Com aliados e discurso de pacificação: saiba como foi ato de Bolsonaro na Av. Paulista

Governo de SP diz que cerca de 750 mil pessoas compareceram ao local; projeção da USP fala em 185 mil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve em uma manifestação que ele mesmo convocou neste domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo.

Segundo Secretaria de Segurança Pública (SSP), cerca de 750 mil pessoas compareceram ao local. Já uma projeção feita pela Universidade de São Paulo (USP), estimou que 185 mil estariam presentes. O evento contou com trios elétricos, segurança reforçada, ambulâncias e começou às 15h — mas apoiadores do ex-presidente já ocupavam parte da avenida desde o final da manhã. Autoridades políticas também marcaram presença, como:

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo
Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo
Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais
Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goias
Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina
Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal
Gustavo Gayer (PL-GO), deputado federal
Magno Malta (PL-ES), senador

Acompanhado do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e da antiga primeira-dama Michelle, Bolsonaro chegou à avenida por volta das 14h40, e, assim como parte dos manifestantes, carregava uma bandeira de Israel.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também esteve na manifestação, mas antes da chegada do ex-presidente. Costa Neto é investigado por suposto envolvimento em um plano golpista e está impedido pela Justiça de falar com Bolsonaro.

“Pacificação” e “borracha no passado”

Em seu discurso, Bolsonaro falou sobre “pacificação” e passar “uma borracha no passado”.

“O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É buscar uma maneira de nós vivermos em paz, não continuarmos sobressaltados”, disse.

Na sequência, ele pediu ao Congresso Nacional que um projeto de lei fosse feito para anistiar os presos pelos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, que atacaram à Sede dos Três Poderes, em Brasília. Bolsonaro os chamou de “pobres coitados”.

“Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação, nós já anistiados no passado quem fez barbaridade no Brasil. Agora, nós pedimos a todos 513 deputados, 81 senadores, um projeto de anistia, para que seja feita justiça no nosso Brasil”, defendeu.

Contudo, o ex-presidente alertou que aqueles que tivessem depredado o patrimônio deveriam “pagar” pelas ações. “E quem porventura depredou o patrimônio, nós não concordamos com isso, que pague”, adicionou.

Bolsonaro também rebateu as acusações de que teria planejado um golpe de Estado.

“Golpe é tanque na rua, é arma, é conspiração. É trazer classes políticas para seu lado, empresariais, isso que é golpe. Nada disso foi feito no Brasil”.

“E fora isso, por que continuam me acusando de um golpe? Agora o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a constituição? Tenha a santa paciência”, prosseguiu.

“Eu não era ninguém”

Tarcísio afirmou durante sua fala que não era ninguém e que Bolsonaro apostou nele.

“Eu não era ninguém, e o presidente apostou em pessoas como eu, como tantos outros que surgiram, que tiveram posição de destaque, que ele acreditou”, disse Tarcísio de Freitas.

“Nunca pegou nada para si, nunca quis crédito, sempre entregou o crédito para quem trabalhava com ele”, prosseguiu.

De acordo com Tarcísio, Bolsonaro “não é mais um CPF, não é mais uma pessoa”, mas, sim, representante de um movimento.

Malafaia critica STF e Moraes

O pastor evangélico Silas Malafaia foi um dos oradores do evento e disse que caso prendam Bolsonaro ele não será destruído, mas exaltado.

“Toda essa engenharia do mal, toda essa maldade contra Bolsonaro, covarde, ao arrepio da lei e da Constituição… Presidente, você com Deus é maioria sempre. E eu vou dizer uma palavra que eu disse para você algumas vezes no telefone. Eu não desejo isso pra você, mas vou deixar aqui uma palavra: ‘Se eles te prenderem você vai sair de lá exaltado. Você vai sair de lá exaltado. Se eles te prenderem, não vai ser pra sua destruição, mas para a destruição deles. Você vai sair de lá exaltado”, afirmou Malafaia.

Malafaia disse ainda que Bolsonaro é o “maior perseguido político” da história do país. O ex-presidente é investigado pela Polícia Federal por suspeita de ter tentado dar um golpe de Estado.

Ainda em seu discurso, Malafaia atacou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Como um ministro do STF tem lado? Ele não tem que combater a extrema direita nem a extrema esquerda. Ele é o guardião da Constituição.”

