Mulheres ocupam menos de um terço dos cargos de liderança na indústria

Pesquisa da CNI mostra ainda que 6 em cada 10 empresas industriais contam com políticas para promoção de igualdade de gênero.

As mulheres respondem por 29% dos cargos de liderança na indústria. Ao mesmo tempo, em cada 10 indústrias brasileiras, 6 contam com programas ou políticas de promoção de igualdade de gênero, e 61% delas afirmam ter esses programas há mais de cinco anos.

Os dados são de pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta quarta-feira (8), no Dia Internacional da Mulher. O levantamento, feito com mil executivos industriais —  dos quais 40% são mulheres —, mostra também que 57% dos entrevistados dão importância alta ou muito alta às políticas de gênero.

“Os resultados mostram que a questão da igualdade no mercado de trabalho passa por uma mudança cultural. Isso demanda que mais mulheres estejam atuando dentro dos setores econômicos e em posições que permitam que elas participem do debate. Somente com mais mulheres atuando e participando da discussão é que nós conseguiremos quebrar um pouco dessa cultura machista e tornar o mercado de trabalho, o setor industrial, mais receptivo a elas”, avalia Anaely Machado, especialista em mercado de trabalho da CNI.

Para que as medidas sejam efetivas, segundo ela, é necessário garantir que as mulheres tenham iguais oportunidades de ocupar cargos que de fato pagam mais. “É garantir que as mulheres tenham as mesmas oportunidades que os homens em cargos que tenham maior exposição, que paguem maiores salários, principalmente cargos de liderança; isso trará maior equiparação salarial entre homens e mulheres”, afirma.

Atualmente, as mulheres representam um quarto da força de trabalho na indústria. Dados do Observatório Nacional da Indústria da CNI, com base na Rais (Relação Anual de Informações Sociais), mostram que entre 2008 e 2021 mais mulheres chegaram a cargos de gestão no setor, passando de 24% para 31,8%.

Apesar de o índice ser inferior ao dos demais setores da economia, nos quais as mulheres respondem por quase metade (46,7%) das funções de liderança, na indústria o crescimento foi três vezes maior nesse período: avançou 32,5% contra 9,8% nos demais setores.

‘’Muitas pesquisas mostram que as mulheres tendem a tomar decisões mais assertivas e a lidar bem com situações de pressão.
Ter mais mulheres na indústria pode contribuir sim com a retomada do crescimento industrial, aumentar a produtividade
do setor e, claro, colocar a indústria num papel social de trazer mais mulheres, de trazer um debate de igualdade
e promover um desenvolvimento econômico do país.’’
(ANAELY MACHADO, ESPECIALISTA EM MERCADO DE TRABALHO DA CNI)

A principal razão para desenvolver políticas afirmativas é a percepção de desigualdade, citada por 33% dos executivos ouvidos, seguida da importância de dar oportunidades iguais a todos, mencionada por 28%.

Entre os instrumentos mais usados pelas empresas para diminuir a desigualdade entre homens e mulheres na indústria, os mais mencionados são política de paridade salarial (77%), política que proíbe discriminação em função de gênero (70%), programas de qualificação de mulheres (56%) e de liderança para estimular a ocupação de cargos de chefia por mulheres (42%), e licença maternidade de seis meses (38%).

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, acredita que os dados refletem transformações no setor, mas afirma que é preciso avançar. “Vemos que a participação das mulheres está crescendo na indústria devido a ações de igualdade adotadas há mais de uma década. Mas é necessário ampliar o debate e implementar medidas concretas para chegarmos a um cenário de igualdade plena”, afirma.

Paridade salarial

Para 43% das executivas e executivos da indústria ouvidos na pesquisa, políticas de paridade salarial são o principal instrumento para alavancar a igualdade entre mulheres e homens na indústria.

Instrumentos que fomentem a ocupação de mulheres em cargos de chefia também foram citados por 26% dos entrevistados. Proibição de discriminação com base em gênero e qualificação voltada para o desenvolvimento profissional de mulheres aparecem empatados, com 25% das respostas.

