Lula e Fernández: Decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda comum para AL

À véspera do encontro entre os dois na Argentina, os chefes de Estado escreveram que que a nova moeda seria usada para transações comerciais e financeiras.

Um artigo assinado de forma conjunta pelos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Alberto Fernández, confirma a intenção de criar uma moeda comum sul-americana para transações tanto comerciais quanto financeiras. O texto assinado pelos chefes de Estado, à véspera do primeiro encontro bilateral entre presidentes dos dois países em mais de três anos, foi publicado neste domingo, 22, no diário argentino Perfil.

“Pretendemos quebrar as barreiras em nossas trocas, simplificar e modernizar as regras e incentivar o uso de moedas locais. Também decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda sul-americana comum que possa ser usada tanto para fluxos financeiros quanto comerciais, reduzindo custos operacionais e nossa vulnerabilidade externa”, escreveram Lula e Fernández.

No artigo, os dois presidentes também condenam todas as formas de extremismo antidemocrático e violência política, numa clara referência aos atentados, de duas semanas atrás em Brasília, contra as sedes dos três poderes da República. “Os laços entre Argentina e Brasil se sustentam na consolidação da paz e da democracia. Queremos democracia para sempre. Ditadura nunca mais.”

Apesar de ser um diário pouco conhecido no Brasil, o artigo publicado no Perfil repercutiu nos grandes jornais argentinos, como o Clarin. O britânico Financial Times também deu espaço hoje para a criação da moeda comum.

Segundo reportagem do Financial Times, o movimento pode eventualmente criar a segunda maior moeda de um bloco econômico do mundo. O ministro da economia argentino, Sergio Massa, afirmou ao veículo inglês que serão estudados os parâmetros necessários para uma moeda comum.

Segundo o Clarin, a ideia de que Argentina e Brasil tenham uma moeda em comum para trocas comerciais transcendeu as rachaduras políticas entre os países. “Lula da Silva a propôs assim que foi eleito para seu primeiro mandato, em 2002, a ideia foi retomada anos depois pelos governos de Jair Bolsonaro e Mauricio Macri, e agora Lula e Alberto Fernández sonham com ela”, lembrou o jornal argentino.

Fonte: revistapegn.globo

Home office amplia mercado de trabalho no exterior para profissionais brasileiros

Número de profissionais que vivem no Brasil, mas trabalham em outro país aumentou quase 500% desde 2020.

O número de profissionais que vivem no Brasil, mas trabalham para o exterior aumentou 491% entre 2020 e 2022, conforme pesquisa exclusiva da Husky, plataforma que facilita o recebimento de transferências internacionais.

Os brasileiros da área de tecnologia da informação são os mais requisitados pelas empresas estrangeiras, mas profissionais de outras áreas também passaram a ser procurados para esse modelo, como designers, influenciadores digitais, e streamers.

Conforme a pesquisa, em março de 2020, no início da pandemia, havia 1.251 usuários da Husky. No fim de novembro de 2022, eram 11.284. O total de profissionais que trabalham do Brasil para empresas do exterior pode ser maior, pois nem todos usam a plataforma que fez a pesquisa.

Para especialistas, o movimento reflete a consolidação do home office e a mudanças nas leis trabalhistas, como as que permitiram o trabalho híbrido. Algumas empresas dispõem alternativas no momento da admissão, como a startup brasileira Mesa.

No contrato da empresa, o profissional pode escolher se prefere remoto, híbrido ou presencial. “Temos colaboradores espalhados pelo Brasil inteiro e até em outros países. No nosso caso, a opção do remoto é de suma importância”, afirma Larysse Gurgel, responsável pela gestão de pessoas da Mesa.

Segundo Maurício Carvalho, CTO da Husky, a permanência do trabalho remoto após a pandemia também é motivada pela flexibilidade desse modelo. “Isso tem a ver com estilo vida e virou um fator determinante para um funcionário continuar na empresa”, afirma.