Responsável por organizar e arcar com os custos do ato, Malafaia disse à CNN que os custos do evento foram de cerca de R$ 100 mil.

O ato contou com três trios elétricos. O “Trio Demolidor”, principal caminhão onde Bolsonaro fará seu discurso, foi alugado por R$ 55 mil. O Demolidor foi o mesmo utilizado por Bolsonaro no ato de 7 de setembro de 2022, quando ele ainda era presidente. O outro veículo vai abrigar senadores e deputados e custou R$ 19 mil.

O restante do dinheiro foi usado para contratar ambulâncias que ficarão no local durante o evento e grades de segurança.

*Sob supervisão de Douglas Porto

Fonte: CNN BRASIL

 

Militares israelenses apresentam plano para retirar civis antes de nova ofensiva em Gaza

Negociações para libertação de reféns e cessar-fogo continuam enquanto palestinos se abrigam em Rafah, na fronteira com o Egito.

Militares israelenses apresentaram um plano ao gabinete de guerra para “evacuar a população” de Gaza de áreas de combate, em meio a avisos de que uma ofensiva contra a cidade de Rafah, no sul, acontecerá em breve.

No início deste mês, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que havia instruído as Forças de Defesa de Israel (IDF) a elaborar um plano para retirada de civis de Rafah, onde estão mais de um milhão de pessoas.

Esse “próximo plano operacional” foi submetido à aprovação nesta segunda-feira (26), disse o gabinete de Netanyahu, embora sua declaração não mencione Rafah pelo nome. A CNN não viu uma cópia do plano.

Os temores estão crescendo em Gaza e em toda a comunidade internacional sobre a ofensiva planejada do IDF em Rafah, que fica ao lado da fronteira fechada com o Egito.

A cidade tornou-se o lar da maioria dos palestinos deslocados à medida que os militares israelenses avançaram para o sul, mas esses civis aparentemente não têm mais lugar para escapar.

Os EUA alertaram que não apoiariam uma campanha na cidade sem um plano “crível” para retirar os palestinos.

O comunicado do governo de Netanyahu disse que o gabinete também aprovou um plano para fornecer assistência humanitária a Gaza “de uma maneira que impedirá o saque que ocorreu na Faixa Norte e em outras áreas.”

O líder israelense prometeu avançar em Rafah durante uma entrevista ao Face the Nation da CBS no domingo.

“Não podemos deixar a última fortaleza (de comando) do Hamas sem atenção”, disse Netanyahu, ressaltando que a última “fortaleza de comando” do Hamas está em Rafah com quatro batalhões. A CNN não pode verificar independentemente esses números.

Ele disse ao programa que uma vez que Israel “começar a operação Rafah, a fase intensa de luta será de semanas para a conclusão, não meses.”

E ele indicou que pediu ao IDF para apresentar um “plano duplo”; um para “permitir a evacuação de civis palestinos em Gaza” e outro para “destruir os batalhões restantes do Hamas.”

“Se tivermos um acordo, será adiado um pouco. Mas isso vai acontecer”, disse Netanyahu, referindo-se a um possível acordo que verá uma pausa humanitária em Gaza e a libertação de reféns israelenses mantidos pelo Hamas. “Se não tivermos um acordo, faremos de qualquer maneira. Tem que ser feito”, disse ele.

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse à CNN no domingo que os negociadores chegaram a um “entendimento” sobre os amplos contornos de um possível acordo, e as negociações continuam no Catar nesta segunda-feira (26).

As discussões indiretas com o Hamas continuam. Mas o Hamas ainda não assinou nada e qualquer possível acordo final ainda deve demorar alguns dias, enquanto os negociadores continuam os trabalhos.

“Os representantes de Israel, Estados Unidos, Egito e Catar se reuniram em Paris e chegaram a um entendimento entre os quatro sobre como seriam os contornos básicos de um acordo de reféns para o cessar-fogo temporário. Não vou entrar nos detalhes disso porque ainda está em negociação “, disse Sullivan a Dana Bash, da CNN.

“Terá que haver discussões indiretas do Catar e do Egito com o Hamas porque, em última análise, eles terão que concordar em libertar os reféns. Esse trabalho está em andamento”, acrescentou Sullivan. “E esperamos que, nos próximos dias, possamos chegar a um ponto em que haja um acordo firme e final sobre essa questão. Mas teremos que esperar para ver.”