Na pesquisa da CNI, 11% dos entrevistados disseram não ter política formal de igualdade, mas pretendem implementá-la. Nessa situação, as mulheres têm mais pressa: 63% das empresas comandadas por elas querem implementar medidas em até dois anos, enquanto 64% dos executivos estimam formalizar uma política em até cinco anos.

Cultura machista

O principal entrave à implementação de programas de igualdade, segundo a pesquisa da CNI, é o preconceito, citado por 21% dos entrevistados. A cultura machista aparece em segundo lugar (17%). Por outro lado, 14% dos executivos ouvidos disseram não ver barreiras.

O levantamento também buscou entender se as indústrias contam com áreas específicas dedicadas à promoção de igualdade e apenas 14% das empresas afirmaram manter divisões para o tema, sendo que apenas 5% contam com orçamento próprio.

No entanto, 20% das indústrias têm a intenção de aumentar o volume de recursos dedicado a ações nesse sentido no próximo ano. Sobretudo em empresas lideradas por mulheres, em que o percentual é de 23%, contra 18% das empresas lideradas por homens. A estimativa é que o orçamento aumente entre 10% e 20%.

A participação das mulheres na indústria é relevante pois o setor, além de alavancar os demais segmentos econômicos, responde por 23,6% do PIB (Produto Interno Bruto), concentra 21,2% do emprego formal do país, paga 34,4% dos tributos federais e é fonte de 66,4% do financiamento privado de inovação e pesquisa no país.

Fonte: R7

ChatGPT, Meta, Microsoft, Google, Snapchat: a guerra das plataformas pela inteligência artificial

Potencial de monetização, aliado a rápida viralização, fez com que as big techs corressem para desenvolver ferramentas com o uso da tecnologia.

A tecnologia de inteligência artificial (IA) tem ganhado cada vez mais espaço no dia a dia de quem faz uso de tecnologia, ou trabalha com ela. E a tendência é que a presença dessa tecnologia aumente, já que gigantes como as plataformas GoogleMeta, Microsoft e Snapchat estão investindo grandes recursos no desenvolvimento de funções e ferramentas que incorporam a IA.

Especialistas dizem que a corrida tecnológica em torno desse tipo de recurso ocorre por uma série de fatores como a viralização, a fácil monetização de ferramentas com a inteligência artificial e a capacidade de respostas personalizadas.

O sucesso recente do ChatGPT, uma ferramenta que usa IA para escrever os mais diferentes tipos de texto, é uma amostra disso. E, apesar de ter apresentado algumas falhas, indica que deve se popularizar, já que, em geral, interage com os usuários de uma maneira natural, dando a impressão de uma conversa com outro ser humano.

Já na primeira semana, o cofundador da Open AI, desenvolvedora do Chat GPT, Sam Altman, um importante investidor do Vale do Silício, nos Estados Unidos, disse no Twitter que a ferramenta ultrapassou um milhão de usuários.

Além de chamar a atenção dos usuários, o chatbot chamou a atenção da indústria de tecnologia.

O analista de Business Intelligence da Play9 Lucas Cabral diz que o Chat GPT se destacou por oferecer um avanço.

“O Google, por exemplo, você faz uma pergunta, uma pesquisa, e ele te traz resultados indexados à ferramenta, sites etc. Enquanto o ChatGPT, como modelo de linguagem utilizando IA, ele consegue responder a sua pergunta de uma forma mais humanizada e mais clara”.

Já Arthur Igreja, especialista em Tecnologia e Inovação, destaca a possibilidade de monetização desses softwares, algo que, segundo ele, pode ser muito lucrativo.

“É possível com o ChatGPT monetizar desde o começo de maneira muito clara. Tem tudo para se tornar incrivelmente lucrativo. Outro pilar importante é a questão tecnológica. Não tinha como rodar isso sem ter grandes bases de dados e capacidade de processamento. Por isso que tudo está acontecendo ao mesmo tempo e gerando essa competição absurda”, disse.

Um exemplo de fácil monetização citado por Igreja é o recurso lançado pela desenvolvedora do ChatGPT. Trata-se de uma ferramenta de transcrição, que usa inteligência artificial para transcrever e traduzir áudios, cobrando US$ 0,006 por minuto de áudio.