A área de tecnologia da informação, segundo a pesquisa, é a mais atrativa para posições no exterior. Dentro do segmento, os desenvolvedores de software são os mais procurados. Eles representam 84% da busca.

Johnathan Alves, 28, é engenheiro de software sênior de uma empresa americana remota, sem espaço físico desde que foi fundada. Antes do atual emprego, ele trabalhou remotamente para outras duas empresas estrangeiras.

A primeira experiência foi em 2020, em uma consultoria dos Estados Unidos. Passados dois meses, decidiu pedir demissão por não ter se adaptado. Em menos de um ano, conseguiu ser selecionado em uma startup de Malta. No momento da contratação, o empregador sinalizou que, após a melhora da pandemia, seria necessário migrar para o modelo presencial. “Mas depois de dez meses na empresa disse que não fazia sentido ir para a Europa”, relembra. O chefe aceitou o pedido.

Há cinco anos, a advogada Caroline Florian, por exemplo, trabalha no setor de atendimento ao cliente de uma companhia americana responsável por um aplicativo de gerenciamento de tarefas. Ela decidiu encarar uma vaga remota no exterior por conta da sobrecarga do antigo trabalho. “Pensei no meu futuro. Claro, foi um ajuste na minha rotina, mas não penso em voltar. Eu ganhei tempo para mim”, comenta.

Sem amparo da CLT

Em comum, além de adotarem o conceito home office, Johnathan e Caroline seguem a mesma modalidade trabalhista: PJ (Pessoa Jurídica). Neste caso, eles não possuem os direitos previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), como 13º, rescisão e outras regras da norma brasileira. Na prática, cada empresa estrangeira pode ter uma política específica. Isso significa que a legislação pode se diferenciar conforme o país de interesse e a cultura da companhia.

Segundo a advogada atuante em Direito do Trabalho Maria Laura Alves, de acordo com as leis do País, uma empresa estrangeira precisa ter uma parte do capital brasileiro para contratar um profissional por meio da CLT. Quando isso não é possível, o ideal é “escolher a lei mais benéfica para o trabalhador”. No entanto, faltam leis que tipifiquem a modalidade. Assim como os PJs que prestam serviço no Brasil, Caroline e Johnathan emitem notas fiscais mensalmente para receber o salário. Ambos pagam impostos e serviço de contabilidade.

Mas, antes de assinar um contrato, a advogada sugere que o profissional leia de forma minuciosa os tópicos do documento para evitar irregularidades. Ainda assim, há brechas que podem criar conflito entre as funções da modalidade PJ e da CLT.

“Essa é a grande discussão da Justiça do Trabalho”, diz Alves. A questão da transparência nas contratações é algo defendido por Nina da Hora, cientista da comunicação e diretora do Instituto Da Hora. Ela enfatiza ser necessário “discutir a importância da regulamentação na área”.

“Boom” de contratações

Especialistas têm analisado essa tendência de trabalhar remotamente do Brasil para o exterior, que não é inédita, mas foi acelerada, entre outros fatores, pela pandemia. Para Nina da Hora, a desvalorização do real nos últimos anos diminuiu o custo da mão de obra. “Ficou barato para as empresas estrangeiras, mas essas contratações não garantem direitos”, critica a cientista.

Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures, diz que o “apagão” da mão de obra gerou uma reordenação do mercado de profissionais da tecnologia. Com isso, os trabalhadores começaram a observar outros setores para além da área de TI, como saúde, agronegócio e bancos, cujos espaços estão implementando produtos nativos digitais. “Isso faz parte do início da virada tecnológica, que fez disparar a demanda por talentos”, complementa.

Sobre as recentes ondas de demissões anunciadas pelos titãs da tecnologia, a exemplo da Microsoft, alguns especialistas explicam que isso não implica no crescimento de ocupações remotas da área. Isso porque o movimento está inserido em um cenário de recessão global.

