam que isso ocorre porque os produtos comercializados para eles, incluindo produtos para cuidados com os cabelos, têm concentrações mais altas, disse Bloom.

“Alguém que está seguindo sua rotina regular usando seus produtos de cuidados pessoais favoritos, bebendo água da torneira, comendo produtos agrícolas — pode estar exposto a níveis realmente, realmente pequenos de EDCs de muitas maneiras diferentes que se acumulam ao longo da vida”, disse Friedman.

Pode ser difícil dizer quais produtos podem expô-lo a mais disruptores endócrinos apenas olhando o rótulo, disse Bloom. Os componentes de muitos produtos são proprietários, o que significa que são protegidos pela propriedade da empresa, então nem sempre são claramente rotulados, acrescentou.

“Não há requisitos claros de rotulagem, e a indústria pode mudar o que usa ao longo do tempo”, disse Bloom. Isso significa que um produto testado há dois anos pode ser fabricado de maneira diferente agora e introduzir níveis diferentes de exposição, acrescentou.

“Investigadores científicos, cientistas de saúde ambiental, estão constantemente tentando acompanhar os produtos usados pela indústria”, disse Bloom.

Há medidas que as agências governamentais estão tomando para ajudar a proteger os consumidores e mais pesquisas ainda sendo feitas, de acordo com uma declaração por e-mail da Agência de Proteção Ambiental dos EUA.

“A EPA tomou medidas para regular esses químicos no ambiente e fornece escrutínio adicional para químicos, incluindo pesticidas, por meio do Programa de Triagem de Disruptores Endócrinos”, dizia a declaração.

A prevalência de EDCs e a falta de clareza na rotulagem não significam que não há nada que você possa fazer, no entanto.

Friedman recomenda encontrar mudanças gerenciáveis que você possa fazer que ainda se encaixem em seu orçamento, prioridades e estilo de vida. Substituir gradualmente produtos de cuidados pessoais um de cada vez à medida que você usa produtos individuais é um ótimo lugar para começar, disse ela. Filtrar os EDCs do abastecimento de água também é uma maneira gerenciável de começar, acrescentou.

Existem muitos bancos de dados online confiáveis disponíveis ao público para pesquisar produtos de cuidados pessoais mais seguros, como SkinSafeProducts.com, desenvolvido por alergistas e dermatologistas da Mayo Clinic, e Skin Deep do EWG, disse Bloom.

Não se trata de mudar tudo –– Friedman tem cabelos cacheados, então ela mantém o mesmo shampoo e condicionador, mas encontra produtos que ela não se importaria em trocar e faz mudanças lá, disse ela.

O EWG também tem um banco de dados de água da torneira para que as pessoas possam pesquisar a qualidade da água potável por CEP e usar um guia de filtração de água para escolher um sistema adequado para elas.

“Pode não ser tão fácil (para as pessoas) mudar onde moram, talvez até mesmo sua água –– esse tipo de fontes ambientais que são apenas parte de sua vida: o ar que você respira, as coisas a que você está exposto no trabalho, etc.”, disse ela. “Mas produtos de cuidados pessoais são uma coisa em que acho que as pessoas têm muita autonomia e no que estão comprando dentro do razoável.”

Fonte: CNN BRASIL

Robô desmonta lixo eletrônico para que componentes sejam reutilizados

Isso não é o futuro, é o presente! Um robô desmonta peças de lixo eletrônico para que os componentes deles possam ser reutilizados por grandes empresas. A ideia veio de um ex-empresário do setor de hardware para combater o desperdício de dispositivos eletrônicos.

Rob Lawson-Shanks é o fundador da Molg, uma startup de Virgínia, nos Estados Unidos, e a companhia acaba de ser financiada por grandes nomes da tecnologia mundial como Ventures Group e Amazon.