Segundo os especialistas, mecanismos com a inteligência artificial podem servir como um complemento aos mecanismos de busca, um fator que também fez com que empresas corressem atrás da tecnologia.

“Despertou o interesse de conseguir trazer uma “versão 2.0″ de uma ferramenta de buscas, por exemplo, nos assistentes virtuais. Eles conseguem desenvolver de uma forma humanizada um texto mais completo para questionamentos dos usuários”, pondera Cabral.

Polêmicas e possibilidades

Ainda que as ferramentas oferecem potenciais e avanços, elas também geram discussões. Uma delas que especialistas chamam a atenção é com relação ao impacto que a tecnologia de inteligência artificial pode gerar no mercado de trabalho.

“Muita gente é contra essa evolução da IA por conta de questões trabalhistas, onde ela substituiria a carga humana de trabalho. Nesse cenário ela é meio controversa”, diz Lucas Cabral.

Uma pesquisa da Resume Builder apontou que 49% de 1.000 empresas consultadas já usam IA em atividades cotidianas. Sendo que cerca de 48% afirmam que isso já causou algum tipo de mudança no quadro de colaboradores – demissões ou contratações.

Arthur Igreja menciona que, “principalmente para produtores independentes e pequenos negócios, isso tem causado um impacto gigante, pois, hoje, se consegue usar IA para gerar uma imagem, texto, ou seja, as pessoas estão efetivamente trabalhando com essas ferramentas”.

Para os especialistas, é preciso encontrar um equilíbrio entre o trabalho humano e a inteligência artificial. Ou seja, oferecer aos trabalhadores uma educação para utilizar as ferramentas com o objetivo de diminuir o tempo em tarefas repetitivas. Tudo isso somado a uma capacitação cada vez maior dos trabalhadores.

Com relação às possibilidades, a grande vantagem da tecnologia está no aumento de produtividade que ela oferece.

“Costumo dizer que todas essas ferramentas são o novo Pacote Office. Ou seja, antigamente era difícil ter as informações concatenadas. E quando surgiu o Excel foi a grande revolução. E agora está acontecendo algo análogo, só que com inúmeras frentes de software e tecnologia”, avalia Igreja.

Efeito manada

Com o sucesso do Chat GPT, a gigante da tecnologia Microsoft anunciou uma reformulação de seu mecanismo de busca Bing e do navegador Edge alimentado por inteligência artificial.

Para isso, a empresa firmou uma parceria justamente com a desenvolvedora do ChatGPT, a Open AI.

“É um novo paradigma para a pesquisa. Uma inovação rápida virá”, disse o CEO da Microsoft, Satya Nadella. “Na verdade, uma corrida começa hoje … todos os dias queremos trazer coisas novas e, o mais importante, queremos nos divertir muito inovando na pesquisa porque é hora.”

Já o Google revelou uma nova ferramenta de chatbot apelidada de “Bard” para competir com a ferramenta.

Assim como o rival, o Bard é construído com base em um grande modelo de linguagem. Esses modelos são treinados em dados on-line para gerar respostas convincentes aos usuário.

O anúncio ocorre quando o principal produto do Google – a pesquisa online – enfrenta seu risco mais significativo. Nos dois meses desde que foi lançado ao público, o ChatGPT foi usado para gerar ensaios, histórias e letras de músicas e para responder a algumas perguntas que alguém poderia ter pesquisado anteriormente no Google.

Em seguida, foi a vez de Mark Zuckerberg anunciar a criação de um time dedicado ao desenvolvimento de “produtos de alto nível focados em inteligência artificial”.

Em um comunicado divulgado em seu perfil do Facebook, Zuckerberg explicou que os times estão testando experiências de texto, com os bate-papos do WhatsApp e do Messenger, e de imagem, com filtros no Instagram e formatos de anúncio.

Outra plataforma que entrou na corrida foi a rede social Snapchat ao lançar a chamada “My AI”, uma ferramente de IA integrada ao aplicativo para gerar conversas humanizadas.