Segundo Leo Rapini, CTO da B.NOUS, enquanto há uma “redução dos investimentos que vale para toda a indústria”, profissionais qualificados estão mais flexíveis para o novo modelo de mercado.

Prestes a completar um ano na startup americana, o engenheiro de software Johnathan Alves descarta a possibilidade de emprego presencial, já que não planeja sair de São Paulo. “Eu me vejo, no máximo, em um emprego híbrido”, diz.

Ele apostou em estratégias recomendadas por especialistas e em táticas que aprendeu a partir das experiências pessoais para alcançar um currículo que soma três passagens por empresas estrangeiras durante o período da pandemia. A principal, segundo o desenvolvedor, é o idioma. Ele fez curso de inglês por quatro anos e treinou a conversação antes das entrevistas. Hoje, busca aperfeiçoar a comunicação escrita, formato em que mais interage com a equipe.

Outro recurso utilizado pelo profissional foi o serviço de assinatura LinkedIn Premium, rede em que pesquisava vagas, trocava ideia com desenvolvedores e enviava currículos.

“Eu costumava mandar mensagem e o currículo diretamente para quem publicou a vaga”, explica. Esse método aumentava a chance de ser visto pelo recrutador. Para além dessas sugestões, especialistas trazem orientações para pessoas que desejam seguir carreira no home office sem as atividades tradicionais do modelo presencial, como networking, encontros e espaço físico. Confira algumas delas:

Turbine seu perfil

Ter um perfil atualizado é crucial para atrair recrutadores. Um bom começo é apresentar uma foto de qualidade. Karuna Lopes, Head de Comunicação do LinkedIn para América Latina e Ibéria, lista três dicas indispensáveis para entrar no foco das empresas estrangeiras: um perfil completo na plataforma, destacando ter conhecimento no idioma do país alvo, filtrar as buscas por vagas remotas nas empresas de interesse, além de atualizar a lista de habilidades.

Esta última sugestão, em específico, é importante para potencializar a carreira internacional. Karuna indica que as softs skills, como inteligência emocional, comunicação e resiliência, devem ser exercitadas.

“Essas competências podem ser adicionadas no perfil dos usuários, mas também podem ser destacadas por meio da produção de conteúdo. Isso ajuda as empresas a verem além das habilidades técnicas, o que pode ser decisivo na busca por uma posição em outro país”, reforça.

Invista no idioma

Trabalhar remotamente para empresas estrangeiras exige que o profissional saiba previamente o idioma nativo do país. Para encarar reuniões, se fazer entender, apresentar conhecimento gramatical e desenvolver relatórios satisfatórios, o caminho é exercitar a escrita, sugere Juliana Rosa, executiva de vendas e consultora de intercâmbio da Ebony English.

Entre as ferramentas disponíveis para facilitar a comunicação estão “ouvir e assistir telejornais com legenda na mesma língua falada, escutar e transcrever podcasts, além de acompanhar rádios locais [buscar sites das emissoras na internet]”, recomenda.

Juliana ainda sinaliza ser necessário perder a vergonha de falar em público para ganhar segurança. “É importante para qualquer pessoa que esteja aprendendo uma segunda língua entender que a comunicação vai oscilar até que ela pegue prática”, reforça.

Pesquise sobre a empresa

Para atrair atenção de recrutadores, é indispensável estar alinhado com a cultura da empresa, afirma Daniela Tessler, sócia da Odgers Berndtson. Ela diz que é preciso ter cuidado com o que é publicado nas redes. Durante a etapa de pesquisa, Daniela orienta que vale a pena fazer uma busca no site do governo do país desejado e se inspirar em histórias reais. Conhecer a política da companhia mais a fundo também pode ser uma ferramenta para auxiliar o conteúdo da Carta de Apresentação.

Produtividade

Apesar de praticar o modelo remoto, o engenheiro de software Johnathan Alves alerta que o home office pode diminuir a produtividade em alguns casos. “Tem que praticar o foco, porque fica difícil separar quando é trabalho e quando não é”, salienta.