Fonte: CNN BRASIL

Primeiro-ministro palestino Mohammad Shtayyeh renuncia

Sua renúncia ainda deverá ser aceita pelo líder da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, que poderá pedir que ele permaneça como interino até que um substituto seja nomeado. Shtayyeh é integrante do partido que exerce uma governança limitada sobre partes da Cisjordânia.

O primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, renunciou o cargo nesta segunda-feira (26). Ele é integrante da Autoridade Nacional Palestina (ANP), partido formado há 30 anos, que exerce uma governança limitada sobre partes da Cisjordânia ocupada.

“Apresentei a demissão ao líder [da ANP, Mahmud Abbas] em 20 de fevereiro e a submeto hoje por escrito”, afirmou Shtayyeh, antes de explicar que a decisão acontece “à luz dos fatos relacionados com a agressão contra a Faixa de Gaza e a escalada na Cisjordânia e Jerusalém”.

Shtayyeh disse que Gaza precisará entrar em uma nova fase de governo por conta da nova realidade na região e, por isso, decidiu renunciar. O primeiro-ministro palestino assumiu o cargo em 2019.

Desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro de 2023, o líder da ANP tem sido criticado por sua “impotência” diante dos bombardeios israelenses na Faixa e do aumento da violência na Cisjordânia ocupada.

Há cerca de 17 anos, a liderança palestina está dividida entre a Autoridade Nacional Palestina (ANP) e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza

“[O novo momento] exigirá acordos governamentais e políticos que levem em conta a realidade emergente na Faixa de Gaza, bem como a necessidade urgente de um consenso palestino”, afirmou Shtayyeh. Além disso, “é necessária a extensão da Autoridade Nacional Palestina sobre todo o território”.

Porém, a renúncia de Shtayyeh ainda deverá ser aceita pelo líder da ANP, que poderá pedir que ele permaneça como interino até que um substituto seja nomeado.

Autoridade Nacional Palestina (ANP)

Israel prometeu destruir o Hamas e diz que, por razões de segurança, não aceitará o domínio da Autoridade Nacional Palestina (ANP) sobre Gaza após a guerra, que já matou cerca de 1.200 israelenses e quase 30 mil palestinianos.

A ANP deveria funcionar como um órgão de governo temporário de todos os territórios palestinos. Formado pelo líder, primeiro-ministro e um conselho legislativo. E o maior partido político palestino, Fatah, e o grupo terrorista Hamas, poderiam disputar cadeiras.

Porém, um conflito entre os dois partidos aconteceu após a última eleição para o Conselho Nacional Palestino, em 2006. À época, o grupo terrorista ganhou as cadeiras do conselho. Porém, a vitória não foi aceita por Israel e pela União Europeia, que financiavam em parte a ANP.

Os países impuseram sanções, que acirrou a rivalidade entre os partidos locais. Tanto que o Fatah dissolveu o conselho, ficando com o controle da ANP na Cisjordânia — onde tinha sua maior base de apoio — e o Hamas formou um governo próprio e tomou controle da Faixa de Gaza.

Esforços para um novo governo

O Fatah — partido de Shtayyeh — e o Hamas têm feito esforços para chegar a um acordo sobre um governo de unidade e devem se encontrar na quarta-feira (28) para debater o assunto.

“A renúncia de Shtayyeh só faz sentido se ocorrer um acordo de consenso nacional sobre os preparativos para a próxima fase [de Gaza]”, disse Sami Abu Zuhri, o integrante da alta cúpula do Hamas, à Reuters.

Fonte: G1

Água em excesso? Confira os riscos da hiper-hidratação para a saúde

As garrafas de água ganharam popularidade como acessórios, mas transformar o hábito da hidratação em uma fixação pode prejudicar a saúde.

Quer seja o mais recente copo Stanley premiado ou aquela garrafa de plástico de 10 anos sem a qual você não vive, as “garrafas de água de apoio emocional” parecem estar presas ao nosso lado e não vão a lugar nenhum.

O termo para o acessório de autocuidado circula nas redes sociais com a hashtag #emotionalsupportwaterbottle em mais de 18.000 postagens no TikTok e milhares no Instagram. A frase de efeito parece incorporar como a maioria das pessoas se sente em relação ao seu fiel companheiro que não sai de vista.