A princípio, a rede social espera utilizar a ferramenta com foco em entregar serviços aos usuários, como respostas a dúvidas básicas e até execução de tarefas.

Mesmo com os investimentos e lançamentos, a tecnologia terá de ser desenvolvida pelas empresas. Tanto o Google como a Microsoft enfrentaram problemas com suas ferramentas de inteligência artificial por conta de respostas consideravelmente imprecisas.

Lucas Cabral afirma que, por serem recentes, as ferramentas ainda não possuem uma grande base de dados. Segundo ele, é preciso de investimento na curadoria das informações.

“Como qualquer outra, essa tecnologia tem um viés, e se não estivermos caminhando junto a uma boa prática de validação de informação, de combate às fake news, à desinformação, teremos um futuro de buscas na internet bastante prejudicado”, disse.

Fonte: CNN BRASIL

Cidade que afundou há 3 mil anos ressurge no rio Tigre conservada

Que descoberta impressionante! Uma cidade que afundou há aproximadamente 3 mil anos ressurgiu nas águas do rio Tigre, no Iraque. Trata-se da cidade de Kemune, datada na época do Império Mittani.

Arqueólogos trabalham com a hipótese de a cidade ter sido submersa há décadas pela construção de uma barragem, o local é conhecido como a “represa mais perigosa do mundo”.

O trabalho de escavação foi realizado por arqueólogos da Universidade de Tubingen, na Alemanha. Hasan A. Quasim comandou os estudos com apoio dos pesquisadores Ivana Puljiz e Peter Pfalzner, ambos arqueólogos alemães.

Escavação

Um palácio se revelou aos olhos dos arqueólogos. Uma enorme fortificação com torres e muralhas e até mesmo um complexo industrial foram encontrados em boa conservação.

Localizado apenas a vinte metros das margens do rio Tigre, o palácio sustenta imensas paredes de tijolos com até sete metros de altura.

O edifício de armazém, segundo os pesquisadores, por ser grande teria uma importância na hora de armazenar mercadorias de toda a região.

A cidade fundada em 1350 aC teria sido destruída em algum momento posterior. É impressionante que a estrutura tenha ficado conservada por tanto tempo, não é mesmo?

É mais um mistério para o grupo de arqueólogos resolver!

Descobertas anteriores

Em 2018, uma vazante no reservatório de Mossul possibilitou outra descoberta magnifica: os restos da cidade de Zakhiku, também pertencente ao Império Mittani.

Sabendo dessa informação, em janeiro de 2022, o Dr. Hasan e os arqueólogos alemães resolveram realizar uma escavação conjunta para resgatar possíveis artefatos históricos.

Unindo esforços, a equipe conseguiu reconstruir grande parte do plano da cidade em tempo recorde, exumando e coletando material antes que a cheia das águas do reservatório inundasse novamente a região.

Momento atual

A descoberta incrível da cidade perdida no rio Tigre ocorre no momento em que a situação do Iraque está bem delicada: há uma seca intensa que assola o país e preocupa as autoridades.

Por mais estranho que pareça foi a busca por soluções neste momento atual que levou ao fabuloso achado histórico.

É que a baixa umidade aliada às dificuldades da própria região gera centenas de mortes de cabeças de gado, ameaçando as colheitas e o abastecimento de água potável, foi aí que se intensificaram os esforços para localizar água de qualidade para a população.

No momento em que autoridades iraquianas retiravam água limpa do reservatório de Mossul, a maior reserva de água doce do país, reduzindo o volume de água de vários afluentes, foi possível avistar a bela e desconhecida cidade de Kemune.

Fonte: Só Noticia Boa

Objeto misterioso está próximo de ser engolido por buraco negro no centro da Via Láctea

Cientistas que observam o corpo há 20 anos acreditam que o encontro acontecerá em 2036.

Um objeto misterioso e grande está sendo lentamente puxado e em breve será engolido por um buraco negro localizado no centro da Via Láctea. Desde 2022, observação do “evento” é feita por um grupo de astrônomos do Observatório WM Keck, em Mauna Kea, no Havaí.