Ele aponta três fatores que o auxiliam na garantia da concentração durante o dia: disposição de bons equipamentos, escritório confortável, ambiente silencioso e sem distrações. “No remoto o seu trabalho vai falar por você”, resume.

Fonte: R7

Criado-mudo é expressão racista? Entenda a polêmica e o mistério por trás do termo

Discussão sobre o assunto ganhou força na internet depois de a palavra ter sido usada no Big Brother Brasil.

O termo criado-mudo há algum tempo gera muitas polêmicas e dúvidas sobre o seu uso ou não na língua portuguesa atualmente.

Na última quarta-feira (18), o assunto tomou as redes sociais depois que a cantora Marvilla, do BBB 23, criticou o colega Gabriel durante uma conversa.

“Você falou criado-mudo, né?”, perguntou a cantora. “Então, esse termo não se usa mais, porque é racista. Sei que falou na inocência, mas é melhor eu te falar”, afirmou a cantora. Gabriel pediu desculpas.

Linguistas, pesquisadores e historiadores ouvidos pela CNN se dividem sobre a origem racista do termo usado para identificar o móvel de cabeceira que costuma ser posicionado nos quartos de milhões de brasileiros.

“Pela área da História e, dentro do contexto racial, não temos como afirmar categoricamente que criado-mudo seja uma palavra com motivação racial”, explica à CNN Thiago André, criador e apresentador do podcast História Preta, que conta a memória histórica da população preta no Brasil e no mundo.

O que circula pelas timelines das redes sociais –até então– é que “criado-mudo” seria uma referência a um escravizado que ficava em pé ao lado da cama do seu “dono” durante à noite sem poder falar. Mas é justamente a história por trás da história que divide opiniões.

“Essa história parece uma história que não reflete uma realidade. A língua metaforiza a condição negra na forma que nós olhamos coisas que não são valorizáveis, do ponto de vista politico”, explica Gabriel Nascimento, autor do livro “Racismo Linguistico: os subterrâneos da linguagem e do racismo”.

Nascimento exemplifica com outras expressões, como “mercado negro” e o “lado negro da coisa”, por exemplo, que são usadas como forma de fazer correlação com situações que não são valorizadas.

“Esses usos servem para entender que a língua metaforiza as condições sociais, raciais, politicas. Isso é mais importante do que alimentar uma historia que nós não sabemos qual é a fonte”, completa.

Para o linguista, a polêmica em torno dos termos é interessante porque levanta a discussão sobre o regime escravocrata em nossa língua.

“Mais do que dizer se esse termo é racista ou não é falar que o termo tem ligação com o racismo estrutural da sociedade brasileira”.

O mestre em história Guilherme Oliveira acredita no contexto racista do termo e diz que isso reflete as heranças do passado escravocrata do país.

“Reproduzir essa palavra na atualidade é uma expressão racista porque faz parte do processo que desumanizou pessoas negras. Hoje, se busca trazer novas perspectivas que ressignifiquem as expressões racistas que não perpetuem o comportamento da atualidade.”

O historiador complementa: “A nossa sociedade da atualidade ainda tem uma grande herança escravocrata. Temos que romper isso para ter uma sociedade antiracista”.

Tradução do termo em inglês

“A gente precisa percorrer um caminho para reconstruir o passado. A gente tenta reconstruir o passado com os vestígios que ele nos deixa. Porém, na época da escravidão, não tem indícios de que criado-mudo era utilizado com essa finalidade”, explica Thiago, que recorreu às pesquisas históricas para entender mais sobre a origem da palavra.

Com base na etimologia, acredita-se ainda que o termo criado-mudo seja uma tradução literal do inglês “dumbwaiter” e teria sido uma tradução literal para a língua portuguesa, mas que, na época da hegemonia britânica, teria feito correlação aos moveis de elevador para subir e descer talheres.

O mestre em línguistica pela UnB Gabriel Nascimento também acredita na analogia com a palavra em inglês.