Ter sempre um gole de água ao seu lado pode ser ótimo para se lembrar de se manter hidratado, mas às vezes apegar-se a uma garrafa de água pode levar a uma fixação na hidratação que pode ter consequências graves para a saúde se for levado longe demais, segundo especialistas médicos.

“Não é fácil sobrecarregar os rins”, disse o Dr. Kambiz Kalantari, nefrologista da Clínica Mayo em Rochester, Minnesota. “Mas há situações em que as pessoas ficam obcecadas em beber água. Estamos falando de 10, 15 litros que sobrecarregam os rins.”

Aqui estão algumas dicas sobre como avaliar a quantidade de água que você precisa beber e o que pode acontecer quando o hábito de hidratação se torna exagerado.

Chegar na hiper-hidratação é difícil, mas possível

A quantidade de água que uma pessoa deve beber por dia é uma questão antiga que não tem uma resposta única – depende de fatores como a saúde da pessoa, tamanho, localização e tipos de atividades em um dia.

A Academia Nacional de Medicina recomenda 3,7 litros de água por dia para homens e 2,7 litros para mulheres, o que representa a ingestão de água de todos os alimentos e bebidas ao longo do dia, enquanto muitos seguem o conselho comum de beber 8 copos de água por dia (1,9 litros), o que é fácil de lembrar e normalmente mantém a pessoa com um bom nível de hidratação, de acordo com a Clínica Mayo.

Algumas pessoas podem precisar beber menos, enquanto outras podem precisar de mais, acrescenta a clínica. Não há necessidade de se forçar a beber mais água do que a que você tem sede, ou carregar uma garrafa de água, a menos que você esteja planejando fazer exercícios ou passar algum tempo ao ar livre exposto ao calor, o que pode causar perda de líquidos pelo suor, Kalantari disse.

Se uma pessoa bebe muita água, na maioria dos casos, os rins excretariam o excesso de líquido, fazendo com que a pessoa urine muito, disse Kalantari. Se os rins não conseguem excretar o excesso de água, seja por uma condição crônica como doença renal ou por estarem extremamente sobrecarregados, é aí que surgem problemas e podem exigir uma ida ao hospital em casos críticos.

Também há limites para a quantidade de líquido que os rins são capazes de excretar se uma pessoa não tiver comido o suficiente naquele dia, disse Kalantari. Para a maioria das pessoas, beber água suficiente para encher duas garrafas de água de 1,2 litros em 10 horas criará uma faixa segura para evitar a desidratação e a hiper-hidratação, disse o Dr. Ryan Bober, especialista em medicina interna do Cedars-Sinai em Los Angeles.

“Se você começar a chegar ao ponto em que não tem realmente um mecanismo de sede – você sente que está forçando o resto de qualquer gole que resta na garrafa, começou a ter problemas com como facilmente você engole a água – então você meio que chega ao limite da superidratação”, disse Bober.

Intoxicação por água

A intoxicação por água ocorre quando há tanto líquido que o excesso não pode ser removido pela transpiração ou pela urina e causa hiponatremia, uma condição na qual o nível de sódio no sangue está abaixo do normal.

Além da micção excessiva, os sintomas de intoxicação por água podem incluir sensação de irritação, letargia, maior facilidade de distração ou confusão, vômitos, náuseas e, na maioria dos casos críticos, convulsões e coma ou até morte, disse Bober.

Normalmente, casos leves de hiper-hidratação – que ocorrem por beber muita água em um curto período de tempo ou beber muita água durante alguns dias, como 2 a 3 litros em uma hora ou 10 litros em um dia – podem ser resolvidos quando a pessoa parar de beber tanta água, pois os rins excretarão o excesso em poucos dias, disse Bober.

A atriz Brooke Shields passou pela condição em setembro, quando teve uma convulsão por beber muita água. Shields foi a um hospital, onde foi diagnosticada com baixo nível de sódio no sangue e um médico prescreveu um plano de tratamento. Os pesquisadores também teorizaram que o artista marcial e ator Bruce Lee morreu de hiponatremia, de acordo com um estudo de março de 2022. O relatório citou a “alta ingestão crônica de líquidos” do ator, o uso de maconha que pode aumentar a sede e a ingestão de medicamentos prescritos e álcool que pode afetar os rins.