O X7, como foi nomeado o objeto, é uma nuvem de poeira e gás ejetada durante a colisão de duas estrelas, com uma massa 50 vezes maior que a da Terra, segundo os pesquisadores. Um estudo recente apontou que o X7 se tornou tão grande justamente devido à intensa força gravitacional do buraco negro Sagitário A*.

A nova pesquisa ainda relata a dimensão do objeto que já é três mil vezes a distância entre o Sol e a Terra, ou seja, quase 500 bilhões de km.

“Esta é uma oportunidade única de observar os efeitos das forças de maré do buraco negro em alta resolução, dando-nos uma visão sobre a física do ambiente extremo do centro galáctico”, afirma Anna Ciurlo, pesquisadora assistente da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e principal autora do estudo do fenômeno.

Durante os 20 anos de acompanhamento do corpo misterioso, os dados permitiram acompanhar o desenvolvimento do X7 que, segundo a pesquisadora, nenhum outro objeto apresentou uma evolução tão extrema.

“Ele começou em forma de cometa, e muitos pensaram que talvez tivesse essa forma de ventos estelares ou jatos de partículas do buraco negro. Mas, ao segui-lo por 20 anos, vimos que ele se tornava mais alongado. Algo deve ter colocado esta nuvem em seu caminho particular”, explica Anna.

A equipe responsável pelo estudo acredita que, pela trajetória até o momento, o X7 deverá atingir o ponto mais próximo do buraco negro em 2036, quando deverá se tornar espiral, em direção ao Sagitário A*, e desaparecerá. Poético.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Filipe Siqueira

Fonte: R7

Domínio próprio: o 9º sinal do Fruto do Espírito Santo

Ah, como é difícil, muitas vezes, manter a boca fechada ou impedir uma atitude negativa. Como requer muita concentração e domínio próprio não sair falando tudo. Dentro do lar, então, no casamento e com os filhos, quando você percebe, já falou.

É possível sim ter domínio próprio. É possível sim ter autocontrole. Jesus pode te dar através do Espírito Santo.

E é sobre o domínio próprio que você aprende hoje em todas as unidades de Paz e Vida.

As reuniões acontecem às 9, 15 e 19 horas, no Brasil. Em Portugal, o horário é às 9, 15 e 20 horas.

E se você quer saber os nossos endereços, clique aqui.

Participe!

Por Pra. Daniela Porto

Pastor Giancarlo Pagliarin tem um novo programa na Feliz FM!

De segunda à sexta, a partir das 18h45, você tem um encontro marcado com o Pastor Giancarlo Pagliarin no programa: Paz e Vida no Rush, na Feliz FM.

Você ouve uma impactante Ilustração do Reino de Deus, contada pelo Fundador e Presidente da Paz e Vida, Pastor Juanribe Pagliarin, e logo após, uma mensagem edificante. Todo esse conteúdo de primeira apresentado pelo Pastor Giancarlo que aproveita todas as oportunidades, no programa, para também abençoar a sua vida.

Quem aí já está ouvindo o programa Paz e Vida no Rush?

Então, fique ligadinho no seu rádio e avisa para todos os seus amigos que agora tem Paz e Vida no Rush pelo aplicativo e pelo rádio. Em São Paulo, é 91,1 FM. No Rio de Janeiro, é 94,9 FM e 540 AM. E em Teresina, 95,7 FM.

Por Pra. Daniela Porto

Alerta para transtornos pela chuva permanece no Sul do país, diz previsão

À CNN Rádio, a meteorologista da Climatempo Maria Clara Sassaki afirmou que Rio Grande do Sul e Santa Catarina terão temporais, com possibilidade de deslizamentos e alagamentos.

Assim como aconteceu no último fim de semana, Rio Grande do Sul e Santa Catarina devem ter para temporais nesta segunda e terça-feira.

À CNN Rádio, a meteorologista da Climatempo Maria Clara Sassaki afirmou que “permanece o alerta para deslizamentos e alagamentos” na faixa leste dos estados, além do norte do Rio Grande do Sul.

“A chuva não deve avançar para o interior, que é o local que sofre mais com a seca”, ressaltou.