“O fato de metaforizar coisas com pessoas não vem do Brasil. O termo criado ganhou conotação forte na mudança no período escravocrata, com o uso da palavra pra se referir a trabalhadores de casa, da nobreza”, explica.

“Em livros de Machado de Assis, pode-se ver o uso exacerbado da palavra ‘criado’ para trabalhadores e não escravos pela elite oitocentista. Seria alguém que fazia um trabalho pegando coisas, abrindo portas… era chamado de criado”, completa.

Ainda segundo Thiago André, com base em uma busca no Dicionário da Língua Portuguesa de 1890, o móvel usado para quarto se chamava “donzela” e não existe essa palavra no dicionário do século 19.

Independentemente da motivação racial do uso do termo, Thiago André avalia a discussão gerada sobre o termo de maneira bem positiva e construtiva.

“É positivo que as pessoas queiram se informar mais. As pessoas negras estão buscando mais ferramentas pra ler esse mundo racista que nos rodeia e levar o letramento para as pessoas brancas”.

Ele destaca também que as hierarquias raciais foram criadas pelos brancos e não pelos pretos ou indígenas.

“O papel que as pessoas cumprem ao levar o letramento para as pessoas brancas é de suma importância. É bom trocar ideias, contribuir, fazer pequenas correções.”

Thiago reforça ainda que, “mesmo não tendo comprovação histórica do uso racial do termo, vale destacar que a ideia não é desmentir os horrores da escravidão e sim o papel é contribuir para que o debate ganhe corpo”.

“Se hoje temos essa sociedade desigual que ainda nega a população negra por acessos a espaços, ainda é reflexo de uma sociedade que reproduz o racismo estrutural com uso de expressões e palavras com o histórico escravocrata da nossa sociedade”, completa o historiador Guilherme Oliveira.

Fonte: CNN BRASIL

Hoje tem Encontro Especial com os Pastores Juanribe e Giancarlo Pagliarin em São Paulo

Pai e filho vão orar por você e abençoar a sua vida hoje em São Paulo: Juanribe Pagliarin e Giancarlo Pagliarin estão cheios de fé para abençoar você.

Os encontros acontecem hoje: às 10 horas da manhã e às 7 da noite.

Anote o endereço: Avenida Cruzeiro do Sul, 1965, Santana, pertinho do Metrô Portuguesa-Tietê e com amplo estacionamento gratuito para carros e motos.

Uma vida feliz de verdade começa com Jesus e você aqui na Paz e Vida!

Por Pra. Daniela Porto

Hoje é o dia da Família na Paz e Vida!

Domingo é dia de apresentar a sua família no Altar de Deus. Venha consagrar o seu casamento, seus filhos e sua parentela ao Todo-Poderoso e clamar para que 2023 seja também o ano do Parakletos na vida deles.

Os encontros de Paz e Vida hoje acontecem no Brasil às 8h, 15h e 18h. E em Portugal, às 10h, 15h e 18h.

Na Sede Nacional em São Paulo temos 5 reuniões: às 6h30, 8, 10, 15 e 18 horas.

Para mais endereços de Paz e Vida, acesse:  https://www.pazevida.org.br/enderecos

Sua família feliz e abençoada é aqui na Paz e Vida.

Por Pra. Daniela Porto

Juanribe Pagliarin ministra hoje da formatura do Curso de Teologia em São Paulo

Como é recompensador participar de um ano inteiro de estudos e após ser bem-sucedido, formar-se com honras.

É isso que acontece hoje na Sede Nacional da Paz e Vida, em São Paulo, na formatura dos Cursos de Teologia do Pastor Juanribe Pagliarin: níveis Expert e Master.

E o fundador e presidente da Comunidade Cristã Paz e Vida vai ministrar a Palavra para os formandos de São Paulo: Juanribe Pagliarin vai abençoar você.

E se você quer fazer parte da próxima turma do curso de Teologia e ser o próximo a se formar, venha no sábado e tire suas dúvidas porque as matrículas já estão abertas. As aulas começam dia 12 de fevereiro.