Benefícios de se manter hidratado

Manter-se hidratado é importante para manter o bom funcionamento das funções corporais, como o trato urinário e digestivo e o sistema circulatório, que bombeia o sangue para o coração. A hidratação também pode ajudá-lo a se sentir mais energizado, melhorar o humor e reforçar a capacidade de atenção e a memória de curto prazo.

Muitas vezes, beber mais água é uma meta estabelecida para perder peso. Com moderação, beber água antes das refeições pode ajudar a encher o estômago e fazer com que as pessoas se sintam mais saciadas e, por sua vez, comam menos, disse Bober.

Beber água quando está com sede pode ativar vias relacionadas à dopamina, dando às pessoas uma resposta prazerosa, disse Bober. Mas sem moderação, uma dependência excessiva da dose química de bem-estar pode ser o fator que leva a um aumento na ingestão de água e à hiper-hidratação. E em situações que podem ter um impacto grave na saúde mental, como o isolamento social ou o stress e a ansiedade crónicos, os caminhos podem mudar de tal forma que a resposta de prazer ainda pode ser ativada mesmo em níveis próximos da hiper-hidratação, acrescentou.

A garrafa de água de apoio emocional tem suas vantagens, mas mesmo a água potável precisa ser moderada – e a garrafa reutilizável deve ser limpa regularmente, disse Bober.

Fonte: CNN BRASIL

Alô, São Paulo: Hoje é o Dia da Unção com o Pastor Giancarlo Pagliarin na Sede Nacional da Paz e Vida!

Você está pronto para uma jornada que vai revolucionar sua vida? Hoje, temos um convite especial que pode mudar tudo para você!

Junte-se a nós todas as segundas-feiras para o incrível Dia da Unção com o Pastor Giancarlo Pagliarin. É um momento único para quebrar todas as correntes que o prendem e abrir caminho para o extraordinário em sua vida.

As histórias de milagres estão se espalhando rapidamente, e aqueles que estão se envolvendo na poderosa Campanha de Oração estão testemunhando mudanças incríveis em suas vidas. Agora é a sua vez de experimentar o poder transformador da unção de Deus!

Então, o que você está esperando? Está pronto para receber essa unção que trará uma revolução de bênçãos e transformação para sua vida? Venha participar e prepare-se para ser surpreendido!

Participe hoje: às 10h da manhã ou às 19h. A Sede Nacional da Paz e Vida está de portas abertas para você, na Avenida Cruzeiro do Sul, 1965, em Santana, pertinho do Metrô Portuguesa-Tietê, com estacionamento gratuito para carros e motos.

Não deixe escapar esta oportunidade única de fazer parte dessa jornada de milagres e transformação!

Por Pra. Daniela Porto

Hoje é dia da Reunião da Família e de Portas Abertas em todas as unidades de Paz e Vida!

Hoje é o dia de elevar nossos corações em gratidão e celebração pela dádiva mais preciosa que recebemos: nossa família. Em todas as unidades de Paz e Vida, convidamos você e seus entes queridos para se unirem a nós nesta jornada de amor, fé e união.

Sua família é mais do que apenas sangue; é um presente de Deus que merece nossa mais profunda dedicação. Traga seus filhos, seu cônjuge para a casa de Deus, onde juntos, entregaremos nossos corações em louvor e adoração.

Hoje, mais do que nunca, é uma oportunidade singular para fortalecer os laços que nos unem e buscar a presença de Deus como uma família. Não deixe escapar essa chance preciosa de compartilhar momentos de fé, amor e comunhão.

Em cada unidade, estaremos fervorosamente em oração, elevando nossos pedidos e gratidão diante do Senhor. E continuaremos a Campanha de Oração: 2024, crendo que este é o ano das portas abertas para você e seus entes queridos! Aproveite a oportunidade e preencha seu Projeto de Vida para 2024!

Os encontros de Paz e Vida acontecem no Brasil às 8h, 15h e 18h. E em Portugal, às 10h, 15h e 18h.

Na Sede Nacional em São Paulo temos 5 reuniões: às 6h30, 8, 10, 15 e 18 horas.

Para mais endereços de Paz e Vida, acesse:  https://www.pazevida.org.br/enderecos

2024 é o ano das portas abertas!

 Por Pra. Daniela Porto

 

Participe hoje do Encontro de Casais com Paz e Vida na Sede Nacional em São Paulo!