No Paraná, a chuva se concentra na faixa leste, litoral e Curitiba, mas com pancadas de verão, sem grandes volumes.

No Sudeste, Sassaki destaca que o sul de Minas Gerais e o Rio de Janeiro terão chuva persistente, “que pode provocar transtornos”, enquanto o interior de São Paulo, norte do Rio e Espírito Santo não têm condição para chuvas.

A região Norte terá chuvas em todos os estados, a qualquer momento, “com temperaturas elevadas.”

No Nordeste, o tempo é firme no interior da Bahia, mas “praticamente toda a região” deve ter chuva, assim como o Centro Oeste, que terá chuvas típicas de verão em todos os estados.

*Com produção de Isabel Campos

Fonte: CNN BRASIL

Empresa busca parceria estrangeira para obra de R$ 50 bi do trem-bala Rio-SP

Diretor-presidente da TAV Brasil, empresa criada para construir trem de alta velocidade entre SP e Rio, diz que contatos passaram a ser feitos pelas empresas estrangeiras interessadas no projeto

Após receber a autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a TAV Brasil conversa com empreiteiras na tentativa de tirar do papel o trem de alta velocidade entre São Paulo e o Rio de Janeiro, obra a um custo estimado de R$ 50 bilhões.

O diretor-presidente da TAV Brasil, Bernardo Figueiredo, diz que os contatos passaram a ser feitos pelas próprias empresas estrangeiras interessadas no projeto.

O executivo foi diretor da ANTT e comandou o projeto do primeiro trem de alta velocidade ainda no segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2007.

Em 2012, foi indicado pela então presidente Dilma Rousseff à presidência da Etav, estatal que licitaria o projeto do trem de alta velocidade, mas o projeto não vingou. Ele também acabou por não ser reconduzido ao cargo na agência.

Figueiredo afirmou que o projeto original previa, por exemplo, 20 quilômetros de túnel na cidade São Paulo, enquanto o novo não contempla a obra.

A ideia é terminar o trajeto na região de Pirituba, extremo da zona norte de São Paulo. Do lado carioca, a obra acabaria em Santa Cruz, podendo ser acessada, a partir dali, por meio de uma eventual parceria com a rede da Supervia. São 34 estações de Santa Cruz à região central do Rio.

“Essa é uma questão que está resolvida. Não entraremos dentro dos centros urbanos, mas buscaremos parcerias. A partir destes pontos, podemos negociar conexões com outras redes, ou eventuais construções de ramais”, disse Figueiredo.

Estações

O número de paradas também foi cortado pela metade. Enquanto o primeiro traçado do trem-bala desenvolvido durante o primeiro governo Dilma previa a construção de até oito estações em seu trajeto de 400 km, o novo projeto conta com apenas quatro – São Paulo, São José dos Campos, Volta Redonda e Rio de Janeiro.

A ideia é oferecer ao passageiro diversos tipos de viagens, inclusive sem parada. O traçado inteiro, de 378 km, poderá ser feito em viagens de 1 hora e 30 minutos, com velocidade aproximada de 350 km/h, disse Figueiredo.

Na quarta-feira passada, a TAV Brasil assinou o contrato de adesão ao projeto com a ANTT. Com o documento, a TAV Brasil passou a ter o direito de construir e explorar comercialmente o trem-bala pelo prazo de 99 anos. Resta agora saber se setor privado vai embarcar na proposta.

Figueiredo disse que ao longo deste ano a TAV Brasil, que é uma sociedade de propósito específico (SPE) criada exclusivamente para viabilizar o projeto, vai firmar acordos com empreiteiras e o futuro operador do trem.

Com a autorização obtida na ANTT, o próximo passo agora é contratar uma empresa que fará o estudo de impacto ambiental (EIA) da obra, processo que deverá ser encaminhado ao Ibama, responsável pela liberação dessa parte do projeto.

Financiamento

A TAV Brasil agora vai atrás de alternativas para o financiamento do projeto. A estimativa é de que o empreendimento de R$ 50 bilhões – cifra que o transforma na obra de infraestrutura mais cara do país – tenha entre 72% e 80% de seu valor financiado, em acordos de longo prazo, de 25 a 30 anos.