A formatura começa às 2 da tarde na Avenida Cruzeiro do Sul, 1965 – Santana – São Paulo, com amplo estacionamento gratuito.

Venha com a sua família!

Por Pra. Daniela Porto

Concorrência? Robô supera mais de 80% dos candidatos em processo seletivo

Robô desenvolvido pela empresa OpenAI engana recrutadores e produz redação superior a maioria dos candidatos humanos que disputavam vaga em consultoria de comunicação.

Diversos filmes de ficção cientifica mostram as máquinas alcançando os seres humanos em diversas atividades que antes eram tidas como inalcançáveis pela inteligência artificial (IA) atual.

Pois é, parecem que a capacidade dos robôs com inteligência artificial, máquinas com a capacidade de executar tarefas complexas, estão mais próximas de nós do que imaginávamos.

Uma prova do desenvolvimento cada vez mais acelerado dos robôs aconteceu durante um processo seletivo da Schwa, uma empresa de consultoria de comunicação.

Uma das etapas do processo consistia em escrever um texto em até 300 palavras com o tema “os segredos de uma boa redação”.

Visando testar os recrutadores da empresa, o fundador da firma Neil Taylor pediu para o ChatGPT, um robô especializado em escrever redações e desenvolvido pela empresa de tecnologia OpenAl, produzisse um texto com a temática do processo seletivo.

Como os nomes e currículos dos candidatos foram ocultados durante o processo, os recrutadores não sabiam que havia um robô entre os postulantes a vaga.

Após avaliar todas as redações, uma surpresa: menos de 20% dos inscritos para a vaga tiveram suas redações aprovadas, incluindo o ChatGPT.

Em entrevista à Sky News, Taylor afirmou que a inteligência artificial “foi mais competente do que muitas pessoas que se candidataram”.

O fundador também ressaltou que “como o que temos que fazer é escrever coisas que se destacam e chamam a atenção, achei que era um verdadeiro teste”.

Os segredos de uma boa redação

No texto escrito pelo ChatGPT para o processo seletivo da Schwa, a inteligência artificial afirma que “o segredo para uma boa escrita é simples: conte uma boa história”.

O robô acredita que a essência da escrita está em se conectar com o público através dos textos, contando uma história que seja semelhante ao que pensa os leitores.

“Uma boa escrita é mais do que apenas juntar um monte de palavras. Trata-se de criar uma narrativa que envolva o leitor e o faça querer continuar lendo”, escreveu o ChatGPT.

O que é o ChatGPT?

O ChatGPT é um modelo de linguagem baseado em informações armazenadas online para criar suas respostas.

O robô foi desenvolvido pela OpenAl, a mesma empresa por trás do DALL-E, que produz imagens de acordo com descrições do usuário.

Depois de se inscrever no ChatGPT, os usuários podem solicitar textos e redações ao sistema de IA de acordo com a temática ou até pedir para o robô resumir conceitos difíceis de forma que um estudante do Ensino Médio possa entender.

Fonte: CNN BRASIL

Cientistas descrevem maior surto do fungo Candida auris no Brasil

Estudo relata nove casos da infecção registrados em um hospital de Recife, em Pernambuco, entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022.

Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) descreveram o terceiro e maior surto causado pelo fungo Candida auris no Brasil.

Os nove casos foram registrados em um hospital de Recife, em Pernambuco, entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022. Os achados serão publicados na revista científica Frontiers in Cellular and Infection Microbiology.

  1. aurisé um fungo emergente que representa uma séria ameaça à saúde públicadevido à capacidade do microrganismo de resistir aos principais medicamentos antifúngicos.

Análise

As infecções por C. auris têm surgido em todo o mundo, muitas vezes com alta morbidade e mortalidade associadas. Os pesquisadores destacam que a disponibilização de metodologias rápidas e com identificação precisa é necessária para a implementação de medidas adequadas de prevenção e controle.