A ideia é simples e resolve um grande problema no mundo tecnológico. Depois de perceber que contribuía para o descarte de lixo eletrônico, ele teve a ideia. Com câmeras e sensores precisos, os robôs produzidos por Rob conseguem desparafusar e remover componentes delicados, que antes seriam descartados. Agora, tudo é reutilizado!

Virada para sustentabilidade

Por décadas Rob projetou e construiu eletrônicos de consumo, até que um dia se incomodou com as toneladas de lixo.

“Comecei a perceber que estava contribuindo para esse problema enorme de 60 milhões de toneladas de lixo eletrônico por causa de como estávamos projetando, fabricando e, finalmente, não recuperando [os produtos]”, disse ele em entrevista à Fast Company.

A partir disso, ele decidiu mudar. Deixou a produção de algo que contribui para a degradação ambiental, para um produto que ajuda o meio ambiente.

Reutilizando, não reciclando

A ideia dos robôs projetados por Rob não é reciclar os componentes, mas sim reutilizá-los.

As “microfábricas” pensadas pelo empresário conseguem desmontar dispositivos eletrônicos de forma muito eficiente e sem perdas.

O processo utiliza vários braços e câmeras, além de um software personalizado para retirar peças com cuidado e rapidez.

“Usamos [equipamentos] realmente de alta precisão e não destrutivos, e realmente nos importamos com o que estamos tocando e movendo para que possamos testar novamente, requalificar e reimplantar”, explicou.

100% de reutilização

O empreendedor é um visionário e defende que 100% de reutilização é sim possível.

Para ele, pensar na reutilização de componentes de um servidor ou laptop, para fazer um outro produto de nível médio, ou até mesmo uma mercadoria de baixo custo, é o caminho.

“Estamos vendo casos em que 100% de reutilização é absolutamente atingível, onde você pode obter algo que normalmente tem um ciclo de vida de três anos, e você pode estender isso até seis a nove anos de uso.”

Parcerias com empresas

Além de promover práticas sustentáveis, a Molg também faz parcerias com outras empresas para a criação de produtos mais dinâmicos.

Em uma colaboração com a Dell, por exemplo, Rob ajudou na criação de conexões modulares para unir computadores e outros dispositivos.

Também possibilitou que a empresa criasse encaixes, traves e fechos de pressão com maior resistência.

Fonte: SóNotíciaBoa

Qual exercício pode ajudar a reduzir apetite? Estudo responde

Trabalho examinou os efeitos de exercícios de diferentes intensidades nos níveis da grelina, conhecida como “hormônio da fome”

Um novo estudo, publicado na última quinta-feira (24) no Journal of the Endocrine Society, examinou os efeitos de exercícios de diferentes intensidades nos níveis da grelina, conhecida como “hormônio da fome“. Diante disso, os pesquisadores descobriram qual tipo de atividade física é capaz de suprimir o apetite em adultos saudáveis, principalmente em mulheres.

De acordo com a pesquisa, exercícios de alta intensidade — como levantamento de peso, agachamentos, HIIT, corrida e natação — são mais eficazes para reduzir os níveis de fome do que exercícios moderados. Isso porque a alta intensidade suprimiu os níveis de grelina no organismo, responsável por atuar na percepção de fome pelo hipotálamo, região cerebral que regula o apetite.

“Descobrimos que exercícios de alta intensidade suprimiram os níveis de grelina mais do que exercícios de intensidade moderada”, afirma a autora principal do estudo, Kara Anderson, da University of Virginia e do University of Virginia Health System, em Charlottesville, na Virgínia, Estados Unidos. “Além disso, descobrimos que os indivíduos se sentiam ‘menos famintos’ após exercícios de alta intensidade em comparação com exercícios de intensidade moderada.”

A grelina é produzida no sistema gastrointestinal e circula em formas aciladas (AG) e desaciladas (DAG), conhecidas por atuar no apetite. Os dados sobre os impactos da intensidade no exercício nos níveis dessas duas formas de grelina ainda eram escassos e limitados, principalmente nos homens, de acordo com os pesquisadores.