É com alegria que convidamos vocês para o primeiro Encontro de Casais com Paz e Vida deste ano! É uma oportunidade única de fortalecer os laços que os unem e receber uma palavra inspiradora direto do coração de Deus para o seu relacionamento.

🗓 Data: Hoje, às 19h

📍 Local: Sede Nacional da Paz e Vida

Nossos queridos pastores Joarez e Lili Mascarenhas, líderes do Ministério de Casais, estarão conduzindo este momento especial. Eles trarão mensagens edificantes e conselhos práticos para abençoar e fortalecer cada casal presente.

Esteja pronto para receber encorajamento, sabedoria e amor para renovar e fortalecer sua relação. Não deixe de convidar um casal de amigos para se juntar a nós neste encontro enriquecedor!

Contamos com a sua presença para tornar este evento ainda mais especial. Que possamos juntos construir relacionamentos sólidos e cheios de amor!

Anote nosso endereço: Avenida Cruzeiro do Sul, 1965 – Santana São Paulo, com amplo estacionamento gratuito e bem pertinho do Metrô Portuguesa-Tietê.

Ministério Casais com Paz e Vida: inspirando e edificando famílias!

Por Pra. Daniela Porto

 

 

 

 

Netanyahu apresenta primeiro plano oficial de Israel para Gaza após a guerra

Documento foi apresentado a membros do gabinete de segurança de Israel na quinta-feira (22) e visto pela Reuters nesta sexta-feira (23).

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, revelou um plano para o futuro da Faixa de Gaza após a guerra contra o Hamas.

A proposta inclui a “desmilitarização completa” do território palestino, o fechamento da fronteira sul do território com o Egito, bem como a revisão da administração civil e dos sistemas educativos de Gaza.

CNN obteve uma cópia do plano, que Netanyahu apresentou aos membros do gabinete de segurança de Israel na noite de quinta-feira (22).

A proposta foi distribuída como base para uma discussão, disse o gabinete do primeiro-ministro à CNN, em preparação para futuras negociações sobre o assunto.

O plano surge no momento em que Israel envia uma equipe de negociação, liderada pelo diretor do Mossad, David Barnea, a Paris na sexta-feira para prosseguir negociações sobre um potencial cessar-fogo e acordo de libertação de reféns que pode pôr fim à longa guerra de quatro meses.

Mais de 29 mil pessoas foram mortas em Gaza desde o início da guerra, segundo o Ministério da Saúde do território palestino.

O ataque do Hamas em 7 de outubro matou 1.200 pessoas em Israel, segundo as autoridades israelenses.

Uma série de princípios são descritos no documento, desde mudanças nos níveis de segurança e civil até planos de longo prazo sobre quem governaria o território.

No dossiê de segurança, o plano previsto inclui Israel fechando a fronteira sul de Gaza com o Egito, dando a Israel o controle total de entrada e saída do enclave.

Atualmente, o Egito controla o acesso de e para a fronteira sul de Gaza através da passagem de Rafah.

O plano de Netanyahu diz que Israel cooperará “tanto quanto possível” com o Egito, em coordenação com os Estados Unidos.

Não está claro se Israel obteve a aprovação do Egito para esse elemento do plano, ou para qualquer parte dele. Mas um oficial israelense disse à CNN que o plano estava “alinhado” com os EUA.

Não houve reação oficial imediata dos EUA à proposta.

O plano afirma, como Netanyahu disse antes, que “Israel terá controle da segurança sobre toda a área a oeste da Jordânia”, que inclui toda a Cisjordânia e Israel, bem como a Faixa de Gaza.

Os palestinos há muito tempo visam a criação de um Estado independente na Cisjordânia ocupada, em Jerusalém Oriental e em Gaza.

Israel será responsável por “realizar e supervisionar” a desmilitarização da Faixa, diz o plano, exceto pelo que for necessário para manter a ordem pública.

A nível civil, Netanyahu detalha uma revisão da administração civil e dos sistemas educativos de Gaza, incluindo um aparente corte de financiamento do Catar para Gaza – que um governo anterior de Netanyahu aprovou e facilitou.

As entidades locais que dirigem a função pública “não serão identificadas com países ou entidades que apoiam o terrorismo e não receberão pagamento deles”, diz o plano.

Embora seja provavelmente uma referência ao Catar, não está claro se também se aplicaria à Autoridade Palestina (AP), uma versão revitalizada da qual os EUA disseram que deveria governar Gaza no futuro.