No estudo, os especialistas relatam como a identificação oportuna do tipo de fungo permitiu a rápida detecção dos casos. Ao todo, nove pessoas foram diagnosticados com C. auris. Entre os pacientes, estavam sete homens e duas mulheres, com idades variando entre 22 e 70 anos. O primeiro paciente foi hospitalizado em novembro de 2021, já os cinco últimos deram entrada na unidade em fevereiro de 2022.

O coordenador da pesquisa, Manoel Marques Evangelista Oliveira, do Laboratório de Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de Fungos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), afirma que o diagnóstico oportuno da infecção é um dos principais objetivos da pesquisa de fungos no país.

“O grande foco na pesquisa científica de fungos no Brasil hoje é termos a resposta para os casos suspeitos de infecções fúngicas para ajudar os pacientes”, afirma.

O estudo contou com a participação de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco.

Os perigos do fungo Candida auris

O fungo Candida auris é um agente causador de doença oportunista, relatado pela primeira vez no Japão em 2009, em um caso de otomicose. Desde então, foi relatado em todos os continentes, com exceção da Antártica.

O primeiro caso de C. auris no Brasil foi identificado em novembro de 2020, em um paciente de 59 anos, internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) em Salvador, na Bahia. O fungo foi detectado após análise técnica pelo Laboratório Central de Saúde Pública Prof. Gonçalo Moniz (Lacen/BA) e pelo Laboratório do Hospital das Clínicas de São Paulo.

C. auris é um fungo emergente que representa uma grave ameaça à saúde global, pois algumas de suas cepas podem apresentar resistência aos medicamentos comumente utilizados para tratar infecções por Candida, sendo que alguns estudos apontam que até 90% dos isolados de C. auris são resistentes a fluconazol, anfotericina B ou equinocandinas.

Ao contrário da maioria dos fungos ambientais, o C. auris apresenta tolerância a temperaturas elevadas de 37°C a 42°C. Além disso, conta com uma capacidade de sobreviver a condições ambientais adversas por longos períodos, adaptando-se fora do hospedeiro humano.

Essas características aumentam o risco de surtos hospitalares, uma vez que a colonização e as infecções podem ter origem em fontes ambientais, como dispositivos médicos contaminados e mãos de profissionais de saúde.

O fungo pode causar infecção na corrente sanguínea e outras infecções invasivas que podem ser fatais, principalmente em pacientes imunocomprometidos ou com comorbidades. Outro aspecto negativo é que os pacientes podem permanecer colonizados por esse microrganismo por muito tempo, sem infecção, favorecendo a propagação para outras pessoas e a ocorrências de surtos em serviços de saúde.

Desde março de 2017, o Brasil possui um documento com orientações de como os serviços de saúde (hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros) devem proceder para prevenir e controlar a disseminação fungo.

Fonte: CNN BRASIL

Saúde mental do brasileiro não está boa, falta educação emocional, diz psicólogo

À CNN Rádio, Leonardo Abrahão disse que a campanha Janeiro Branco é importante para conscientização sobre a importância da saúde mental.

Janeiro é o mês da conscientização dos cuidados com a saúde mental e emocional, com a campanha conhecida como Janeiro Branco, criada pelo psicólogo Leonardo Abrahão, em 2014.

Em entrevista à CNN Rádio, ele explicou que a iniciativa é importante para chamar a atenção para o assunto.

“A gente tem que pensar de maneira multidimensional, saúde do brasileiro não está legal, é fato”, disse.

Ele lembra que a Organização Mundial da Saúde tem dados validados dizendo que o Brasil é a população com “mais ansiedade do mundo”, além de estar entre os cinco povos das Américas mais deprimidos.

As explicações, de acordo com o psicólogo, passam por uma série de motivos.

Leonardo acredita que “nunca houve educação emocional e sentimental” e isso gera “um analfabetismo emocional”, para reconhecer os conceitos como o que é felicidade sincera.