Questionado se o BNDES será acionado pela empresa, Figueiredo disse que a TAV Brasil deve falar com todos os bancos possíveis para viabilizar a obra, priorizando as alternativas internacionais, além de bancos privados.

Entre as instituições que devem ser acionadas estão o Banco Europeu de Investimento (BEI). Outra opção considerada é o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), conhecido como o “banco dos Brics”, em referência ao bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Entraves no caminho

A TAV Brasil, empresa criada com o objetivo de construir o trem de alta velocidade entre São Paulo e o Rio de Janeiro, começou as primeiras conversas com empreiteiras na tentativa de viabilizar o projeto.

Diferentemente de há dez anos, quando as tratativas para a obra se concentraram em grandes construtoras nacionais, agora se negocia, também, com grandes companhias da China e da Espanha, já especializadas em erguer esse tipo de projeto. Ainda assim, especialistas veem muitos desafios para tornar o projeto viável.

O diretor-presidente da TAV Brasil disse que uma das principais mudanças é que desta vez o empreendimento será 100% privado, sem nenhuma participação estatal.

Na parte de infraestrutura, as estações foram retiradas dos centros das cidades. Em São Paulo, o trajeto sairia da região de Pirituba. E, do lado carioca, em Santa Cruz, podendo ser acessada, a partir dali, por meio de uma eventual parceria com a rede da Supervia. São 34 estações de Santa Cruz à região central do Rio.

Na avaliação do sócio da consultoria Inter.B, Cláudio Frischtak, apesar das mudanças apresentadas, a viabilidade do projeto – que teve sua primeira versão em 2007, no segundo mandato do presidente Lula – ainda é uma dúvida.

Em parte porque o país não tem experiência no assunto, mas também porque envolve questões complexas de engenharia e de operação. “É impossível fazer um trem-bala no Brasil? Não. Mas a pergunta é: a que custo?”, diz.

Ele diz, por exemplo, que o fato de o trem parar em regiões distantes dos centros do Rio e São Paulo é uma mudança questionável.

“Não faz sentido. No mundo inteiro, os trens de alta velocidade têm como origem os centros das cidades. O TAV vai competir com a ponte aérea, não com ônibus.”

Traçado

Por causa da velocidade, o traçado precisa ser reto ou com curvas menos acentuadas. Isso significa que, para transpor a Serra do Mar, seria necessária uma série de obras, como viadutos e túneis. Com as novas tecnologias, o problema até seria resolvido, mas o custo é alto.

Outro fator é a questão ambiental. No projeto anterior, o trajeto passava em áreas sensíveis.

De São Paulo ao Rio, o trem passaria por cerca de 30 municípios, em áreas de proteção ambiental, condomínios de luxo e áreas de mananciais (no projeto anterior, passaria por Santa Isabel, a 57 km de São Paulo, onde 82% do território é área de manancial).

Isso exige um complexo e turbulento processo de negociação com prefeitos, fazendeiros e empresas para desapropriação de áreas. “O trem-bala já foi tentado há cerca de 12 anos. Na época, chegou-se à conclusão de que não era viável.”

Fonte: CNN BRASIL

Especialistas explicam importância da desintoxicação digital

Às vezes é necessário dar um tempo do celular; também existe dia dedicado a reduzir o uso do telefone.

Mesmo em nossos relacionamentos mais intensos acontece a necessidade de dar um passo para trás e dizer as palavras: “Preciso de mais espaço”.

Às vezes é dito a um parceiro romântico, às vezes a um amigo, mas em outras o sentimento é direcionado ao nosso celular.

Com tantas de nossas transações e interações diárias acontecendo em nossos telefones, pode parecer que o mundo passará por nós se os desligarmos ou sairmos, mesmo que seja por um minuto.

Uma pesquisa da Gallup, de 2022, revelou que 83% dos adultos dos Estados Unidos dizem que mantêm o smartphone perto deles quase o tempo todo durante as horas de vigília, e 64% admitem verificar o celular assim que acordam pela manhã.