O plano de Netanyahu também apela à “desradicalização” do sistema educativo, que Israel e os seus aliados acusam de promover o antissemitismo e o ódio a Israel.

O plano repete que Israel trabalhará para encerrar a UNRWA, a principal agência das Nações Unidas que apoia os refugiados palestinos, e trabalhará para substituí-la “por agências de ajuda internacional responsáveis”.

Israel acusa cerca de uma dúzia de funcionários da UNRWA de estarem diretamente envolvidos no ataque do Hamas em 7 de outubro. A agência emprega cerca de 13 mil pessoas em Gaza.

Finalmente, o plano reitera a insistência de Israel de que não será forçado pela comunidade internacional a reconhecer um Estado palestino, uma possibilidade que o Reino Unido e o presidente dos EUA, Joe Biden, começaram a sugerir.

“Israel rejeita abertamente os ditames internacionais relativos a um acordo permanente com os palestinianos”, diz o esboço de Netanyahu, afirmando que o reconhecimento de um Estado palestino agora seria “uma enorme recompensa ao terrorismo sem precedentes”.

Fonte: CNN BRASIL

EUA realizam 1º pouso na Lua em mais de 50 anos

Módulo Odysseus, apelidado de “Odie”, sem tripulação, avaliará ambiente lunar antes de nova missão com astronautas em 2026.

Os Estados Unidos acabam de realizar o seu primeiro pouso na lua em mais de 50 anos. A missão acontece com o módulo Odysseus, apelidado de “Odie”, sem tripulação.

A última alunissagem (chegada de uma espaçonave na superfície lunar) dos EUA ocorreu em 1972, com a missão Apollo 17. Naquela ocasião, a nave foi tripulada.

O objetivo de “Odie” é avaliar o ambiente lunar antes de uma possível missão tripulada à Lua pelo programa Artemis no final de 2026.

Um aparente problema com os sistemas de navegação do Odysseus forçou o módulo de pouso a depender de tecnologia experimental minutos antes do pouso.

“A Intuitive Machines tomou a decisão de reatribuir os sensores primários de navegação do Odysseus… para usar os sensores do Navigation Doppler Lidar da NASA”, informaram as equipes em transmissão ao vivo antes do pouso.

O Lidar é uma tecnologia experimental que visava testar como futuras sondas fariam pousos mais precisos na Lua.

O sensor “dispara feixes de laser para o solo e mede a velocidade da espaçonave e a direção do vôo”, disse Farzin Amzajerdian, principal investigador da carga útil lidar no Langley Research Center da Nasa, na Virgínia.

Apesar dos contratempos, que incluíram também falhas na comunicação do módulo com a Terra, as equipes de trabalho envolvidas no monitoramento anunciaram que a missão foi bem-sucedida.

Odie decolou no topo de um foguete SpaceX Falcon 9 na madrugada de 15 de fevereiro, do Centro Espacial Kennedy da Nasa, na Flórida.

Até o momento, somente China, Índia e Japão tinham feito pousos suaves na Lua neste século.

Viagem à Lua

Um foguete da SpaceX e da Nasa lançou Odie para a órbita da Terra, com capacidade de atingir velocidades de até 11 quilômetros por segundo, de acordo com a Intuitive Machines, a empresa sediada em Houston que desenvolveu a espaçonave Odie com a Nasa.

O caminho de Odie equivalia a “um arremesso de bola rápida de alta energia em direção à Lua”, como disse o CEO da Intuitive Machines, Stephen Altemus.

Depois de queimar seu combustível, o foguete se separarou de Odie, deixando o módulo lunar voar sozinho pelo espaço.

Odie ficou, então, em um caminho oval ao redor da Terra, estendendo-se por até 380.000 quilômetros de casa.

E cerca de 18 horas após o início do voo espacial, o veículo ligarou seu motor pela primeira vez, continuando a sua viagem acelerada em direção à superfície lunar.

O que Odie fará na Lua

A viagem de Odie à Lua pode ser considerada uma espécie de missão de reconhecimento, projetada para avaliar o ambiente lunar antes do plano atual da Nasa de retornar uma missão tripulada à Lua por meio do programa Artemis no final de 2026.

O polo sul da Lua é uma área de grande interesse no meio de uma nova corrida espacial internacional, já que se pensa que a região abriga reservas de água congelada.