Somado a isso, a “sociedade brasileira é uma das mais injustas e desiguais do mundo”, o que gera uma pressão extra na população no geral.

O psicólogo vê falta de “psicoeducação” e de um projeto de levar informação para as pessoas, “que é o que o Janeiro Branco busca fazer.”

Ele avalia que esses dois fatores são capazes de fazer com que as pessoas observem sinais e busquem alternativas para aliviar a saúde mental.

“Cada pessoa tem um ritmo, biotipo, quantidade de horas de sono necessária para ser funcional, relação com alimentos, bebidas, sexo, religião, todas as circunstâncias da vida”, ponderou.

O que serve para todo mundo, segundo ele, é “tentar buscar mecanismos”, que podem ser práticas terapêuticas, culinária, jardinagem, meditação, desenho, artes, e, se não for suficiente, psicólogos e assistentes sociais para prestar atendimento profissional.

*Com produção de Bruna Sales

Fonte: CNN BRASIL

MASTIGAÇÃO INCORRETA PODE CAUSAR ALTERAÇÕES NA APARÊNCIA E AUMENTO DE PESO

Saiba de que forma é possível evitar problemas mastigatórios.

A primeira etapa do processo digestivo acontece na boca: a mastigação é uma função mecânica responsável por fragmentar o alimento, que entra em contato com a saliva e se torna uma massa facilmente digerida. Contudo, quando feita de forma inadequada, decorrente de algum déficit funcional, os processos envolvidos no ato mastigatório podem provocar determinadas alterações na aparência do rosto, dos elementos dentários e até mesmo estimular o ganho de peso. Especialistas recomendam atenção a esse processo na hora das refeições.

De acordo com o professor Ezequiel Ortiz Rosa, os mecanismos do sistema nervoso central e do sistema sensório motor se confundem quando há irregularidades na mordida e no encaixe entre a mandíbula e o maxilar, o que é conhecido como oclusão dentária. “Quando comemos devagar e podemos mastigar a comida mais vezes, o cérebro consegue assimilar melhor a digestão e, assim, o ponto de saciedade ocorre de forma correta e mais rapidamente”, explica.

O indicado pelo dentista é que o alimento seja mastigado de 20 a 30 vezes antes de ser deglutido, de acordo com as diferentes texturas e resistências. Ao engolir as refeições com pressa, sem a trituração adequada, o sistema cognitivo demora a receber avisos sobre o que foi ingerido e é possível que a quantidade de calorias consumidas seja maior do que a necessária. Essa sobrecarga irá dilatar o estômago e estimular o sobrepeso.

As proporções do rosto também sofrem danos com a disfunção mastigatória, que causa pequenas diferenças entre os dois lados da face, além de forçar o desalinhamento da estrutura dentária. A assimetria facial acontece quando o paciente tem o costume de mastigar em apenas um lado da boca, o que demanda esforço da musculatura fixada à mandíbula de forma desigual e exerce pressão desequilibrada entre a arcada superior e inferior.

O professor da Anhanguera destaca algumas dicas para a mastigação ideal:

Boca fechada. Os lábios devem estar fechados enquanto o indivíduo come, para facilitar a movimentação da língua e permitir a rotatividade do alimento dentro da boca.

Dois lados. Os músculos relacionados à mastigação devem ser utilizados de forma equivalente e, para isso, é importante que os dois lados da boca trabalhem nesse processo de forma simultânea ou alternada.

Repetição. Não é indicado engolir pedaços inteiros ou grandes durante as refeições e é preciso triturar o alimento o suficiente para a ingestão agradável. Cada grupo de dentes possui sua devida função no processo de trituração e mastigação dos alimentos.

Saúde dos dentes. A dentição precisa estar em ótimo estado para que a mastigação aconteça de forma eficaz. Para isso, é necessário manter visitas periódicas a um dentista graduado com o intervalo mínimo de 6 meses a cada consulta.

Foto Destaque: Reprodução

Fonte: Lorena R7