Diante disso, o trabalho analisou oito homens e seis mulheres. Os participantes do estudo fizeram um jejum durante a noite e, então, realizaram exercícios de vários níveis de intensidade, determinados por medicação de lactato sanguíneo — exame que mede a quantidade de ácido lático no sangue, uma substância produzida a partir do metabolismo da glicose e dos aminoácidos quando o corpo não consegue obter oxigênio suficiente para atendes às necessidades dos músculos. Em seguida, os pesquisadores mediram os níveis de apetite de acordo com o relato dos participantes.

Segundo o estudo, as mulheres tinham níveis mais altos de grelina total na linha de base em comparação aos homens. No entanto, apenas mulheres demonstraram níveis de grelina AG “significativamente reduzidos” após o exercício intenso.

“Descobrimos que a intensidade moderada não alterou os níveis de grelina ou levou a um aumento líquido”, observou o estudo. Essas descobertas sugerem que o exercício acima do limiar de lactato “pode ​​ser necessário para provocar uma supressão na grelina”.

“O exercício deve ser considerado uma ‘droga’, onde a ‘dose’ deve ser personalizada com base nos objetivos pessoais de um indivíduo”, diz Anderson. “Nossa pesquisa sugere que exercícios de alta intensidade podem ser importantes para a supressão do apetite, o que pode ser particularmente útil como parte de um programa de perda de peso.”

Apesar das descobertas, os pesquisadores reconhecem que mais estudos são necessários para determinar até que ponto os efeitos do exercício intenso diferem de acordo com gênero.

Fonte: CNN BRASIL

Hoje é o dia de ser cheio do Espírito Santo e receber a Bênção de Efraim na Paz e Vida!

Se você busca uma transformação profunda e crescimento espiritual, este é o seu momento! Nesta reunião especial, a presença do Espírito Santo será palpável. Não se trata apenas de um encontro, mas de uma oportunidade singular para abrir seu coração e permitir que Deus atue de maneira sobrenatural em sua vida!

Durante a Reunião de Busca do Espírito Santo, você também será abençoado com a oração da Campanha e a Bênção de Efraim. Vamos unir nossas vozes em clamor pela prosperidade, assim como Deus fez na vida de José, Ele também fará na sua!

Todas as Igrejas da Paz e Vida estarão unidas neste poderoso movimento sobrenatural! No Brasil, as reuniões ocorrerão às 9h, 15h e 19h, e em Portugal, às 15h e 20h. Para conhecer os endereços, acesse: pazevida.org.br/enderecos

Não perca essa oportunidade única de participar e vivenciar uma experiência transformadora. Venha fazer parte desse momento imperdível!

Por Pra. Daniela Porto

É grátis: Receba uma Ilustração do Pastor Juanribe Pagliarin Diretamente no Seu Celular!

Atenção, queridos amigos que acompanham a programação da Paz e Vida pelo rádio com o Pastor Juanribe Pagliarin!

Agora, é super fácil solicitar a ilustração que você ouviu recentemente na Feliz FM ou em outra emissora do seu estado. Com isso, você pode compartilhar a mensagem de amor e esperança com seus parentes e amigos, evangelizando diretamente pelo WhatsApp!

Como funciona? É bem simples! Basta informar a palavra-chave que foi divulgada, e você receberá uma resposta automática com o áudio que deseja.

Se você perdeu a palavra-chave ou não conseguiu ouvir a ilustração, não se preocupe! É só enviar a palavra “OUTROS”, e um dos nossos atenciosos atendentes enviará a ilustração daquele horário. E o melhor: tudo isso é gratuito para você!

Então, não deixe de salvar nosso contato agora mesmo: Ilustrações Grátis 11 91933-3377.

Aproveite essa oportunidade de compartilhar a mensagem de Deus com todos ao seu redor! Este é mais um presente do Ministério Pregadores do Telhado para você, com muito carinho!

Por Pra. Daniela Porto