Mas estar constantemente conectado não é sustentável. Pode chegar a hora de dizer chega!

Para a autora e jornalista científica Catherine Price, aquele “estalo” de revelação ocorreu logo após o nascimento de sua filha.

“Tinha momentos em que ficava acordado até tarde da noite. Tinha uma espécie de experiência extracorpórea, provavelmente por causa da privação de sono. E eu a via olhando para mim e então eu estava olhando para o meu telefone, e isso me devastou”, contou.

Então, ela começou a fazer uma das coisas que sabia melhor para lidar com o problema: pesquisar e escrever. O resultado é o livro “How to Break Up With Your Phone: The 30-Day Plan to Take Back Your Life” (Como terminar com seu telefone: o plano de 30 dias para tomar de volta sua vida, em tradução livre).

Quer você chame isso de “terminar com o telefone” ou de desintoxicação digital, não é fácil, mas é possível.

“Normalmente, não uso a palavra desintoxicação digital, porque, para mim, significa que você está tentando fazer uma pausa total na tecnologia por um longo período de tempo, o que não acho realmente realista para a maioria das pessoas”, explica Price.

“A ideia é que, se você terminar com um ser humano, não está dizendo que nunca mais vou namorar outro ser humano. Você só está dizendo que aquele relacionamento não era certo para você”, pontua.

“Espero que tenha um momento de auto-reflexão para avaliar o que foi bom e o que foi ruim e o que você gostaria no novo relacionamento”, destaca.

Se você sente a necessidade dar um tempo do seu telefone, você está em boa companhia. A mesma pesquisa da Gallup descobriu que 58% dos adultos acham que passam muito tempo em seus smartphones; entre as pessoas na faixa etária de 18 a 29 anos, esse número salta para 81%.

Existe até um dia dedicado a reduzir o uso do telefone: do pôr do sol do dia 3 de março até o pôr do sol de 4 de março, foi designado o Dia Global de Desconexão, um período de 24 horas em que telefones e outras telas são guardados e as pessoas são incentivadas a focar na vida real.

Fonte: CNN BRASIL

Consumo moderado de bebidas alcoólicas pode acelerar desenvolvimento de Alzheimer

Pesquisadores observaram aumento de células relacionadas à aceleração da doença a partir do consumo de bebidas alcoólicas.

Um estudo em animais realizado pela Wake Forest University School of Medicine, nos Estados Unidos, constatou que, mesmo em quantidades moderadas, a ingestão de bebidas alcoólicas pode acelerar o processo de atrofia cerebral relacionado ao desenvolvimento da doença de Alzheimer. A pesquisa foi publicada no periódico Neurobiology of Disease.

Os cientistas identificaram que o álcool provoca a perda de células cerebrais e aumento do número de placas amiloides, que são o acúmulo de proteínas tóxicas para os neurônios e as ligações que eles precisam ter para manter o processo cognitivo.

Para a análise, os pesquisadores utilizaram modelos de camundongos da patologia relacionada à doença de Alzheimer, com uma abordagem de consumo crônico por dez semanas. Assim, os animais tiveram a opção de consumir água ou álcool, reproduzindo o comportamento de escolha humano.

A partir daí, eles puderam observar como o consumo moderado e voluntário de álcool alterava a função e o comportamento saudável do cérebro e se havia modificações associadas aos estágios iniciais da doença de Alzheimer.

Em relação às placas amiloides, o grupo de cientistas concluiu que o álcool aumentava o número de placas menores, potencialmente preparando o terreno para um futuro crescimento da proliferação de placas.

Além disso, eles também constataram que a abstinência aguda de álcool aumentou os níveis de beta-amilóide, que é um componente-chave das placas amilóides que se acumulam na doença de Alzheimer.

Ainda entre as descobertas, os pesquisadores puderam observar que o consumo moderado de bebidas alcoólicas provocava alterações em comportamentos relacionados à ansiedade e demência, assim como um aumento na quantidade de açúcar no sangue e nos marcadores de resistência à insulina, o que aumenta o risco não apenas para a doença de Alzheimer, mas também para outras doenças, como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

Fonte: R7