O recurso poderia ser convertido em água potável para astronautas ou até mesmo em combustível de foguetes para missões de exploração espacial mais profundas.

A bordo do módulo lunar Odie estão seis cargas úteis de ciência e tecnologia da Nasa.

Eles incluem um sistema receptor de rádio que estudará o plasma lunar, criado pelos ventos solares e outras partículas carregadas que chovem na superfície lunar.

Outras cargas testarão tecnologia que poderá ser usada em futuras missões de pouso lunar, como um novo sensor que poderá ajudar a orientar pousos de precisão.

*Com informações da CNN internacional

Fonte: CNN BRASIL

IA identifica medicações que nunca devem ser misturadas

Modelo baseado em machine learning analisou a interação entre os 23 medicamentos mais comuns.

Pesquisadores do MIT, do Brigham and Women’s Hospital e da Duke University, desenvolveram uma forma de identificar as proteínas transportadoras usadas ​​por diferentes medicamentos.

Através de um modelo baseado em machine learning, uma das áreas da inteligência artificial, os cientistas conseguiram identificar as reações entre medicamentos, podendo evitar, assim, efeitos colaterais.

Qualquer medicamento quando tomado por via oral passa pelo trato digestivo. No entanto, quando diferentes medicamentos são tomados ao mesmo tempo, as células ficam encarregadas de levar as proteínas transportadoras para o restante do corpo.

Desta forma, ambos os medicamentos podem não fazer funcionar ou, então, causar um efeito colateral. Para evitar isso, seria necessário identificar as proteínas transportadoras e, assim, prever a reação entre os remédios.

Ao Medical XpressGiovanni Traverso, professor associado de engenharia mecânica no MIT, gastroenterologista do Brigham and Women’s Hospital e autor sênior do estudo, explicou:

“Um dos desafios na modelagem da absorção é que os medicamentos estão sujeitos a diferentes transportadores. Este estudo é sobre como podemos modelar essas interações, o que poderia nos ajudar a tornar os medicamentos mais seguros e eficazes, e prever potenciais toxicidades que podem ter sido difíceis de prever até agora”.

Como funcionou a pesquisa

A partir de um estudo anterior, que havia indicado três proteínas principais que levavam os medicamentos pelo trato digestivo, sendo elas BCRPMRP2 e PgP, os pesquisadores usaram um modelo de tecido que media a capacidade de absorção do corpo a alguns determinados remédios.

Assim, foram analisados 23 medicamentos comuns e identificados quais transportadores eram utilizados por cada um deles. A partir daí, um modelo de machine learning foi treinado com os resultados da pesquisa.

Desta forma, a IA conseguiu fazer previsões sobre quais medicamentos têm interação através de suas semelhanças químicas.

Através deste modelo, os estudiosos ainda analisaram outros 28 medicamentos constantemente usados, além de 1.595 medicamentos experimentais. O teste rendeu cerca de 2 milhões de previsões de potenciais interações medicamentosas.

Os primeiros resultados

Entre os resultados estava a previsão de que a doxiciclina, um antibiótico, poderia interagir com a varfarina, um anticoagulante comumente prescrito. Também foi previsto que a doxiciclina interage com a digoxina, que é usada para tratar a insuficiência cardíaca; o levetiracetam, um medicamento anticonvulsivante; e o tacrolimus, um imunossupressor.

Em uma nova fase de testes, 50 pacientes, que estavam tomando três destes medicamentos quando a doxiciclina lhes foram prescrita, foram analisados.

Foi mostrado que quando o medicamento era administrado em pacientes que já tomavam varfarina, o nível deste segundo remédio aumentava na corrente sanguínea dos paciente e descia novamente após a suspensão da doxiciclina.

Os dados também confirmaram as previsões do modelo de que a absorção da doxiciclina é afetada pela digoxina, levetiracetam e tacrolimus. Apenas um desses medicamentos, o tacrolimus, havia sido previamente suspeito de interagir com a doxiciclina.

“São medicamentos comumente usados, e somos os primeiros a prever essa interação usando esse modelo acelerado in silico e in vitro”, diz Traverso. “Este tipo de abordagem dá-lhe a capacidade de compreender as potenciais implicações de segurança da administração destes medicamentos em conjunto”.

Fonte: CNN BRASIL